Eu sabia que estava em um relacionamento muito mais complicado que o normal. Claro, para todo o mundo, não passava de minha melhor amiga, uma colega de trabalho e nossa "fã mais próxima". Mas quando resolvemos assumir nosso "relacionamento escondido" aos amigos mais próximos, as coisas pareceram se tornar ainda mais difíceis.
O que era apenas escondido, se tornava quase um jogo. Era estressante termos que nos preocupar em como agir para esconder nosso "namoro" de nossos produtores e ainda fugir do pensamento de que a qualquer momento alguém pudesse falar demais. E nos últimos dias, isso tinha nos prejudicado mais que o normal, e foi por essa razão que resolvi preparar uma surpresa.
Champanhe, velas perfumadas e John Mayer como trilha sonora. As vezes eu me superava e realmente me tornava o cara romântico que as músicas da minha banda descreviam. Apenas com ela fazia sentido me esforçar para que tudo desse certo.
Havia reservado um quarto apenas para aquele momento. E quando ela entrou com seu olhar admirado, me despertou uma nova sensação. Eu havia esperado toda a noite para finalmente conseguir ter um momento a sós com a mulher que eu amava. E conforme ela se aproximava, era sobre amor tudo que eu queria dizer porque era amor tudo o que eu sentia.
- Resolvi tirar um momento pra ser extremamente clichê. - Comecei a dizer, assim que seus ohos encontraram com os meus. - Você costuma dizer que é minha amante, e eu particularmente acho isso sexy. - Sentei na beira da cama, puxando-a para meu lado. - Mas a verdade é que isso vai além de rótulos. A conexão que criamos juntos é desafiadora. Temos mil e um motivos pra nos virarmos as costas mas seguimos insistindo nessa rebeldia.
- Eu sou sua fã. Queria que eu fizesse o quê? - Foi o que ela me respondeu. Sorri ainda meio bobo.
- Você é a fã mais importante! - Logo respondi. - Desde a primeira vez que ouvi falar de você. - E então minhas mãos suavam para que eu pudesse a tocar, e com sua permissão, foi para meu colo que a puxei. - Só quero te dizer que sou seu fã, numero um, também. - Disse, roubando um primeiro beijo. - Fã da sua energia. - Outro beijo. - Do seu carisma. Da sua beleza. Da sua boca... - Não pude completar.
costumava ser a mais calma, enquanto eu era o impulsivo. Mas naquela noite, eu provavelmente havia acertado em cheio com o lance mais romântico, pois quando ela me beijou, tudo foi mil vezes mais intenso. Nossas linguas travavam uma briga por controle, e eu nunca havia sido beijado com tanto tesão.
Com no meu colo, sentia meu pau pulsar enquanto ela rebolava e me deixava cada vez mais animado. Ela era meu paraíso particular.
Segurando sua cintura com firmeza, nem me dei conta do momento em que ela se livrou da desculpa que chamava de vestido. Quando ela me dominava, o tempo passava de outra forma. Meus beijos desceram por seu pescoço e seios enquanto ela se livrava da minha blusa, minhas mãos apertavam suas costas e bumbum forçando-a friccionar ainda mais nossas intimidades cobertas por minha calça e sua mini calcinha.Maldita provovação.
Prendendo seus cabelos, puxei-a novamente até colar nossas bocas, enquanto ela afastava as minhas ultimas peças de roupa. Inverti rapidamente nossas posições, enquanto ela usava sua mão para me estimular, eu devolvia com intensidade, penetrando-a com meus dedos enquanto ainda usava sua calcinha para pirraçar seu clitóris.
Enquanto sentia sua boceta a cada segundo mais molhada, me permitia pensar em como poderíamos aproveitar de toda aquele quarto para satisfazermos nossos desejos.
Na janela, onde eu faria questão de que o mundo pudesse ver que era eu quem causava os suspiros mais desejosos daquela mulher.
Ou na pia do banheiro, onde eu guardaria tudo dela apenas para mim.
Ou sobre a mesa onde escreva cancções sobre ela. Era tudo sobre ela.
Mas convencionalmente, tinhamos uma cama. E quando ela apoiou as costas confortavelmenteno colchão, abrindo mais as pernas para que eu pudesse me encaixar, o meu único fetiche era fazer aquela mulher se sentir da mesma forma que eu me sentia.
Ja vestindo a camisinha, aproveitei ainda da nossa intensidade para pentra-la de uma vez só, sentindo-a relaxar a cada investida. Dolorosamente devagar, acostumando-a com a sensação, antes de aumentar o ritmo na velocidade frenética que aprendemos juntos a gostar. Quando os beijos se tornavam desajeitados e nossas peles lubrificadas se chocavam em barulhos, eu me permitia encarar seu rosto relaxado, com a boca entreaberta e os olhos se forçando a encarar os meus de volta.
Até doía quando minha mente me levava a pensar no quanto eu a amava. Doía por termos que fazer aquilo escondido. Logo eu, uma "super estrela", tendo que esconder a garota que eu amava porque oficialmente namorava uma outra mulher.
Doía ainda mais, me lembrar sobre a facilidade que tinha para conquistar as pessoas - justamente por ter passado por isso com tanta facilidade que eu sequer notara quando estava perdidamente apaixonado.
Mas eu era cobrado, e ela tinha espaço. Podia simplesmente me virar as costas e só me restaria aceitar, mesmo que ela ir fosse como arrancar um pedaço de mim. Eu precisava confiar apenas no nosso amor. Mesmo sabendo que quem queria tomar meu lugar estava mais próximo do que eu gostaria.

Nota da autora: Fnalmente participando de um album do meu cantor favorito.
Como expliquei la na descrição, a short é um pov do PP e você pode acompanhar mais dessa história lendo AOTL. O link ta aqui embaixo.
Se puder deixar um comentário bem legal, eu iria adorar voltar aqui pra responder. Vocês não imaginam o quanto isso é importante para uma autora, e também para o site. Confira minhas outras fanfics em minha página de autora
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