01. Recuperação desnecessária e uma amiga chata

O campus da faculdade Athens estava cheio e pra lá de movimentado naquele começo de tarde. Era semana de prova e a única coisa que pensava era em ir para casa bem depressa. A semana de provas era a pior semana que os alunos poderiam enfrentar porque por mais que estudassem o bastante para conseguirem se dar bem, sempre faltava alguma coisa e uma questão acabava sendo o ápice para o nervoso. O rapaz alto de grandes olhos azuis profundos só pensava que finalmente estava livre do estresse já que as provas tinham chegado ao fim e isso o era suficiente para que ele se animasse um pouco.
Levava seu corpo alto e másculo para a saída da faculdade, os olhos estavam um pouco opacos pelas noites mal dormidas que passou estudando muito para conseguir boas notas, a barba por fazer já um pouco grande demais e o cabelo comprido sendo ricocheteado pelo vento à medida que dava seus passos ligeiros. As roupas pretas e a camisa de banda que vestia mostravam às pessoas o quanto ele tinha apreço por um bom rock e o quanto isso o fazia bem nos momentos sombrios que circulavam a Athens em dias de provas.
Estava começando a sentir a paz se espalhando pelo seu ser conforme se aproximava do portão principal, mas antes que ao menos conseguisse chegar ao seu objetivo sentiu seu braço ser puxado por alguém e quando se virou para amaldiçoar o ser, viu lhe olhando com uma das sobrancelhas erguidas.
— Onde o senhor pensa que vai? - perguntou ela.
era uma das garotas mais bonitas da faculdade, tinha que admitir e não era somente pelos longos anos de amizade em que tinha com a garota, mas sim pela beleza realmente encantadora que ela tinha que fazia todos os garotos da faculdade a notarem a quilômetros de distância. Se não era a primeira na lista de garotas mais desejadas do campus, com certeza era a segunda porque além de ser uma excelente garota que só tirava boas notas, as melhores da sala, diga-se de passagem, ela ainda tinha um charme próprio que atingia a todos do sexo masculino de uma forma sutil.
E ela nem sabia disso.
Os cabelos dela caíam como uma cascata até bem próximo da cintura, o rosto tinha um formato redondo e bem desenhado, grandes olhos verdes azulados de enormes cílios pretos e um nariz tão pequeno que parecia um botão recém-nascido de rosa. O corpo, naquela tarde de sexta-feira, estava vestido com um jeans largo e uma regata preta justa enquanto seus braços carregavam vários e vários livros e cadernos.
— Embora? — ele perguntou confuso. Seus cabelos compridos caíram em seus olhos e ele os puxou para cima enquanto via os olhos claros da menina rolarem nas órbitas.
— Está sabendo que ficou de recuperação em cálculos? — ela perguntou fitando-o com os olhos semicerrados.
— Recuperação em quê? — perguntou assustado, os olhos se arregalando um pouco ao ouvir a informação dada pela sua amiga.
— Em cálculos, . - Respondeu ela de forma entediada e depois sacudiu a mão livre diante dos olhos dele para chamar atenção. — Oi, estou falando com você! Não acredito que ia embora sem dar uma olhada na lista de recuperação!
— Eu estou cansado, porra! — ele exclamou, tirando as mãos dela de seu braço com sutileza. — Eu não vejo a hora de ir para casa dormir. Mal dormi essa semana.
— Para de falar e vem comigo. - interrompeu a garota, segurando firme no pulso dele e o puxando de volta para dentro da Athens. rolou os olhos, mas se deixou ser guiado pela garota. — Você precisa ver a sua nota vergonhosa.
Se não fosse sua amiga de tantos anos, ele com certeza a xingaria muito, mas a verdade era que já estava mais do que acostumado com a garota e seus surtos relacionados ao estudo e a faculdade e ele ainda estava redigindo o fato de que estava de recuperação, outra vez, em cálculos. suspirou porque sabia que além de ter que quebrar a cabeça estudando novamente, de quebra teria lhe enchendo a paciência por não ter estudado o suficiente e o forçando a passar com a nota máxima.
Foi quase arrastado até o pátio onde residia a lista e logo estava lendo seu nome bem marcado em um papel no painel da sua turma. Por causa da surpresa, aos seus olhos, seu nome parecia terrivelmente destacado, como se estivesse escrito em neon, piscando diante de seus olhos.
— Não acredito! — ele colocou as mãos sobre os olhos, esfregando-os, já sentindo a dor de cabeça tomando conta de si ao se pensar no quanto teria que estudar cálculo novamente.
— Eu cansei de falar pra você estudar e parar de brincar com a guitarra nova, . — começava seu sermão sem se importar com a dor de cabeça do amigo. — Ou de ficar pensando em pegar garotas idiotas em bares com Adrien. — disse ela fazendo virar para olhá-la. Adrien era o companheiro de noitadas de e simplesmente o odiava por isso. — Eu cansei de avisar, mas como sempre, você não me ouviu.
suspirou novamente, cansado de ouvir reclamar, mas ao mesmo tempo sabendo que ela estava certa. Da última vez em que deveria estar estudando justamente para cálculos, resolveu sair de casa com Adrien e se esbaldar nos peitos de uma garota mais velha que ele. Também deixou de estudar os números para poder arriscar solos do Metallica em sua guitarra recém-comprada e esquecer um pouco que era somente mais um aluno fodido que iria acabar ferrado no semestre de Administração.
— Eu só vou estudar quando eu descansar, . — a menina arregalou os olhos azulados para ele, encarando-o com surpresa. — Eu não consigo pensar enquanto estou cansado e você sabe muito bem disso.
— Nada disso, . Você quer que seus pais tranquem a sua faculdade, tomem o seu apartamento e te joguem na rua como um ninguém? — sorriu alto, puxando a garota para um abraço. Os surtos de eram os melhores. — Para, não venha de graça. Amanhã eu estarei na sua casa ao meio-dia para te ajudar a estudar com os cálculos.
— Está se preocupando demais comigo, baixinha. — ele deu dois tapinhas na cabeça dela, vendo o olhar da menina encará-lo com força. — Pode curtir a sua folga dos estudos sem maiores problemas. Eu me viro sozinho.
— Você se vira? Eu deixei você se virar sozinho e você me aparece de recuperação. — ela balançava a cabeça com força. — Não mesmo! Amanhã eu estarei na sua casa, ao meio dia. E pode acordar cedo.
E então ela se virou e saiu, batendo os pés no chão até que não foi mais possível que a visse.
O rapaz fechou os olhos, respirando fundo enquanto pensava somente em três coisas: as provas não haviam acabado, a recuperação era altamente desnecessária e, porra, que amiga mais chata!


02. Tipos de paciência para aguentar ... ops! Os cálculos

Parecia que havia passado somente cinco minutos que havia deitado e logo a campainha estava tocando como um alarme sem fim em seu ouvido. Pegou o travesseiro o colocando com força sob sua cabeça tentando abafar os sons irritantes que provinham da sala principal do apartamento, mas quando, acidentalmente, ele passou os olhos pelo relógio enxergando o horário de meio dia e vinte, se lembrou que iria em sua casa ajudá-lo a estudar para a matéria de cálculos mesmo ele sendo contra isso.
Arregalou os olhos e pulou da cama cambaleando pelo quarto e procurando uma roupa qualquer para vestir. não tinha o costume de dormir vestido, ainda mais em dias de calor como aqueles, apenas usava uma boxer. Mas a época em que ele e se viam nus já havia passado há muito tempo, desde antes da menina ao menos ter os belos peitos que tinha hoje em dia.
Nem passou ao banheiro para escovar os dentes, afastando os longos cabelos do rosto e dirigiu-se até a porta, abrindo-a com pressa e encontrando a garota loira com o dedo erguido, pronta para tocar a campainha outra vez.
— Me desculpe. — ele pediu, o rosto contorcido.
— Eu falei pra você acordar cedo. — ela virou a cara, um pouco irritada. — Aposto que nem almoçou.
— Se você quer saber, nem escovei os dentes ainda.
A menina sorriu, balançando a cabeça negativamente enquanto dava um beliscão no abdômen do rapaz que se contraiu um pouco. Ela entrou no apartamento e fechou a porta vendo-a colocar a mochila sobre o sofá e abrir uma sacola que, agora, ele percebia que ela tinha na mão.
— Vai escovar os dentes enquanto preparo algo para a gente almoçar. Depois do almoço não terá choro e nem vela, entendeu? Iremos estudar. — ela falou e ele ergueu as mãos em sinal de rendição.
— Tudo bem, mãe. Não precisa se estressar mais.

A garota virou os olhos e se dirigiu ao banheiro enquanto ela começou a preparar o almoço. Antes mesmo de sair de casa ela sabia que seu amigo irresponsável não acordaria cedo e muito menos comeria algo antes dela chegar em sua casa. O conhecia quase a vida toda e desde novo ele era assim, meio relaxado com os estudos apesar de ser muito inteligente. Perdeu as contas de quantas vezes ele quase se ferrou feio por causa de sua mania de colocar os estudos em último lugar. Graças a Deus, tinha entrado junto com ela que o forçou a estudar e se dedicar.
Não demorou muito tempo e foi até a cozinha encontrando terminando de fritar batatas e derreter o queijo na manteiga. O rapaz puxou um sorriso abaixo da barba por fazer e, detrás das costas, puxou uma pena branca no intuito de provocar a menina. Aproximou-se mais dela, soprando no ouvido da moça.
— Saudades de mim? — ele murmurou atrás dela enquanto, com a pena, passava a ponta de leve no pescoço dela, causando arrepios pela pele branca da garota. A menina sorriu e sentiu o hálito de menta dele entrar por suas narinas.
— Lá vem você com essa maldita pena de novo. — ela sorriu. — Às vezes eu me arrependo amargamente de ter te dado ela de presente.
A pena branca havia sido presente de para ele juntamente com uma grande coleção de CDs de rock dos anos 80 e livros de edição especial de Harry Potter. Havia adotado aquela pena como um enfeite para seu lápis de grafite e como uma tática para irritar a amiga, às vezes deixando-a a beira da síncope de nervoso.
— Não seja tão rancorosa, . Quem sabe um dia você não se simpatiza com ela, hm?
— Acho difícil.
E então, sob seus olhos ansiosos e estômago roncando de fome, ele viu a garota espalhar o queijo derretido por cima da batata frita, logo decorando o prato com ketchup e adicionando alguns pingos de maionese ao redor, formando o almoço deles. adorava tudo o que fazia, pois a menina além de inteligente era excelente na cozinha. Poderia até contratar como sua empregada caso ela precisasse de emprego.
Sem mais delongas, preparou o refrigerante e os copos e logo ambos estavam sentados no sofá, assistindo qualquer seriado de comédia na televisão enquanto batatas e mais batatas desapareciam do prato.
— Você tirou que nota na prova de cálculos? — ele perguntou a encarando enquanto mastigava.
— Não tenho certeza, mas foi um A ou A+. — ela respondeu dando de ombros.
— Qual a diferença de um A ou A+, ? Fala logo que você sambou na cara de todo mundo e pronto.
— Você também teria conseguido se tivesse estudado direito. — ele ia retrucar, mas o interrompeu. — E por que você não corta a barba?
— Não gosta? — ele perguntou enquanto passava a mão pela barba e contorcia a expressão numa sexy por demais para .
Ela sorriu, revirando os olhos.
— Não é por isso, mas é que você já tem o cabelo enorme, já cheira a rock e sexo de longe... Essa barba apenas te faz mais sombrio.
— Se acostume com ela então, porque não estou a fim de cortar.
Ela deu um tapinha pequeno nele.
Ao terminar de comer, tratou de retirar todo o material da mochila enquanto estava jogado no sofá assistindo a série que ainda não havia acabado. Os olhos azulados de encararam o amigo tentando entender porque ele ainda estava deitado, mas logo ela entendeu o que ele estava aprontando. Estava fazendo charme e cena justamente para não ir estudar.
— Acho que você já pode se levantar do sofá e vir estudar, não é? — ela batia o pé no chão. Ele balançou a mão, como se não se importasse.
— Ainda está cedo, baixinha. Vamos continuar vendo a série, sim?
— Sim coisa nenhuma! — ela o puxou e o arrastou até a mesa onde os livros e cadernos estavam espalhados. — Pegue já as suas coisas e vamos ver onde você precisa de ajuda. — ele ainda estava parado, olhando-a com tédio. — Anda, !
Arrastando-se sobre os pés, foi até sua mochila no quarto retirando seu caderno e estojo, levando até a mesa onde já estava folheando o livro de cálculos com infinidades de fórmulas, números e afins. Observando a menina franzir a testa enquanto lia o livro com atenção, ele percebeu que ela não iria deixá-lo em paz e então concluiu que um dos tipos de paciência que ele conseguiria para suportar em seu ouvido seria nada mais, nada menos que a bebida.
Dirigiu-se até o armário da cozinha procurando uma garrafa de Smirnoff cheia e buscando dois copos. Mesmo que soubesse separar os estudos das outras coisas, ele sabia muito bem que ela não ia resistir a, pelo menos, um gole de álcool. Achegou-se até a mesa colocando a garrafa e os copos perto dos livros enquanto via o olhar de subir até ele.
— O que pensa que está fazendo? — ela perguntou encarando-o.
— Me diga, como encontrar o X nessa equação infernal aqui? — ele apontou para o livro que ela estava lendo enquanto colocava o álcool em cada copo. — Tenho que fazer algo com Bháskara ou coisa do tipo?
, você não vai beber enquanto estuda, não é?
, para. — ele levantou as mãos para o alto, num pedido de silêncio. — Vamos comemorar o fato de que você não está de recuperação e lamentar por você, em vez de comemorar, estar com a cara enfiada em livros por minha causa. — e então ele virou a vodca de uma vez goela abaixo. A garota o encarou com a expressão ultrajada enquanto respirava fundo e enfiava a cara novamente no livro.
— Preste atenção nesta questão aqui. — ela apontou um exercício do livro. — Vi que você errou feio na prova por que não calculou direito os números positivos com os negativos.
— Você sabia que o álcool possui um grupo ou mais de hidroxilas ligados aos carbonos saturados? Não sei se isso é algo bom, mas não tem como discutir quando a vodca é excelente.
suspirou com raiva, fechando os olhos e os abrindo lentamente em seguida enquanto mordia o lábio inferior.
— Você tem que prestar atenção quando for somar os sinais. Você sabe que mais com mais é...
— Acredito que a melhor vodca é Smirnoff. — ele a encarou enquanto apontava para a garrafa de Smirnoff. — E você?
— Mais com mais é mais, . — quase soltava fumaça. — E mais com menos é menos...
— Você sabia que os caras do Guns N Roses também preferem a vodca? Por isso eles são fodas...
— BRANDON! — ela gritou. — ASSIM NÃO TEM COMO TE AJUDAR!
— ENTÃO BEBE COMIGO, PORRA!
— ME DÁ ESSA MERDA AQUI. — ela berrou de volta enquanto tomava a garrafa de vodca das mãos do amigo e a despejava em sua boca, fazendo com que a bebida descesse rasgando por sua garganta. Sem se importar muito com os filetes de álcool descendo por sua boca e queixo, ela depositou o vidro da garrafa com força sobre a mesa enquanto sorria.
— Muito bom. Palmas! — ele batia palmas e sentia sua cabeça explodir. — Ótima escolha! Agora podemos estudar.
— Agora sou eu que não quero mais. — ela sorriu falsamente e se levantou da mesa levando a garrafa de vodca até o sofá enquanto se sentava por lá.
— Hey! — ele exclamou enquanto apontava para a garrafa. — Mas devolva a vodca! Teremos que dividir, entenda isso.
— Desculpe, . Mas você realmente me cansa e... — ela apontou a garrafa vazia. — Sua vodca já era.
Ele encarou a garrafa da vodca com a cara fechada e a colocou em cima da mesa de centro encarando-a enquanto algumas lembranças tomavam conta de sua mente. O segundo tipo de paciência que ele teria para poder aguentar eram as lembranças que ele tinha de momentos divertidos que eles tiveram no passado e esse foi o motivo para que ele sorrisse para a garota enquanto apontava com a cabeça para a garrafa.
— Se lembra? — ele disse enquanto pegava a garrafa e girava entre os dedos. o encarou com os olhos fulminando, se lembrando do episódio que estava falando.
— Eu simplesmente quis te matar aquele dia. — ela disse, se recordando. — Você me fez perder a chance de beijar Matthew Clearwater, seu idiota! — ela exclamou. — Era tudo o que eu queria.
— Você beijou Benjamin Anselwood. Já estava de bom tamanho. — ele virou a cara. E as lembranças ficaram cada vez mais fortes na mente de ambos.

Flashback on

A festa na casa dos Darrington estava se estendendo até muito mais tarde do que o previsto para e , mas ambos estavam separados um do outro pelo simples motivo de que estava em uma conversa pra lá de animada com Matthew Clearwater, o garoto mais rico e mais popular da faculdade, enquanto tinha os longos cabelos puxados por uma loira desconhecida que engolia sua boca com um beijo forte. Por mais que a conversa entre e Matthew estivesse boa para se prolongar até o início da manhã, os olhos azulados da menina sempre se direcionavam a uma única direção: ao casal que se agarrava com força perto do bar. Ela simplesmente odiava ver se atracando com outra mulher e dentro de sua cabeça ela pensava em várias formas de tomar a boca de Matthew com um grande beijo e devorá-la assim como fazia com a puta que estava o agarrando. Enquanto tentava de todas as formas acabar beijando Matthew, viu Willa Darrington chegar e reunir alguns estudantes interessados em uma distração melhor do que simplesmente dançar.
— Por que não animamos mais essa merda? Acho que um verdade e desafio cairia super bem pra entreter. — ela mostrou uma garrafa de tequila vazia. — Topam?
Muitas pessoas se aproximaram e outras se afastaram, mas Matthew puxou pelo braço a levando até o círculo que se formava.
— Nós iremos participar. — ele anunciou e logo os olhos de viram se aproximar em companhia da loira que ele estava agarrando.
— Poxa, , você participando de uma brincadeira de orgias e confissões? — sorriu tirando sarro e o olhou com um grande tédio.
— Se você participa é meio óbvio que eu também posso, afinal, a única diferença entre nós é que eu tenho uma vagina e você tem um pau.
As pessoas começaram a ovacionar e a ficarem mais empolgados, mas não gostou muito de ter sido desafiado na frente de um bando de gente da faculdade. Encarou com o olhar cerrado enquanto Matthew batia a palma da mão na coxa exposta de .
já está animada para começarmos, então vamos começar exatamente por ela. — ele entregou a garrafa para ela. — Gire e vamos ver no que dá.
Ela sorriu, pegando a garrafa e depositando-a na mesa, logo em seguida girando o vidro até que a boca da garrafa parasse em Willa. O pessoal começou a causar e sorriu maliciosamente para a ruiva.
— Verdade ou desafio?
A ruiva encarou ao redor e sorriu, escolhendo a opção.
— Verdade. Vamos começar com algo leve, não é?
— É verdade que você chupou Perrie Parkson ano passado numa festa dada pelo seu namorado? — sorriu maliciosamente e Willa abriu a boca, indignada.
— Eu tenho que responder a isso mesmo? — todos gritaram que “sim” e ela sorriu, maliciosa. — Óbvio que sim. Perrie era super gostosa e eu não tinha nenhum problema em transar com ela.
— Então vejo que não só chupou como transou mesmo com ela. — disse Benjamin Anselwood, um estudante de educação física e altamente forte para sua idade.
— É um jogo de verdades, não é? Então que seja dita a verdade. — ela deu de ombros e todos assoviaram certamente imaginando a cena de Willa e Perrie transando. A ruiva pegou a garrafa e girou enquanto a boca parava em Dandarah Lochie, a loira que estava agarrando. — Verdade ou desafio?
— Desafio. — ela sorriu maliciosa. Willa arqueou a sobrancelha.
— Vi que você estava de agarra-agarra com agora há pouco. Mostre como você é boa. Desafio você agarrá-lo aqui com todo mundo olhando.
Sem esperar nem mais um segundo, Dandarah se posicionou sobre o colo de e não demorou a estirar a língua para fora e enfiá-la na boca do rapaz. olhava a cena das cabeças se movendo e uma parte de seu coração pareceu queimar enquanto que outra só pensava em uma forma de beijar Matthew naquela brincadeira e se vingar de seu melhor amigo que, há horas atrás, disse que não ficaria com ninguém na festa além dela, como sua companhia.
O beijo pareceu demorar séculos eternos e foi quando eles se afastaram que Dandarah girou a garrafa que caiu em Benjamin Anselwood. A menina sorriu, passando a língua pelos lábios inchados e quis acabar com toda aquela brincadeira e enfiar a cara dela dentro de um tambor de roupa suja.
— Verdade ou desafio, atleta? — ela sorriu e ele sorriu mais alto.
— Desafio.
— Desafio você a beijar a garota mais interessante dessa roda. Seja ela quem for. E ah... — ela berrou antes que ele se movesse. — Tem que ser uma garota com quem você transaria, hm?
E como se tudo no mundo pudesse ser menos surpreendente que isso, viu Benjamin se aproximar dela enquanto as mãos dele circularam nos cabelos de sua nuca, puxando forte. A boca dele se abriu e logo cobriu a dela num beijo acelerado e forte, mas ainda pela surpresa, ela não conseguia corresponder à altura. Até que o pessoal da roda começou a gritar alto e ela se lembrar de que também agarrou uma mulher qualquer, ela entrelaçou os lábios ao redor do pescoço de Benjamin, puxando-o para mais perto enquanto o beijava com força e sentia sua língua pegar chamas de fogo. As mãos dele estavam posicionadas em cima dos peitos dela, apertando-os de leve e então ela percebeu que Benjamin era gostoso o suficiente para que ela pudesse ir para um quarto com ele e sair somente pela manhã. Mas ela queria Matthew. E era Matthew que ela iria beijar.
Benjamin a soltou enquanto dava um chupão no lábio dela. Ao momento em que ele se afastou conseguiu ver o olhar pesado de sobre ela e logo Benjamin virou a garrafa que caiu em Matthew. Encarou o amigo com os olhos travessos e logo encarou .
— Verdade ou desafio? — Matthew sorriu.
— Desafio. — e então sentiu o olhar dos dois pesarem sobre ela.
— Desafio você a dar um beijo triplo entre eu e . — e o povo assoviou outra vez. — Topa?
arregalou os olhos e sentindo que sua vingança estava formada ao mesmo tempo em que ela queria beijar os dois rapazes. Pelo menos no final do beijo, ela poderia puxar Matthew de uma vez e beijá-lo como queria desde o início da festa. Foi se aproximando deles, mas antes que conseguisse ao menos encostar o nariz ao de Matthew, ouviu a voz de gritar na roda, assustando todo mundo.
A mão dele estava inexplicavelmente coberta de sangue que provinha de um corte em sua palma da mão e a brincadeira havia sido suspensa por grande parte da roda ter ido socorrer o rapaz, até mesmo Benjamin.
Por dentro sentia pena do amigo ter se machucado, mas outro lado de sua consciência lhe informava o mais óbvio: tinha se cortado de propósito para que ela não beijasse Matthew naquele jogo. E isso ela era muito esperta para sacar.

Flashback off


— Você é um belo filho da puta, sabia? — ela fechou a cara. — Ia ser o melhor beijo da minha vida. — ele sorriu travesso. — Você beijou aquela piranha da Dandarah e ainda deve ter se esfregado em muitas outras garotas por lá. Estou sabendo de tudo, .
— Eu te ajudei a sair com o Benjamin, não sou tão filho da puta assim. — respondeu ele cruzando os braços enquanto seus pensamentos iam em direção à noite do encontro dos dois. — Não se lembra? Eu me lembro.

Flashback on

tinha a leve impressão de que a noite de verão não estava tão bonita e não lhe dava inspiração como de costume, mas ele insistia em tentar compor algo em seu violão. Estava sentado nas escadas da sua varanda, observando o céu estrelado e a rua quase deserta a sua frente. Suspirou e tentou forçar sua mente a funcionar, se focar na sua nova composição e não no fato de sua melhor amiga e vizinha estar prestes a sair para uma noite de amassos com um cara que não era ele. Não que ele quisesse ficar aos amassos com , mas achava que se fosse para ela ficar aos amassos com alguém ele era mais indicado do que Benjamin Anselwood.
Fechou os olhos e sacudiu a cabeça tentando não pensar mais naquilo. sabia se cuidar, era uma moça muito certinha e não ficaria se agarrando ou transando no carro com ninguém. Ele tinha quase certeza disso até ver a luz da varanda da casa de se acender e ela sair pela porta pronta para matar garotos alheios com os cabelos presos em um coque perfeito e um vestido preto que dava para ver perfeitamente as curvas de seu corpo jovem e excessivamente sexy. até se remexeu enquanto a via fechar a porta de casa e olhar em sua direção com um sorriso que iluminou a noite.
— Uau! Está indo para a premiação do Oscar? — ele perguntou colocando seu violão de lado e se levantando enquanto a via andar até a cerca que dividia os terrenos de suas casas.
— Por quê? Achou exagerado? — ela perguntou meio insegura enquanto olhava para o vestido em seu corpo.
— Não. — respondeu ele, dando de ombros enquanto sorria e olhava no fundo dos olhos dela. — Quero dizer que está muito, muito bonita.
sorriu e balançou a cabeça enquanto por cima da cerca dava um leve empurro no ombro dele.
— Pare com isso. É muito estranho ouvir um elogio seu. — disse ela. — Não precisa mentir, eu aguento as ofensas.
— Não estou mentindo, . — respondeu ele dando de ombros. — Você realmente está linda.
O sorriso no rosto dela sumiu e um olhar confuso surgiu enquanto continuava a encara-la. Os olhos ficaram presos em um contato visual intenso que foi quebrado pelo barulho da buzina de um Jeep, o Jeep de Benjamin.
— Eu vou nessa. — disse ela sem ao menos mover um músculo.
— Boa sorte. — respondeu antes de se virar e voltar para sua escada e seu violão.
hesitou por alguns segundos tentando entender o que tinha acabado de acontecer ali, mas decidiu que era melhor esquecer enquanto girava o calcanhar e andava em direção ao carro de Benjamin com um sorriso nos lábios vermelhos enquanto sentia algo agonizante se queimando em seu interior.

Flashback off


— O dia em que vesti uma dos vestidos sexys da minha mãe e você ficou babando antes que eu entrasse no carro do Benjamin? — perguntou com um sorriso convencido nos lábios. — Lembro sim.
— Sim. — respondeu com um sorriso enquanto se aproximava de com lentidão. — Aposto que Benjamin também ficou babando.
Ele não tinha vergonha de admitir aquilo, muito pelo contrário, ele queria mesmo que ela soubesse que poderia ter a sua total atenção e admiração se quisesse.
— Você sabe que sim. — respondeu cruzando os braços fingindo não notar o brilho de malícia que tinha nos olhos de porque sabia que aquilo era efeito da bebida que começava a subir. — Eu te contei tudo o que aconteceu naquela noite.
— E eu me arrependi amargamente de te arranjar aquele encontro. — Brando deixou escapar e ela o olhou surpresa.
— Por quê?
— Porque o que? - perguntou ele franzindo a testa se fingindo de desentendido.
— Não se faça de idiota. — disse ela rolando os olhos. — Por que se arrependeu? — perguntou e esperou a resposta de que não veio.
Ele se sentia arrependido porque queria ele ter saído com naquela noite, queria ele ter a oportunidade de seduzi-la em um carro estacionado em um canto escuro que ele não a deixaria escapar como Benjamin tinha feito. , no lugar de Benjamin, faria com que se entregasse a ele de corpo e alma com apenas um beijo, mas ela simplesmente não lhe dava a chance, parecia sempre incomodada e inquieta quando ele estava próximo demais dela como naquele exato momento que suas mãos se ergueram para tocar o rosto dela que tinha uma respiração pesada e desregulada por causa da aproximação. Seus olhos pareciam ansiosos e assustados, buscando uma resposta para aquela onda de magnetismo que ambos sentiam, enquanto se aproximava pronto para alcançar um de seus grandes objetivos. Beijar .
estava pronto para cruzar a linha da amizade que tinha desenhado fortemente entre eles, mas foi barrado antes que conseguisse.
virou o rosto e se afastou quando faltavam alguns pouquíssimos centímetros para um beijo acontecer.
O rosto estava ardentemente vermelho e os olhos pareciam em brasas quando ela quase pegou sua mochila fechando-a de qualquer jeito e praticamente correu porta a fora.


03. Pensamentos que te impedem de fazer uma prova

não fazia ideia de quanto tempo ele estava dentro daquela sala esperando para fazer a prova de recuperação em cálculos e também não fazia a mínima ideia de como iria realizar aquela prova sem que seus pensamentos estivessem voltados para . A garota parecia que tinha lançado um feitiço de propósito em cima dele como uma praga por ele não ter estudado quando ela queria que ele tivesse se dedicado para tirar uma boa nota. Mas ao contrário do que ele imaginava, ele não estava ali naquela prova com uma índole de bom aluno e sim de um aluno que iria se ferrar mais uma vez. Suas lembranças não paravam de correr até os cabelos e olhos azulados de e de como ela o olhara de forma sugestiva antes de sair de sua casa. Mas o que ele queria? Era óbvio que não o queria tanto quanto ele um dia a quis.
— Sentem direito, por gentileza. — murmurou a professora de cálculos e tomou um pequeno susto. Agora sim ele iria se ferrar de verde e amarelo na prova. — A prova não está nada diferente do que estudamos desde o início do semestre. Se vocês estudaram, vão se recuperar rapidamente.
“É, querida, mas eu não estudei. Ao invés de estudar, eu fiquei tratando de tentar roubar um beijo de minha melhor amiga e fazê-la se lembrar de nossos momentos enciumados enquanto enchíamos a cara de vodca. É... Acho que não tive tempo de estudar.”
Não demorou muito e a professora já entregava a prova para o garoto e, assim que ele começou a ler o enunciado, tentou se concentrar ao máximo em palavras que ele apenas lembrava um pouco qual era o seu conceito.
“Um ponto fixo de uma função f é um número a tal que f(a)=a. Encontre os pontos fixos, se existire...”
Mas o primeiro pensamento que o cercava naquele momento era o simples fato de ter olhos tão claros e reflexivos. Enquanto o encarava seja com orgulho e até mesmo com repreensão. Tudo com relação à ficava de repente tão interessante quanto qualquer outra coisa.
“Acorda, !” se repreendeu. “Os pontos fixos. Olhe só os pontos fixos. Onde eles estão?” grunhiu. “Não sei. Respondo essa questão por último. Próxima.” Começou a ler a outra questão. “Usando a função tg determine uma função bijetora do intervalo...”.
“Que diabos é bijetora?”

E o segundo pensamento que o atrapalhou de prestar atenção à prova foi basicamente lhe explicando o conceito de cada função, mas por mais que ele se lembrasse de função sobrejetora e injetora, nenhuma dessas funções estava na prova, ao contrário da bijetora. Mas por que diabos ele não se lembrava da bijetora?
“Merda”, praguejou. “Próxima questão: Se a e b são números reais com a < b mostre que existe um número racional c e tal que < c < b...”
Talvez se tivesse beijado Matthew naquele jogo, ele teria falecido totalmente. Matthew Clearwater era um dos caras mais desejados da faculdade, inclusive desejado por . Por isso que ele odiava tanto o filho da puta. Clearwater tinha o interesse de totalmente para ele, enquanto tinha apenas a amizade da garota, o que não era o suficiente. Mas isso não fez com que ele não ficasse de cara amarrada para Benjamin Anselwood durante um bom tempo por ele ter beijado . E, ali enquanto tentava ler o que o enunciado pedia, ele não conseguia frear o pensamento de como seria beijar a garota até que ela implorasse um beijo em lugares do corpo dela onde nenhum garoto ousou tocar a boca.
Três pensamentos sujos que se passavam em sua mente de uma forma impressionante e ele sentia que só conseguiria parar de pensar em tais coisas quando conseguisse, finalmente, consumar o que ele tanto queria.
Beijar . Chupar . Foder .
Eram os três pensamentos que o tomavam de forma realmente nova e arrebatadora. E com essa decisão, tratou de realizar a prova com o máximo de empenho para que pudesse pedir sua recompensa para . Se ele tirasse uma boa nota, iria exigir um presente dela. E esses eram os presentes que ele faria questão de receber da garota.
Um sorriso malicioso se apossou de seus lábios e, mesmo com os cabelos grandes caindo sobre seu rosto, não demorou mais um segundo até responder quase toda a prova, exceto algumas questões que ele chutava por amaldiçoar seu péssimo interesse em estudar.
entregou a prova para a professora quase certo de que teria como seu grande presente que usaria e abusaria como bem entendesse.


04. Formas de Comemorar Uma Boa Nota

estava com um sorriso tão grande em seu rosto quanto o planeta Júpiter ou quanto o próprio Sol. Andava em direção ao portão principal orgulhoso de sua nota na prova de recuperação. Havia acabado de conferir sua nota por mais que sua distração na hora da prova estivesse tão perigosa quanto qualquer outra coisa. E tinha que aparecer para compartilhar a alegria pela excelente nota.
— Você conseguiu! — surgiu ao seu lado com sua montanha de livros nas mãos e um sorriso grandioso nos lábios.
— Sim! E acho que deveríamos comemorar. — respondeu enquanto concordava com a cabeça sem saber os planos que ele tinha para ela em sua mente pervertida. — Esteja na minha porta ás oito.
— Sim, senhor. — respondeu batendo continência enquanto ria. — Estou orgulhosa de você.
— Obrigado. — disse ele com sinceridade, seus olhos se cruzaram e soltou um suspiro.
— Então te vejo as oito. — disse ela antes de se afastar.

Quando a campainha tocou, já estava pronto para agir, pois não ia enrolar ou fazer joguinhos, iria direto e reto ao ponto, ia agarrar fortemente e nunca mais soltaria. Enquanto andava até a porta sentia a adrenalina correndo em suas veias, o fazendo se sentir como um lobo faminto prestes a devorar sua presa que, assim que abriu a porta, viu que estava incrivelmente bela e apetitosa. Ele abriu espaço para que ela entrasse com um olhar confuso no rosto, pois o conhecia o tempo suficiente para saber que tinha algo diferente no olhar de seu amigo.
— O que foi, ? — perguntou ela, enquanto andava em direção ao sofá e jogava sua bolsa sobre o mesmo. — Está me olhando como se quisesse me devorar. — comentou com um sorriso zombeteiro.
— Talvez eu queira mesmo. — respondeu ele sem hesitação com um olhar marcante focado nela, tão intenso que sentiu sua pele se aquecer.
— O que? O que você quer dizer com isso? — perguntou confusa enquanto ria de forma nervosa.
— Exatamente o que eu disse, . Que talvez eu queira mesmo te devorar. — respondeu ele dando de ombros e se aproximando em passos largos e vagarosos. O ritmo dele, o olhar malicioso, o sorriso sacana e a energia do lugar estavam fazendo os ossos no corpo de começarem a tremer, que olhava ao seu redor em busca de um saída de emergência que pudesse salvá-la de todo o charme e sedução de .
— Você bebeu? — perguntou sem se afastar ao notar que ele estava perto. Ela tentava mover seu corpo para longe do perfeito corpo de seu amigo, mas não conseguia porque parte de sua mente não queria lhe dar ouvidos enquanto a outra parte berrava para fugir. — Porque quando você bebe fica todo cheio de graça pro meu lado.
— Não bebi, , estou muito sóbrio e consciente do que estou prestes a fazer. — respondeu ele quando finalmente parou com o corpo tão próximo do dela que ela podia sentir o calor irradiar dele.
— E o que está prestes a fazer? — perguntou num sussurro e viu um sorriso surgir nos lábios dele com sutileza antes de toca-la na cintura e puxa-la para si em um beijo profundo.
A língua dele a invadiu de forma evasiva e sem permissão alguma, apenas dando o tempo da menina arregalar os olhos enquanto ele forçava seus lábios contra os dela. Na verdade, não entendia muito bem que seu melhor amigo — ou que deveria ser seu melhor amigo — estava a beijando enquanto as mãos dele lhe apertavam a cintura e por vezes desciam até sua bunda, erguendo as nádegas com precisão. Demorou apenas alguns segundos para que ela pudesse distinguir o gosto bom que irradiava da língua dele e não era nada relacionado à Smirnoff ou alguma bebida do tipo. Era um gosto somente dele que simplesmente a fez fechar os olhos e abrir ainda mais a boca para receber muito além do que suas línguas se esfregando uma sobre a outra. Não demorou muito até que as mãos de ambos tomaram o corpo um do outro, tocando, descobrindo, invadindo cada traço de pele que ficava exposta à medida que as mãos se desfaziam das roupas que eram completamente desnecessárias àquela hora. A boca de e se misturavam em um beijo forte e profundo onde estavam misturados os mais diversos sentimentos que ambos guardaram tanto tempo dentro do peito. Apenas sentiam o gosto do beijo que tanto esperaram e reprimiram dentro deles mesmos, mas naquele momento não tinha nenhum tipo de empecilho. Estavam se sentindo de maneira única.
tratou de apertar a cintura da menina levando suas mãos até o fecho do sutiã, abrindo-o em seguida liberando os seios dela que encostaram fortemente em seu peitoral forte, tratando de apertá-la ainda mais contra seu corpo para sentir o tanto que ela era gostosa.
— Fique bem quietinha, hm? — ele murmurou enquanto seu dedo descia até a saia dela, adentrando-a, encontrando o tecido da calcinha molhado e quente, denunciando o quanto ela estava excitada. — Você não se controla mesmo.
— É mesmo? — ela desafiou. — Aposto que você está ainda pior que eu. — e de repente ela arrastou sua mão até a ereção do garoto, apertando com força fazendo com que o menino exclamasse um gemido. — Não falei? — ela sorriu desafiadora e essa foi a deixa para que apertasse o clitóris dela por cima da calcinha, fazendo com que a menina mordesse o lábio inferior com força, reprimindo um gemido.
— Vamos fazer um jogo, . Um jogo simples. Eu vou brincar primeiro com você e depois você pode brincar comigo da forma como você quiser. — ele a encarou. — Mas seja criativa. Queremos o melhor que a brincadeira pode oferecer, não queremos?
Ela sorriu maliciosa na direção dele e essa foi a deixa para que ele mordesse o lábio inferior dela, chupando aos poucos enquanto estirava seu corpo para pegar algo em cima do criado mudo. virou os olhos na direção da mão dele e percebeu ele pegando a pena que ela havia lhe dado. A mesma pena que ele usava para enfeitar o lápis que usava e a mesma pena que ele usava para provocá-la toda hora.
— O que está fazendo? — ela perguntou enquanto franzia a sobrancelha.
Ele apenas a encarou e, com um pedido de silêncio, passou a ponta da pena sobre os olhos dela, a obrigando a fechá-los. A cabeça da menina caiu para trás enquanto os lábios dela se abriam em um gemido fraco. passou a ponta da pena ao redor do rosto dela, demorando um pouco para acariciar os lábios que estavam entreabertos. No lugar da pena, colocou sua língua enquanto a enfiava dentro da boca da garota, fazendo círculos até encontrar a dela. Começaram a se beijar novamente, mas foi apenas um gosto. Ele voltou a provocá-la com a pena, passando-a no pescoço da garota até o meio dos seios, onde ele procurou aproveitar um pouco. Beijou cada mamilo para depois chupar um deles com força enquanto bolinava o outro seio, provocando-a de maneira precisa. Sugava a carne dos seios rosados dela até que o mamilo estivesse excitado o bastante enquanto revezava com o outro seio, buscando sentir o gosto que a pele dela exalava.
Desceu os beijos até a barriga dela e, ainda a provocando com a pena, desatou o botão da saia dela fazendo com que ela ficasse vestida apenas com a calcinha branca que já estava com uma grande mancha de excitação por entre as pernas. Ele sorriu até segurá-la pelas coxas, colocando a ponta do nariz sobre o pano molhado e inspirando o cheiro que exalava da excitação dela. Inspirou mais forte e, suavemente, depositou um beijo pequeno sobre o tecido.
— Vai gemer pra mim, não vai? — ele falou enquanto abaixava a calcinha dela com calma e sutileza. — Eu quero ouvir como é o som da sua voz enquanto eu te chupo todinha. Ela sorriu e começou a gemer baixo, implorando para que ele a chupasse. Ele sorriu, voltando seu olhar para o sexo encharcado dela e sua boca salivou apenas para experimentá-la. Mas antes que pudesse cair de boca na boceta rosada da amiga, passou a pena por ali, trazendo arrepios profundos para o corpo da garota.
— Ah... Essa maldita pena! — ela exclamou enquanto abria mais as pernas para sentir as cócegas que a pena fazia em seus lábios vaginais.
— Eu não disse que você ia gostar dela um dia? — ele sorriu se aproximando da vagina dela. — Olha como essa pena se tornou altamente útil pra você.
— Mas eu dispenso a pena, seu idiota.
Nem estava se aguentando e logo largou a pena para lá, abocanhando o máximo que conseguiu abocanhar da vagina dela, dando uma sugada audível enquanto o gosto dela infestava sua boca. Passou a chupar suavemente o clitóris dela enquanto a garota se jogava para trás e erguia o quadril mais na direção do rosto dele, fazendo com que ele chupasse ainda mais forte e sugasse com mais precisão. Ele segurava firmemente as nádegas dela, por algumas vezes afastando-as, até conseguir alcançar a entrada da menina com apenas a abertura de sua boca. Não demorou muito e já estava fodendo-a com a língua, circulando todas as áreas da entrada dela, abrindo o espaço necessário para que conseguisse sentir a cavidade quente dela.
Enquanto a ouvia gemer, seu pau reclamava dentro de sua calça, fazendo com que tudo o que ele pensasse naquele momento era em qual seria a hora que finalmente iria enterrar seu pênis grosso dentro da bocetinha apertada dela. Sentiu os músculos dela apertarem sua língua e não demorou muito até ela soltar um gemido fino e expelir o líquido de sua excitação para direto da boca do rapaz. E ele sugou fortemente o líquido para sua garganta, buscando provar muito mais daquele prazer que ele descobriu sentir somente com sua melhor amiga.
Assim que a menina se jogou por sobre a cama, respirando ruidosamente por conta do orgasmo, o garoto não esperou nem um segundo para beijá-la fortemente, mostrando para ela o quanto o gosto dela mesma era viciante. Fazia questão de beijar a ponto de ela ter ideia do quanto ela era deliciosa. Nem conseguiu discernir muito os fatos quando seu corpo foi surpreendentemente jogado sobre a cama e sua amiga estava por sobre ele, encarando-o com o olhar mais malicioso como nunca. A menina nua em cima dele era uma visão que ele nunca iria se esquecer na vida, apenas se lembraria daquilo como se fosse um dos melhores trunfos que ele havia conquistado.
A garota deu uma sugada no lábio inferior dele e foi se abaixando enquanto lhe beijava o peito forte e deixava as marcas vermelhas de seus chupões pela pele do amigo. Achegou-se até a calça dele desatando o cinto que estava ali, não demorando a desabotoá-la e abri-la de uma vez. Sua língua coçava para sentir o gosto de seu melhor amigo e por mais que ela se lembrasse de que ele era o seu melhor amigo que puxava seu cabelo na raiva, ela não podia deixar de conter a curiosidade de saber o que ele guardava no meio das pernas que agradava tanto ao sexo oposto.
Desfez-se da boxer rapidamente e então pôde contemplar o pênis do melhor amigo, sentindo sua boca implorar para que ela colocasse o pau grande e grosso até que ele se derramasse totalmente sobre a boca dela. Ou dentro dela, tanto faz. Segurou a base enquanto sua língua o lambeu como se fosse um sorvete da melhor qualidade. Os olhos dela estavam sobre ele e o garoto tinha os olhos quase fechados enquanto a boca soltava um gemido sofrido. Ela sorriu maldosamente enquanto deu uma sugada forte na cabeça somente para se preparar para chupá-lo de vez. Abocanhou a extensão dele com força e ansiedade até que ele estava completamente dentro da boca dela, a garganta relaxada enquanto o quadril dele se mexia no intuito de fodê-la na boca de maneira que ele entrasse e saísse com um pouco de velocidade. sufocava gemidos contra o pau dele enquanto ele não poupava os seus, gemendo obscenidades e deixando claro o prazer que sua amiga estava lhe oferecendo.
Não demorou a sentir sua espinha se contorcer e um frio tomar conta de seu ventre e ali ele percebeu que iria gozar a qualquer momento. Por mais que gozar dentro da boca de fosse algo que ele almejasse de alguma forma, preferia mil vezes gozar dentro do corpo dela, onde seu gozo estaria muito bem guardado e aproveitado. Com certeza teriam outras vezes para despejar seu prazer na boca gostosa de sua melhor amiga.
Puxou os cabelos da menina e a jogou em cima da cama enquanto contemplava os lábios vermelhos dela. Abriu as pernas dela com força e se depositou ali enquanto segurava a base de seu pau melado de saliva e encontrava a entrada quente e apertada da garota.
— Não se esqueça de tomar a pílula, . Não queremos um filho de brinde. — ele piscou o olho maliciosamente para ela enquanto a garota rolava os olhos.
— Cale a boca, idiota! — exclamou enquanto abria ainda mais as pernas para recebê-lo. Não demorou muito a invadi-la com força, seu pau adentrando o corpo da garota enquanto sentia a profundidade que atingia dentro dela. Fechou os olhos enquanto os lábios eram mordidos por seus dentes. A cintura da menina estava levantada para cima, de encontro ao seu quadril, enquanto seu pau estava totalmente dentro dela, sendo engolido pela vagina encharcada e apertada da menina.
— Vai logo, ! — ela exclamou num gemido sofrido e ele se afastou um pouco, retirando quase todo o pênis de dentro dela para depois enfiar de volta, abrindo caminho por dentro dela até se encontrar enterrado ao fundo.
Gemidos tomavam conta do quarto enquanto ele a penetrava ora devagar, ora com força fazendo com que a cama rangesse um pouco pela forma como aplicava precisão nas estocadas e o quanto ela se alargava para receber muito mais daquela penetração. Sentindo a ponta de seu pênis avisar que ele não demoraria tanto tempo, resolveu mudar a posição, retirando o pênis inteiro de dentro dela apenas para colocá-la de lado e, erguendo uma perna de , voltou a penetrar fundo dentro da vagina dela, enquanto a pegava por trás.
Entrava e saía de dentro dela com rapidez até que, quando os músculos dela o apertaram fortemente, ele não aguentou e explodiu para fora todo seu prazer que há muito tempo guardava. Não era apenas o prazer de ter tido uma foda com , mas o prazer de ter tirado das costas o peso de um grande desejo que guardava para si.
Caiu ao lado da menina enquanto ela se ajeitava no peito dele, ambos respirando devagar, bem lentamente. O ar do quarto estava tomado por uma quentura sem igual e tudo o que eles desejavam era que o tempo pudesse voltar e ambos retomarem todo o prazer que viveram um com o outro naquela cama.
Isso sim era digno de lembrança.
Inclusive certo pedido que ele não hesitaria em fazer para .
Talvez sua amiga chata, mandona e gostosa teria que aguentá-lo por muitos dias, tardes e noites.
Um completando o outro além de uma amizade.


Fim.



Nota da autora: Tia Ju: Ai caramba! Nem sei o que falar dessa fic, sério. Escrevê-la junto com a Lari foi algo maravilhoso, mesmo com o tempo curtíssimo, a gente se entregou nessa história, fazendo tudo para deixar nossa primeira fic em parceria mais do que perfeita! Realmente esperamos que vocês gostem porque este é só o primeiro projeto que faremos juntas. Muita coisa virá por aí hahaha. Quero agradecer à Gabi por ter me convidado para participar e ter permitido a participação da Lari! Esse ficstape está um sucesso graças à toda a dedicação da Gabi e das demais autoras. Isso é demais! Quero agradecer brevemente ao Grupo Histórias da Jullya Silva e todo o apoio que recebo com Just Like Animals! Não tenho nem palavras para agradecer!
É isso, meus amores, nos vemos no próximo ficstape/att de JLA! Beijinhos e nos contem tudo o que acharam de The Lazy Song! <3<



Tia Lari: OOOI GIRLS! Eu nunca tenho muito para falar em n/a, nunca sei o que falar em uma SAUSHAUHSU Então nessa queria apenas agradecer a Jullya por me convidar a fazer essa parceria maravilhosa com ela que amo demais. Agradecer também as minhas, as delas, as nossas leitoras maravilhosas que estão sempre com a gente nos dando todo o amor e carinho que podem dar <3
AHSUHAUSH Bom é isso, beijinhos e até a próxima <3





Outras Fanfics:
Just Like Animals
Psychology of Sex 1, 2 e 3
Love Intense of Summer
Get Over You
All Night Long
Beast of Burden
Salted Wound
We Need To Talk About Your Father
Sex And Candy
Free The Animal
Boys Don't Cry
For The Love Of a Daughter
Por Trás das Câmeras
Not In That Way


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