✿PRÓLOGO

Janeiro, 2013

Exatos vinte e quatro dias depois de conhecer o homem que mudou sua vida, começou a sentir as famosas borboletas no estômago, a ansiedade por receber ligações e até mesmo as mensagens e ela sabia o quão perigoso era esse caminho, que talvez não tivesse volta. Os olhos escuros e intensos já estavam se tornando os seus preferidos e os sorrisos daquele homem já estava deixando-a de perna bamba. Ambos tinham a plena consciência que não seria fácil, mas, por algum motivo, não conseguia deixar de pensar na garota que derrubou café em sua camiseta preferida. E ele sabia que ela não era como as outras e sentia vontade de descobri-la pouco a pouco.

“Posso te contar uma coisa?” 03h45 AM


“O que você quer me contar? Vou gostar?” 03h45 AM


“Não sei se você vai gostar…” 03h45 AM


, se você não contar, não vai descobrir o que vou achar” 03h46 AM


“Não consigo parar de pensar em você…” 03h46 AM


“Posso confessar duas coisas?” 03h46 AM


“Deve…” 03h46 AM


“Amei saber que não consegue parar de penar em mim, porque também não consigo parar de pensar em você.” 03h46 AM






1

Quatro meses depois…

Há quatro meses, e se renderam a paixão e decidiram tentar um relacionamento. No começo, eram os melhores beijos, amassos no sofá do apartamento da garota, passeios românticos, porém sempre escondido e ninguém sabia da existência de uma namorada na vida do rapaz e, justamente por isso, vem se sentindo triste e também esse é o motivo de muitas discussões do casal.

Flash Back[On]

Há alguns dias, enquanto estavam todos reunidos no apartamento do , soube que aconteceria uma festa para a comemoração do início da turnê, o que seria uma oportunidade de apresentá-la aos seus amigos, afinal os únicos que a conheciam eram seus companheiros de banda: , , e . Porém os dias passavam e nunca tocava no assunto da festa, porém pensava, ou melhor, tentava fazer a si mesma acreditar que ele esquecia devido aos seus incontáveis compromissos diários. Esperou a semana inteira e pensou que ele fosse convidá-la na segunda-feira, quando assistiram a um filme no apartamento da garota, pensou que fosse convidá-la na terça-feira, quando ele a levou para fazer um piquenique em um local afastado, pensou que fosse convidá-la na quarta-feira, mas ele ligou desmarcando o jantar devido a uma reunião de última hora, pensou que fosse convidá-la na quinta-feira, mas ele ligou avisando que não poderia jantar com ela de novo. E na sexta-feira era o último dia, porque a festa aconteceria no sábado a noite, porém ele não comentou sobre a festa e depois do jantar foi embora porque precisava descansar.
— Eu sou uma idiota — a garota disse para si mesma. — Por que pensei que ele fosse me assumir pros amigos?
Flash Back[Off]


conversava e dava boas gargalhadas escutando contar sobre a garota da noite anterior, que o deixou, literalmente, na mão. E sempre faziam isso antes de começar uma nova turnê, era como uma espécie de “comemoração” por todos os países, culturas que estavam prestes a conhecer. Porém sentiu o celular vibrar e, sem que ninguém percebesse, foi até a varanda e checou a mensagem de .

“ Se lembra do dia em que derrubei café em sua camisa, há mais ou menos cinco meses? Nunca me senti tão feliz por mais uma das minhas muitas demonstrações de quão sou desastrada. E quando seus olhos, tão escuros e intensos, fixaram nos meus, eu senti algo diferente, que me assustou muito (ainda me assusta). Doí muito, mas eu percebi que não tem espaço para mim na sua vida. Um ótimo começo de turnê.” 01h00 AM



tentou ligar diversas vezes, mas caia diretamente na caixa postal e perdeu a conta de quantas mensagens já havia mandado e que com certeza estavam sendo ignoradas. Naquele dia bebeu como há muito tempo não fazia e queria por pelo menos um segundo esquecer que tinha feito merda e com a pessoa errada.


2

Há duas semanas, não atendia as ligações de , e muitas vezes ficou tentada a aceitar a chamada ou responder as mensagens, porém ela estava decidida a esquecê-lo, porque seria melhor para ela e também para ele. E ela não se sentia parte do mundo, da vida dele. “Uma hora ele vai cansar” ela repetia para si mesma, mas no fundo não queria que isso acontecesse. Já odiava estar em turnê, pelo fato de não poder ir até o apartamento da garota e obrigá-la a conversar com ele e também estava disposto a pedir desculpas, mesmo sem saber o que ele tinha feito, mas, mesmo assim, ele faria tudo para não ferrar algo verdadeiro que ele estava sentindo com aquela garota dona dos olhos mais bonitos que vira na vida.
— Ela ainda não atendeu ou respondeu as mensagens? — perguntou e se jogou no sofá do enorme camarim.
— Não — bufou enquanto digitava outra mensagem, já tinha perdido a conta de quantas foram. — Ela simplesmente me mandou uma mensagem há duas semanas dizendo que não tinha espaço pra ela na minha vida e me desejou uma ótima turnê.
— Você é muito burro, sacudiu a cabeça em sinal negativo. — Não acredito que não entendeu o recado da garota.
— Ah, desculpa se eu não sou tão inteligente quanto você, senhor sabe tudo de relacionamentos — olhava fixamente para o aparelho, achando que dessa vez ela responderia suas mensagens.
— Você vai perceber sozinho.
— Perceber o quê? — gritou e encarava o amigo com raiva.
— Não vou dizer e você terá que descobrir sozinho — sorriu enquanto mexia no celular. — Minha gata quer falar comigo, com licença.
“E lógico que ele sabe, porque é amiguinho da minha garota” disse para si mesmo. Não desistia fácil de nada e ainda mais daquela garota, que entre tantas foi a única que o enxergou de verdade. Quando imaginou estar em um relacionamento por mais de dois meses? E o que estava deixando ainda mais confuso era o fato de não saber se estava ou não com , mas foda-se, ele a queria e não desistiria da única mulher que o tocou de verdade.

✖ ✖


E estava sentada em dos bancos de um pub qualquer e bebia como se toda a quantidade de álcool ingerida fosse fazê-la esquecer ou não sentir vontade aceitar as chamadas ou responder as mensagens. Uma dose de tequila seguida por outra e outra e ela já havia perdido a conta de quantas doses tomara.
— a voz da garota estava embolada e ela gargalhava.
! — sorriu ao escutar a voz da garota. — Aonde você está, são quatro da manhã?
— Banheiro masculino — gargalhava e, do outro lado da linha, sentiu o sangue ferver. — Desculpa, rapazes, não vi nada, eu juro, mas quem quiser estou aqui.
— O que você está fazendo em um banheiro masculino? — a voz do rapaz estava alta e alterada. — , escuta: você vai sair desse banheiro de seja onde quer que está e vai pegar um táxi e me prometer que vai tomar um banho gelado e dormir.
— Você não manda em mim — gritou com a voz embolada. — Eu faço o que eu quero.
— Custa me escutar uma vez?
— Me escuta você, seu cantorzinho — e sua voz estava embolada e as lágrimas ameaçavam rolar pelo seu rosto. — Você não tem o direito de me dizer o que eu devo fazer.
, por favor, me escuta e amanhã você irá me agradecer.
— Não, quero e não vou ouvir você — gritou. — Deixa eu ir, que tem um homem de verdade me esperando.
, não faz isso, você vai… — a garota desligou o telefone e voltou ao bar, pedindo mais uma dose de tequila e, em seguida, pagou a conta e entrou no primeiro táxi que apareceu. Amanhã, sem dúvida alguma, iria se odiar por beber ao ponto de tropeçar nos próprios pés e por ter ligado para .

3

Naquela manhã, andava de um lado para o outro enquanto esperava pela entrevista. E novamente não atendia e os amigos olhavam sem entender a atitude estranha de um cara que sempre teve como lema “pegar e não se apegar”. A ligação da noite anterior não saia da sua cabeça, e odiava imaginar bêbada, sem pensar no que estava fazendo e, o pior, tinha medo que algum imbecil se aproveitasse do seu estado.
— “Pegar e não se apegar” — brincou. — Não funcionou dessa vez, né?
— Vai se foder! — bufou enquanto pegava algo para beber.
— Eu avisei que um dia isso ia falhar, mas você não me escutou e…
— Cala a boca, ! — bufou. — Você sabe o que está acontecendo porque virou o melhor amigo da , mas já que você não pode me ajudar, então, por favor, não me estressa mais do que eu já estou.
— Isso tudo é ciúmes? — brincou.
— Acho que o “pegar e não se apegar” virou contra você, gargalhava, acompanhado pelos outros. — Dessa vez foi você que foi chutado.
— Vocês são meus amigos? — gritou. — Amigos da onça, isso sim.
— Conta logo o que aconteceu e para de graça.
— Ela me ligou ontem — olharam sem entender para o garoto. — Estava bêbada, ou melhor, completamente bêbada e o pior vocês não sabem, estava dentro de um banheiro masculino, e ainda teve a ousadia de desligar na minha cara, porque, segundo ela, tinha coisas mais importantes para fazer.
— Parece que alguém foi substituído — gargalhava, mas dessa vez permanecia sério, porque sabia que não era verdade.
— Parem de falar merda — bufou. — Se concentrem para a entrevista.
— Ah, esqueci de contar que o trairá do apontou para o amigo. — sabe por que ela está assim, mas decidiu não me contar, porque acha que sou adivinho e vou descobrir sozinho.
— já ouviu aquele ditado “quem fez a merda que se vire?”
— Não! — bufou.
— Tanto faz — sorriu. — Meu recado está dado.

✖✖


sentia sua cabeça praticamente explodir e queria bater em si mesma por ter enchido a cara em véspera de prova, ou seja, sabia que ia para a recuperação sem qualquer chance de escapar.

“Você está melhor? Fiquei preocupado quando me ligou ontem a noite.” 10h00 AM


“Estou ótima. Agradeço por se preocupar, mas não é preciso.” 10h00 AM



“Que merda eu fiz? Que droga! Ontem foi meu dia de fazer besteira” perguntou a si mesma enquanto caminhava até o estacionamento procurando pelo seu carro, que sempre esquecia onde o estacionava. E quando achou o carro agradeceu mentalmente e deu partida no mesmo, porque o dia estava apenas começando e tinha um dia inteiro pela frente. não aguentava sorrir para aquelas câmeras, como se tudo estivesse perfeito e sua vida estive maravilhosa. Para ele, era sempre uma tortura responder sempre as mesmas perguntas: “Como está o coração” e ele tinha que dizer meia dúzia de palavras bonitas quando na verdade tinha vontade de responder “meu coração? Está batendo.” ou então, a típica “O que uma garota precisa ter pra te deixar apaixonado?” E ele sorria pensando na dona dos olhos mais bonitos que já viu. Ambos estavam surtando dia após dia, mas o orgulho da menina e seu amor próprio sempre vencia a luta entre “atender ou não. Ou então, responder ou não”.


4

A semana custou a passar e não aguentava mais fazer tantas provas e ainda ter que encarar um dia de trabalho chato e cansativo. E ainda estava na metade da turnê, ou seja, teria mais dois meses para poder procurar por e descobrir o que tinha acontecido, porque o rapaz jurava que estavam bem, mas depois da mensagem de algumas semanas atrás, ele não sabia de mais nada. Já , conversava diariamente com , que se tornou o seu melhor amigo desde de que os apresentou, e ela ignorava o rapaz dizendo que ela deveria conversar com ele, porque o amigo é burro o suficiente pra não perceber a besteira que tinha feito, porém o orgulho da garota sempre falou mais alto que tudo.
? — o chefe praticamente gritava, pedindo a atenção da funcionária, que estava dispersa.
— Senhor, me desculpe, é que eu estou com problemas pessoais e...
— Todos temos problemas — foi rude. — Mas aqui é o seu local de trabalho, então, por favor, não se esqueça disso, pois garanto que tem muitas pessoas interessadas pelo seu trabalho.
— Sim, senhor — a garota forçou um sorriso e assentiu que sim com a cabeça. — Pode ter certeza que não vou me esquecer disso.
— Espero que isso aconteça — novamente seu tom de voz era rude. — Não tenho paciência para funcionários que não sabem separar vida pessoal da profissional.

✖ ✖


dedilhava seu violão há algumas horas, mas não conseguia escrever uma única palavra, pelo menos não com essa confusão em sua mente. A garota vinha mexendo com ele de uma forma que nenhuma outra conseguiu, e o histórico de mulheres que passaram pela vida do rapaz era extensa. Porém lembrou-se de algo que sempre ouviu de muitas pessoas: “você é assim porque não conheceu uma mulher que virou sua vida do avesso.” e todas aquelas pessoas tinham razão, porque depois que conheceu , o rapaz nunca mais teve olhos para outras e não era porque ela era a garota mais linda ou a mais gostosa. E sim porque ela era diferente de todas e sua beleza era única.
— Nada? — sorriu enquanto sentava ao lado do amigo.
— Nada — colocou o violão em cima da mesa e olhou frustrado para o caderno em branco a sua frente. — Não consigo compor, tocar, comer…
— Alguém está apaixonado — brincou.
— Sério? — debochou. — Me diz algo que eu já não sei.
— Senhor mau humor, porque não tenta escrever sobre essa confusão de sentimentos dentro de você? — sorriu e saiu da sala.
Ultimamente, as poucas palavras de ajudavam de uma forma que o mesmo não conseguia entender. Mas decidiu escutar o amigo e começou a colocar naquele caderno toda essa confusão emocional.


5

Em duas semanas voltaria para Londres para uma folga de quinze dias antes de ter que voltar para cumprir o restante da turnê, e ele estava decidido a conversar com a pessoalmente, já que a mesma continuava ignorando todas as suas ligações, e se recebia as mensagens ignorava todas, porque nunca obtivera resposta.
, você andou checando seu e-mail nas últimas semanas? — perguntou com calma e sabia que a melhor amiga ficaria furiosa.
… — começou, mas foi interrompida pelo amigo.
— Eu sei, — disse sério. — É que sou amigo dos dois, e tem hora que eu quero contar pra ele que você desistiu de tudo porque ele nunca teve coragem de te assumir pra ninguém e…
— Não ouse fazer isso, você entendeu, ? — praticamente gritou. — Ele precisa crescer, . Eu sei que quer fazer isso com a melhor das intenções, mas enquanto você continuar aliviando as coisas, o nunca vai crescer.
— Você tem razão — disse sério. — Mas admite que você ainda gosta dele?
— Tudo bem, bufou. — Eu gosto, ou melhor, continuo amando esse idiota, cretino, sem coração, sem sentimentos…
— Quantos elogios em uma única frase — brincou, fazendo sorrir. — Mas eu sei que você continua amando o idiota do meu amigo.
— Então por que perguntou?
— Porque queria ouvi-la admitir, porque eu sei que isso te deixar muito irritada.
— Você não presta! — gargalhava.
— Que calunia! — fingiu estar chateado, arrancando mais sorrisos da amiga. — Eu sou o melhor amigo do mundo.
— Ah, meu Deus! — gargalhava do amigo. Fazia semanas que não se permitia sorrir e aquilo era natural.
— Essa era a parte que você concordava — choramingou.
— Mas que amigo sentimental eu fui arrumar — sorriu do outro lado da linha. — Mas você sabe que é o melhor amigo, melhor ouvinte, melhor conselheiro e é o melhor em ficar dos dois lados sem deixar qualquer um dos dois chateados.
— Agora sim posso ir para o meu show tranquilo — brincou.
— Um ótimo show — sorriu. — E não ouse não me visitar quando voltar de viagem.
— Obrigada, linda — sorriu e ajeitou o cabelo em frente ao espelho do camarim. — Nos veremos quando você menos esperar, e pode deixar que levo o chocolate, mas não ouse contar para ninguém, porque a minha reputação iria pra merda se soubessem que devoro chocolate e assisto comédias românticas com minha melhor amiga.
— Os caras precisam aprender a ser 10% do que você é — sorriu. — Eu te amo e um ótimo show.
— Você é a melhor e eu te amo muito — se despediu e voltou as suas atividades diárias, já que em Londres ainda era dia.

✖ ✖


estava sentado no bar do hotel encarando o caderno em branco, checando as mensagens e até mesmo as ligações, mas nenhum sinal dela. E as palavras daquela mensagem não saiam de sua cabeça: “Se lembra do dia em que derrubei café em sua camisa, há mais ou menos cinco meses? Nunca me senti tão feliz por mais uma das minhas muitas demonstrações de quão sou desastrada. E quando seus olhos, tão escuros e intensos, fixaram nos meus, eu senti algo diferente, que me assustou muito (ainda me assusta). Doí muito, mas eu percebi que não tem espaço para mim na sua vida. Um ótimo começo de turnê.” pensava em todas as suas atitudes e palavras, mas não conseguia encontrar o motivo daquela mensagem. Nunca tinha ficado nesse estado por nenhuma outra mulher, mas ele soube que ela não era qualquer uma ou igual, pelo contrário desde que pôs os olhos nela pela primeira vez, soube que era uma beleza diferente, uma mulher que arranca suspiros, que encanta com seu jeito meigo e sua voz doce.

Flash Back[On]

estava atrasado para a reunião, tudo porque passou da conta da bebida na noite anterior e ainda teve que lidar com uma garota que não conseguia entender que havia sido apenas uma noite. Na metade do caminho, recebeu uma mensagem de , pedindo que comprasse café para todos, porque a reunião não teria hora para acabar. Estacionou seu ranger rover no primeiro café que encontrou e certificou-se que o local estava pouco movimentado antes de descer e encarar uma considerável fila. Não se sentia no direito de furar fila por ser famoso, pelo contrário, queria ser uma pessoa normal. Alguns minutos e enfim havia comprado os cafés e os cookies. Porém um corpo chocou-se contra o seu, e logo sentiu um calor em sua blusa e suas mãos estavam vazias, porque os cafés e cookies tinham ido parar no chão. bufou e pensou em como odiava aquela pessoa que, além de derrubar tudo, havia manchado sua camisa preferida, mas toda a raiva sumiu ao notar o par de olhos mais adoráveis que viu em toda sua vida. nunca soube o que de fato o deixou atraído talvez, se foi a falta de jeito acompanhado por bochechas coradas, ou então o desespero da garota, tentando limpar sua blusa com o guardanapo.
— Eu sinto muito — a garota parecia desesperada e suas mãos estavam trêmulas. — Um dia eu vou aprender a não ser tão desastrada.
— Você está tremendo — segurou as mãos da garota e a puxou para sentar em uma das mesas. — Não precisa ficar assim, foi apenas café e uma camisa.
— Por favor, me deixe comprar outros cafés — a garota levantou e foi até o balcão, acompanhada pelo rapaz.
— Não precisava ter pagado os cafés… — o garoto franziu o cenho ao notar que não sabia o nome dela.
! — a garota sorriu. — Me desculpe pela minha falta de educação em não me apresentar.
— Prazer em conhecê-la, — o garoto sorriu. — Sou o .
— Prazer em conhecê-lo, sorriu. — Mais uma vez, me desculpe.
— Com uma condição.
— Qual?
— Me da seu celular.
— Ah, bobo! — sorriu. — Se eu te der meu celular, como vou receber minhas ligações?
— Uma garota que gosta de fazer piadas?
— Tem algum problema?
— Nenhum.
— Meu número — entregou um cartão para o rapaz. — Trabalho em uma editora, por isso estou acostumada a andar com cartões.
! — sorriu segurando o cartão. — Preciso ir, mas foi um prazer conhecê-la.
— Digo o mesmo.
Flash Back[Off]


✖ ✖


encarava um envelope que estava em cima da sua escrivaninha há quase quatro meses. Planejava entregá-lo a , mas aí tudo aconteceu e ela decidiu deixar guardado, na esperança de algo acontecer e mudar. Porém o rapaz não entendeu o que de fato ela queria, o que de fato estava acontecendo e perturbando a garota. Abriu o envelope e releu suas próprias palavras.

“Querido ,
Eu não sei como começar a escrever para você, na verdade, não sou boa com as palavras, apesar de trabalhar e viver rodeada por elas, mas quero que saiba que estou me sentindo de uma forma que há muito tempo não me sentia. Eu não sei o que você viu em mim, mas fico feliz pelo que quer que seja. Nunca, em toda minha vida, pensei que fosse agradecer pela minha falta de jeito, mas derrubar café em sua blusa foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, porque eu pude conhecer um cara maravilhoso. Nunca compreendi uma frase que escutei muitas vezes: a gente passa a compreender melhor a vida quando encontra um sentimento verdadeiro. Mas quando pude ir conhecendo você eu comecei a prestar atenção nas palavras dessa frase até compreendê-la por completo. Porque com você eu pude me sentir viva, feliz, com vontade de sorrir sem parar, fazia tanto tempo em que não me sentia dessa forma… Dois mundos diferentes, duas histórias paralelas, que em um determinado momento, por uma falta de atenção, se uniram. Não sei se um dia alguém vai olhar para outro alguém da forma que nos olhamos, ou então se algum casal, ao se olhar, seus olhares vão se encontrar da forma que os nossos se encontram. Não era meu aniversário, mas ganhei um presente quando encontrei você. Tão diferente de todos os caras por quem pensei estar apaixonada, mas eu descobri que a paixão é muito mais do que pensei ser. Acredito em destino. Então penso em tudo e realmente foi porque tinha que ser assim, tinha que ser você, tinha que ser eu e você.
Com amor, .”


“Como você foi burra, ingênua” disse para si mesma ao guardar a carta dentro do envelope, deixando o mesmo em cima escrivaninha. Se estivessem juntos, estariam com quase oito meses de relacionamento, mas não aguentava mais estar com uma pessoa que não lhe fazia se sentir especial ou parte de sua vida. Talvez ela se confundiu, se iludiu ou até mesmo fez a si mesma acreditar que tinha uma importância para o rapaz.


6

Enfim, depois de três meses, teria uma folga por pouco tempo, mas que planejava aproveitar cada segundo com a . O rapaz planejava levá-la para jantar, apresentar a sua mãe e até mesmo arriscar levá-la ao cinema, mesmo sem saber como, mas ele faria tudo pela garota que conseguiu despertar nele um sentimento novo, bom. Teria uma viagem de algumas horas pela frente e colocou seus fones de ouvido e, ao fechar os olhos, aconteceu algo que acontecia diariamente. Lembrou-se de algo que viveu enquanto estava com ela.

Flash Back[On]

e estavam deitados no terraço da casa do rapaz. Um enorme cobertor aquecia o casal em uma noite de inverno. Os sorrisos eram inevitáveis e ambos se sentiam de uma forma que nunca pensaram estar. Os beijos eram intensos, urgentes, mas, ao mesmo tempo, eram lentos e únicos. Se pudessem, paralisariam o tempo e aproveitariam todos os segundos.
— Você gosta mesmo de mim? — chamou a atenção do rapaz, que olhou dentro dos olhos da garota.
— Gostar é pouco — sorriu enquanto seu polegar acariciava o rosto dela. — O que eu sinto por você ainda não tem definição de tão intenso, tão verdadeiro.
esmagou seus lábios contra os do . Suas bocas travavam uma verdadeira, mas deliciosa, guerra. E ela se sentia viva quando estava com o rapaz que vem lhe arrancando suspiros. E ele não era diferente, porque há dias vinha esbanjando um sorriso verdadeiro que tinha um motivo: ela.
Flash Back[Off]


✖ ✖


“Os garotos da One Direction acabam de chegar a Londres e, segundo fontes próximas, a banda fará uma pequena pausa antes de voltarem, para concluírem o restante da turnê.”

“Ótimo!” disse para si mesma e voltou sua atenção para seu trabalho, mas foi inevitável não pensar em , afinal, ela estava perdidamente apaixonada, de uma forma que jamais esteve. Porém ela sempre colocou o amor-próprio acima de qualquer coisa e não estava disposta a deixá-lo de lado por um cara que não era capaz de assumi-la. “Será que não sou boa o suficiente ou será que ele não gosta de mim”; “Será que tudo não passou de um jogo, onde ele não aceita perder?” eram esses pensamentos que deixavam cada dia ainda mais nervosa e tinha dias que pensava que estava ficando louca e pronta para usar uma camisa de forças, porque só conseguia pensar nele, naqueles olhos , naquela boca doce, naquelas mãos ágeis, naquele homem, que bagunçou a sua vida.


7

O dia tinha sido estressante para , que teve que encarar um dia de trabalho depois de descobrir que tinha ido muito mal em uma prova importante na Universidade. Já , havia decidido encontrar uns amigos para jogar conversa fora e até mesmo beber um pouco, afinal, passara o dia todo tentando falar com . Quando adentrou o pub, seus olhos automaticamente pousaram no grupo de caras conversando e rindo, mas o que chamou a atenção da garota foi ele, foi o cara por qual é perdidamente apaixonada. Três longos meses sem vê-lo, sem estar tão próxima, porém, decidida, fingiu que não tinha visto e decidiu voltar para casa.
? — chamou a garota e ela continuou andando para fora do pub. — Não adianta fingir que não me viu, porque eu sei que viu.
— Qual parte do: “eu não quero falar com você”, que não entendeu?
— Eu entendi, afinal não atendeu nenhuma ligação ou respondeu as mensagens…
— Então por que não me deixa em paz? — gritou sem se importar que, provavelmente no dia seguinte, aquela discussão estaria em notas de vários sites.
— Porque eu te amo — gritou, olhando nos olhos da garota, mas ela não conseguia acreditar, mesmo que lutasse contra ela mesma, afinal, ela o amava e tudo que queria era que ele sentisse o mesmo em relação a ela.
— Amor? — debochou. — Você não sabe o que é isso, porque, se soubesse, você não teria vergonha de demonstrar isso, mas não, você confundiu uma vontade de ter com algo forte chamado amor.
— Eu sei o que é amor, porque é isso que eu sinto por você, e eu percebi isso dia após dia, que você me ignorou completamente, sem atender as ligações ou responder as mensagens.
— Você não ama ninguém, porque quem ama cuida, protege, quem ama não tem vergonha…
— Não entendo…
— Você me viu e me quis para ser mais uma, você não cuidou de mim ou me protegeu. Para completar, sentiu vergonha de mim e…
— Mentiras, são tudo mentiras — gritou. — Eu não te amei, sabe por quê? Porque eu te amo e muito. Eu cuidei de você, eu te protegi do meu mundo, que pode ser muito cruel, e não foi por vergonha, foi porque eu não queria que você passasse por tudo que eu passo. A fama é ótima e traz muitas coisas maravilhosas, mas ela não é tudo que você pensa ser e…
— Por favor, — debochou — você acha que eu vou cair nisso? Eu não sou burra, ou melhor, não mais.
— É a verdade,
— É difícil saber que você é o cara errado enquanto, por algum motivo, você sente que é a mulher certa pra ele. Por que fodemos tudo, né? Afinal, errado com errado acaba em putaria e certo com certo em um relacionamento sério e feliz, mas errado com certo acaba em eu deitada em minha cama chorando em cima do travesseiro. Acaba comigo.
, nos dois somos o certo e o certo — se aproximou, mas a garota voltou a colocar uma distância entre eles.
— Você é o errado. Aquele que nunca estará disposto a me assumir, a assumir o que sente e não ter vergonha de amar alguém que não é do seu mundo, mas que adoraria fazer parte da sua vida, mas infelizmente não tem espaço para uma garota simples e normal na sua vida.
, eu não tenho vergonha de você, nunca tive ou terei.
— Palavras são palavras — disse séria. — E elas podem ser levadas pelo vento, pelo tempo.
— O que você quer dizer com isso?
— Eu não quero que você me leve para as festas, premiações ou que meu rosto seja estampado em jornais, revistas e sites — olhava atentamente para o rapaz em sua frente. — Eu quero, ou achava que queria, fazer parte da vida do que é um filho e irmão maravilhoso. Eu queria poder te apresentar a minha família, aos meus amigos e lhe mostrar um pouquinho da minha vida, mas isso é pedir muito para você e eu percebi isso.
, podemos ser isso. Eu e você, meu amor.
— Não — os olhos da garota estavam úmidos. — Você não quer, pelo menos, é isso que você me demonstrou em todo o tempo que estivemos juntos.
A garota olhou pela última vez dentro dos olhos do rapaz e seguiu seu caminho, sem qualquer atitude que a fizesse mudar de ideia. E ele permaneceu parado, sem reação e por alguns segundos esqueceu que todos a sua volta olhavam sem entender o que aconteceu há alguns minutos. Já entrou no primeiro táxi que apareceu e, quando chegou em casa, chorou abraçada ao travesseiro. Enquanto tomou doses e doses de tequila, mas ele odiava a si mesmo por ser um merda, por foder tudo.

, você não deveria beber tanto — estava com raiva enquanto preparava um café. — Você sabe que a mídia adora nos pegar em um momento errado e torná-lo certo pra uma foto, que vai render milhões de cliques.
— Eu quero que tudo se foda — gritou e sua voz estava afetada devido a bebida. — Eu não tenho mais sentindo de viver, não quero fazer nada e…
— Para de choramingar e faz alguma coisa, em vez de ficar reclamando ou enchendo a cara.
— Um amigo diria: “Nossa, , eu sinto muito” ou então, “pode contar comigo porque estou do seu lado”.
— Um amigo de verdade deveria te dizer que você é um babaca, um merda, um idiota, burro por perder a mulher certa e…
— Imagina se não fosse meu amigo.
— Você vai beber esse café, tentar dormir e amanhã vai agir antes que perca a única mulher descente que já vi você se envolver.
— Eu não sei o que ela quer — choramingava.
— Ela quer atitude, porra — gritou. — Ela quer se sentir parte da sua vida.
— O que eu faço? — cambaleava pela casa; com dificuldade e notando o estado do amigo, o ajudou a entrar no quarto de hospedes.
— Tenta atitude e comece a agir como o cara que a quer e merece. É o último conselho que eu dou.


8

A garota encarava o quadro sem qualquer vontade de escrever ou entender a matéria que o professor explicava e mesmo fazendo um esforço não conseguia, não depois da conversa da noite anterior, onde reencontrou depois de quase três meses. Nada havia mudado, porque os olhos do rapaz ainda eram os favoritos da , o sorriso dele ainda era o mais encantador e ela ainda sentia as borboletas no estômago ao olhar pra ele.
— Senhorita — ouviu a voz do seu professor e o encarou. — Uma pessoa precisa te dizer algo.
“Você e eu” sorriu e encarou a garota, que estava sem acreditar no que estava acontecendo. — “Eu entendi. Eu entendi claramente os segundos e as horas. Talvez precisássemos de um tempo. Eu sei como isso vai. Eu sei como isso vai do errado para o certo. O silêncio e o barulho. Eles já se abraçaram apertado, assim como nós? Alguma vez eles já brigaram, como nós?”
Os olhos da garota estavam marejados enquanto algumas pessoas tiravam fotos e até mesmo gravavam. Mil coisas se passavam nas cabeças de ambos. Ela não acreditava que ele estava ali, mostrando o que sentia diante de todas aquelas pessoas, e ele não acreditava que, por uma idiotice, poderia perder uma pessoa que enxergou e não o cantor de uma banda famosa, e isso era raro acontecer. E ele se lembrou das palavras da sua mãe: “se um dia encontrar a garota que te enxergar de verdade e te amar pelo que você é e não pelo que tem não a deixe escapar nunca.”
“Você e eu. Não queremos ser como eles. Podemos levar isso até o fim. Nada pode ficar entre você e eu. Nem mesmo os deuses lá em cima podem separar nós dois. Não, nada pode ficar entre você e eu. Oh, você e eu” olhou diretamente para e prosseguiu. — “Eu entendi. Vi os erros de cima a baixo, encontrei no meio. Há sempre um espaço para um terreno familiar.”
Lágrimas rolavam e molhavam o rosto de ambos. Porque apenas os dois compreendiam o verdadeiro significado daquelas palavras lidas por e o quão importantes elas eram.
“Eu vejo como é. Eu vejo como é para o dia e a noite que nunca estão juntos. Porque eles veem as coisas de um ângulo diferente, assim como nós. Eles nunca tentaram, como nós.” — enquanto o rapaz lia toda aquelas frases, chorava e sorria ao mesmo tempo. — “Você e eu. Não queremos ser como eles. Podemos levar isso até o fim. Nada pode ficar entre Você e eu. Nem mesmo os deuses lá em cima podem separar nós dois.”
A garota admirava a coragem em vê-lo expor seus sentimentos na frente de todas aquelas pessoas e ele estava feliz por notar o brilho nos olhos que tanto amava.
“Porque você e eu não queremos ser como eles. Podemos levar isso até o fim. Nada pode ficar entre você e eu. Nem mesmo os deuses lá em cima podem separar nós dois.” — sorriu para a garota. — “Não, nada pode ficar entre você e eu(você e eu).Oh, você e eu. Você e eu. Podemos conseguir se tentarmos. Você e eu. Oh, você e eu”
largou os livros em cima da mesa e correu, pulando nos braços do homem que ela tanto amava. Seus lábios procuraram pelos dele com intensidade, com urgência. Realmente cada palavra daquela música era verdadeira, porque ninguém se abraçava, se tocava ou se beijava como eles, porque o sentimento deles era único, verdadeiro e intenso.


✿EPÍLOGO

Véspera de Ano Novo, 2013


Um novo ano estava próximo, mais doze meses, mais trezentos e sessenta e cinco dias para dar uma nova chance ao relacionamento. As brigas quase não existiam, porque estavam aprendendo a conversar antes de gritar um com outro e dizer meia dúzia de palavras rudes. O clima entre os dois não poderia estar melhor, já que no natal passaram a ceia com a família da , que adorou o , e no dia seguinte foram visitar a família do , que tratou a garota com todo o carinho do mundo. Ambos estavam aprendendo a dividir um pouco da alegria deles com o mundo. A garota não queria que ele a assumisse para os jornais ou sites, ela queria que ele assumisse o que sente por ela para as pessoas importantes da sua vida, afinal, ela queria se sentir parte da vida dele.
estava sentada entre as pernas de , ambos sorriam e se divertiam ao lado dos amigos.
— Eu te amo — sussurrou, próximo ao ouvido da namorada.
— Eu te amo — virou-se e disse próxima a boca do namorado.
Seus lábios chocaram-se, formando um beijo intenso e apaixonado. Nunca se sentiram tão felizes como nos últimos dias e eles estavam descobrindo o que é amar dia após dia.
— “Dez” — sorriu, abraçado a namorada.
— “Nove” — apertou ainda mais forte a mão do namorado.
— “Oito, sete” — sorria apertando ainda mais forte a cintura da sua garota.
— “Seis, cinco, quatro” — estava empolgada e podia ouvir todos fazendo a contagem regressiva.
—“Três, dois, um” — e diziam juntos.
— Feliz ano novo, meu amor — a abraçou forte e ela sorriu.
— Feliz ano novo, meu amor — selou os lábios do namorado.
— 2014 é o primeiro de muitos, porque eu e você somos para sempre — apertou a em um abraço forte, e tomou os lábios da garota em um beijo intenso e apaixonado. E sabiam que essa era a melhor forma de começar o ano.


AVISO: Essa fanfic está registrada na Fundação Biblioteca Nacional, Escritório de Direitos Autorais. A cópia não autorizada de qualquer conteúdo dessa página vai de encontro a LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, estando o plagiador sujeito a detenção (de 3 meses a 1 ano) ou multa.




Fim.



Nota da autora: Com lágrimas nos olhos e a sensação de dever cumprindo começo essa nota da autora. Bom… Quando soube do projeto “FicsTape” me animei e fiz questão de reservar esse álbum que sem dúvidas alguma é o meu preferido dos meus meninos, lindos. E eu me empolguei tanto que fiquei com três músicas: 05.You And I e 01.Bes Song Ever(Parceria com a Berrie).E esse ano foi um pouco difícil para nos fãs já que a saída do Zayn pegou todas de surpresa, mas o importante é que estejam felizes e se esse foi o melhor para o Zayn eu estou feliz porque acima de qualquer coisa quero vê-lo feliz. Agradeço a cada autora que se dedicou ao FicsTape, também agradeço as betas por fazer toda essa mágica, e deixar as histórias lindas e prontas para serem lidas. Ao site quero deixar um agradecimento especial por criar um projeto lindo que está sempre nos apresentando uma história melhor que a outra. Foi uma honra organizar e escrever esse FicsTape. Meu agradecimento a minha amiga e capista Berrie pelo apoio e por todas as capas maravilhosas. Essa história foi muito gostosa de ser escrita e me apaixonei pelos personagens, pela história e torcendo para que tenha agradado. E também deixar que foi um prazer escrrever em parceria pela primeira vez e fico muito feliz de ter sido com a Berrie, 01.Best Song Ever também do Ficstape. As minhas jujubinhas(leitoras) quero agradecer por todo o apoio. E agradeço a você que deu uma oportunidade para minha história. Lembrando que qualquer crítica construtiva(por favor, sem insultos porque não considero falta de respeito com algo construtivo), opinião ou algo que queiram dizer é só deixar um comentário ai em baixo. Beijinhos e até o próximo FicsTape(sou uma autora, louca que não pode ver um novo álbum que dá um jeitinho de arranjar uma música).







Outras Fanfics:
01. Best Song Ever, com Berrie Delavoux; 01.Baptized(Ficstape #006), Night changes, Night Changes II e II(One Direction/Finalizadas), Uncontrollabe Feelings(Outros/Em Andamento), Cartas pra você(Restrita/Finalizadas), A mentira perfeita(Restritas/Finalizadas)


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