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Finalizada em: 04/10/2020

Capítulo Único



2:17 PM
Já se passavam das duas da tarde quando chegou ao escritório de . Estava irritada, mas ao mesmo tempo um sentimento forte de tristeza a atingia e ela quase não conseguia controlar as lágrimas que se acumulavam na linha d'água, borrando sua visão e gerando um desespero momentâneo.
Logo que ele ouviu o barulho de sua porta sendo aberta sem nenhum aviso prévio, ergueu o olhar na direção da mesma apenas para observar a garota se debulhando em lágrimas. Atrás dela, a secretária do homem acompanhava-a, seu olhar vidrado no chefe e os batimentos acelerados. Sabia que o patrão odiava ser pego de surpresa e já se preparava para receber uma advertência.
– Peço desculpas, chefe. Eu tentei impedi-la, mas foi mais rápida do que eu. – A garota tentava se explicar, mas o homem à sua frente apenas ergueu a mão em um claro sinal para que a mesma se calasse.
– Não tem problema, Susan. Pode nos deixar a sós, por favor.
– Como quiser, senhor.
Dizendo isso a garota se retirou da sala, seguindo até sua mesa e fechando a porta atrás de si. Durante os instantes seguintes só o que se pôde ouvir foi o barulho do choro de , que claramente estava muito abalada por algum motivo ao qual não conseguia nem mesmo falar. Ele se levantou, indo em direção a ela e envolvendo-a em um abraço reconfortante.
– Ele mentiu pra mim, . Tudo que falou... – Ela precisou parar sua frase na metade para soltar uma fungada. – Tudo que me disse não passou de uma mentira para conseguir me levar para a cama. Me sinto tão estúpida.
– Me desculpa por jogar isso na sua cara, , mas eu te avisei que ele não queria nada sério. Ele é homem e eu também. Vai por mim, eu sei do que falo.
– Você é um péssimo amigo, .
– Pelo contrário. Sou um excelente amigo que sabia o que iria acontecer e te avisei, mas você foi uma péssima amiga que não me ouviu e acabou passando por essa situação de merda.
– Não estou a fim de ouvir esse papo. – fez uma careta, desvencilhando-se do amigo para secar as lágrimas. – Vocês, homens, são todos iguais. Só querem saber de transar e não se envolver.
– Exatamente! – sorriu e voltou a se sentar na cadeira atrás de sua mesa, de frente para a amiga. – Essa é a melhor parte. Por que nos comprometer quando é tão mais fácil dessa outra forma? Vocês preferem namorar, casar, ter filhos... tudo isso só me soa como um desperdício de tempo e dinheiro.
– Só diz isso porque ainda não se apaixonou. – Ela sorriu de lado, sentando em uma das cadeiras que havia na frente da mesa dele. – Aposto que se isso acontecesse iria mudar sua mente sobre o assunto.
– Quer saber? Esse papo está me enchendo. Você é quem precisa mudar essa sua mente e sabe o que vamos fazer? Assim que sair daqui eu vou te levar para uma balada onde terá homem de todos os estilos e idades para escolher. Precisa se divertir um pouco.
– Não vou contrariar e nem negar, mas vou com apenas uma condição: você não poderá ficar com ninguém nessa noite. Nada de amassos e muitos menos transar.
– Por que eu aceitaria uma merda dessas? – Ele arqueou uma das sobrancelhas, genuinamente confuso.
– Porque assim seria um bom amigo para mim que acabei de ser dispensada. Além do mais, te passo o telefone daquela minha amiga que você vive cantando. Acho que é um acordo justo.
– Hm... tudo bem, fechado. – Ambos estenderam a mão, selando aquele acordo mesmo que fosse meramente verbal. – Mas que fique claro que só concordei porque ela é gostosa.
– Awn... seu nojento. – fez uma careta para o amigo.
, você sabe que eu te amo e ficaria tranquilamente conversando contigo até irmos para a balada, mas infelizmente um de nós precisa trabalhar, sabe?
– Já entendi. Acabo de ser expulsa. – A risada da mulher ecoou pela sala. Nem parecia que era a mesma pessoa que havia entrado ali aos prantos. – Mas não tem problema. Te vejo à noite. – Piscou na direção dele, se retirando da sala.
Logo que ela passou pela secretária a mesma começou a se perguntar o que havia acontecido dentro daquela sala, mas não queria se passar por intrometida ou enxerida, então apenas continuou seu trabalho com aquela dúvida rondando por sua mente.




6:38 PM
, vamos logo, pelo amor.
– Para de me apressar, cacete. Não sabe que uma dama precisa de tempo para ficar bonita?
– Ué, achei que já fosse. Sempre se gaba falando do quão linda é. – O garoto riu e lançou uma piscadela para sua irmã.
– Só não vou te dar um soco por motivos de não querer nos atrasar ainda mais porque sei que iria ficar um tempão na frente do espelho tentando melhorar o que é impossível.
– Olha quem fala... – Ele revirou os olhos, saindo do quarto da garota e seguindo rumo à sala.
Os dois eram irmãos e o mais novo havia ido visitar em sua casa por mera insistência de seus pais, que diziam a ambos para passarem mais tempo juntos. Então não foi nenhuma surpresa quando pegou férias da faculdade e foi praticamente obrigado a ir para o Canadá.
– Quem vai trazer para casa hoje? Um homem? Uma mulher? Os dois?
– Acho que isso não é da sua conta. – A mulher gritou para que fosse ouvida.
– Estou perguntando, não é?
– Já disse que você é um idiota?
– Já. No mínimo umas cinco vezes, mas o dia ainda não terminou então...
– Engraçadinho. – surgiu na sala fazendo uma careta para o irmão, que a olhou de cima à baixo. – Que foi? Me sujei?
– Não. Só te achei bonita com essa roupa. – Ele sorriu.
– Então sem ela eu estava feia? – Arqueou uma sobrancelha.
– Caralho, mas não consegue receber um elogio sequer sem ofender os outros? – Revirou os olhos.
– Ok. Eu desisto. – ergueu os braços para o alto, em um claro sinal de rendição. – Podemos ir logo?
O rapaz apenas revirou os olhos e saiu da casa com sua irmã, esperando que sua noite fosse animada e, no mínimo, divertida.
Ambos precisavam.


(...)


7:06 PM
– E então? Como estão as coisas na faculdade? – olhou para seu irmão em busca de um assunto para que acabasse com o silêncio que se instalara sobre eles, mas estava genuinamente interessada.
– Sabe, não tem que puxar esses assuntos. – Ele deu de ombros. – Mas eu diria que está tudo bem, sim. Não vejo a hora de me formar logo. – Sua risada gostosa ecoou entre eles, mesmo com o som alto da música. – Para ser sincero eu quero sair por aí e beijar algumas bocas, quem sabe até ficar com alguém. Coisas que caras da minha idade fariam, sabe?
– Sabe, maninho, nossos pais não pediram para você vir aqui aprender a "vadiar" comigo. – Ela fez aspas com os dedos, olhando fixamente na direção de .
– Ah... faça-me o favor, , nem você mesma acredita nisso. Eu preciso aproveitar minha juventude enquanto posso, quer vocês queiram ou não.
– Calma lá, nervosinho. – Apoiou a mão na mesa, olhando-o. – Eu nunca disse que acreditava ou que iria cobrar isso de você. Quero mais é que se divirta, mesmo.
– Jura? – Um sorriso sacana se formou em seus lábios, a mente trabalhando em algumas ideias enquanto isso. – Eu tenho uma proposta pra você.
Um grande ponto de interrogação se formou em sua testa e a mulher se perguntava em que tipo de artimanha ele queria enfiá-la. Não que fosse aceitar a oferta, mas a curiosidade falava mais alto.
– Que tipo de proposta?
– Você, querida irmã, está acostumada a ficar com quem e quantas pessoas quiser por noite, mas hoje só irá ficar com um cara e seu objetivo e conseguir que ele transe contigo. – Um sorriso sacana se formava em seus lábios e ele claramente estava odiando aquilo e a posição em que estava.
– Só isso? Jura? – Arqueou a sobrancelha, olhando seu irmão como se o mesmo não passasse de um louco. – Sei que o filtro de irmão atrapalha um pouco a visão e imaginação, mas você já viu como eu sou gostosa? Essa foi a proposta mais estúpida que já ouvi e por esse motivo vou te cobrar US$ 100.00.
– Caralho, você está me achando com cara de banco? Claro que não vou te pagar isso. Eu vou escolher o cara e você trabalha em seduzi-lo. Ao final, se conseguir fazer o que eu falei te pago no máximo US$ 50.00. Deveria saber que universitários são falidos, maninha.
– Ok. Por mim, tudo bem. – Estendeu a mão na direção dele e ambos selaram aquela aposta. – Quem vai ser? – Olhou em volta, em busca de alguém que a agradasse com os olhos.
O homem apenas lhe devolveu um sorriso e se levantou, dando alguns passos até parar ao lado de seu corpo, em pé. Colocou uma mão no ombro da moça, atraindo sua atenção para si.
– Aquele ali. – Ele apontou com a cabeça em direção a um cara que estava parado no bar conversando com uma garota que aparentava estar muito feliz. Porém, de alguma forma muito estranha, eles não pareciam um casal aos olhos do garoto.
– O quê? Por que aquele? Ele já parece estar acompanhando.
– Mas não é um casal, eu sinto isso. Além do mais, eu gostei da garota e quero ficar com ela, então eu não podia deixar seu amigo abandonado. – Um sorriso brincava em seus lábios e a irmã deve que parar para admirá-lo um pouco. Havia crescido tanto nos últimos anos que até chegou a ultrapassá-la em altura, mas também havia amadurecido de alguma forma estranha do seu próprio jeito.
– Tudo bem, então. Vamos lá! – se levantou, arrumando no corpo a roupa que está usando, a fim de causar uma boa impressão.




– Um dry martini, por favor.
O homem escutou uma voz soar perto de si e virou a cabeça, olhando na direção de onde o som havia saído. Lá estava aquela mulher e foi impossível que ele não se sentisse atraído por ela imediatamente.
Céus, ela é muito gostosa.
No fundo, não conseguia pensar em outra coisa que não fosse aquilo. Ela estava com seu corpo perfeito e escultural muito próxima ao dele e parecia tão sedenta quanto, mas infelizmente ele havia feito um acordo com e não pretendia desfazê-lo.
– Tudo bem com você? – Surpreendentemente, a voz da garota fez com que ele saísse de seu devaneio, olhando-a nos olhos.
– Claro. – um sorriso escapou de seu lábio. – Só estava pensando no porquê de ainda estar aqui sem ninguém...
– Uma mulher não pode sair para beber sozinha?
– Claro que pode. Peço desculpas por minha inconveniência, senhorita. – Ele ergueu o copo e entornou de uma vez, deixando o copo no balcão. Começou a se afastar da garota porque mesmo que estivesse interessado, ele nunca seria inconveniente naquele nível.
mordeu seu lábio inferior imaginando se aquilo realmente valeria a pena. Precisava admitir que seu irmão havia feito uma boa escolha porque dentre alguns que ela vira antes, definitivamente ele era um gato, muito bem em forma. Ela só se questionava se realmente ele era tão em forma assim em tudo. Não conseguiu evitar que um sorriso safado escapasse de sua boca.
– Espera. – Sua voz ecoou e demorou alguns poucos segundos antes de chegar até o rapaz, que parou no local em que estava, se virando na direção dela. – Não precisa ir, pode me pagar uma bebida. – Lhe deu o melhor sorriso de segundas, terceiras e quartas intenções que possuía, sentando no banco que havia livre no bar.
– Vou pagar o que a moça for beber durante a noite. – O homem sinalizou para o bartender que estava atrás do balcão e sentou-se ao lado dela.
– O que te traz a balada no meio da semana? – pegou a taça com a bebida que havia pedido e lançou-lhe um olhar.
– Eu poderia perguntar o mesmo.
– Você tem um ponto. – Ela sorriu de lado, tomando um gole de seu dry martini enquanto o outro pegava sua long neck.
– Só acho que às vezes um cara merece um pouco de diversão para aliviar o estresse da semana. – Ele deu um gole em sua cerveja. imaginava se os homens possuíam um acordo para que todos bebessem a mesma coisa. – E as mulheres também, obviamente. – Percebeu o que havia dito e concertou a tempo.
– Nisso você tem razão, mas não acho que esteja se divertindo, afinal, está aqui sentado e conversando, o que poderia estar fazendo em um bar.
– Talvez eu apenas goste do local, das bebidas ou das pessoas. – Ele deu de ombros.
– Então se eu te chamasse para dançar você iria preferir ficar no bar? – arqueou uma de suas sobrancelhas.
– Por que não experimenta?
Ela olhou-o por mais alguns segundos antes de sorrir de lado e finalizar sua bebida. Colocou a taça em cima do balcão e se afastou do rapaz, seguindo até a pista de dança com os braços erguidos, movendo no ritmo da música que tocava. Isso com certeza foi o bastante para atrair a atenção de , que ainda estava no bar. Poderia ser impressão dele ou algo do tipo, mas realmente parecia que a mulher estava se insinuando e dando em cima dele, o que só serviu para excitá-lo ainda mais.
Maldita hora em que ele foi aceitar um acordo com sua amiga. Mas isso não significava que ele poderia excitá-la com suas palavras, certo?
E foi com esse pensamento que ele se levantou, deixando a bebida em cima do balcão. Retirou algumas notas da carteira, entregando ao bartender, e seguiu na direção da mulher. Ela ainda estava dançando, atenta à aproximação do rapaz, e assim que o viu com o canto do olho não pôde evitar um sorriso de satisfação que a atingiu.
Ele chegou perto da garota e colou-se ao corpo dela, fazendo com que a mesma sentisse seu quadril em contato com a intimidade de .
Ao menos não parece ser pequeno.
O pensamento atingiu a garota, mas ela imediatamente se repreendeu por estar com a cabeça presa àquele pensamento. Parecia uma pervertida que não fazia sexo há muito tempo, o que não era verdade. Aproveitou para movimentar seu quadril para os lados, roçando o mesmo por sua intimidade e sentindo-o ficar animado.
– Já está animadinho? – Ela comentou alto o suficiente para que ele ouvisse.
– São essas roupas apertadas. Deixa tudo mais interessante. – Colocou uma mão na lateral de seu quadril, pressionando e colando ainda mais seus corpos.
– Podemos tirá-las facilmente.
– Não sei. Parece muito interessante isso aqui.
se soltou dele meio a contragosto, ficando de frente ao invés de costas, como estavam antes. não pensou duas vezes antes de colocar a mão em sua bunda, puxando-a em direção ao volume já aparente em sua calça. A garota emitiu um gemido baixo ao sentir o choque entre ambos.
Levemente desnorteada com o choque e imaginando tudo que poderiam fazer entre quatro paredes, ela se perde durante alguns segundos naquela sensação. Nesse meio tempo decidiu que seria interessante brincar de provocar a garota já que ela estava basicamente fazendo o mesmo com ele.
– Se estivéssemos sozinhos eu iria beijar cada canto desse teu corpo incrível, o percorreria com meus lábios e mãos, fazendo com que cada parte tivesse a devida atenção. – Ela não se dava conta, mas seus lábios iam se abrindo em um perfeito "o" só de imaginar aquilo tudo acontecendo. Ele recebeu aquilo como um estímulo para prosseguir. – E depois eu iria te dar tanto prazer que a noite seria muito pouco e precisaríamos da madrugada e também da manhã.
Mesmo estando bem atenta e consciente das palavras ditas por ele, não poderia se dar por vencida daquela forma, então a mente da mulher retornou à realidade. Ela precisava estar no controle, guiar a situação para que obtivesse o que queria e não o contrário. A mulher inclinou sua cabeça levemente para frente, de forma que sua boca estivesse próxima do ouvido de e, ao mesmo tempo, subiu uma de suas mãos que estava em sua bunda para suas costas, onde havia os botões de seu vestido. Estava cansada de só ouvi-lo falar a noite toda. Mais do que isso, queria que o mesmo fizesse tudo que dizia. Amava a teoria, mas a prática era sua favorita.
– Está falando muito, mas nem mesmo me beijou ainda. Por que não vem aqui e abre meus botões de uma vez?
– Não acha que tem muita gente em volta para isso?
– Não. Por quê? Isso te incomoda? Pois bem, podemos ir a um motel. Ou até para a sua casa. – Fez questão de sussurrar a última parte e aquilo pareceu surtir efeito no rapaz.
– Na verdade não me incomodo, mas achei que poderia ser constrangedor para você. Parece que me enganei sobre isso.
– Pode ter se enganado sobre muitas coisas, querido – dizendo isso, ela foi se retirando rumo à saída do local.
Era um claro sinal de que estava indo embora e gostaria que ele fosse junto. não queria quebrar o acordo que fizera com porque não parava de pensar na amiga dela, mas não podia se fazer de cego para o quão gostosa era aquela desconhecida. E, além de tudo ela ainda tinha atitude e ele amava isso em uma mulher.
Valia realmente a pena perder uma chance dessas para tentar com outra? Ou ele poderia tentar novamente com em outra hora e ir atrás daquela gata? Ninguém que estava à volta dele percebia, mas se encontrava em uma encruzilhada e suava feito uma chaleira no fogo. No fim, a resposta era tão óbvia que até o faria rir.
Era um homem, afinal. E ele só não admitia, mas já havia quebrado aquele acordo no momento em que havia saído de sua sala. Quebrara ela quando saiu da empresa e foi para a academia, beijando aquela garota próximo ao bebedouro. Novamente quando saiu de lá junto com a recepcionista e a convidara para sua casa, dando uma rapidinha antes de sair para a balada. E agora, lá estava ele novamente.
Quebraria o acordo pela terceira vez consecutiva ao levar aquela garota até sua casa para uma noite inesquecível para ambos.
O que ele não sabia era que ao quebrar o acordo ele estava fazendo com que a mulher ganhasse o dela.
E enquanto perdia seu acordo e ganhava o seu, ambos estariam passando sua primeira noite juntos.
A primeira de muitas que ainda viriam.


FIM



Nota da autora: Oi, oi, gente!
Cá estou eu com mais uma fic para vocês hahaha. Como sempre sigo como uma péssima autora que escreve as fics de última hora, então já peço desculpas se não tiver ficado tão boa como deveria.
Diante dessa música eu realmente pensei em algo que ficasse mais nas provocações do que no "vamos lá", então espero que compreendam porque não fui adiante, mas nada me impede de fazer uma continuação depois hahaha (mentira, posso nem pensar nisso, por favor!). Enfim, eu acabei gostando do resultado final e espero que tenham gostado também. Eu mandei mais uma música para esse especial (02. Diamonds), então deem uma passadinha nela também, se possível. Obrigada para quem leu até aqui e aproveite para me deixar um comentário dizendo o que achou dessa fic. Obrigada desde já. Amo vocês! ❤





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Ficstapes:
09. Sad [Ficstape #176: Maroon 5 - Overexposed]
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13. Live To Party [Ficstapes Perdidos #1: Jonas Brothers - A Little Bit Longer]
02. Diamonds [Ficstapes Perdidos #2: Rihanna - Unapologetic]

Shortfics:
Um Amor Impossível [Originais]
Depois Daquele Beijo [Restritas - Originais] (spin-off de "Um Amor Impossível")

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Duplo Acordo [Restritas - Originais]


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