Capítulo Único
Foi na noite de 17 de janeiro de 2015 que eu conheci o verdadeiro .
As ambulâncias contornaram a rua apressadamente, cantando pneus. Havia algo de errado e todos sabiam. Acidentes e coisas parecidas não eram comuns por ali. Nada. A cidade era tão pacata que você poderia dormir com as portas e janelas abertas. Ninguém entraria. Mas naquela noite havia sim acontecido um acidente. Na verdade, um roubo seguido por uma batida de carro em fuga.
Saí de meu quarto, correndo até onde meu avô deveria estar como todas as noites antes de dormir, lendo um livro na poltrona da sala. Mas ele havia saído. Meus pais morreram há cinco anos, e vivo assim: apenas eu e meu velho avô. Ele é pastor na pequena igreja da curva da rua do outro lado da avenida. E a igreja é a conexão entre meu avô e .
sempre ficava com meu avô aos domingos e quintas. Ele morava nos fundos da paróquia, e cuidava dos jardins ao redor. Eu me lembro da calça cáqui e da camiseta azul marinho pólo que ele usava. Diziam que ele tinha problemas com drogas, por isso foi expulso da casa dos pais. Ele roubou a padaria de meu avô quando trabalhou por lá. Mas nada que não pudesse ser reposto com hora extra de trabalho.
Eu pensava muito em quando ele foi trabalhar na padaria. No modo como ele amassava a massa e limpava a testa suada pelo calor da cozinha, sujando-se de farinha. Ele tinha uma tatuagem de lobo mal feita no braço e sempre que ia para a cozinha, arregaçava as mangas permitindo-me uma visão do desenho. Na igreja, ele limpava o púbito. E todas as meninas da cidade sabiam que ele era mau caráter, mas ninguém ligava. Nem mesmo a primeira dama, que fez um boquete em na sala da sacristia. Quem não faria um boquete em ? Eu faria.
Não deveria ter saído de casa naquela noite. Eu, , virgem e sem nunca ter beijado uma boca ou sentido o gosto de outra língua sem ser a minha própria, morri nessa mesma noite.
Saí em disparada até onde as sirenes tocavam, onde a polícia montava o cerco. Aquela era a padaria de meu avô. Havia um homem caído ao chão e um senhor com uma arma pressionada na cabeça. Não vi pela vitrine de vidro da padaria.
Atrás do estabelecimento havia uma árvore e todas as manhãs eu via cortando laranjas debaixo das sombras dos galhos. Gostava do cheiro de pão quente e laranjas frescas em sua pele. Todas as manhãs, eu corria para vê-lo, até que um dia ele me viu. Eu não fui beijada naquele dia, exceto pela laranja que ele colocou em minha boca e me fez chupar. Queria tanto ter sido beijada por que daria a minha alma apenas para sentir sua boca pressionada contra a minha.
A polícia havia montado o cerco na entrada da padaria, por isso contornei o caminho até a porta dos fundos, dando de encontro com as latas de lixo e a porta dos fundos. Empurrei a porta com cuidado para a sineta não tocar e entrei com meus pulmões, enchendo-os como balões de ar. Passo pela cozinha que foi revirada, pães e farinha espalhados pelo chão. Pegadas por todas as partes.
Com passos lentos, eu me aproximo do salão de venda e me escondo quando vejo um homem de aproximadamente mais de vinte e cinco anos com uma arma na cabeça de meu avô.
Eu não sabia o que estava fazendo ali, mas sabia que tinha que estar ali. Por mais loucura que pareça, era ali que eu estava predestinada.
- ! – alguém sussurra meu nome.
Encaro os olhos da pessoa encolhida.
- ... – sussurra novamente.
Encaro o chão.
, com sua calça cáqui e a pólo que nunca tira do corpo, está ali ao canto, atrás de uma mesa com cadeiras jogadas ao chão. Seus olhos estão vermelhos, a respiração fatigada. Ele não consegue deixar seu corpo parar de tremer, a testa suada e suja de farinha.
Grudo meu corpo na parede e deslizo até sentar no chão.
- O que diabos você está fazendo aqui, ?
- Meu avô.
- Eu sei! – ele continua sussurrando. – Não era pra você estar aqui. É um assalto.
- E como você veio parar aqui?
- Eu preparo os pães toda a noite, .
- Era pra você estar na igreja, .
- Orando pra Jesus descer e fazer meu serviço?
Reviro os olhos e tento puxar as pernas que escorregam na farinha.
- Dê meia volta, agora.
- Não.
- Dê meia volta. – ele diz firme.
Ergo os quadris e me apoio na parede quando meu pé derrapa na farinha esparramada no chão. Solto um grito abafado quando caio de costas e bato a cabeça na parede.
- Mas que droga! – solta.
Fomos pegos.
- Levante-se! – berra o assaltante.
Observo com a cabeça latejando meu avô calmo, mas com o rosto avermelhado. Ele pode ter um infarto a qualquer momento, sua saúde sempre foi frágil. Eu sou a única que cuida dele, além de , que sempre o levava ao médico quando eu tinha aulas.
Levanto com cuidado e me acompanha.
- Você é muito burra, .
Eu reviro os olhos e observo a arma pressionada na cabeça de meu avô. Grito o máximo que posso e as luzes dos faróis dos carros e ambulâncias tremulam pelo ambiente escuro.
- Eu só quero o dinheiro. – diz o assaltante que aperta o queixo de meu avô cada vez mais. – Eu preciso desse dinheiro.
- E você vai ter, deixa a garota e o velho ir.
- Não dá, cara. Não foi isso o que combinamos.
- ?
O que diabos estava acontecendo?
estava com o assaltante? Então por que estava caído ao chão como se fosse um refém?
- Solta meu avô! – berro. – Solta!
- Não dá, boneca. – o assaltante aponta a arma para o seu peito – me prometeu pagar a dívida de droga que tem comigo, mas não tive pagamento. Mas se você quiser, além do dinheiro, eu posso fazer o favor de dar uma rapidinha com você!
- Se tocar num fio de cabelo dela...
- Quem está armado aqui nessa porra, ?
levanta as mãos ao alto e eu acabo me aproximando um pouco mais do assaltante.
- Para trás, garotinha, ou eu meto a bala nesse velho. - Aponta a arma tremendo para o rosto de .
- Vai pegar o dinheiro. Anda!
corre atrás do balcão e enche o saco de pão com os dinheiros do caixa e o dinheiro para a arrecadação das obras na igreja que estão acumulados num pote colorido.
- Passa pra cá! – diz o assaltante.
Eu observo o modo como paralisa. E a polícia começa a gritar ordens para atenderem ao telefone. Querem fazer uma negociação. Mas não há negociação. Nunca houve.
- … – eu sussurro.
- Saiam com as mãos para o alto!
- ?
- Deixem os reféns e levem o dinheiro!
O modo como me encara não quer dizer boa coisa, e minha mente gira. Tudo parece rodar rápido demais. Ele não é mais o mesmo cara que me comprou um balão cor de rosa na quermesse da igreja. Que sentou comigo na roda gigante quando eu era um coração solitário na fila. E que me deu seu casaco numa noite de chuva para que eu não adoecesse.
Ele estende o saco de pão com dinheiro. Parece que o tempo parou quando eles estenderam as mãos. Mas nunca se daria por vencido. Quando o assaltante puxou o saco, consequentemente o outro puxa a arma de sua mão e atira contra o homem que segurava meu avô, que caiu ao chão. Eu berro enquanto me puxa para um abraço, prendendo-me contra seu corpo.
Observo meu avô convulsionar tendo um ataque cardíaco e a poça de sangue no peito do assaltante crescer como a teia de aranha caindo aos meus pés.
- , me solta. – Imploro.
- Eu não posso, . Eu preciso sair daqui.
- Por favor, me deixe ir.
- Me desculpa, . Mas não há mais volta.
Sinto a arma pressionar minha cabeça. Ele bate o cano, me fazendo gritar. Seu braço pressiona minha clavícula, e eu preciso segurar firme ou corro o risco de sufocar. é tão forte que seu abraço é sufocante.
- , por favor...
- Não, , não posso. Eu não sou bom.
Sou forçada a caminhar contra a minha vontade, quando me empurra para frente. Ele cruza a linha de fora da padaria e bate o cano da arma em minha cabeça.
- Eu nunca fui crente, . Nunca acreditei em nada.
Eu estremeço sendo forçada a caminhar. Os policiais empunham as armas em nossa direção.
- Eu atiro na cabeça dela se eu não pegar aquele carro.
- Deixem-no passar. – diz o delegado.
me puxa para dentro de um sedã velho e logo em seguida corre para dentro do carro. Pisa no acelerador e dirige com a arma apontada em minha cabeça.
- Me deixe ir.
- Não posso, .
- Você ainda pode se salvar, .
- E quem disse que eu quero me salvar?
Carros de polícia contornam a área enquanto ele acelera cada vez mais, eu grito e me seguro contra o banco. atira pela janela e eu começo a gritar. Agora era a hora de partir. Eu berrei e berrei. E quando a luz branca de um caminhão veio em nossa direção, puxou o braço que atirava para fora da janela e somos pegos em cheio.
Meu corpo foi triturado pelo caminhão. Eu nunca soube até hoje por que agiu daquela maneira e me levou com ele. O meu corpo ficou tão irreconhecível que pedaços de foram enterrados comigo. Eu sempre peço socorro e grito o nome de meu avô na curva que levou a minha vida. Mas eu apenas ouço os gritos e berros de e os demônios que o levaram naquela noite.
As ambulâncias contornaram a rua apressadamente, cantando pneus. Havia algo de errado e todos sabiam. Acidentes e coisas parecidas não eram comuns por ali. Nada. A cidade era tão pacata que você poderia dormir com as portas e janelas abertas. Ninguém entraria. Mas naquela noite havia sim acontecido um acidente. Na verdade, um roubo seguido por uma batida de carro em fuga.
Saí de meu quarto, correndo até onde meu avô deveria estar como todas as noites antes de dormir, lendo um livro na poltrona da sala. Mas ele havia saído. Meus pais morreram há cinco anos, e vivo assim: apenas eu e meu velho avô. Ele é pastor na pequena igreja da curva da rua do outro lado da avenida. E a igreja é a conexão entre meu avô e .
sempre ficava com meu avô aos domingos e quintas. Ele morava nos fundos da paróquia, e cuidava dos jardins ao redor. Eu me lembro da calça cáqui e da camiseta azul marinho pólo que ele usava. Diziam que ele tinha problemas com drogas, por isso foi expulso da casa dos pais. Ele roubou a padaria de meu avô quando trabalhou por lá. Mas nada que não pudesse ser reposto com hora extra de trabalho.
Eu pensava muito em quando ele foi trabalhar na padaria. No modo como ele amassava a massa e limpava a testa suada pelo calor da cozinha, sujando-se de farinha. Ele tinha uma tatuagem de lobo mal feita no braço e sempre que ia para a cozinha, arregaçava as mangas permitindo-me uma visão do desenho. Na igreja, ele limpava o púbito. E todas as meninas da cidade sabiam que ele era mau caráter, mas ninguém ligava. Nem mesmo a primeira dama, que fez um boquete em na sala da sacristia. Quem não faria um boquete em ? Eu faria.
Não deveria ter saído de casa naquela noite. Eu, , virgem e sem nunca ter beijado uma boca ou sentido o gosto de outra língua sem ser a minha própria, morri nessa mesma noite.
Saí em disparada até onde as sirenes tocavam, onde a polícia montava o cerco. Aquela era a padaria de meu avô. Havia um homem caído ao chão e um senhor com uma arma pressionada na cabeça. Não vi pela vitrine de vidro da padaria.
Atrás do estabelecimento havia uma árvore e todas as manhãs eu via cortando laranjas debaixo das sombras dos galhos. Gostava do cheiro de pão quente e laranjas frescas em sua pele. Todas as manhãs, eu corria para vê-lo, até que um dia ele me viu. Eu não fui beijada naquele dia, exceto pela laranja que ele colocou em minha boca e me fez chupar. Queria tanto ter sido beijada por que daria a minha alma apenas para sentir sua boca pressionada contra a minha.
A polícia havia montado o cerco na entrada da padaria, por isso contornei o caminho até a porta dos fundos, dando de encontro com as latas de lixo e a porta dos fundos. Empurrei a porta com cuidado para a sineta não tocar e entrei com meus pulmões, enchendo-os como balões de ar. Passo pela cozinha que foi revirada, pães e farinha espalhados pelo chão. Pegadas por todas as partes.
Com passos lentos, eu me aproximo do salão de venda e me escondo quando vejo um homem de aproximadamente mais de vinte e cinco anos com uma arma na cabeça de meu avô.
Eu não sabia o que estava fazendo ali, mas sabia que tinha que estar ali. Por mais loucura que pareça, era ali que eu estava predestinada.
- ! – alguém sussurra meu nome.
Encaro os olhos da pessoa encolhida.
- ... – sussurra novamente.
Encaro o chão.
, com sua calça cáqui e a pólo que nunca tira do corpo, está ali ao canto, atrás de uma mesa com cadeiras jogadas ao chão. Seus olhos estão vermelhos, a respiração fatigada. Ele não consegue deixar seu corpo parar de tremer, a testa suada e suja de farinha.
Grudo meu corpo na parede e deslizo até sentar no chão.
- O que diabos você está fazendo aqui, ?
- Meu avô.
- Eu sei! – ele continua sussurrando. – Não era pra você estar aqui. É um assalto.
- E como você veio parar aqui?
- Eu preparo os pães toda a noite, .
- Era pra você estar na igreja, .
- Orando pra Jesus descer e fazer meu serviço?
Reviro os olhos e tento puxar as pernas que escorregam na farinha.
- Dê meia volta, agora.
- Não.
- Dê meia volta. – ele diz firme.
Ergo os quadris e me apoio na parede quando meu pé derrapa na farinha esparramada no chão. Solto um grito abafado quando caio de costas e bato a cabeça na parede.
- Mas que droga! – solta.
Fomos pegos.
- Levante-se! – berra o assaltante.
Observo com a cabeça latejando meu avô calmo, mas com o rosto avermelhado. Ele pode ter um infarto a qualquer momento, sua saúde sempre foi frágil. Eu sou a única que cuida dele, além de , que sempre o levava ao médico quando eu tinha aulas.
Levanto com cuidado e me acompanha.
- Você é muito burra, .
Eu reviro os olhos e observo a arma pressionada na cabeça de meu avô. Grito o máximo que posso e as luzes dos faróis dos carros e ambulâncias tremulam pelo ambiente escuro.
- Eu só quero o dinheiro. – diz o assaltante que aperta o queixo de meu avô cada vez mais. – Eu preciso desse dinheiro.
- E você vai ter, deixa a garota e o velho ir.
- Não dá, cara. Não foi isso o que combinamos.
- ?
O que diabos estava acontecendo?
estava com o assaltante? Então por que estava caído ao chão como se fosse um refém?
- Solta meu avô! – berro. – Solta!
- Não dá, boneca. – o assaltante aponta a arma para o seu peito – me prometeu pagar a dívida de droga que tem comigo, mas não tive pagamento. Mas se você quiser, além do dinheiro, eu posso fazer o favor de dar uma rapidinha com você!
- Se tocar num fio de cabelo dela...
- Quem está armado aqui nessa porra, ?
levanta as mãos ao alto e eu acabo me aproximando um pouco mais do assaltante.
- Para trás, garotinha, ou eu meto a bala nesse velho. - Aponta a arma tremendo para o rosto de .
- Vai pegar o dinheiro. Anda!
corre atrás do balcão e enche o saco de pão com os dinheiros do caixa e o dinheiro para a arrecadação das obras na igreja que estão acumulados num pote colorido.
- Passa pra cá! – diz o assaltante.
Eu observo o modo como paralisa. E a polícia começa a gritar ordens para atenderem ao telefone. Querem fazer uma negociação. Mas não há negociação. Nunca houve.
- … – eu sussurro.
- Saiam com as mãos para o alto!
- ?
- Deixem os reféns e levem o dinheiro!
O modo como me encara não quer dizer boa coisa, e minha mente gira. Tudo parece rodar rápido demais. Ele não é mais o mesmo cara que me comprou um balão cor de rosa na quermesse da igreja. Que sentou comigo na roda gigante quando eu era um coração solitário na fila. E que me deu seu casaco numa noite de chuva para que eu não adoecesse.
Ele estende o saco de pão com dinheiro. Parece que o tempo parou quando eles estenderam as mãos. Mas nunca se daria por vencido. Quando o assaltante puxou o saco, consequentemente o outro puxa a arma de sua mão e atira contra o homem que segurava meu avô, que caiu ao chão. Eu berro enquanto me puxa para um abraço, prendendo-me contra seu corpo.
Observo meu avô convulsionar tendo um ataque cardíaco e a poça de sangue no peito do assaltante crescer como a teia de aranha caindo aos meus pés.
- , me solta. – Imploro.
- Eu não posso, . Eu preciso sair daqui.
- Por favor, me deixe ir.
- Me desculpa, . Mas não há mais volta.
Sinto a arma pressionar minha cabeça. Ele bate o cano, me fazendo gritar. Seu braço pressiona minha clavícula, e eu preciso segurar firme ou corro o risco de sufocar. é tão forte que seu abraço é sufocante.
- , por favor...
- Não, , não posso. Eu não sou bom.
Sou forçada a caminhar contra a minha vontade, quando me empurra para frente. Ele cruza a linha de fora da padaria e bate o cano da arma em minha cabeça.
- Eu nunca fui crente, . Nunca acreditei em nada.
Eu estremeço sendo forçada a caminhar. Os policiais empunham as armas em nossa direção.
- Eu atiro na cabeça dela se eu não pegar aquele carro.
- Deixem-no passar. – diz o delegado.
me puxa para dentro de um sedã velho e logo em seguida corre para dentro do carro. Pisa no acelerador e dirige com a arma apontada em minha cabeça.
- Me deixe ir.
- Não posso, .
- Você ainda pode se salvar, .
- E quem disse que eu quero me salvar?
Carros de polícia contornam a área enquanto ele acelera cada vez mais, eu grito e me seguro contra o banco. atira pela janela e eu começo a gritar. Agora era a hora de partir. Eu berrei e berrei. E quando a luz branca de um caminhão veio em nossa direção, puxou o braço que atirava para fora da janela e somos pegos em cheio.
Meu corpo foi triturado pelo caminhão. Eu nunca soube até hoje por que agiu daquela maneira e me levou com ele. O meu corpo ficou tão irreconhecível que pedaços de foram enterrados comigo. Eu sempre peço socorro e grito o nome de meu avô na curva que levou a minha vida. Mas eu apenas ouço os gritos e berros de e os demônios que o levaram naquela noite.
FIM
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