Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo Único

passou as mãos pelo rosto para afastar um pouco o sono e olhou para a mulher adormecida na cama. Conseguia distinguir seu contorno, seus cabelos bagunçados, seus seios para fora da coberta. Em algum momento enquanto dormia, ela devia ter apagado a luz. O quarto estava completamente escuro.
Detestava acordar ainda bêbado. A sensação era de fracasso. Quando você vai dormir bêbado, a única expectativa é que acorde sóbrio. Ainda que com a cabeça explodindo, sóbrio. Mas considerando que ainda era madrugada e provavelmente fazia poucas horas que tinha parado de beber, aquele restinho de sensação de leveza e tontura até que não era muita coisa.
Tinha a garganta seca e um gosto ruim na boca. Olhou à sua volta e viu que havia um copo de água na mesa de cabeceira ao lado da garota. Tentou se esticar cuidadosamente por cima dela, mas viu que não conseguiria fazê-lo sem acordá-la. Soltou o corpo de volta na cama e respirou fundo, juntando forças para se levantar.
Contornou a cama e bebeu toda a água do copo. Estava meio quente, mas já o fez se sentir bem melhor. Começou a andar pelo quarto, recolhendo suas roupas jogadas pelo chão mesmo sem ver muita coisa. Quando terminou de se vestir, ele se abaixou, apalpando o carpete embaixo da cama à procura de suas meias e sapatos. Terminou de calçá-los e pegou seu celular sobre a mesa de cabeceira. Caminhou até a porta, e o feixe de luz que entrou por ela quando ele a abriu iluminou parte do cômodo. Viu o rosto dela mais uma vez e a achou bonita, assim como achara mais cedo. Também se lembrava de tê-la achado divertida. Ele parou no batente por um momento, olhando para o quarto bagunçado, para a garota sobre a qual ele não sabia nada além do primeiro nome. Observou aquele mesmo cenário no qual estivera por horas, agora, porém, sem a graça etílica, e respirou fundo.
Aquilo definitivamente não era para ele.
Fechou a porta em silêncio e se virou em direção à saída.
A maioria das portas do corredor da residência estudantil estava fechada, uma ou outra aberta ou encostada, e ainda havia sinal de pessoas acordadas, como era de costume aos finais de semana. seguiu o corredor branco enquanto seus ouvidos captavam, intercaladamente, silêncio, música alta, vozes e risadas vindo dos quartos.
Enquanto atravessava o gramado, puxou o celular do bolso. 4:07 da manhã. Ainda havia algumas pessoas pelo campus, bêbados em sua maioria, e ainda havia música vindo do pátio do dormitório oeste.
Parou por um instante, pensando no que fazer agora. A decisão de ir àquela festa sozinho não fora sua melhor escolha dos últimos tempos. Nem soava como uma decisão feita por ele mesmo, masão estava com a menor vontade de voltar para o seu quarto e remoer o incômodo que sentia. A verdade é que só havia um lugar e uma pessoa que ele queria ver agora. A quem estava enganando? Ele já sabia onde e muito provavelmente com quem terminaria a noite. Então por que adiar a decisão fingindo estar em dúvida?


parou de andar quando o viu do outro lado da pista de skate abandonada.
estava parcialmente iluminado por um dos poucos postes acesos na rua. Ela jogou a ponta do cigarro no chão e pisou em cima, sorrindo para ele. Os dois frequentemente se viam ali quando um deles – ou ambos – se encontrava no meio de uma crise existencial.
Ele levantou os olhos, deparando-se com aquele sorriso que exalava satisfação, intimidade e tristeza ao mesmo tempo. Sorriu de volta, pensando na grande ironia ambulante que era , cuja camiseta dizia “HAPPY” apesar de mais nada dela indicar que pudesse estar feliz. Ela seguiu a margem da pista até onde estava e se sentou na beirada ao seu lado, limpando as mãos uma na outra e sentindo suas panturrilhas descobertas em contato com o concreto áspero das paredes azul-claro da pista.
Ainda que não a tivesse visto, saberia quem estava ao seu lado. O cheiro da garota era inconfundível para ele. Não era um cheiro de perfume ou nenhum produto do tipo, nem de cigarro ou bebida – apesar de estes dois frequentemente a acompanharem. Era um cheiro que ele adorava e que era só dela, que ele sentia na sua pele, que ficava em suas roupas, que impregnava os lençóis dele depois do sexo.
- Não te vi na festa do West Village. – comentou.
- É porque eu não fui.
- Você jura? – ele rebateu, arregalando os olhos numa expressão irônica.
Ela sorriu, explicando:
- Fui na East.
O garoto assentiu devagar com a cabeça.
Ficaram um tempo sem dizer nada. O silêncio não era incômodo entre eles, nunca fora.
- Com quem? – indagou depois de um tempo.
- Sozinha. – ela respondeu tranquilamente, tirando o maço de cigarros do bolso para acender mais um.
Ambos encaravam a frente, e se concentrou em acender o cigarro por um momento, então ela não viu a expressão no rosto de que mostrava a confusão crescente que sentia enquanto pensava sobre aquilo. Não conseguia entender como se sentia tão à vontade consigo mesma. Respirou fundo, balançando a cabeça para os lados, e finalmente perguntou:
- Como você consegue ir a esse tipo de festa sozinha?
Ela deu um trago antes de responder pausadamente, ainda olhando para o horizonte, como se tivesse plena certeza do que dizia.
- Seguindo meu guia de como ficar sozinho: aja como um louco e durma com todo mundo que você conhece.
riu.
- Eu fiz isso hoje. – e balançando a cabeça para os lados, completou: – Mas não funcionou tão bem pra mim quanto funciona pra você.
A garota deu de ombros, ainda encarando a frente, e sugeriu:
- Então beba até ficar louco e desmaiar no chão.
- Tentei também. – ele garantiu, e os dois se entreolharam e riram de leve.
Pensar naquilo tudo fazia se sentir estranhamente desapontado. O tipo de desapontamento que só se sente quando um sujeito olha para trás e não se reconhece nas próprias ações. Mas não de um jeito ousado e aventureiro, como quem descobre uma nova paixão ou um talento escondido, não. Daquela maneira incômoda que permanece durante algum tempo, como quando você descobre que whisky não é a sua praia enquanto o líquido desce quente e amargo pela garganta e te embrulha o estômago. Daquele jeito soturno que te perturba quando você percebe que não sabe o que te completa.
- E o que tá incomodando você hoje? – finalmente perguntou, observando o perfil dela, parcialmente iluminado pelo poste.
respirou fundo, virou o rosto para ele e olhando-o nos olhos com a expressão serena, inclinou-se para beijá-lo.
Depois de alguns segundos, afastou-se, ainda fitando-o com tranquilidade e atenção, como se o examinasse. Não fora um beijo lascivo ou com segundas intenções. Era como se os dois se certificassem um do outro. Da mesma forma que um abraço seria para outras pessoas, como se apenas agora tivessem se cumprimentado e reconhecido a presença um do outro. Ainda assim, como sempre, o contato com os lábios dela causou em cócegas internas, e ele quis senti-las de novo. Então ele pôs a mão em sua nuca, sobre seus cabelos, e a puxou para mais um beijo manso.
Depois eles se separaram e tirou as pernas de dentro da pista vazia, virou-se de frente para e cruzou as pernas. A garota se deitou de costas no chão frio, usando as pernas cruzadas dele como travesseiro.
- Você sabe que nesse momento o Ian tá deitado na cama dele achando que ele não serve pra nada? – perguntou, sorrindo desanimada. franziu o cenho, e depois de alguns segundos ela explicou: – Ele não conseguiu a bolsa para o programa de ciência. Ele não conseguiu, e eu nunca vi alguém trabalhar tão duro quanto o Ian por nada, , nunca vi. – e o desabafo foi ganhando ritmo e angústia: – E ele não conseguiu. Mas o Edwin Sturm conseguiu, assim como conseguiu fazer seu pai doar milhões para a construção da nova biblioteca, olha que coincidência. O sobrenome deles tá numa placa brilhante em frente à obra! – ela riu sem humor, e acelerando, continuou: – Enquanto isso, o Evan tá há mais de 3 horas dirigindo a caminho de Chicago, porque os pais dele viram uma foto dele com o Felix na internet, entenderam que eles não são só amigos e ligaram para ele dizendo as coisas mais maldosas e insensíveis. E ele tá sozinho enfurnado num carro pensando que a vida acabou! Como se alguém tivesse o direito de fazer outro alguém se sentir assim, ! – queixou-se desesperançosa. – Não é porque você pôs a pessoa no mundo que você tem o direito de fazê-la se sentir uma aberração! – sua voz saiu embargada, mas nada que a fizesse parar. – E a Tori tá no quarto, dormiu até chorar, por causa de um cara que mente pra ela todos os dias e diz “sorte sua que eu te amo”, quando devia dizer “quem não te amaria?” – finalmente, a garota fez silêncio, inspirando melancolia e expirando exaustão.
continuou olhando para baixo, fitando o rosto dela, que agora o encarava de volta com olhos que brilhavam. Ele levou a mão até sua testa e afastou alguns fios de cabelo dos olhos dela. jamais a esqueceria. Não, nunca. Porque aqueles olhos abriram um buraco no peito dele.
- Nós somos jovens demais para estarmos tão tristes. – ela sussurrou baixinho, e se perguntou o quão quebrado alguém precisa estar para dizer coisas tão bonitas quanto dizia.
Ela levou mais um cigarro à boca, soprando a fumaça para cima em direção ao rosto dele. Ele levou à mão ao rosto para afastá-la, e enquanto a fumaça se dissipava e revelava o rosto da garota de novo, a mente dele também desanuviou.
Finalmente, descobriu, assim, de repente, como um trovão quando o céu está claro, o que é que lhe completava: estar apaixonado. O que gostava mesmo era de pensar que romances existem, que abriria seu peito e roubaria seu coração. Com seu consentimento, no entanto. Uma vítima que entrega a um ladrão que nem pretende roubar. Um roubo numa bandeja de prata. Era isso que queria. Porque ali, naquela madrugada escura, naquele lugar que era a marca registrada dos dois, com ela deitada em seu colo, os cabelos longos espalhados por sua perna, os olhos entregues aos seus e os lábios soprando uma fumaça tênue, se apaixonou por . E se apaixonar foi exatamente como haviam lhe alertado que seria, mas muito mais bonito.
Puxando o ar com força, encheu o peito de coragem e desabafou:
- Ah, foda-se! – soltou baixinho. – Nós estamos namorando? Só trepando? Somos melhores amigos? Ou alguma coisa esquisita no meio disso? – interrogou, exasperado. Olharam-se por alguns segundos, e teve a chance de piscar algumas vezes, mas não mais que isso, antes que continuasse: – Queria que a gente nunca tivesse transado... Tô falando sério. – desabafou, jogando o rosto para trás e encarando o céu. – Mas nem tanto, - admitiu em seguida, voltando o rosto para ela com um sorriso esperto de garoto travesso crescendo no rosto – porque você fala as coisas mais sujas na cama, e isso é do caralho. – confessou, a voz agora um pouco mais baixa e rouca. Respirou com mais calma agora, deixando o ritmo desacelerar, antes de finalizar: – Eu... Eu não sei o que pensar, .
- Talvez você esteja pensando demais. – ela sugeriu, ainda observando o rosto dele com aquela atenção tão sincera que ela dedicava a tudo. – Sabe, , você faz muito isso às vezes. Você foge pra dentro da sua cabeça, da sua imaginação...
Mas mal sabia a garota que era ela o motivo pelo qual tinha de escapar com tanta frequência para sua imaginação. O único lugar onde era previsível, afinal, o autor da história era ele. Sua cabeça era o único lugar onde faria o que ele mais queria que ela fizesse: apaixonar-se por ele.
- Então agora, sem pensar muito, me diz a primeira coisa que vem à mente. – ela propôs, os olhos refletindo o céu acima de sua cabeça que começava a clarear. – Se você pudesse conhecer alguém, qualquer pessoa, de qualquer época, viva ou morta, quem seria?
inspirou fundo por um momento, tentando ignorar o barulho do carro que vinha seguindo a rua, o cheiro de fumaça, a luz do poste que piscava inconstante. Tentando absorver ar, apenas ar puro, e concentrar-se em si mesmo. Inspirou, e expirou a resposta mais sincera que tinha:
- Meu avô.
sorriu.
- Por quê? – instigou.
- Porque eu sei que ele foi uma das pessoas mais importantes da vida da minha mãe, e dizem que eu pareço muito com ele. Não só fisicamente, eu já vi foto. – explicou. – Mas de jeito também. A família toda fala.
Ela tinha aquela habilidade de tirar dele as verdades que ninguém tirava. Amor e orgulho eram claros como água na voz dele, e aquilo fez sorrir mais ainda. Porque ali, bem ali, estava o que completava . E ela sabia. Aqueles momentos puros onde as pessoas são totalmente si mesmas eram o que ela mais amava no mundo.
- Ele morreu antes de você nascer? – lançou a pergunta como combustível, porque tudo que queria era continuar vendo e ouvindo ser si mesmo, aquilo era bonito demais.
- Foi. Um ano antes. – e sorriu, antes de acrescentar: – Minhas tias falam que eu sou a reencarnação dele, porque somos muito parecidos e porque é a única explicação pra minha mãe amar tanto duas pessoas. Eu sei que você não acredita nessas coisas, mas...
- Não. – ela concordou. – Mas acredito em gente que acredita.
assentiu devagar com a cabeça.
- E você? – ele perguntou, observando seu rosto no resto de luz azulada da noite que terminava, o queixo levemente apontado para cima na direção dele.
- Deus.
- Mas você não acredita em Deus. – ele disse baixinho, o cenho franzido.
- Exatamente! – concordou energicamente, parecendo motivada. - Então eu iria finalmente acabar com essa briga e ver quem é que tem razão! Se ele não aparecesse, seria o fim de toda essa gente se metendo na vida alheia. – seu ritmo começou a acelerar em mais uma explosão. – Se aparecesse, eu ia perguntar pra ele se era isso mesmo que ele queria do mundo. Porque às vezes o mundo é tão triste e tem tanta coisa errada com ele, que eu nem sei, , - inspirou fundo, como que juntando coragem para a confissão final que veio numa voz baixinha e dolorida: – e eu percebi que nunca vou conseguir consertar tudo.
Seus olhos estavam brilhando úmidos. deixou a visão escorregar para baixo, deixando para trás os olhos , visitando seu maxilar, descendo por seu pescoço, repousando em seu colo, acompanhando o caminho que seguia até terminar nos pés apoiados no chão cinzento. Tudo aquilo que ela dissera era algo que adorava em : o quanto se doava. Porque nada do que lhe doía naquela noite tinha a ver com si mesma. A garota falava inteiramente em nome dos outros, em nome das pessoas que gostava e seus problemas, que ela sentia como se fossem os próprios. sentia demais as coisas.
Então se lembrou do que lhe acontecera minutos antes, e precisou tentar falar mais uma vez daquele sentimento que ainda estava latente. Precisou falar não porque ele pensava demais. Não. E sim porque naquele momento ele estava, como , sentindo demais. E quando se sente demais, a gente acaba transbordando. E transbordou em sinceridade, como ela tanto gostava:
- , eu fico tão confortável perto de você... – disse, balançando o rosto para os lados como se ele mesmo não acreditasse no quanto. – Que eu só posso estar apaixonado por você. – contou. A verdade era tanta que ele até tropeçou um pouco nas palavras. – Você me faz rir o tempo inteiro, me faz repensar quem eu sou. Você me dá TANTO, tesão... Mas, tipo, eu também quero, sei lá, te fazer café-da-manhã na cama, e te levar pra casa pra te apresentar pros meus pais. – continuou, amoroso, desmanchando-se em seguida num sorriso torto e esperto: – Mas te comer no carro antes de entrar, porque você tá linda demais.
ergueu o tronco, sentando-se também de frente para , olhando-o no fundo dos olhos, e disse:
- Eu amo as coisas que você diz quando não está se preocupando com nada.
E apesar da expressão dela parecer genuinamente alegre, brotou no rosto de um sorriso triste. Aquela não era a resposta que ele queria ouvir. Mas era, sem dúvidas, a resposta que combinava com ela. Mesmo assim, ele se esticou e a beijou, enquanto o sol tocava o horizonte e as estrelas fugiam do céu.
Quando se separaram, ele abriu os olhos e se apaixonou por ela mais uma vez enquanto os primeiros raios de sol do dia beijavam seu rosto. Talvez se apaixonaria por todos os dias dali em diante.
- O que você tem pra fazer hoje? A gente podia ir pra algum lugar.
fez uma careta e enumerou:
- Eu preciso ir no supermercado. Preciso terminar um trabalho pra amanhã. Preciso tirar o atraso do sono e procurar outro emprego porque fui demitida da cafeteria e não quero precisar pedir dinheiro pros meus pais de novo. Preciso ir dizer aos meus amigos que eles são amados, porque eles tão precisando ouvir isso. Preciso lavar roupa. Preciso aprender a não deixar meus medos e preocupações serem uma sombra sobre a minha cabeça. Preciso ouvir música, desenhar, ler. Preciso ser. Mas a sensação é que não existe no mundo tempo suficiente pra tudo isso.
Então, como se aquelas palavras tranquilas fossem suficiente para descarregar o peso do seu peito, ela sorriu para a noite que virava dia e empurrou seus medos para depois.
- Mas não vou recusar um café-da-manhã. – sugeriu, apontando com a cabeça para o Speedy.
O olhar de seguiu aquela direção. A placa da lanchonete do outro lado da rua já dizia “ABERTO” e ele nem mesmo tinha visto a garçonete virá-la.
se levantou, pôs uma mão sobre os olhos para protegê-los do sol e estendeu a outra para .
Observando aquele convite nas mãos da garota, pensando nas palavras que gostaria de ter ouvido da boca dela, mas não ouviu, percebeu que sempre aceitaria segurar a mão de , ainda que segurá-la doesse muito mais que deixá-la ir. Então, sentindo-se irremediavelmente apaixonado e profundamente triste, ele se levantou, deu a mão para a garota que amava, e deixou que ela o puxasse para onde ela quisesse.





Fim



Nota da autora: O que é um ficstape a mais pra quem tem 3 histórias em andamento que não consegue finalizar? haha
Não resisti a esse ficstape porque teve o show e eu lembrei o quanto eu amo The Maine, então aproveitei uma ideia que já tinha e escrevi Happy. Essa short é, na verdade, um capítulo de uma long que tenho aqui e pretendo postar quando terminar Fuel to the Fire (faltam poucos capítulos pra acabar!). Espero que tenham gostado, me contem nos comentários! :)






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