Capítulo Único
Baby you are special
That's who you are
You don't need to be right right yeah
You're dazzling, Shinin' out
Your own Feeling now
So can you be mine tonight
And wake up in morning light
That's who you are
Baby you are special
Baby you're a special girl like”
-
Não poder ter ido buscar no aeroporto, para , era a pior parte. Ela sabia que os pais do namorado estariam lá para recebê-lo, que eles também sentiam falta do rapaz, e que tudo daria certo. Teoricamente, sabia disso. Mas ter que esperar ali, sozinha no apartamento enorme... Não era exatamente o que ela considerava divertido. A distância nunca foi fácil, mas eles davam um jeito. Um final de semana roubado na China aqui, um apartamento em Seul cuja existência ninguém conhecia ali. Mas com o rompimento com a empresa, os olhos estavam cada vez mais concentrados nos meninos e a situação, que já era delicada, ficou perigosa.
Por causa disso, e haviam decidido que seria melhor se ela voltasse pra China e esperasse lá até que a poeira abaixasse e a atenção mudasse de foco. Era uma decisão sensata, feita em conjunto e, no começo, não foi tão difícil. Distância e discrição haviam sido os pilares do relacionamento dos dois desde o começo, e já estava acostumada. Eles mitigavam a saudade como podiam e estava tudo bem.
Mas, por algum motivo, dessa vez, foi diferente. Cada dia sem parecia um martírio sem fim que nem mesmo a rotina pesada de trabalho e estudo de podia distrair. Os pais do namorado, sempre apoiando o relacionamento, eram um conforto enorme para . Eles tentavam, a todo custo, mantê-la animada e entretida, sem tempo para pensar no quanto sentia falta de ao seu lado. E, normalmente, funcionava muito bem. não sabia por qual motivo estava sendo tão difícil, ainda mais considerando que as coisas estavam tendendo a melhorar agora.
De qualquer maneira, ela, pelo menos, iria ter por algumas semanas antes que ele voltasse pra Coreia. A novidade veio de surpresa, durante uma das ligações diárias que eles nunca perdiam. Foi como um raio de luz atravessando as nuvens carregadas que haviam escurecido os dias de , algo para antecipar. E, então, o dia finalmente havia chegado e esperar era mais difícil do que nunca.
Em algumas horas, estaria em casa. estaria nos braços dele, envolta pelo perfume marcante do namorado e seu calor característico. Ela mal podia esperar, por mais que fosse apenas mais uma visita curta.
Andando de um lado pro outro, não pôde evitar os olhares que lançava para a porta fechada, esperando. Sabia que o voo de já havia pousado, que o trânsito do aeroporto até o apartamento que ele tinha comprado no mesmo prédio que os pais era bem ruim. Sabia que, além de tudo, provavelmente haveriam fãs o esperando chegar. estava ciente de tudo aquilo, mas não estava nem um pouco menos nervosa ou impaciente.
Foi a porta abrindo que deu fim a inquietação da mulher, que apertou as mãos na frente do corpo e esperou. Primeiro, veio a mãe de , sorrindo, puxando o filho pra dentro pela mão. mal notou o pai do amado vindo atrás, fechando a porta e carregando a mala de mão de .
Assim que seus olhos se encontraram, todos os sentimentos negativos sumiram imediatamente. Poderia parecer ridículo, mas era a paz de . Sempre foi e sempre seria. O rapaz parecia sentir o mesmo, já que o cansaço em seu rosto derreteu para algo terno e afetuoso.
– Estou em casa. – Ele anunciou, o olhar sem desviar do de .
A mulher nem mesmo notou que o sogro e a sogra se fizeram escassos, trocando um sorriso cúmplice e deixando os amantes a sós.
– Bem-vindo de volta. – Foi tudo que ela conseguiu dizer, antes da voz embargar de choro.
largou a mochila no chão, apressando-se para o lado da amada e envolvendo-a em um abraço apertado. Naquele momento, nada mais importava. Ele estava cansado, provavelmente cheirava a aeroporto e tinha derrubado café no moletom quando quase perdeu o voo por ter atrasado na parte de segurança. Mas, com em seus braços, tentando abafar os soluços baixinhos em seus ombros largos... Não havia mais nada que ele queria do que estar ali.
– Está tudo bem, meu amor. O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Separação era algo comum pra eles e, nos últimos anos, eles haviam se tornado muito bons em lidar com a distância.
, em particular, era insistente que nada deveria atrapalhar a carreira que ele amava tanto.
Não era costumeiro ela estar tão sensível assim. O tempo longe foi grande, claro, mas não havia sido o mais longo que eles já haviam enfrentado.
Acalmando-se com os afagos gentis de em seus cabelos, balançou a cabeça em negativa. – Não sei. Só senti muito a sua falta. Não entendo o porquê, me ignore... Eu só estou sensível.
Franzindo a testa, se afastou um pouco para que pudesse olhá-la nos olhos, o indicador levantando o queixo de para que encarasse-o. Os olhos escuros estavam marejados, brilhando com lágrimas que ainda estavam por cair, os cílios grudados um nos outros. Mesmo assim, de rosto limpo e meio chorosa, ainda era a coisa mais linda em que ele já havia repousado os olhos.
Todos os dias, mesmo depois de todos esses anos, ainda maravilhava-se com o quanto ele amava aquela mulher, com o quão perfeita ela era. Como podia alguém ser tão sortudo como ele, de ter em sua vida e ser amado por ela?
– Não diga isso. Eu nunca vou conseguir te ignorar, você é a luz dos meus dias. – beijou a ponta do nariz da namorada, como sempre divertido com o fato de precisar curvar-se pra isso.
Ela era tão baixinha, era adorável.
– E não pense que eu não sei o quanto isso tudo pesa em você. Eu estou vivendo meu sonho e você... Você está me esperando.
– ... Já conversamos sobre isso. – A mão delicada repousou sobre o maxilar do amado, um pouco áspero com a barba por fazer.
Daquela maneira, parecia muito mais real.
– Eu não estou esperando. Minha vida não está parada e isso não me custa nada, ok? Eu te amo e quero estar com você. Sacrifícios são necessários em qualquer relacionamento e eu estou disposta, do mesmo jeito que você também está.
Suspirando, assentiu e inclinou o rosto na direção do toque da namorada, fechando os olhos.
– Você tem razão. Eu só estou cansado e me dói ver você assim. – Ele não pôde deixar de limpar o rastro molhado no rosto de , acariciando a bochecha dela com o polegar. – Fique feliz agora, ok? Estamos juntos e é isso que importa.
O sorriso de aquecia algo dentro de que ele nem mesmo sabia que estava frio e desolado. Era tudo o que ele precisava.
– Vamos focar nisso. Eu e você... O resto fica pra depois. – Ainda sorrindo, ela pressionou os lábios contra os de , dando uma risadinha quando sentiu a barba por fazer roçar contra a pele sensível do rosto.
– Deixa só eu descansar um pouco e a gente sai pra jantar. – Ele prometeu, retribuindo o beijo macio e relaxado.
não achou necessário responder verbalmente, apenas pegando a mão de e entrelaçando os dedos, gentilmente puxando-o na direção do quarto.
acordou primeiro, algo que surpreendeu-o um pouco. , afinal, havia insistido que não estava cansada e que não iria dormir. A namorada havia deitado ao seu lado apenas, nas palavras da própria, para ficar ao lado dele. Sério, ela não estava nem um pouco cansada e insistiu tanto no ponto que pegou um livro e abriu pra ler, dizendo para ir dormir em paz que ela ficaria ali com ele.
Observando o beicinho fofo que ela fazia enquanto sonhava com alguma coisa, ele não pôde deixar de sorrir. Havia sentido tanta falta de momentos assim, de simplesmente estar perto da mulher que amava. não precisava de muito para ser feliz, ele havia percebido durante os anos. Se pudesse voltar pra casa e dormir abraçado com , vê-la rir, ainda sonolenta, por trás da xícara de café preto e explorar a pele macia com beijos e carícias, não precisava de nada mais nesse mundo.
Por mais que quisesse ficar horas somente assistindo dormir, sabia que ela já não ia dormir nada durante a madrugada por causa do cochilo. Mais do que isso, ele estava faminto e já era perto das onze da noite.
– Meu amor, hora de acordar. – Como o homem apaixonado que era, roçou os lábios contra a pele fragrante de , de novo e de novo, pelos ombros e o pescoço expostos, subindo para o rosto relaxado.
Foi provavelmente o beijo nas pálpebras fechadas que fez com que ela resmungasse e começasse a acordar, devagar. Era a coisa mais adorável do mundo, na opinião dele. usava apenas uma das camisetas de pra dormir, a peça enorme no corpo esguio da namorada mais expunha do que cobria. A visão era, ao mesmo tempo, tentadora e cativante.
– Hm, não estava dormindo. – retrucou, ainda de olhos fechados, rolando na cama até pressionar o rosto no peito nu de , buscando o calor do amado. – Mais cinco minutos.
Rindo, ele beijou o topo da cabeça dela, inalando o perfume dos cabelos sedosos.
– Não era você quem não estava cansada? Vamos, dorminhoca. Eu estou morrendo de fome.
– Queria saber como isso é meu problema. – Ela resmungou, claramente mais acordada, porém relutante de admitir.
– A gatinha tem garras, é isso mesmo? – riu e, logo em seguida, grunhiu, porque havia mordido seu abdômen, sem dó. – Além de tudo, ainda é canibal, quê isso.
Sentando, esfregou os olhos e abriu a boca de sono, os cabelos desgrenhados caindo sobre o colo exposto pela blusa.
– Só levanto se você me fizer companhia no banho. – Ela tentou barganhar, correndo os dedos pelas mechas desalinhadas e só tendo sucesso em bagunçar tudo ainda mais.
precisou controlar para não agarrá-la ali mesmo.
– Você sabe que a intenção é sair de casa ainda hoje, não sabe?
– Isso é um não, ? – Uma sobrancelha de se levantou em desafio.
– Jamais.
O gritinho surpreso de ecoou pelo quarto, juntamente com a sua risada deliciosa, quando a pegou no colo e jogou por cima do ombro, fireman style, carregando a namorada ainda sonolenta para o banheiro.
“Ay I know girl you are the one
Take you on a ride having some fun
Hold your hand on another sunrise
Feels like it's going counterclockwise
I don't wanna see you walking away
I don't wanna waste another day
We don't have to do it my way
You're the one and only
Girl I gotta say”
-
Atrasados, porém satisfeitos e relaxados, e andavam de mãos dadas pelas ruas calmas da cidade ainda completamente acesa, sem nenhuma preocupação no mundo. Ele observava, olhos cheios de amor e devoção, enquanto lutava para comer os churros sem deixar os cabelos entrarem no caminho. Até o momento, a batalha estava sendo perdida de maneira quase vergonhosa, mas ela era muito teimosa para se dar por vencida – mesmo com a frustração óbvia no rosto.
– Vem cá, sua cabeça dura. – deu um puxãozinho de leve nas madeixas compridas, fazendo com que parasse de caminhar e olhasse pra ele em questionamento.
Largando a mão que segurava com um aperto amoroso, tirou um elástico de cabelo do bolso da calça jeans e posicionou-se atrás de , delicadamente juntando as mechas bagunçadas pelo vento, alinhando-as, paciente. Ele limpou um pouco de doce de leite com o qual fez a proeza de conseguir sujar o cabelo, separando os fios em três e trançando-os com cuidado. não era exatamente o melhor nessas coisas, mas ele havia aprendido quando quebrou o braço no verão em que conheceram-se e ficou extremamente frustrada com os cabelos a atrapalhando o tempo todo. Quando a mulher, na época ainda uma garota que não era sua, ameaçou cortar as madeixas brilhantes, rapidamente ofereceu-se para ser o cabeleireiro pessoal dela. O quão hábil ele era... Bem, era algo meio questionável. Mas nunca reclamava e ela sempre tinha aquele olhar doce e derretido quando ele o fazia.
Mesmo sem ver, podia apostar que ela estava olhando para os churros como uma boba.
– Prontinho. Pode comer sua sobremesa em paz, meu amor. – Beijando o lado do pescoço de , pegou a mão dela novamente e beijou o dorso antes de entrelaçar os dedos com os dela.
, com os lábios macios de lipbalm e um pouco sujos de doce de leite, abriu um sorriso brilhante o suficiente para rivalizar com as billboards luminosas que enfeitavam de montes a metrópole. Eles estavam perto do mar, o vento mais frio e com um fundo mais salgado. De certa maneira, tudo parecia perfeito.
É claro, era tudo graças a presença de .
– Obrigada, meu príncipe. Como sempre, vindo ao meu resgate. – Levantando na ponta dos pés, o beijou profundamente, açúcar, morango e o gosto que era puramente se misturando.
envolveu a cintura da mulher com o braço livre, trazendo-a para junto de seu corpo e deliciando-se com o beijo. Ele não podia deixar de pensar que aquilo era tudo o que ele poderia querer na vida. O calor do corpo de contra o seu, a boca macia cedendo na sua, a respiração alterada como música para seus ouvidos.
– Sempre. Você é tudo que torna a minha vida especial, . Não há nada que eu não faria por você.
Olhando para as mãos deles, juntas e tão diferentes porém combinando tanto, não pode deixar de sorrir.
– Tudo o que eu quero é que você me ame, . Só isso.
Ele roçou o nariz contra o de , apoiando a testa na dela e retribuindo o sorriso. era simplesmente o homem mais feliz do mundo quando estava perto da mulher que amava.
– Mas isso é fácil. Não conseguiria deixar de te amar, da mesma maneira que não consigo deixar de respirar.
– Eu acho que devia ter alguma lei proibindo a gente de ser tão meloso assim em público. Ainda bem que já é de madrugada.
Gargalhando, deu os ombros e olhou no relógio. Realmente, já eram quase duas da manhã. Entre o jantar e a caminhada, eles haviam levado um bom tempo.
– Se eu pudesse, gritaria meu amor por você dos prédios mais altos dessa cidade. Me deixe ser um idiota apaixonado, .
– Pensa pelo lado positivo: você não está sozinho. Meu hobby preferido é demonstrar o quanto eu te amo. – se remexeu um pouco, inquieta. – Minhas pernas doem, mas eu não quero que esse dia acabe ainda.
pensou um pouco, considerando, enquanto voltou a concentrar-se no resto de seu doce.
– Considerando que o dia nem raiou ainda... Que tal darmos uma volta de carro? Eu até me ofereceria pra te carregar, mas você é escandalosa e ia acordar a cidade inteira.
Engasgando, riu e bateu nele com o cotovelo. Ela era tão fraquinha que parecia cócegas. , porém, fingiu estar em uma dor insuportável, como o bom namorado que era, fazendo rir ainda mais.
– Seu bobo. Sorte sua que eu te amo. – Ela deixou um beijo estalado e meio grudento na bochecha dele, de propósito. – Vamos então. Dirigir por aí, sem rumo.
– Parece um ótimo plano.
“Like a like a like a
Like a diamond on my finger, you're glowing
It's as if your eyes are the sea and I'm in it
I've been wandering in it for some time, I get lost again”
nem mesmo estava prestando atenção pra onde estavam indo ou por quanto tempo já estavam fora. Uma das playlists doidas de tocava no interior aconchegante do carro, a mão delicada dela repousando sobre a dele na gearbox do carro enquanto ele usava a outra para conduzir o veículo. Eles nem mesmo precisavam de palavras, somente a companhia um do outro era o suficiente para nutrí-lo por horas.
Depois de meses separados, não havia nada melhor do que só aproveitar estarem no mesmo lugar, juntinhos como deveria ser. De vez em quando, os olhares deles se encontravam e não havia nada ali além de amor e cumplicidade, uma felicidade pura de estarem um com o outro novamente.
sentia que estava flutuando.
Em um acordo silencioso, ele parou o carro em uma parte deserta que tinha uma visão maravilhosa da cidade lá embaixo, estacionando e desligando o motor. Sem ligar para o frio do lado de fora, abriu a porta e saltou no capô do carro, ignorando o calor que emanava do metal. , pela milésima vez, agradeceu que a tecnologia era mais que o suficiente para neutralizar a falta de atenção da amada.
Juntando-se a ela, sorriu e enterrou o rosto nos cabelos trançados de , que já s desfaziam-se do penteado.
– Parece até que a gente planejou isso. O sol já vai nascer.
Eles, pelo que lembrava, nunca haviam assistido o nascer do sol juntos. O pôr do sol sim, várias vezes. E já haviam ficado acordados até o sol raiar outras muitas vezes – mas estavam muito ocupados pra prestar atenção em qualquer coisa que não fosse um ao outro.
– Se a gente tivesse planejado, estaríamos no sétimo sono já. – retrucou com um sorriso fofo, virando para beijá-lo.
Foi um beijo molhado, profundo e sem pressa, apenas explorando um ao outro do jeito que eles gostavam. Não iria para lugar nenhum naquele momento, mas certamente servia para acender aquele ardor que transformaria-se em algo mais assim que estivessem em casa.
Isso se não dormissem antes, mas já havia aceitado que eles estavam ficando velhos.
– Você tem um ponto. – Rindo, ele passou o braço ao redor de e trouxe-a mais pra perto, envolvendo-a em um abraço apertado.
A mulher suspirou, repousando a cabeça no ombro largo de .
– Eu vou sentir falta disso quando você partir novamente.
Era meio desnecessário da parte dela, sabia, trazer aquilo à tona agora. tinha acabado de chegar, eles estavam divertindo-se tanto. Não havia espaço para tristeza ou conversas de separação. Mas era difícil evitar.
– E se eu te disser que isso nunca mais vai acontecer? – Virando para encarar , segurou uma das mãos delicadas da amada, acariciando o dorso com o polegar.
piscou, meio confusa. Ela tinha certeza de que estava perdendo alguma coisa.
– Como assim, ? Não brinca com o meu coração que ele é fraco.
Uma risada abafada escapou os lábios de contra sua vontade, ao mesmo tempo em que ele usava a mão livre para procurar algo dentro do bolso.
– Eu não estou brincando, meu amor. É sério. Talvez eu precise ir ali ou aqui, pra shows ou gravações. Mas eu voltei pra ficar, .
De dentro do bolso do moletom, tirou um anel. Mesmo na luz fraca do lugar onde estavam, os diamantes cintilavam, cravejados em uma faixa de outro branco trançado. Era a coisa mais linda que já tinha visto na vida e a respiração dela ficou presa na garganta, a visão embaçada com as lágrimas que surgiram.
– Foram tantas mudanças na minha vida que eu tive muito tempo pra pensar no que realmente importa. E é isso aqui. Eu, você e o amor que conseguimos manter vivo por tantos anos e tantas dificuldades.
Delicadamente, deslizou o anel no dedo correto de , a joia encaixando perfeitamente como se feita pra ela. O que era verdade... não havia encontrado nada pronto que representasse a profundidade de seu amor pela mulher e precisou encomendar um. Nenhum diamante nesse mundo seria tão brilhante como , mas o anel chegava o mais perto que ele conseguiu.
– E é por isso que eu estou aqui, pra ficar. Com você, me amor, pro resto da minha vida.
Soluçando, limpou as lágrimas com uma mão, ignorando que elas continuavam a cair. Ela mal conseguia enxergar, mas sabia que tinha nos lábios aquele sorriso que fazia seu coração parar toda vez que ela o via. Mais do que isso, o anel reluzia, tão confortável na mão dela. Parecia até mesmo parte da mão de , mesmo que ela apenas estivesse usando-o por alguns segundos.
– Você não deveria perguntar se eu quero me casar com você, ? Eu podia jurar que era assim que funcionava.
Segurando o rosto da amada com a mão, como se ela fosse de cristal, tocou a boca de com a sua, sorrindo torto.
– Por que? Está planejando dizer não?
– Jamais.
No horizonte, iluminando a cidade e acordando seus habitantes, o sol nascia e emoldurava a cena, como uma pintura. Mas pra e , nada mais importava além do que refletia em seus olhos: o amor que tinham um pelo outro e o futuro que estendia-se infinitamente na frente deles.
“You're dazzling, Shinin' out
Your own Feeling now
So can you be mine tonight
And wake up in morning light”
Fim.
Nota da autora: "bom dia, olha o surto <3 esse poço de açúcar vem com o patrocínio de músicas aleatórias da minha playlist de funk de 5 anos atrás, uma garrafa esquecida de pinot grigio italiano e o homem maravilhoso que é Jackson Wang from China. Obrigada por chegar até o final!
outros surtos de minha autoria featuring o rei da China:
Bad Romance [+18, english]
Coming Home
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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