Finalizada Em: 03/12/2019

Capítulo Único

Teu olhar é trapaça
Mistério, previ
Pois é
Me tira o chão


- Se ninguém falar nada eu vou falar - a voz de Keaton me assustou, estávamos tão quietos fitando o nada que por um momento esquecemos do que havia acontecido.
- Keaton, você sempre fala - disse, ele lhe empurrou pelo ombro, ela revidou e ambos caíram no exato momento em que a porta se abria e por ela passava uma revoltada e um Wesley emburrado.
- O que aconteceu? - perguntei, Drew se apoiou na parede atrás de si e me puxou para seu peito, acomodei-me ali enquanto esperava a resposta do recém-chegado.
- Sua irmã é um pé no saco - disparou ele. - Ela discutiu comigo o caminho inteiro por que, segundo a dona da razão, no caso ela, o fato da estante ter desabado é culpa minha e por isso ela não quer mais falar comigo.
- Eu não posso culpá-la, se meu videogame estivesse naquela estante todos vocês estariam mortos agora - declarou depois de morder o braço de Keaton, que a estava cutucando. Drew riu da declaração e eu da careta do Stromberg menor. Tudo havia começado com a ideia genial de de comprar uma estante nova para nossa sala, já que havíamos nos mudado há pouco tempo, ela quis redecorar a casa, não nos opusemos. Ajudamos em tudo e no fim a única coisa que faltava era o móvel gigantesco que ficaria apoiado na parede da escada e tomaria um pedaço da parede antes da porta do quartinho da bagunça que ficava na sala. Lá ela guardaria seus livros, colocaríamos a TV e o som.
Tudo fora pensado com cautela, já que a casa era pequena, a sala contava com um sofá pequeno cinza de camurça, duas poltronas também cinza de camurça e dois pufes coloridos. Um tapete fofinho bege e cortinas brancas para combinar com o ar etéreo da casa.
- , você não está ajudando – Wes disse e depois colocou as mãos na cabeça, ele estava preocupado.
- Ok, nós não conseguimos montar a estante, mas o que poderíamos fazer se o manual estava em russo? – palpitou Drew, Keaton concordou.
- Ela não pode ter ficado chateada por isso, ela viu que nós tentamos – Keats comentou.
- Sim, ela não está chateada com isso, está comigo por que o primeiro livro que eu coloquei na estante foi Orgulho e Preconceito e rasgou no meio bem na hora que a madeira desabou, ela havia dito para eu colocar um caderno e fazer o teste – ele fez cara de culapado, balancei a cabeça.
- Ok, ela realmente foi muito gentil em não ter te matado – opinou. – Vou pra casa antes que minha mãe ligue pra polícia achando que fui sequestrada – brincou ela. – Você vai lá pra casa hoje? – ela perguntou a Keaton, que assentiu. – Ok, beijos pra vocês, qualquer coisa grita – ela piscou e saiu, , ou , como gostávamos de chamá-la, morava há duas casas da nossa, os Stromberg moravam na rua de cima e o Chadwick, no caso meu namorado, na casa da frente da deles. Eu morava com minha irmã em Huntington Beach há dois anos, nossos pais residiam em São Francisco, decidimos nos mudar quando ganhamos bolsas na faculdade daqui, eu curso arquitetura e urbanismo, minha irmã está terminando uma pós graduação em literatura estrangeira, conhecemos a na universidade, ela cursa o segundo ano de fotografia.
- Certo, vamos fazer o que? – perguntou Wesley.
- Vocês eu não sei, eu vou tomar banho e assistir minha maratona de Criminal Minds – falei, eles me olharam como se eu fosse um alien. O que eu podia fazer? Criminal Minds era tipo o antídoto de todos os meus problemas, e segundo a , o dela também.
Levantei e caminhei até as escadas, dei uma rápida olhada pela porta da cozinha e chequei se não havíamos deixado bagunça, subi os degraus devagar, eu sabia que antes de alcançar o fim da escada Drew viria, ele sempre fazia isso. Assim que cheguei ao topo ele me abraçou pela cintura.
- Já que você vai tomar banho, talvez precise de companhia – ele sugeriu maroto.
- Talvez... – brinquei.
- Olha a putaria que aqui é casa de respeito – ouvi a voz de minha irmã antes mesmo de vê-la, ela estava saindo do quarto já perfumada e com suas pantufas favoritas, as do Garfield.
- Ué, você não ia sair com Wesley? – questionou Drew, ela olhou de soslaio pra ele que se encolheu.
- Hoje tem Criminal Minds, só saio daquele sofá se for com o Morgan pra minha cama – respondeu ela, nós sabíamos que Wes havia escutado, pois no momento seguinte a porta bateu com força, ele havia saído. Eu não daria cinco minutos para ela se arrepender e ir atrás dele. Caminhei abraçada à Drew até meu quarto, ele se atirou em minha cama enquanto eu vasculhava o guarda roupas atrás do meu pijama do Super Mário, presente da , claro. Fui para o banheiro com meu querido namorado em meu encalço.
- Você não desiste, não é? – perguntei enquanto o abraçava, ele riu.
- De você? Nunca – respondeu antes de me beijar e bater a porta.

O meu ar te embaça
De perto
Senti o que é amor então


Eu nunca vi ninguém
Fazer tanto barulho num só coração
Teu cuidado é desastre
É zona sem hora, sem onde
E agora


POV

Quando vi, já veio sim
Tomou parte de mim
Levou embora o meu pesar
Teu ver me encanta
Enfim, canta perto de mim
Tua voz amansa o teu olhar


Fazia vinte minutos que Criminal Minds havia terminado, eu estava deitada no sofá pensando se deveria ou não ir atrás do meu namorado ou continuar no sofá esperando que o próximo episódio da maratona da série. Ouvi meu celular apitar, peguei debaixo das almofadas e vi uma mensagem de .

Estou nos irmãos S, o que aconteceu com Wes?

Revirei os olhos, eu não duvidava nada que ele estivesse trancado no quarto cantarolando alguma música bem triste ou no telhado dedilhando o violão. Se fosse a primeira opção, ele estava irritado pelo que eu dissera, se fosse a segunda, ele estava chateado comigo e com ele pelo que fez mais cedo. Mordisquei a cutícula e resolvi subir, a janela de meu quarto era direcionada para rua de trás, ou seja, eu conseguiria ver sua casa. Corri com o celular na mão e passei pela porta como um furacão, estiquei-me no parapeito e forcei a vista, apesar da escuridão consegui vê-lo. Lembrei-me do celular e digitei a resposta para , que há essa hora já estava pensando que eu havia dormido.

Falei besteira, ele está enciumado. Bobagem.

Continuei olhando-o pela janela e só então me toquei que aquele insano estava sem camisa no telhado tomando vento, sentei na janela e coloquei as pernas para fora, tentei não olhar para baixo. Dali ele conseguiria me ouvir, era o que eu esperava.
- SAI DO TELHADO, STROMBERG – gritei, ele parou de tocar e pareceu procurar por algo, ouvi uma janela se abrir e minha vizinha fofoqueira colocar a cabeça para fora. Percebi que ela me olhava à espera de algo.
- O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO NA JANELA? – ele gritou em resposta ao me ver ali.
- SAI DAÍ GAROTO! – gritei, ele estava de pé no telhado.
- Será que dá pra parar a gritaria aí? – a vizinha perguntou, ela era extremamente irritante.
- Não, não dá, a senhora pode fazer o favor de entrar na sua casa e deixar a vida alheia em paz? – sim eu estava irritada, todos os dias ela tinha um fuxico ou reclamação para fazer, olhei em direção ao telhado e não o vi mais, com dificuldades entrei no quarto e fechei a janela, olhei no celular e havia mais duas mensagens de .

Ele não está bem. Keaton está me estressando aqui ¬¬
Cara, tô ouvindo sua voz.


Balancei a cabeça e resolvi que iria até lá, saí do quarto com a mesma rapidez que entrei e desci as escadas. Desliguei a televisão e saí da casa, caminhei apressada para rua de cima, não me preocupei em bater na porta. Abri a mesma e passei pela sala que estava vazia, apenas com a televisão ligada. Se eu bem conhecia o casal fominha estava na cozinha acabando com a despensa de dona Laraine, que por algum motivo desconhecido não estava em casa. Subi rapidamente as escadas e girei a maçaneta, a porta estava trancada.

Tua fala transpassa
O mistério em ti
Teu pé
Fora do chão


- Será que dá pra abrir a porta, Wesley? – perguntei, eu estava irritada, porém minha preocupação era maior. – Wes, é sério, abre a porta... Eu saí de casa com a minha pantufa do Garfield, cara – alguns segundos depois ouvi o barulho da fechadura, a porta se abriu e ele esperou que eu passasse para fechá-la, quando virei-me para olhá-lo ele estava rindo. Isso mesmo, rindo. – Qual é a graça?
- Você, ora essa – disse ele achando a maior graça. – Sua vizinha está querendo te matar, você sabe não é?
- Sei, e eu quero que ela cuide da vida dela, quanto a você ,senhor Wesley, que palhaçada é essa de querer pegar pneumonia no telhado? – sim, eu estava brigando com ele por isso. E ele continuava rindo. – Será que dá pra você parar de rir?

O meu ar te abraça
O critério perdi
Até explicação


- Não – respondeu, sabe aquela vontade de fazer as pazes? Então, já passou. – Você notou o quanto somos bobos? Brigamos por nada – olhei-o indignada. – Ok, o mister Darcy é importante, mas ainda assim brigamos você me fez ciúmes com um personagem de TV e ainda há pouco estávamos gritando como maritacas no telhado irritando os vizinhos – ele ria descontroladamente e eu fazia o mesmo. Éramos um casal muito inusitado, para não dizer que éramos estranhos. Só parei de rir quando o senti me puxar em direção ao seu corpo e me abraçar, o calor de seu corpo era tão familiar que imediatamente relaxei, ele era uma espécie de confusão e calmaria em minha vida, eu não reclamava, já que nos conhecemos em meio a uma confusão. Depositei um beijo em sua bochecha e me afastei.

Eu nunca vi ninguém
Fazer tanto barulho no meu coração
Teu cuidado é sem grade
É zona, sem hora
E o entrave que eu passo
Que eu beijo
E o quanto me leva pro chão
É por isso que eu canto outrória


- Vamos descer ou seu irmão e sua cunhada vão acabar com a despensa e a dona Laraine vai bater em vocês – brinquei, ele arregalou os olhos. Wes pegou uma das inúmeras regatas que tinha e saímos do quarto, quando chegamos na sala não conseguíamos ver o centro da sala, apenas sacos de salgadinho, doces e coca cola. Olhei para Wes e dei de ombros. – Eu disse.

POV

Quando vi, já veio sim Tomou parte de mim
Levou embora o meu pesar
Teu ver me encanta
Enfim, canta perto de mim
Tua voz amansa o teu olhar


- Devolve o meu bolo, Keaton – tentei tomar o pedaço de bolo de chocolate que ele havia me roubado, estávamos os quatro atirados na sala assistindo Criminal Minds por que era um episódio novo e eu estava curiosa.
- Se você parasse de tarar os caras na TV você veria que eu não comi o bolo de chocolate ainda – resmungou Keats.
- Aham, tá tá – eu estava estarrecida com o episódio.
- , o Keats não ia dormir na sua casa hoje? – meu cunhado perguntou, tirei a atenção da TV para pegar mais um pedaço de chocolate e acomodei-me melhor no colo do Stromberg mais novo.

Quero ver você dançar
Quero ver você dançar sim
Quero ver você dançar
Quero ver você dançar em mim


- Tá cedo ainda – dei de ombros.
- Hum... Na verdade, eita! , vam’bora, eu vou com você pra casa, é meia noite e dez – surtou.
- Amanhã eu não tenho aula – respondi, ela me olhou chocada.
- Nossa, que beleza, hein? Se eu soubesse tinha ido fazer fotografia contigo, entro amanhã à tarde pra fazer prova – reclamou ela levantando.
- Então não precisa ir agora, já que só vai à tarde – falei o óbvio.
- Vou checar alguns documentos e enviar dois trabalhos para o reitor – ela se levantou. – Boa noit. – e depois de dar um beijo no namorado, ela se despediu de nós e já estava quase na porta quando recebi um SMS da minha mãe pedindo que eu fosse para casa, sim, ela ainda estava acordada me esperando.
- ESPERA QUE VAMOS JUNTOS! – gritei, Keaton me olhou assustado, mostrei o celular para ele enquanto recolhia os doces e saía correndo abraçada com eles, por fim Wesley ficaria sozinho e se revoltou, no fim fomos os quatro.
Quando chegamos a minha casa nos despedimos dos outros dois e fomos direto para meu quarto, eu ainda queria terminar de assistir e depois dormiríamos, porém não foi exatamente isso que aconteceu, assim que passamos pela porta do quarto, Keaton me abraçou e antes que eu pudesse dizer algo, estávamos nos beijando e eu me esqueci da série, da casa e do tempo.

Quero ver (quero)
Quero ouvir (quero)
Quero ver você dançar em mim



Fazia duas horas e meia que estávamos esperando as irmãs Cohen sair da faculdade, iríamos ao Starbucks e depois à casa do Drew tocar violão e falar besteiras, quando vimos as duas figuras saindo pelo portão, eu fiz sinal para que elas entrassem no carro logo, os meninos não saíram do veículo, já que fazer burburinho ali não era uma boa ideia. Seguimos para Starbucks e Wes estacionou, e se matavam no banco de trás alegando que era um absurdo as duas irem no colo.
- Tira a mão da minha bunda, ! – gritou a .
- Não fui eu, foi a minha pasta, tira esse cabelo da minha cara – retrucou a outra, quando saímos do carro, estava toda suada e toda vermelha.
- Da próxima vez eu venho a pé! – gritaram as duas ao mesmo tempo. Desatamos a rir da cara delas, que se olhavam mortiferamente.
- Sabe o que isso tá me lembrando? – perguntei olhando sugestivamente para elas, que deram de ombros. – Nossa ida ao show – sorri maldosa, empalideceu e ficou rubra.
- Acho que a gente deveria ir tomar um café primeiro, o que tu acha ? – olhou desesperada para irmã, que sorriu complacente.
- Ei, esperem, eu quero saber essa história! – gritou Drew correndo atrás delas que já se sentavam. Entramos na cafeteria e resolvemos o que pedir. – Vou pegar um Mocha com brigadeiro pra mim, quer um também? – ele indagou para .
- Sim, e aquelas rosquinhas – pediu, ele assentiu e levantou.
- E você amor, o que quer? – Wes perguntou para , que estava toda serelepe olhando o cardápio.
- Muffins e Mocha de chocolate branco – ele assentiu e foi para o balcão, achei tão fofo ver os dois fazendo isso que fui me virar para ver o que Keaton faria e notei que ele já estava no balcão.
- Não acredito que esse Pitoco foi pra lá sem perguntar o que eu queria – me indignei, ele apareceu com uma bandeja soterrada de comida e sentou ao meu lado, os outros dois chegaram em seguida.
- Ué, tudo o que eu como você come também, pra que eu ia perguntar? – ele colocou um mocha de doce de leite em minha frente descafeinado, com um muffin de chocolate e dois pedaços de brownie. É eu não podia reclamar. – Ok, começa a falar logo o que aconteceu no show, – pediu ele.
- Que show? – perguntou Wesley.
- Nenhum – gritaram as Cohen juntas.
- O de vocês! – falei junto com elas, os três estavam curiosos e antes que as duas tivesse chance de reclamar eu comecei a contar...

Quando vi, já veio sim
Tomou parte de mim
Levou embora o meu pesar


Era a grande noite, eu estava tão feliz por finalmente conseguir encontrá-los e o melhor ainda, iria com duas novas amigas que fizera na faculdade. Com dois dias de aula nos conhecemos e após uma conversa tornamo-nos amigas. Elas eram irmãs e também iriam ao show, marcamos de nos encontrar em frente aos portões da casa de show, cheguei lá cedo e a fila já estava imensa, as duas estavam animadas e acenaram para mim, convidei-as para ficarem na fila comigo, não tardamos a entrar.
Quando o show começou, nós surtamos, a primeira música cantada fora Chloe, seguida de Three Thousand Miles, nós choramos horrores, gritamos e nos ao abraçamos. Eles falaram com a plateia e tudo estava lindo até começar a dizer.
- Se eles cantarem Jaiden eu vou passar mal, Drew fez essa música pra mim – a olhou de lado enquanto a irmã surtava. – Meu olha como ele é lindo!
- Para de viadagem , o cara nem sabe que tu tá aqui – rebateu .
- Ué, Wesley também não sabe e você está aí rindo como uma maluca – impliquei.
- Quer que eu chore? – ela emburrou, mas só até Jaiden começar a cantar e a chorar.
- Para de mentir que eu só chorei na metade da música! – interrompeu minha narrativa.
- E eu estava feliz sorrindo, pelo menos não surtei com as gurias que estavam tarando o Keaton – me acusou.
- É mesmo, lembra quando a loira gritou que ele era gostoso e ela queria enfiar o tamanco na garganta da garota? – ria de mim, assim como os demais.
- É, foi mais ou menos assim “É gostoso, mas é meu vadia!”. – me imitou.
- Vocês são ridículas – rebati. – Ah, eu posso até ter gritado, mas quem teve a ideia de subir no palco? – perguntei, elas se entreolharam e apontou para irmã, que deu de ombros. Essa foi a melhor cena de todas, conseguimos chegar perto do palco e subimos na grade no lado em que o segurança não estava, elas passaram e me ajudaram a fazer o mesmo, num descuido conseguimos subir no palco e eu não pensei duas vezes em agarrar o Keaton, que quase caiu, pulou em cima de Drew que perdeu o equilíbrio e bateu em Wesley que estava com nos braços, o microfone caiu e os seguranças apareceram, não pensamos duas vezes e começamos a correr como loucas com os homens atrás de nós, entramos num corredor estranho e não tardamos em abrir uma das portas, trancamos a mesma por dentro e nos escondemos lá, eu debaixo da mesa, atrás do sofá e dentro da estante. Quando os seguranças entraram acabaram nos pegando, fomos praticamente rebocadas para fora e só não fomos presas por que Drew apareceu e pediu que nos soltassem.
- Caramba, eu não sabia disso – Keaton riu tanto que chorou.
- Aff, depois dessa vergonha vamos para casa – levantou, nós a seguimos. Como uma louca ela correu e ocupou o banco do motorista, tentei pegar o do carona, mas Wesley foi mais rápido. Os dois começaram a discutir sobre quem dirigiria até que ela se aproximou e cochichou algo em seu ouvido, pelo sorriso dele e as bochechas vermelhas dela, era melhor nem saber o que eles falavam.
Fomos para casa de Drew, ele havia deixado um violão na sala e Wes levara o de também. Sentamos na sala e eles se prontificaram a começar.
v- Antes de começar, temos uma surpresa pra vocês – anunciou Wes, ele e o Chadwick pegaram os violões e começaram a dedilhar, logo uma melodia doce começou.

I'm obsessed, that's fine
You could even say I'm out of line
But it's heaven when I am inside
It's heaven when I am inside


Eu estava estarrecida, assim como as meninas. Quando a música terminou, estava sorrindo, chorando e eu agarrada com Keaton. Pois é, não consegui me conter. A melhor parte de ter um romance como os nossos, é poder contar com os melhores e inesperados momentos que nos cercavam.

Teu ver me encanta
Quero ouvir
Você dançar em mim






Fim.



Nota da autora: Hello Emblem fans! Olha quem deu aquela resgatada e trouxe essa lindeza de volta? Isso mesmo, a tia Donna, aqui. Espero que tenham gostado, foi uma pequena homenagem pra duas amigas lindas que surtavam comigo na época da banda, Alle e Nanda. Deixem comentários, não esqueçam.
Até breve,
Donna.



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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