Capítulo Único
pressionava o batom vermelho contra sua boca em forma de coração, os contornava lentamente com uma malícia imperceptível. O vestido preto acentuava suas curvas suntuosas, seus cabelos caíam sobre suas costas. Seu olhar eminente passava por cada um dos rostos ali presentes com uma ingenuidade inexistente naquele ser, até encontrar um que a chamou a atenção. Um rosto a chamou atenção. Por um segundo sentiu suas pernas estremecerem, era um rosto conhecido do qual sentia nojo, mas não era possível. Não podia ser quem ela imaginava. Era apenas o alvo perfeito para o seu próximo crime. Fitava sua próxima presa como uma caçadora. Levantou-se com a taça na mão, sem o perder de vista, caminhou lentamente até esbarrar no corpo do rapaz.
Em um movimento quase mecânico ele segurou o corpo de . Então a analisou dos pés à cabeça, enquanto a menina se desculpava. Seus olhares se cruzaram de forma intensa, como se avaliassem cada centímetro do corpo do outro. A mulher mordeu seu lábio inferior. Apesar de conseguir encontrar diferenças estéticas, em sua mente a imagem de ambos ainda se confundia. Ele curvou o canto de seu lábio, em um sorriso interessado e quase gentil.
- Obrigada. – Agradeceu pela ajuda.
- Ao seu dispor, mademoiselle. – Concluiu depositando um beijo em sua mão. – Aceita um drink?
- Você costuma a oferecer drinks para as meninas com as quais você esbarra? – Perguntou arqueando uma sobrancelha.
- Só para aquelas que estavam com o copo cheio antes de me encontrar. – Soltou um risinho e o acompanhou.
Andaram lentamente em direção ao bar. O rapaz fez um sinal com a mão e em poucos minutos o barman apareceu, pediu um copo de vodca e uma caipirinha. O barman ficou encarando , parecia indignado por uma garota tão linda estar saindo com o seu fiel cliente. Ela semicerrou os olhos, fazendo com que ele desviasse o olhar.
- Poderia fazer aquela clássica pergunta: Vem sempre aqui? Mas pelo jeito não costuma a frequentar o local. – Deduziu.
- E por que acha isso? – Perguntou arqueando a sobrancelha.
- O jeito como ele te encarou. Analisava cada centímetro do seu corpo. Não faria isso se já tivesse acostumado com a sua presença. – Comentou simplesmente.
- Eles nunca se acostumam com a minha presença. – Cochichou mais para si mesma do que para ele.
As bebidas foram dispostas sobre o balcão. O rapaz virou rapidamente o copo em um gole, fazendo uma careta ao fim. por sua vez ficou brincando com o canudo. Sempre era bom uma dose de álcool no sangue antes de colocar seu plano em ação, aprendeu isso com , essa foi uma das poucas coisas úteis que ele a ensinou. Mas ela não estava em sua completa sanidade. Apenas a presença daquele homem, era capaz de a tirar dos eixos. Fechou os punhos com essa lembrança.
- Você ainda não me disse seu nome. – A menina começou.
- . – Sorriu. – E você, como se chama?
- . – As pernas do rapaz estremeceram com o soar desse nome. Não, ele nunca havia o escutado antes, mas aquela garota em si, o causava arrepios por toda extensão de seu corpo.
- É um belo nome. Tão belo quanto a dona. – Ela sorriu e logo tomou mais um pouco da caipirinha que estava em suas mãos.
- Você costuma a ficar conversando por horas com todas as garotas nas quais está interessado? – Soltou, parecendo um impulso, mas na verdade em um ato bem pensado.
coçou a cabeça. Estava se fazendo uma pergunta muito parecida com essa a horas. Não costuma a se sentir tão atraído por uma garota. tinha um magnetismo surpreendente. Ia além de seu quadril chamativo, sua cintura fina e seus seios volumosos. Além do batom vermelho e do sorriso dócil. Parecia tão frágil e indefesa, mas ao mesmo tempo tão fatal.
- Como sabe que estou interessado? – Perguntou em uma provocação.
A menina se aproximou mais dele. Suas respirações já se misturavam. Ela o encarava no fundo dos olhos, mordeu seu lábio inferior.
- E não está? – Sussurrou de uma maneira sexy.
- Com certeza estou. – respondeu simplesmente.
Ele a puxou para si, a menina acabou caindo em seu colo. encostou sua testa a da garota, pediu passagem com a língua e essa foi logo concedida. Suas mãos exploravam o corpo de . Um beijo sem urgência, mas intenso.
se julgava pelo que estava sentindo naquele momento. Há quanto tempo não tinha a sensação de borboletas no estômago. Não sabia se estava fazendo a coisa certa. Era exatamente como foi seu primeiro beijo com . A mesma sensação. Como isso era possível? Justo com ela. Nunca sentiu nada sequer parecido com nenhum dos homens com quem se deitou. Ia além do prazer momentâneo e da adrenalina que começava a percorrer o seu corpo. Sentiu medo pela primeira vez após anos da morte de . E se ela não conseguisse ir até o fim?
Se separaram devido à falta de fôlego. Ele a encarava intensamente com aqueles olhos reluzentes que tanto a irritavam. apenas retribuía o olhar. Seu coração estava acelerado.
- Conhece o hotel Burlesque? – O garoto perguntou se sentindo vitorioso, mas quem sorriu triunfante foi ela.
- Quero um quarto luxo. – Respondeu simplesmente e ele assentiu.
desceu em direção ao guarda-volumes enquanto acertava a conta. Ela sorriu para o brutamontes ao lado dos armários. Ele balançou a cabeça afirmativamente, jamais a deixaria na mão. Pegou sua bolsa. Apenas agradecendo com uma piscadela.
dirigia apenas observando pelo espelho a garota agarrada a sua cintura. Seus cabelos esvoaçantes chicoteando devido à alta velocidade. Era acostumado a ter a garota que quisesse em sua cama, mas estava surpreso por consegui-la sem grandes esforços. Confiava em seu poder de sedução, mas algo parecia estar errado. Tentava analisar a expressão da menina enquanto acelerava. Era um perfeito enigma.
Estavam no elevador em um beijo intenso, cheio de fogo, ele a manipulava em seus braços como um brinquedo. A pressionando contra a parede certas vezes. Agradeceu pelo hotel ser alto. Não queria interromper o beijo tão cedo. A apertava contra seu corpo e a menina o ajudava dando algumas reboladas. Vez ou outra ele abria os olhos para verificar em que andar estavam. E aqueles poucos segundos que passaram ali dentro, precisavam ser congelados. Ouviram um bip e puderam ver a porta se abrir.
- Ainda há tempo para correr, babe. – soprou ao ouvido de . – Antes de eu colocar meu feitiço em você.
Podia ser cruel, mas sempre dava uma chance para suas vítimas. A culpa não era sua se não se movera. Mas algo dentro da menina esperava que ele corresse. Quando o garoto fechou a porta atrás de si. Não haveria mais volta. Esse foi seu pior erro. A partir daquele momento seu corpo a pertencia. Suas almas também. Ele se entregaria para ela. Sairia ferido. Não era a intenção de e se ele se comportasse talvez o deixasse sair ileso, como se nada houvesse acontecido. Mas isso não seria suficiente, nunca era o suficiente depois de se entregar para ela.
a pressionou contra a porta. Roçava seus corpos cada vez mais. já podia sentir seu membro sob a calça a desejando. Ele a virou de costas e começou a abrir o zíper de seu vestido lentamente. Cada pedaço exposto o dava ainda mais tesão.
- Ainda há tempo para correr. – Ela repetia, entregando-o uma taça de champanhe, mas via isso como mais uma provocação de .
Ele virou rapidamente. Deixando uma parte do líquido cair sobre os seios da garota propositalmente. Alcançou o feixe do sutiã da menina. Abrindo-o e passando a massagear os abundantes seios da menina.
Ela dedilhava a camisa do rapaz, abrindo os botões lentamente. Cada botão era uma nova parte de seu corpo exposta. O abdômen perfeitamente definido a fazia sentir desejo. Um desejo quase incontrolável. Tudo se parecia com a noite mais feliz e mais triste de sua vida. E isso a dava motivação para continuar. Fez o caminho até o cós de minha calça, abriu o botão lentamente. Passou a mão por seu membro fazendo com que ele soltasse um gemido baixo à ponta de seu ouvido. Começou a acariciar o membro lentamente, fazendo com que ele por diversas vezes contraísse seu corpo. A calça deslizou por suas pernas até chegar ao chão. estava de boxer preta e era extremamente sexy, ele a prensava na parede, ela podia sentir seu membro contra sua intimidade. Ele a girou e empurrou em direção a cama. Ela escorregou a cueca do rapaz, enquanto brincava com a lateral de sua calcinha e sugava um dos seios, já descobertos. Contornava o mamilo direito lentamente com sua língua, distribuindo beijos pela região. Em pouco tempo seus dentes se encontravam com o pescoço perfumado da garota. Ela fincou suas unhas nas costas do rapaz. o prendia com as pernas em sua cintura, quando a penetrou, ele massageava o seu clitóris a estimulando. Suas investidas eram lentas, sempre a fazendo soltar um gemido em protesto. O coração de ambos estava acelerado. Ela podia sentir a respiração ofegante do rapaz em seu pescoço. começou a acelerar o ritmo de suas investidas. Soltando alguns gemidos. Ele já havia perdido qualquer resquício de sanidades, talvez pelas inúmeras doses da noite, ou por estar perto daquela mulher. Seu coração batia mais rápido que o normal.
- Eu te amo. Eu te amo tanto. – Sussurrou no ouvido da garota.
Ela só pensava em como essa palavra estava sendo desvalorizada. Algumas pessoas acreditam que o primeiro “eu te amo” é o mais marcante, mas gostava de ser a última a ouvir essas palavras. Então em um impulso, pegou na gaveta o seu canivete. Suas mãos estremeceram, seus olhos pareciam querer lacrimejar. jamais imaginaria que aquela loba estaria por trás da pele de cordeiro. Ao mesmo tempo que sentiu um jato penetrar seu corpo, tomou impulso com as mãos e enfiou a faca por trás do rapaz. Que caiu ao seu lado. Sentiu-o apertar sua mão e sussurrar.
- Não vá embora. – Disse fechando seus olhos em seguida.
Por algum motivo inexplicável uma lágrima escorreu pela face de . Há quantos anos isso não acontecia? Era tanto tempo que ela já não se lembrava da sensação. Uma lágrima solitária. Que deu lugar a uma preocupação eminente. Se enrolou em um lençol, depositou um beijo nos lábios do rapaz.
- Eu nunca fico.
Levantou-se pronta para se recompor. Em algumas horas ninguém saberia que ela esteve ali. Mas nunca se esqueceria dessa noite. Nunca se esqueceria que alguém algum dia prometeu amá-la e pela primeira vez na vida, ela acreditou. Jamais se perdoaria por tê-lo deixado ir. Olhou uma última vez para o corpo frágil do rapaz e sussurrou, algo que nem mesmo conseguiu dela.
- Me perdoa. – Terminou sumindo no corredor. – Eu te avisei para correr!
Em um movimento quase mecânico ele segurou o corpo de . Então a analisou dos pés à cabeça, enquanto a menina se desculpava. Seus olhares se cruzaram de forma intensa, como se avaliassem cada centímetro do corpo do outro. A mulher mordeu seu lábio inferior. Apesar de conseguir encontrar diferenças estéticas, em sua mente a imagem de ambos ainda se confundia. Ele curvou o canto de seu lábio, em um sorriso interessado e quase gentil.
- Obrigada. – Agradeceu pela ajuda.
- Ao seu dispor, mademoiselle. – Concluiu depositando um beijo em sua mão. – Aceita um drink?
- Você costuma a oferecer drinks para as meninas com as quais você esbarra? – Perguntou arqueando uma sobrancelha.
- Só para aquelas que estavam com o copo cheio antes de me encontrar. – Soltou um risinho e o acompanhou.
Andaram lentamente em direção ao bar. O rapaz fez um sinal com a mão e em poucos minutos o barman apareceu, pediu um copo de vodca e uma caipirinha. O barman ficou encarando , parecia indignado por uma garota tão linda estar saindo com o seu fiel cliente. Ela semicerrou os olhos, fazendo com que ele desviasse o olhar.
- Poderia fazer aquela clássica pergunta: Vem sempre aqui? Mas pelo jeito não costuma a frequentar o local. – Deduziu.
- E por que acha isso? – Perguntou arqueando a sobrancelha.
- O jeito como ele te encarou. Analisava cada centímetro do seu corpo. Não faria isso se já tivesse acostumado com a sua presença. – Comentou simplesmente.
- Eles nunca se acostumam com a minha presença. – Cochichou mais para si mesma do que para ele.
As bebidas foram dispostas sobre o balcão. O rapaz virou rapidamente o copo em um gole, fazendo uma careta ao fim. por sua vez ficou brincando com o canudo. Sempre era bom uma dose de álcool no sangue antes de colocar seu plano em ação, aprendeu isso com , essa foi uma das poucas coisas úteis que ele a ensinou. Mas ela não estava em sua completa sanidade. Apenas a presença daquele homem, era capaz de a tirar dos eixos. Fechou os punhos com essa lembrança.
- Você ainda não me disse seu nome. – A menina começou.
- . – Sorriu. – E você, como se chama?
- . – As pernas do rapaz estremeceram com o soar desse nome. Não, ele nunca havia o escutado antes, mas aquela garota em si, o causava arrepios por toda extensão de seu corpo.
- É um belo nome. Tão belo quanto a dona. – Ela sorriu e logo tomou mais um pouco da caipirinha que estava em suas mãos.
- Você costuma a ficar conversando por horas com todas as garotas nas quais está interessado? – Soltou, parecendo um impulso, mas na verdade em um ato bem pensado.
coçou a cabeça. Estava se fazendo uma pergunta muito parecida com essa a horas. Não costuma a se sentir tão atraído por uma garota. tinha um magnetismo surpreendente. Ia além de seu quadril chamativo, sua cintura fina e seus seios volumosos. Além do batom vermelho e do sorriso dócil. Parecia tão frágil e indefesa, mas ao mesmo tempo tão fatal.
- Como sabe que estou interessado? – Perguntou em uma provocação.
A menina se aproximou mais dele. Suas respirações já se misturavam. Ela o encarava no fundo dos olhos, mordeu seu lábio inferior.
- E não está? – Sussurrou de uma maneira sexy.
- Com certeza estou. – respondeu simplesmente.
Ele a puxou para si, a menina acabou caindo em seu colo. encostou sua testa a da garota, pediu passagem com a língua e essa foi logo concedida. Suas mãos exploravam o corpo de . Um beijo sem urgência, mas intenso.
se julgava pelo que estava sentindo naquele momento. Há quanto tempo não tinha a sensação de borboletas no estômago. Não sabia se estava fazendo a coisa certa. Era exatamente como foi seu primeiro beijo com . A mesma sensação. Como isso era possível? Justo com ela. Nunca sentiu nada sequer parecido com nenhum dos homens com quem se deitou. Ia além do prazer momentâneo e da adrenalina que começava a percorrer o seu corpo. Sentiu medo pela primeira vez após anos da morte de . E se ela não conseguisse ir até o fim?
Se separaram devido à falta de fôlego. Ele a encarava intensamente com aqueles olhos reluzentes que tanto a irritavam. apenas retribuía o olhar. Seu coração estava acelerado.
- Conhece o hotel Burlesque? – O garoto perguntou se sentindo vitorioso, mas quem sorriu triunfante foi ela.
- Quero um quarto luxo. – Respondeu simplesmente e ele assentiu.
desceu em direção ao guarda-volumes enquanto acertava a conta. Ela sorriu para o brutamontes ao lado dos armários. Ele balançou a cabeça afirmativamente, jamais a deixaria na mão. Pegou sua bolsa. Apenas agradecendo com uma piscadela.
dirigia apenas observando pelo espelho a garota agarrada a sua cintura. Seus cabelos esvoaçantes chicoteando devido à alta velocidade. Era acostumado a ter a garota que quisesse em sua cama, mas estava surpreso por consegui-la sem grandes esforços. Confiava em seu poder de sedução, mas algo parecia estar errado. Tentava analisar a expressão da menina enquanto acelerava. Era um perfeito enigma.
Estavam no elevador em um beijo intenso, cheio de fogo, ele a manipulava em seus braços como um brinquedo. A pressionando contra a parede certas vezes. Agradeceu pelo hotel ser alto. Não queria interromper o beijo tão cedo. A apertava contra seu corpo e a menina o ajudava dando algumas reboladas. Vez ou outra ele abria os olhos para verificar em que andar estavam. E aqueles poucos segundos que passaram ali dentro, precisavam ser congelados. Ouviram um bip e puderam ver a porta se abrir.
- Ainda há tempo para correr, babe. – soprou ao ouvido de . – Antes de eu colocar meu feitiço em você.
Podia ser cruel, mas sempre dava uma chance para suas vítimas. A culpa não era sua se não se movera. Mas algo dentro da menina esperava que ele corresse. Quando o garoto fechou a porta atrás de si. Não haveria mais volta. Esse foi seu pior erro. A partir daquele momento seu corpo a pertencia. Suas almas também. Ele se entregaria para ela. Sairia ferido. Não era a intenção de e se ele se comportasse talvez o deixasse sair ileso, como se nada houvesse acontecido. Mas isso não seria suficiente, nunca era o suficiente depois de se entregar para ela.
a pressionou contra a porta. Roçava seus corpos cada vez mais. já podia sentir seu membro sob a calça a desejando. Ele a virou de costas e começou a abrir o zíper de seu vestido lentamente. Cada pedaço exposto o dava ainda mais tesão.
- Ainda há tempo para correr. – Ela repetia, entregando-o uma taça de champanhe, mas via isso como mais uma provocação de .
Ele virou rapidamente. Deixando uma parte do líquido cair sobre os seios da garota propositalmente. Alcançou o feixe do sutiã da menina. Abrindo-o e passando a massagear os abundantes seios da menina.
Ela dedilhava a camisa do rapaz, abrindo os botões lentamente. Cada botão era uma nova parte de seu corpo exposta. O abdômen perfeitamente definido a fazia sentir desejo. Um desejo quase incontrolável. Tudo se parecia com a noite mais feliz e mais triste de sua vida. E isso a dava motivação para continuar. Fez o caminho até o cós de minha calça, abriu o botão lentamente. Passou a mão por seu membro fazendo com que ele soltasse um gemido baixo à ponta de seu ouvido. Começou a acariciar o membro lentamente, fazendo com que ele por diversas vezes contraísse seu corpo. A calça deslizou por suas pernas até chegar ao chão. estava de boxer preta e era extremamente sexy, ele a prensava na parede, ela podia sentir seu membro contra sua intimidade. Ele a girou e empurrou em direção a cama. Ela escorregou a cueca do rapaz, enquanto brincava com a lateral de sua calcinha e sugava um dos seios, já descobertos. Contornava o mamilo direito lentamente com sua língua, distribuindo beijos pela região. Em pouco tempo seus dentes se encontravam com o pescoço perfumado da garota. Ela fincou suas unhas nas costas do rapaz. o prendia com as pernas em sua cintura, quando a penetrou, ele massageava o seu clitóris a estimulando. Suas investidas eram lentas, sempre a fazendo soltar um gemido em protesto. O coração de ambos estava acelerado. Ela podia sentir a respiração ofegante do rapaz em seu pescoço. começou a acelerar o ritmo de suas investidas. Soltando alguns gemidos. Ele já havia perdido qualquer resquício de sanidades, talvez pelas inúmeras doses da noite, ou por estar perto daquela mulher. Seu coração batia mais rápido que o normal.
- Eu te amo. Eu te amo tanto. – Sussurrou no ouvido da garota.
Ela só pensava em como essa palavra estava sendo desvalorizada. Algumas pessoas acreditam que o primeiro “eu te amo” é o mais marcante, mas gostava de ser a última a ouvir essas palavras. Então em um impulso, pegou na gaveta o seu canivete. Suas mãos estremeceram, seus olhos pareciam querer lacrimejar. jamais imaginaria que aquela loba estaria por trás da pele de cordeiro. Ao mesmo tempo que sentiu um jato penetrar seu corpo, tomou impulso com as mãos e enfiou a faca por trás do rapaz. Que caiu ao seu lado. Sentiu-o apertar sua mão e sussurrar.
- Não vá embora. – Disse fechando seus olhos em seguida.
Por algum motivo inexplicável uma lágrima escorreu pela face de . Há quantos anos isso não acontecia? Era tanto tempo que ela já não se lembrava da sensação. Uma lágrima solitária. Que deu lugar a uma preocupação eminente. Se enrolou em um lençol, depositou um beijo nos lábios do rapaz.
- Eu nunca fico.
Levantou-se pronta para se recompor. Em algumas horas ninguém saberia que ela esteve ali. Mas nunca se esqueceria dessa noite. Nunca se esqueceria que alguém algum dia prometeu amá-la e pela primeira vez na vida, ela acreditou. Jamais se perdoaria por tê-lo deixado ir. Olhou uma última vez para o corpo frágil do rapaz e sussurrou, algo que nem mesmo conseguiu dela.
- Me perdoa. – Terminou sumindo no corredor. – Eu te avisei para correr!
Continua...
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