Capítulo Único
discou o número da mulher mais uma vez, porém sem obter sucesso, caindo mais uma vez na caixa postal. Soltou ar pela boca extremamente frustrado, decidiu discar mais uma vez, porém deixaria uma mensagem dessa vez.
— Estou te ligando para falar de falar de ontem à noite. Saí de casa pro trampo, ‘cê tava no esquema esperando eu voltar, com o banquete na mesa, bonita, toda maquiada, beleza rara, beijo de chocolate, dezoito quilates, com aquela calcinha de renda. Te peço desculpa, mas o trampo me cobra mais, sei que não é desculpa. Mais uma vez, cê tava lá pra mim e eu não tava procê. Ontem à noite mesmo, eu vacilei, mas vamos nos encontrar, por favor? Nem que seja por uma última vez.
Dito isso, desligou o celular e voltou para o estúdio de gravação, precisava continuar com a produção do seu álbum.
Depois de quases duas horas offline ocupado com as faixas do EP, catou o aparelho telefônico mais uma vez tentando encontrar algum retorno, e para a felicidade dele, ou não, havia uma mensagem.
Não quero marcar outro encontro e ter que ficar te esperando por horas.
Podemos resolver isso pelo FaceTime?
parou pensar um pouco, conseguiria mesmo aparecer naquela noite? Tentou vagar pela mente todos os compromisso que tinha, mas logo surgiu outra mensagem.
Pela demora, prevejo que não.
— O que você tem para me dizer? — Foi a primeira coisa que ela falou quando atendeu a ligação.
— Desculpa. — Respondeu sincero.
— Já escutei isso várias vezes e depois você vai lá e faz a mesma coisa.
— Estou falando sério, sinto mundo e realmente não quero terminar, quero ficar com você.
— Você tem um jeito muito estranho de demonstrar isso. — A mulher respondeu azeda, a altura. — Tudo que saber fazer é escutar poesias e escutar Marechal.
— É meu trampo, estou vivendo meu sonho aqui. Gravando meu primeiro álbum. — Defendeu-se das acusações. — Vem para cá.
— Eu também tenho vida aqui, não posso largar. — respondeu óbvia. — Isso não vai dar certo, nós nem conseguimos nos encontrar para conversar direito.
— Então é isso? — perguntou triste.
— Acho que sim. — respondeu no mesmo tom. Não queria terminar, muito menos assim, mas não dava para aturar isso.
— Me desculpa mesmo, espero que algum momento possa te encontrar, do outro lado do celular de preferência.
— Tchau, . — Foi a última coisa que ela disse antes de desligar.
não sabia o que sentir naquele momento, queria acreditar que tudo aquilo era mentira. Sentiu seu coração pesado, encostou a cabeça na parede que tinha atrás de si, fechou os olhos e deixou as lágrimas caírem. Gostava tanto daquela mulher, por que as coisas não podiam ser tão mais fáceis?
— Cara, você está bem? — Um dos produtores perguntou tirando-o do momento que estava. encarou o homem à sua frente e concordou com a cabeça.
— Sim, só preciso de um lápis e um papel. — Falou levantando e indo atrás dos itens que disse, precisava compor para canalizar a dor que sentia naquele momento.
— Música bonita, uma pena que não deu certo com a garota. — escutou uma voz conhecia brotar atrás dele do camarim.
— ? — Virou para mulher, encarando-a. Ela estava ali, na sua frente, mais linda do que nunca.
— Eu mesma.
— Caramba, o que você está fazendo aqui? — Perguntou indo abraçá-la, sendo retribuido.
— Estou morando em São Paulo agora, trabalhando para a MTV. — Disse ao se separar, mostrando o crachá que tinha no pescoço logo em seguida.
— Senti tanto a sua falta. — Ele confessou, segurando o rosto da mulher próximo a si.
— Eu também. — Ela acariciou a mão do rapaz, olhando-o nos olhos. — Não achei que fosse te encontrar em algum momento.
— Por isso que o mundo prega peças, não é mesmo?
— Que bom, porque estava querendo esse momento.
— Ah é?
— Você quer mesmo falar? — Perguntou aproximando-se o suficiente dele.
Rostos quases grudados, sorriu admirando cada detalhe do rosto dela.
Parecia ser um sonho.
— Não. — Foi a última coisa que disse antes de tomar os lábios sorridentes de para si. A química que eles tinham era abusada, e mesmo depois de tanto tempo ela ainda estava ali. A saudade evidente em cada toque. Não queriam largar um ao outro, mas os pulmões pediram por oxigênio e precisaram reparar.
grudou sua testa na de , respirando fundo, ainda sem acreditar naquele momento.
— Eu quero tentar de novo. — Disse olhando olho no olho.
— Sem ligações de desculpa? — concordou sorrindo.
— Sem ligações de desculpa. — Repetiu tomando os lábios de para si novamente.
Vai
Talvez a gente se encontre
Do outro lado do meu celular
— Estou te ligando para falar de falar de ontem à noite. Saí de casa pro trampo, ‘cê tava no esquema esperando eu voltar, com o banquete na mesa, bonita, toda maquiada, beleza rara, beijo de chocolate, dezoito quilates, com aquela calcinha de renda. Te peço desculpa, mas o trampo me cobra mais, sei que não é desculpa. Mais uma vez, cê tava lá pra mim e eu não tava procê. Ontem à noite mesmo, eu vacilei, mas vamos nos encontrar, por favor? Nem que seja por uma última vez.
Dito isso, desligou o celular e voltou para o estúdio de gravação, precisava continuar com a produção do seu álbum.
Depois de quases duas horas offline ocupado com as faixas do EP, catou o aparelho telefônico mais uma vez tentando encontrar algum retorno, e para a felicidade dele, ou não, havia uma mensagem.
Não quero marcar outro encontro e ter que ficar te esperando por horas.
Podemos resolver isso pelo FaceTime?
Prefiro que seja pessoalmente.
Você me garante 100% que vai aparecer?parou pensar um pouco, conseguiria mesmo aparecer naquela noite? Tentou vagar pela mente todos os compromisso que tinha, mas logo surgiu outra mensagem.
Pela demora, prevejo que não.
Tudo bem, pode ligar.
Deu o braço a torcer, sabendo que era a única solução. Ajeitou-se no sofá do estúdio para esperar a ligação, que logo apareceu.— O que você tem para me dizer? — Foi a primeira coisa que ela falou quando atendeu a ligação.
— Desculpa. — Respondeu sincero.
— Já escutei isso várias vezes e depois você vai lá e faz a mesma coisa.
— Estou falando sério, sinto mundo e realmente não quero terminar, quero ficar com você.
— Você tem um jeito muito estranho de demonstrar isso. — A mulher respondeu azeda, a altura. — Tudo que saber fazer é escutar poesias e escutar Marechal.
— É meu trampo, estou vivendo meu sonho aqui. Gravando meu primeiro álbum. — Defendeu-se das acusações. — Vem para cá.
— Eu também tenho vida aqui, não posso largar. — respondeu óbvia. — Isso não vai dar certo, nós nem conseguimos nos encontrar para conversar direito.
— Então é isso? — perguntou triste.
— Acho que sim. — respondeu no mesmo tom. Não queria terminar, muito menos assim, mas não dava para aturar isso.
— Me desculpa mesmo, espero que algum momento possa te encontrar, do outro lado do celular de preferência.
— Tchau, . — Foi a última coisa que ela disse antes de desligar.
não sabia o que sentir naquele momento, queria acreditar que tudo aquilo era mentira. Sentiu seu coração pesado, encostou a cabeça na parede que tinha atrás de si, fechou os olhos e deixou as lágrimas caírem. Gostava tanto daquela mulher, por que as coisas não podiam ser tão mais fáceis?
— Cara, você está bem? — Um dos produtores perguntou tirando-o do momento que estava. encarou o homem à sua frente e concordou com a cabeça.
— Sim, só preciso de um lápis e um papel. — Falou levantando e indo atrás dos itens que disse, precisava compor para canalizar a dor que sentia naquele momento.
Alguns meses depois…
— MTV, essa próxima música que irei cantar é muito especial para mim, foi a última que compôs para entrar no EP. O nome é Te Liguei. — começou a cantar a música, viajando com a letra para o exato momento quem recebeu aquela ligação do FaceTime. Deixou a emoção tomar conta do momento, tentando passar todo o sentimento para a plateia.— Música bonita, uma pena que não deu certo com a garota. — escutou uma voz conhecia brotar atrás dele do camarim.
— ? — Virou para mulher, encarando-a. Ela estava ali, na sua frente, mais linda do que nunca.
— Eu mesma.
— Caramba, o que você está fazendo aqui? — Perguntou indo abraçá-la, sendo retribuido.
— Estou morando em São Paulo agora, trabalhando para a MTV. — Disse ao se separar, mostrando o crachá que tinha no pescoço logo em seguida.
— Senti tanto a sua falta. — Ele confessou, segurando o rosto da mulher próximo a si.
— Eu também. — Ela acariciou a mão do rapaz, olhando-o nos olhos. — Não achei que fosse te encontrar em algum momento.
— Por isso que o mundo prega peças, não é mesmo?
— Que bom, porque estava querendo esse momento.
— Ah é?
— Você quer mesmo falar? — Perguntou aproximando-se o suficiente dele.
Rostos quases grudados, sorriu admirando cada detalhe do rosto dela.
Parecia ser um sonho.
— Não. — Foi a última coisa que disse antes de tomar os lábios sorridentes de para si. A química que eles tinham era abusada, e mesmo depois de tanto tempo ela ainda estava ali. A saudade evidente em cada toque. Não queriam largar um ao outro, mas os pulmões pediram por oxigênio e precisaram reparar.
grudou sua testa na de , respirando fundo, ainda sem acreditar naquele momento.
— Eu quero tentar de novo. — Disse olhando olho no olho.
— Sem ligações de desculpa? — concordou sorrindo.
— Sem ligações de desculpa. — Repetiu tomando os lábios de para si novamente.
Talvez a gente se encontre
Do outro lado do meu celular
FIM.
Nota da autora: Quando comecei a escrever, achei que ia ficar maior, entretanto quando finalizei gostei tanto dela assim que preferi não mexer. Espero que goste também, obrigada por ler e não se esqueça de comentar. ❤
Nota da beta: Lembrando que qualquer erro nessa atualização e reclamações somente no e-mail.