Capítulo Único
null nunca gostou da cidade em que vive, sempre achou que não pertencia àquele lugar.
Nova York, o lugar dos sonhos de todo mundo, mas não dos sonhos de null. Apenas continuava lá, por causa de seu pai, que estava muito doente, então precisava de enfermeiros 24 horas, o que era uma coisa cara, então null continuou em nova York por ter um bom emprego lá.
null é segurança de null Hall, uma atriz de 21 anos que trabalhava em uma serie infantil da emissora Disney Channel.
Mas, apesar de trabalharem juntos, eram raras as vezes em que null e null se falavam. null, quando não estava trabalhando, estava sempre atualizando as redes sociais para os seus fãs. O que não era nenhum problema para null, porque ele queria apenas fazer o seu trabalho e não ficar de papo com uma estrelinha mimada, era o que ele pensava.
- Que horas vai trabalhar hoje? – senhor Foster, pai de null, perguntou.
- Daqui a mais ou menos 1 hora – respondeu –, null tem um tipo de convenção hoje.
- Convenção?
- Sim, ela vai para falar da serie com seus fãs, tirar foto, essas coisas – suspirou. – Só espero que não seja que nem da ultima vez – Falou rindo, se lembrando da ultima convenção, em que uma criança tentou invadir o camarim de null. Onde estão os pais dessas crianças nessas horas? – Enfim, pai, tenho que ir – disse, pegando as chaves de seu carro – Vai ficar bem?
- Claro que vou, enfermeira Yolanda cuidará de mim – disse, piscando para mulher que estava ao seu lado. null deu risada, nem mesmo doente seu pai perdia as chances de elogiar uma mulher.
null ligou seu carro e foi em direção à casa de null. Como o motorista estava de folga, null estava trabalhando não só como segurança de null, mas também como seu motorista.
Chagando ao destino, ele se levantou para abrir a porta para null, que já estava do lado de fora o esperando. null simplesmente odiava trabalhar como motorista, ele preferia muito mais apenas trabalhar como segurança.
- Bom dia – disse null, com seus óculos escuros e um vestido azul.
- Bom dia – null respondeu.
Essas eram os únicas palavras que null e null trocam, desde que null entrou para equipe. Sempre eram apenas ”Bom dia”, “Boa tarde”, “Boa noite”.
Entediada com o trânsito, null pegou seu iPhone e gravou um vídeo para o stories do Instagram.
- Oi, meus amores, estou indo agora encontrar vocês na convenção dream faster, estou muito ansiosa para conhecê-los, abraçar, tirar muitas fotos. Beijos, e espero ver todos lá. – null postou assim que terminou de gravar.
E escutou uma risada baixinha de null.
- Algum problema?
- Não mesmo.
- Serio? Porque pude jurar que ouvi uma risada sua.
- Ok, eu ri – admitiu. – Ri, porque acho engraçado como vocês, famosos, têm a necessidade de postar tudo nas redes sociais.
- Eu não tenho essa necessidade.
- Como quiser, null.
- Hugo, eu não tenho essa necessidade.
- Hugo?
- É, seu nome não é Hugo?
- É, claro que é – null preferiu deixar para lá, mas de onde ela tirou esse nome, ele não sabia.
Era sempre a mesma palhaçada para null, null passava o dia em pé pousando e sorrindo para fotos com os fãs.
- null, eu te amo muito – uma criança de aparentemente 7 anos falava ao ver null bem na sua frente.
- Eu também amo muito todos vocês – null disse, abraçando a menina.
E esse foi o dia de null, muitas fotos, muitas conversas com os fãs. Ela amava tudo aquilo, claro que amava, mas ela também se sentia muito cansada, até porque a vida dela era só isso. Só gravações, convenções, fãs. Ela também precisava de outro tipo de diversão.
- Já acabou tudo aqui?
- Sim, meu agente me liberou.
- Então, vamos, vou te deixar em casa.
Então eles entraram no carro. No caminho, null sentiu lágrimas caindo, ela sempre tentava se controlar ao máximo, estava odiando por não ter conseguido se controlar dessa vez, ela sempre foi tão forte.
- Está tudo bem? – null perguntou, a olhando pelo retrovisor.
- Sim, tá tudo ótimo – respondeu.
- Mesmo? Por que pude jurar que te vi chorando pelo retrovisor.
- Ilusão sua, Hugo. – falou, e null riu, deixando null sem entender nada.
- Ok, pra começar – null disse –, meu nome é null.
- Você falou hoje cedo que era Hugo.
- Eu não falei nada, você apenas me chamou de Hugo, e eu deixei. – disse, dando de ombros – Agora, da onde você tirou o nome Hugo.
- Não sei, você tem cara de Hugo.
- Cara de Hugo? – riu –, como que é ter cara de Hugo?
- Não sei, tá? – null disse, dessa vez, rindo.
- Viu? Pelo menos eu fiz você parar de chorar.
- Eu não estava chorando.
- null.
- Ok – suspirou. – É que às vezes cansa, sabe? Você tinha razão hoje cedo, eu tenho a necessidade de postar coisas nas redes sociais, e...
- null – ele disse, a cortando –, eu não quis dizer isso.
- Não, você estava certo, eu não tenho uma vida, null.
- O que quer dizer?
- A única coisa que eu faço da vida é trabalhar, fazer convenções e atualizar as redes sociais, eu sou privada de fazer tudo.
- E por que você aceita isso?
- Já trabalhou na Disney? Eles te privam de tudo, até do que comer.
- Eles podem fazer isso?
- Talvez – null respondeu e se deu conta de que null estava indo para outra direção – Você errou o caminho.
- Eu sei.
- Vai me sequestrar? – null perguntou em tom de brincadeira, arrancando uma risada de null.
- Pode-se dizer isso.
null, então, deixou que null a levasse sabe sei lá pra onde ele queria ir, mas não ficou com medo, afinal, estava com seu segurança.
Depois de mais ou menos 10 minutos, null resolveu quebrar o silencio.
- Posso saber pra onde você está me levando?
- Pra cá – disse quando estacionou um carro em uma praia.
Não tinha praticamente ninguém naquela praia, apenas alguns quiosques com pessoas tomando sorvete.
- Que lugar é esse? – null perguntou, já saindo do carro.
- Uma praia? – null falou como se fosse óbvio, e null riu.
- Disso eu sei, quero saber por que me trouxe pra cá?
- Esse é o lugar que venho quando gosto de ficar sozinho. E fica tranquila, não terá nenhum fã aqui.
Então eles sentaram na areia e ficaram conversando, null nunca imaginou que null fosse assim, nunca pensou que uma conversa com null poderia ser boa.
- Quer um sorvete? – Disse null, apontando para o quiosque.
- Não sei se deveria.
- Qual é, null, é apenas um sorvete.
- Exatamente, mas você não sabe como eles são.
- E prefiro nem saber – disse, se levantando.
- Pra onde você vai?
- Comprar seu sorvete.
- null...
- Para de ter medo null, deixa a Disney pra lá.
...
- Sabe – null disse, dando uma lambida em seu sorvete. – Às vezes me canso de tudo isso, às vezes queria apenas ser uma pessoa normal.
- E você não é normal?
- Você entendeu o que eu quis dizer, null.
- Por que você não sai da Disney? Tenho certeza de que outras emissoras vão te querer.
- Porque eu amo meus fãs, eles são os motivos de eu continuar. – disse – Mas você tem razão, eu tenho que parar de me preocupar com o trabalho e viver mais.
- Isso mesmo que você tem que fazer, e eu vou te ajudar.
- Vai?
- Não duvide disse – piscou.
- Por que está fazendo isso?
- Isso o quê?
- Você sabe... Por que está me ajudando?
- Por que eu já estive assim, null, e eu sei como um trabalho pode fazer mal a uma pessoa. – sorriu – Por onde quer começar?
- Mas já?
- Claro, por que não?
- Não sei por onde começar...
- Qualquer coisa, null, é só falar.
- null, tem tanta coisa que eu nunca fiz. Nunca fui em nenhuma festa, nunca fiz loucuras, nunca beijei um desconhecido.
- Olha, como hoje é uma quarta feira, não tem nenhuma festa – falou, se aproximando de null –, mas eu posso te ajudar com uma coisa.
Falou e, em seguida, colou seus lábios nos de null. Ele não sabia por que tinha feito aquilo, mas fez. null também não teve reação, mas correspondeu o beijo.
- Eu quis dizer um beijo com desconhecido – null disse, rindo.
- Mas já tá valendo, né? – disse e logo depois beijou null novamente.
null estava determinado em fazer null curtir mais a vida, ela precisava disso. E null entendia muito bem o que null estava passando e queria ajudar, e ele iria ajudar.
E, bem, algo dizia a ele que seria muito divertido passar esse tempo com null.
Nova York, o lugar dos sonhos de todo mundo, mas não dos sonhos de null. Apenas continuava lá, por causa de seu pai, que estava muito doente, então precisava de enfermeiros 24 horas, o que era uma coisa cara, então null continuou em nova York por ter um bom emprego lá.
null é segurança de null Hall, uma atriz de 21 anos que trabalhava em uma serie infantil da emissora Disney Channel.
Mas, apesar de trabalharem juntos, eram raras as vezes em que null e null se falavam. null, quando não estava trabalhando, estava sempre atualizando as redes sociais para os seus fãs. O que não era nenhum problema para null, porque ele queria apenas fazer o seu trabalho e não ficar de papo com uma estrelinha mimada, era o que ele pensava.
- Que horas vai trabalhar hoje? – senhor Foster, pai de null, perguntou.
- Daqui a mais ou menos 1 hora – respondeu –, null tem um tipo de convenção hoje.
- Convenção?
- Sim, ela vai para falar da serie com seus fãs, tirar foto, essas coisas – suspirou. – Só espero que não seja que nem da ultima vez – Falou rindo, se lembrando da ultima convenção, em que uma criança tentou invadir o camarim de null. Onde estão os pais dessas crianças nessas horas? – Enfim, pai, tenho que ir – disse, pegando as chaves de seu carro – Vai ficar bem?
- Claro que vou, enfermeira Yolanda cuidará de mim – disse, piscando para mulher que estava ao seu lado. null deu risada, nem mesmo doente seu pai perdia as chances de elogiar uma mulher.
null ligou seu carro e foi em direção à casa de null. Como o motorista estava de folga, null estava trabalhando não só como segurança de null, mas também como seu motorista.
Chagando ao destino, ele se levantou para abrir a porta para null, que já estava do lado de fora o esperando. null simplesmente odiava trabalhar como motorista, ele preferia muito mais apenas trabalhar como segurança.
- Bom dia – disse null, com seus óculos escuros e um vestido azul.
- Bom dia – null respondeu.
Essas eram os únicas palavras que null e null trocam, desde que null entrou para equipe. Sempre eram apenas ”Bom dia”, “Boa tarde”, “Boa noite”.
Entediada com o trânsito, null pegou seu iPhone e gravou um vídeo para o stories do Instagram.
- Oi, meus amores, estou indo agora encontrar vocês na convenção dream faster, estou muito ansiosa para conhecê-los, abraçar, tirar muitas fotos. Beijos, e espero ver todos lá. – null postou assim que terminou de gravar.
E escutou uma risada baixinha de null.
- Algum problema?
- Não mesmo.
- Serio? Porque pude jurar que ouvi uma risada sua.
- Ok, eu ri – admitiu. – Ri, porque acho engraçado como vocês, famosos, têm a necessidade de postar tudo nas redes sociais.
- Eu não tenho essa necessidade.
- Como quiser, null.
- Hugo, eu não tenho essa necessidade.
- Hugo?
- É, seu nome não é Hugo?
- É, claro que é – null preferiu deixar para lá, mas de onde ela tirou esse nome, ele não sabia.
Era sempre a mesma palhaçada para null, null passava o dia em pé pousando e sorrindo para fotos com os fãs.
- null, eu te amo muito – uma criança de aparentemente 7 anos falava ao ver null bem na sua frente.
- Eu também amo muito todos vocês – null disse, abraçando a menina.
E esse foi o dia de null, muitas fotos, muitas conversas com os fãs. Ela amava tudo aquilo, claro que amava, mas ela também se sentia muito cansada, até porque a vida dela era só isso. Só gravações, convenções, fãs. Ela também precisava de outro tipo de diversão.
- Já acabou tudo aqui?
- Sim, meu agente me liberou.
- Então, vamos, vou te deixar em casa.
Então eles entraram no carro. No caminho, null sentiu lágrimas caindo, ela sempre tentava se controlar ao máximo, estava odiando por não ter conseguido se controlar dessa vez, ela sempre foi tão forte.
- Está tudo bem? – null perguntou, a olhando pelo retrovisor.
- Sim, tá tudo ótimo – respondeu.
- Mesmo? Por que pude jurar que te vi chorando pelo retrovisor.
- Ilusão sua, Hugo. – falou, e null riu, deixando null sem entender nada.
- Ok, pra começar – null disse –, meu nome é null.
- Você falou hoje cedo que era Hugo.
- Eu não falei nada, você apenas me chamou de Hugo, e eu deixei. – disse, dando de ombros – Agora, da onde você tirou o nome Hugo.
- Não sei, você tem cara de Hugo.
- Cara de Hugo? – riu –, como que é ter cara de Hugo?
- Não sei, tá? – null disse, dessa vez, rindo.
- Viu? Pelo menos eu fiz você parar de chorar.
- Eu não estava chorando.
- null.
- Ok – suspirou. – É que às vezes cansa, sabe? Você tinha razão hoje cedo, eu tenho a necessidade de postar coisas nas redes sociais, e...
- null – ele disse, a cortando –, eu não quis dizer isso.
- Não, você estava certo, eu não tenho uma vida, null.
- O que quer dizer?
- A única coisa que eu faço da vida é trabalhar, fazer convenções e atualizar as redes sociais, eu sou privada de fazer tudo.
- E por que você aceita isso?
- Já trabalhou na Disney? Eles te privam de tudo, até do que comer.
- Eles podem fazer isso?
- Talvez – null respondeu e se deu conta de que null estava indo para outra direção – Você errou o caminho.
- Eu sei.
- Vai me sequestrar? – null perguntou em tom de brincadeira, arrancando uma risada de null.
- Pode-se dizer isso.
null, então, deixou que null a levasse sabe sei lá pra onde ele queria ir, mas não ficou com medo, afinal, estava com seu segurança.
Depois de mais ou menos 10 minutos, null resolveu quebrar o silencio.
- Posso saber pra onde você está me levando?
- Pra cá – disse quando estacionou um carro em uma praia.
Não tinha praticamente ninguém naquela praia, apenas alguns quiosques com pessoas tomando sorvete.
- Que lugar é esse? – null perguntou, já saindo do carro.
- Uma praia? – null falou como se fosse óbvio, e null riu.
- Disso eu sei, quero saber por que me trouxe pra cá?
- Esse é o lugar que venho quando gosto de ficar sozinho. E fica tranquila, não terá nenhum fã aqui.
Então eles sentaram na areia e ficaram conversando, null nunca imaginou que null fosse assim, nunca pensou que uma conversa com null poderia ser boa.
- Quer um sorvete? – Disse null, apontando para o quiosque.
- Não sei se deveria.
- Qual é, null, é apenas um sorvete.
- Exatamente, mas você não sabe como eles são.
- E prefiro nem saber – disse, se levantando.
- Pra onde você vai?
- Comprar seu sorvete.
- null...
- Para de ter medo null, deixa a Disney pra lá.
- Sabe – null disse, dando uma lambida em seu sorvete. – Às vezes me canso de tudo isso, às vezes queria apenas ser uma pessoa normal.
- E você não é normal?
- Você entendeu o que eu quis dizer, null.
- Por que você não sai da Disney? Tenho certeza de que outras emissoras vão te querer.
- Porque eu amo meus fãs, eles são os motivos de eu continuar. – disse – Mas você tem razão, eu tenho que parar de me preocupar com o trabalho e viver mais.
- Isso mesmo que você tem que fazer, e eu vou te ajudar.
- Vai?
- Não duvide disse – piscou.
- Por que está fazendo isso?
- Isso o quê?
- Você sabe... Por que está me ajudando?
- Por que eu já estive assim, null, e eu sei como um trabalho pode fazer mal a uma pessoa. – sorriu – Por onde quer começar?
- Mas já?
- Claro, por que não?
- Não sei por onde começar...
- Qualquer coisa, null, é só falar.
- null, tem tanta coisa que eu nunca fiz. Nunca fui em nenhuma festa, nunca fiz loucuras, nunca beijei um desconhecido.
- Olha, como hoje é uma quarta feira, não tem nenhuma festa – falou, se aproximando de null –, mas eu posso te ajudar com uma coisa.
Falou e, em seguida, colou seus lábios nos de null. Ele não sabia por que tinha feito aquilo, mas fez. null também não teve reação, mas correspondeu o beijo.
- Eu quis dizer um beijo com desconhecido – null disse, rindo.
- Mas já tá valendo, né? – disse e logo depois beijou null novamente.
null estava determinado em fazer null curtir mais a vida, ela precisava disso. E null entendia muito bem o que null estava passando e queria ajudar, e ele iria ajudar.
E, bem, algo dizia a ele que seria muito divertido passar esse tempo com null.
FIM
Nota da autora: Gente, eu estou até com vergonha de tão curta que essa fic foi. Peguei ela faltando muito pouco tempo para o prazo, então tive que fazer rápido .
Mas, mesmo assim, eu adorei escrever esse ficstape e penso muito em dar uma continuação a ela!
Beijos, e não desistam de mim hahaha.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Mas, mesmo assim, eu adorei escrever esse ficstape e penso muito em dar uma continuação a ela!
Beijos, e não desistam de mim hahaha.