Capítulo Único
Houston, 15 de janeiro de 2008.
Katheryne estava no quarto que ficava localizado no canto esquerdo do grande corredor do segundo andar da casa, se encontrava sentada na cadeira de frente a janela observando o balançar das árvores do lado de fora, ela estava certa que o clima estava criando a atmosfera de chuva, pensou em como seria melhor levantar e começar a fechar as portas e janelas ou qualquer outra entrada presente na residência, mas sabia que no final ela não se importava mais com isso ou qualquer outra coisa, se sentia esgotada essa era a expressão que usaria se alguém lhe perguntasse sobre, ela sabia exatamente onde sua tristeza e a do seu atual ou ex companheiro tinha tomado forma, mas não sabia nomear o momento em que o seu casamento tinha começado a tomar forma de fim, ela agora sentada sozinha observando a paisagem tinha certeza que isso tinha sido antes do evento que a tornaria triste, triste era o adjetivo usado por todo mundo que a conhecia, ninguém nunca lhe havia perguntado, mas ela sabia que agora em qualquer lugar era assim que ela era conhecida, como uma pessoa triste.
Já faziam anos que ela se encontrava na mesmice e que ela se fazia todos os esforços possíveis para segurar a mão de quem a amava todos esses anos, exatamente quatro, quatro anos que as lágrimas do seu companheiro haviam ficado mais frequentes e que ela enxugava todas elas, quatros anos que os pesadelos dele haviam ficados mais frequentes, seus gritos apavorantes tomavam o quarto no meio da noite acordando Katheryne assustada e mesmo que ela sentisse medo também, sempre escolhia lutar pelos medos dele, se perguntava se tudo isso realmente havia valido a pena, depois de tudo e do afastamento de James, seu marido, ela se perguntava se não deveria ter focado nela, porque as palavras que ele pronunciava agora afastava toda a sanidade dela.
Ele a culpava e ela sabia disso, a culpava todos os dias pelo acidente, pela perda sendo que a responsabilidade era conjunta, ela sabia no fundo que não aceitava que seu casamento já tinha ido mesmo ele ainda estando com ela, porque aceitar isso, seria aceitar que Luke também havia ido.
Houston, 15 de janeiro de 2004.
A família se arrumava para as férias em família, todo ano pelo menos uma vez eles juntavam tudo e iam para algum lugar que o fizessem sair da rotina e esquecer um pouco da sua vida cotidiana, Katheryne e James guardavam as últimas coisas no carro, Luke brincava na grama em frente a casa enquanto seus pais ajeitavam tudo para poderem sair o mais rápido possível.
Quinze minutos haviam se passado tudo já estava no devido lugar para a partida, James estava trancando as últimas janelas da casa, Katheryne olhou em volta no jardim na frente da casa procurando por Luke, chamou seu nome umas três vezes e não obteve resposta, resolveu estender seu local de busca e ir até a frente da estrada da sua casa, a cena que ela viu a seguir era a cena que ia ficar em sua mente a assombrando pelo resto dos seus dias, seu filho se encontrava no meio da estrada se abaixando para pegar a bola que provavelmente foi parar lá devido a um chute longo que ele deve ter dado, Kathy até tinha tentado, forçado seu corpo correr em direção ao garoto, mas o carro que vinha em direção a ele foi mais rápido e quando ela se deu conta, escutou a batida, o som do carro batendo naquilo que era seu amor maior.
Houston, 15 de janeiro de 2008.
Ela vivia em uma sombra do que ela já havia sido, sofreu bastante quando Luke se foi, mas tinha decidido em algum ponto que precisava continuar, o problema é que ela havia percebido só agora que não havia tomado a decisão errada aquele dia, mas a forma que conduziu seu continuar não a ajudou, não continuou por ela e sim por outro alguém, ela havia sofrido tanto e encarava as pessoas sempre lhe dizendo como ela estava sendo forte e como passou por tudo aquilo e ainda sustentou seu casamento, mas aquilo era mentira, como ser forte diante de tudo aquilo, ela não era imortal, seu casamento vivia de aparências agora tinha certeza disso, ele não tinha mais tudo dela, não tinha como, mesmo que ela quisesse, porque seu todo estava perdido, agora só lhe havia restado, aquela casa e as memórias da felicidade que já sobreviveu ali.
James havia saído de casa ontem, com algumas desculpas que ela sinceramente não acreditava em nenhuma, sua presença estava presente ali ainda, como algo causando desconforto nela, desconforto ela encarava isso de certa forma como um avanço, ele tinha que ir e ela sempre desejou inconscientemente que se fosse para ele ir, que simplesmente fosse, porque ela estava cansada de lidar com a atmosfera que tinha entre os dois toda vez que ela se levantava e tinha que encarar aquela vida de esposa dedicada mais um dia, engolir tudo que lhe afligia para cuidar do outro, então desconforto não era nada comparado a isso, Katheryne se sentia culpada todos os dias, mas começou a pensar naquela tarde sentada observando a paisagem que talvez fosse a hora de tomar o rumo certo, o rumo certo do continuar. Porque embora ele estivesse ficado com ela todos esses anos, ela sempre esteve sozinha esse tempo.
Katheryne estava no quarto que ficava localizado no canto esquerdo do grande corredor do segundo andar da casa, se encontrava sentada na cadeira de frente a janela observando o balançar das árvores do lado de fora, ela estava certa que o clima estava criando a atmosfera de chuva, pensou em como seria melhor levantar e começar a fechar as portas e janelas ou qualquer outra entrada presente na residência, mas sabia que no final ela não se importava mais com isso ou qualquer outra coisa, se sentia esgotada essa era a expressão que usaria se alguém lhe perguntasse sobre, ela sabia exatamente onde sua tristeza e a do seu atual ou ex companheiro tinha tomado forma, mas não sabia nomear o momento em que o seu casamento tinha começado a tomar forma de fim, ela agora sentada sozinha observando a paisagem tinha certeza que isso tinha sido antes do evento que a tornaria triste, triste era o adjetivo usado por todo mundo que a conhecia, ninguém nunca lhe havia perguntado, mas ela sabia que agora em qualquer lugar era assim que ela era conhecida, como uma pessoa triste.
Já faziam anos que ela se encontrava na mesmice e que ela se fazia todos os esforços possíveis para segurar a mão de quem a amava todos esses anos, exatamente quatro, quatro anos que as lágrimas do seu companheiro haviam ficado mais frequentes e que ela enxugava todas elas, quatros anos que os pesadelos dele haviam ficados mais frequentes, seus gritos apavorantes tomavam o quarto no meio da noite acordando Katheryne assustada e mesmo que ela sentisse medo também, sempre escolhia lutar pelos medos dele, se perguntava se tudo isso realmente havia valido a pena, depois de tudo e do afastamento de James, seu marido, ela se perguntava se não deveria ter focado nela, porque as palavras que ele pronunciava agora afastava toda a sanidade dela.
Ele a culpava e ela sabia disso, a culpava todos os dias pelo acidente, pela perda sendo que a responsabilidade era conjunta, ela sabia no fundo que não aceitava que seu casamento já tinha ido mesmo ele ainda estando com ela, porque aceitar isso, seria aceitar que Luke também havia ido.
Houston, 15 de janeiro de 2004.
A família se arrumava para as férias em família, todo ano pelo menos uma vez eles juntavam tudo e iam para algum lugar que o fizessem sair da rotina e esquecer um pouco da sua vida cotidiana, Katheryne e James guardavam as últimas coisas no carro, Luke brincava na grama em frente a casa enquanto seus pais ajeitavam tudo para poderem sair o mais rápido possível.
Quinze minutos haviam se passado tudo já estava no devido lugar para a partida, James estava trancando as últimas janelas da casa, Katheryne olhou em volta no jardim na frente da casa procurando por Luke, chamou seu nome umas três vezes e não obteve resposta, resolveu estender seu local de busca e ir até a frente da estrada da sua casa, a cena que ela viu a seguir era a cena que ia ficar em sua mente a assombrando pelo resto dos seus dias, seu filho se encontrava no meio da estrada se abaixando para pegar a bola que provavelmente foi parar lá devido a um chute longo que ele deve ter dado, Kathy até tinha tentado, forçado seu corpo correr em direção ao garoto, mas o carro que vinha em direção a ele foi mais rápido e quando ela se deu conta, escutou a batida, o som do carro batendo naquilo que era seu amor maior.
Houston, 15 de janeiro de 2008.
Ela vivia em uma sombra do que ela já havia sido, sofreu bastante quando Luke se foi, mas tinha decidido em algum ponto que precisava continuar, o problema é que ela havia percebido só agora que não havia tomado a decisão errada aquele dia, mas a forma que conduziu seu continuar não a ajudou, não continuou por ela e sim por outro alguém, ela havia sofrido tanto e encarava as pessoas sempre lhe dizendo como ela estava sendo forte e como passou por tudo aquilo e ainda sustentou seu casamento, mas aquilo era mentira, como ser forte diante de tudo aquilo, ela não era imortal, seu casamento vivia de aparências agora tinha certeza disso, ele não tinha mais tudo dela, não tinha como, mesmo que ela quisesse, porque seu todo estava perdido, agora só lhe havia restado, aquela casa e as memórias da felicidade que já sobreviveu ali.
James havia saído de casa ontem, com algumas desculpas que ela sinceramente não acreditava em nenhuma, sua presença estava presente ali ainda, como algo causando desconforto nela, desconforto ela encarava isso de certa forma como um avanço, ele tinha que ir e ela sempre desejou inconscientemente que se fosse para ele ir, que simplesmente fosse, porque ela estava cansada de lidar com a atmosfera que tinha entre os dois toda vez que ela se levantava e tinha que encarar aquela vida de esposa dedicada mais um dia, engolir tudo que lhe afligia para cuidar do outro, então desconforto não era nada comparado a isso, Katheryne se sentia culpada todos os dias, mas começou a pensar naquela tarde sentada observando a paisagem que talvez fosse a hora de tomar o rumo certo, o rumo certo do continuar. Porque embora ele estivesse ficado com ela todos esses anos, ela sempre esteve sozinha esse tempo.
Fim.
Nota da autora: Oiiii amores, tudo bem? Meu Deus eu amo essa música e espero que essa oneshot tenha transmitido tudo que eu desejava, muito obrigada para quem leu até aqui espero que tenham gostado <3 <3
Outras Fanfics:
One Chance
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