Prólogo
*11/02/2019*
Eu estava em pé, segurando uma flor na frente de uma lápide. As lágrimas escorreram de meus olhos até a bochecha e lentamente amparei aquelas lágrimas. Tudo o que se passava na minha mente era uma memória do meu primeiro dia de aula na universidade.
*Flashback on 2012*
Meus pais estavam na porta do meu quarto, minha mãe usa óculos de grau e tem o cabelo castanho-claro cacheado, olhos castanho-claros e pele parda. Minha mãe não se parecia muito comigo, pois eu parecia uma mistura dos meus pais, só que loira natural, de olhos verdes e meu tom de pele era muito claro. Meu pai tinha olhos esverdeados, cabelo liso castanho escuro; sua pele era branca, mas não tanto quanto a minha, ele usava óculos de leitura e estava segurando uma xícara de café.
Eu estava prendendo meu cabelo em um rabo de cavalo alto quando Mary, minha mãe, sorriu e disse:
— você está tão linda! – Em nossa língua materna, o inglês.
Os dois sorriram para mim. Olhei para a porta e disse:
— Mãe! Pai! Porque vocês dois estão me olhando como se esse fosse um momento único?
Eles estavam estranhamente sorridentes, reparei o quanto envelheceram nesses anos, como se eu não tivesse visto eles há muito tempo. Minha mãe levantou suas mãos e disse:
— Nossa filha caçula está na universidade, Robert! Estou tão orgulhosa.
Eles se olharam e se abraçaram.
— Preciso tirar uma foto disso e mandar para o David e a Jeni!
Eu tirei meu celular do bolso e minha mãe logo veio em minha direção, abanando as mãos em sinal de reprovação.
— Não, não, você não vai incomodar seu irmão e nem a sua cunhada!
— Está bem, mãe. Vamos tomar café da manhã, pois estou com muita fome!
Guardei o celular no bolso novamente, andei para fora do meu quarto, andamos até a cozinha e tomamos nosso café da manhã juntos. Meus pais estavam sorridentes, nunca tinha visto eles assim, mas eu mal sabia que em poucas horas eles estariam lutando pela vida após sofrer um grave acidente de carro.
Eu estava na aula quando tudo ocorreu e fui até o hospital. Os médicos explicaram que eles não tinham chances de sobreviverem, que fizeram tudo o que podiam para mantê-los vivos, mas que não passava daquela noite. Fiquei com eles a noite toda e os dois morreram no dia seguinte. Fui até a universidade informar o ocorrido e pedir alguns dias para controlar minhas emoções. Fui recebida pelo diretor da universidade para ser liberada das aulas por duas semanas, e em troca faria resumos sobre os temas das aulas; eu voltei para as aulas após uma semana, pois eu precisava me distrair, mas a vida só complicou. Arrumei dois empregos um em um restaurante e outro em um bar como garçonete e passei a morar sozinha em um quarto alugado em cima do bar, pois a casa em que eu morava com os meus pais foi tomada pelo banco por falta de pagamento.
*Flashback off*
Eu estava em pé, segurando uma flor na frente de uma lápide. As lágrimas escorreram de meus olhos até a bochecha e lentamente amparei aquelas lágrimas. Tudo o que se passava na minha mente era uma memória do meu primeiro dia de aula na universidade.
Meus pais estavam na porta do meu quarto, minha mãe usa óculos de grau e tem o cabelo castanho-claro cacheado, olhos castanho-claros e pele parda. Minha mãe não se parecia muito comigo, pois eu parecia uma mistura dos meus pais, só que loira natural, de olhos verdes e meu tom de pele era muito claro. Meu pai tinha olhos esverdeados, cabelo liso castanho escuro; sua pele era branca, mas não tanto quanto a minha, ele usava óculos de leitura e estava segurando uma xícara de café.
Eu estava prendendo meu cabelo em um rabo de cavalo alto quando Mary, minha mãe, sorriu e disse:
— você está tão linda! – Em nossa língua materna, o inglês.
Os dois sorriram para mim. Olhei para a porta e disse:
— Mãe! Pai! Porque vocês dois estão me olhando como se esse fosse um momento único?
Eles estavam estranhamente sorridentes, reparei o quanto envelheceram nesses anos, como se eu não tivesse visto eles há muito tempo. Minha mãe levantou suas mãos e disse:
— Nossa filha caçula está na universidade, Robert! Estou tão orgulhosa.
Eles se olharam e se abraçaram.
— Preciso tirar uma foto disso e mandar para o David e a Jeni!
Eu tirei meu celular do bolso e minha mãe logo veio em minha direção, abanando as mãos em sinal de reprovação.
— Não, não, você não vai incomodar seu irmão e nem a sua cunhada!
— Está bem, mãe. Vamos tomar café da manhã, pois estou com muita fome!
Guardei o celular no bolso novamente, andei para fora do meu quarto, andamos até a cozinha e tomamos nosso café da manhã juntos. Meus pais estavam sorridentes, nunca tinha visto eles assim, mas eu mal sabia que em poucas horas eles estariam lutando pela vida após sofrer um grave acidente de carro.
Eu estava na aula quando tudo ocorreu e fui até o hospital. Os médicos explicaram que eles não tinham chances de sobreviverem, que fizeram tudo o que podiam para mantê-los vivos, mas que não passava daquela noite. Fiquei com eles a noite toda e os dois morreram no dia seguinte. Fui até a universidade informar o ocorrido e pedir alguns dias para controlar minhas emoções. Fui recebida pelo diretor da universidade para ser liberada das aulas por duas semanas, e em troca faria resumos sobre os temas das aulas; eu voltei para as aulas após uma semana, pois eu precisava me distrair, mas a vida só complicou. Arrumei dois empregos um em um restaurante e outro em um bar como garçonete e passei a morar sozinha em um quarto alugado em cima do bar, pois a casa em que eu morava com os meus pais foi tomada pelo banco por falta de pagamento.
Capítulo Único
*11/02/2019*
Eu sou , agora uma garota pobre de Nova York que só tem dinheiro para uma rosa no aniversário de sete anos da morte de meus pais, pois eu precisava economizar o máximo até ser contratada por uma empresa, estava esperando resposta de umas oito empresas onde fiz entrevista. Há umas duas semanas, eu recebi uma proposta de viajar até Xangai para realizar uma palestra em um evento de universidades mundiais da área de medicina com as passagens e hospedagem paga por patrocinadores do evento, então eu aceitei de imediato, pois parecia que eles estavam interessados no meu trabalho de conclusão de curso e porque Fred me convenceu a aceitar.
Agora era hora do almoço, eu passei no cemitério antes de ir em casa almoçar. Estava nevando, mas eu não me importava com o frio em meu nariz e mãos. Olhei para aquela lápide enorme cinza com a seguinte escrita:
“Aqui descansa um amor eterno Sra. Mary e Sr. Robert .”
Coloquei a rosa sobre a lápide, recoloquei meus óculos de grau, observei a neve caindo sobre a rosa. Neste momento me senti sozinha, pois meu irmão havia casado com Jeni havia dois anos e se mudado para Boston.
Frederick era a minha única companhia desses últimos sete anos, conheci ele no grupo de idiomas. Ele também aprendeu chinês e é fluente em todos os idiomas que eu sou. Eu estava confiante com este evento, pois eu era poliglota e sabia italiano, português, espanhol, mandarim, chinês simples e chinês tradicional, tudo que aprendi durante meus intervalos no trabalho com colegas da universidade, pois fizemos um clube de idiomas para os amantes de viagem, mas claro que eu não viajava, pois tinha que trabalhar, então esse clube me ajudou a incrementar meu currículo e ganhei um melhor amigo que agora já era quase como um irmão para mim.
Sobre o grupo de idiomas, a líder do clube era uma professora chinesa viúva do falecido professor Huang. A Senhora Huang amava tomar chá comigo aos domingos à tarde, pois era o meu único horário de folga e descanso no trabalho, assim ela decidiu me ensinar o idioma do país dela por cinco anos, caso eu tivesse a oportunidade de estudar na China.
Frederick também participava das aulas que ela me dava. Ele aproveitava para me arrastar para uma balada todos os dias, pois ele é do tipo que só queria saber de aproveitar o agora. Até que seus pais decidiram se aposentar da empresa há dois meses, então Fred assumiu o cargo de CEO na empresa de entretenimento de seus pais. Ele queria fazer negócios na China, então aproveitou a oportunidade da minha viagem para me acompanhar e, como desculpa para tirar uns dias de folga, ele marcou uma reunião com uma empresa superimportante de entretenimento. Então comprou duas passagens de primeira classe e reservou as melhores suítes no hotel onde eu realizaria a palestra.
Depois que eu saí do cemitério, fui até o apartamento que dividia com Fred que ele pagava. Quando cheguei, notei que a Senhora Huang estava bebendo chá na sala com Fred.
— Sra. Huang! Eu ia te visitar antes de ir para o aeroporto, a senhora não precisava vir até aqui.
— Frederick mandou um motorista me buscar em casa para vocês poderem ir direto para o aeroporto daqui e também ele queria conversar comigo e pedir algumas dicas para a viagem.
— Frederick Taylor, não precisava, você poderia parar de esbanjar seu precioso dinheiro comigo!
Falei apontando para o mesmo.
— Eu não tenho mais ninguém com quem gastar meu dinheiro e meus pais já desistiram de querer me casar, então você é a sortuda que vai me aturar para o resto da vida!
Fred levantou-se falando e terminou a fala me abraçando por trás e finalizando com um beijo na minha bochecha. Eu sorri e virei me para ele, olhei bem nos olhos dele, claro ele é mais alto que eu.
— Fred, você sabe que eu não pensaria duas vezes em casar com você, meu docinho, mas você sabe também que ainda não encontrou sua alma gêmea e nem eu.
Fred passou os braços em volta da minha cintura e me abraçou.
— Se não encontrarmos, vamos nos casar então? Vamos para a balada sempre que quisermos e vamos ser o melhor casal de NY!
— Está ok, você me conquistou com seu charme e seus olhos azuis.
Pisquei e comecei a gargalhar, não conseguia pensar na possibilidade de estar casada com ninguém. A Sra. Huang nos contou que tem uma sobrinha neta chamada Lin Bo que era órfã, ela só continuou na China por conta de um café que seus pais construíram quando Bo tinha apenas 10 anos de idade e como a Bo tem a mesma idade que eu, a senhora Huang pediu que eu passeasse com ela e que Fred tomasse conta de nós duas durante as duas semanas que estaríamos lá.
Tomamos chá, conversamos por alguns minutos até que eu precisei arrumar as malas e ir para o aeroporto embarcar no voo das 10:20pm. Depois que arrumei as malas, conferi se tinha tudo o que precisava, escolhi uma roupa confortável: uma calça jeans, uma blusa branca de tecido leve, um colar de missangas vermelhas, um tênis e meias de cor branco. Tomei um banho e sequei a raiz do meu cabelo, olhei no relógio e já era 7:15pm. Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo para que os cachos se formarem somente nas pontas que ainda estavam úmidas, coloquei minha roupa, os acessórios e passei um batom vermelho. Peguei um boné vermelho, um óculo escuro, caso eu precisasse cochilar discretamente.
Quando chegamos ao aeroporto, olhei a hora e me assustei, pois estávamos atrasados para o voo, corri com as malas para o check-in, Fred me alcançou e fomos os últimos a entrar no avião. O voo de NY para Dubai foi de quase 16 horas, eu estava um lixo, pois por algum motivo eu sentia vibrações na minha coluna vertebral e parecia que estava tendo calafrios, então eu não consegui dormir, diferente do homem do assento ao lado que por algum motivo não parava de se mexer no assento enquanto dormia.
Eu não reparei muito nele, mas ele parecia mais um daqueles homens que faziam personagens principais de dramas asiáticos, então eu entendi quando ele ignorou totalmente minha presença ali. Quando pousamos em Dubai, eu dei uma ajeitada no visual em um banheiro, depois eu decidi andar pelo aeroporto com Fred para passar as horas, mas desisti alguns minutos depois quando percebi que o aeroporto era enorme, então decidimos ir para o lounge. Após nossa higiene, eu estava com a mente a mil sobre onde eu estava, eu não estava mais nos Estados Unidos, eu surtei e fiquei sorrindo que nem uma boba.
Tinha pessoas falando um idioma que eu não conhecia à minha volta, enquanto Fred procurava onde seria nosso embarque para Xangai, eu procurava um café no lounge para me manter acordada, pois já era meia noite no meu relógio e eu teria que ficar acordada até às 2:50am para embarcar no voo. Fomos andando até perto de onde irei embarcar, coloquei meus óculos escuros e meu boné vermelho.
Quando terminei, peguei um livro para ler em minha bolsa de mão, leio algumas páginas e acabo cochilando. E sim, o café não fez efeito em mim, como eu não adivinhei isso? Por sorte, acordei no susto com alguém tropeçando em minha bagagem de mão que coloquei na frente dos meus pés, pois eu não queria ocupar nenhuma cadeira ao meu lado para ninguém me perturbar enquanto eu estava lendo o livro. E Fred estava em algum lugar na sala de embarque longe da minha vista.
— Droga! Eu preciso desligar Senhor Lee depois retorno! - Escutei da pessoa que tropeçou na minha bagagem de mão falando em chinês.
Olhei para cima, lá estava um homem lindo me encarando, não era como os caras do meu país, mas era mais atraente. Não sei se era porque ele parecia muito com o homem que sentou ao meu lado durante o primeiro voo, mas ele estava olhando para meu rosto com surpresa, então ele voltou a falar, só que desta vez em inglês, mas agora sua voz estava rouca e fraca.
— Você poderia não deixar sua bagagem de mão no chão? Principalmente no caminho em que pessoas passam, obrigado!
Reparei que sua boca estava tremendo e por algum motivo as vibrações na minha coluna vertebral voltaram, eu parei de respirar sem notar. Ele voltou a andar na direção em que estava indo antes, me tirando do transe respirei e então preocupada disse:
— Desculpe! Você está bem? – Perguntei em chinês.
Ele parou de imediato, virou a cabeça em minha direção, arqueou as sobrancelhas e abriu a boca, fechou e abriu ela novamente lentamente e falou com a mesma voz fraca e rouca:
— Você sabe falar chinês?
Sorri surpresa por ele falar inglês tão bem. E por algum motivo ele me olhava com um olhar arrepiante, parecia que iria pular em cima de mim e me devorar, e o que mais me deixava confusa era que ele não expressava raiva em sua voz ou em sua expressão facial. Eu suspirei e o respondi com a voz meio falha do que o normal:
— Sim, eu sei, mas a pergunta mais importante aqui é se você não se machucou! – Afirmei meu chinês.
Apontei para seus pés ele olhou para minha mão e para meu rosto depois sorriu.
— Não, eu não me machuquei, obrigado pela preocupação! – Ele continuou em sua língua.
Ele sorriu e por um momento senti minhas bochechas esquentarem. Para disfarçar, eu peguei minha bagagem do chão e coloquei no assento ao lado, olhei para frente novamente e ele já não estava mais lá. Olhei em volta e cheguei à conclusão de que eu estava tendo algum sonho louco ou algo do tipo, até que Fred apareceu do nada como um fantasma sorrindo de orelha a orelha.
— O que foi isso, ?
— Isso o quê?
— Eu vi tudo você e aquele cara que parecia ter saído de um desenho japonês!
— Ah, Fred, ele tropeçou na minha mala e eu só perguntei se ele estava bem! E onde você estava para me defender enquanto ele estava a ponto de pular em cima de mim e me comer viva?
— Oh, não muda de assunto, e sim, ele queria pular em cima de você, mas não da maneira que você está pensando, sua inocente!
Fred riu, me levantei e dei um tapa no ombro dele e corei.
— Fred, você não presta!
Por sorte, escutei uma mulher pelo alto-falante do local de embarque, chamando para o voo. Levantei recolhendo minhas coisas e fui até a fila, Fred não parava de rir e observei a minha volta, notei que o tal homem estava também na fila da primeira classe. Para um cara rico, ele aparentava ser muito lindo, educado e um pedaço de mal caminho, mas eu não deveria julgá-lo, muito menos pensar nele, pois meu objetivo é impulsionar minha carreira e não ficar flertando com caras no aeroporto. Fred começou a rir no meu ouvido, quase sussurrando, falou:
— Torça para ele sentar ao seu lado, assim você o convida ao banheiro e dão uns amassos lá. Quer apostar quanto que ele pode até te convidar primeiro? Eu até paro de ir a baladas se você der uma chance a ele!
— Duvido, Fred, e pare de provocar, se isso acontecer você vai abandonar sua carreira de CEO e começar a atender como vidente! E eu gostei da sua proposta, fechado!
Balancei a cabeça em reprovação às atitudes de Fred.
— Vou cobrar a aposta e aproveite o voo, querida ! (Em inglês)
Embarcamos e claro que o cara estava na cadeira ao meu lado por ironia do destino. Me ajeitei no assento e me arrumei para a decolagem. O estranho ao meu lado não parava de me observar, então ele decidiu falar comigo, novamente sua voz estava rouca e fraca o que me deu arrepios.
— Meu nome é , mas pode me chamar de ! – Se comunicou em inglês.
Sorri e falei com a voz falhando:
— … Prazer em conhecê-lo, meu nome é , mas pode me chamar de !
— Aquele cara nos encarando é seu namorado?
Ele apontou com a cabeça para Fred que rapidamente disfarçou que estava nos espionando descaradamente.
— Não, ele é só meu melhor amigo!
“E ele está torcendo para que eu dê uns amassos com você no banheiro do avião.” Pensei e, sem notar, fiquei encarando a boca de que parecia que estava congelado no lugar, sem respirar. balançou a cabeça em negativa e falou baixo com sua voz fraca e falhando:
— Então, acho que ele não ligaria se pedisse para te beijar?
— Que? Si- sim ele… Não se… Importaria.
— Então, vamos a um lugar mais reservado?
— Banheiro?
— Ótima ideia, te encontro em cinco minutos.
Ele se levantou e foi até o banheiro, esperei alguns minutos, não consegui contar, mas para mim parecia cinco. então levantei e fui até o banheiro, bati porta de leve e ele abriu e me puxou para dentro. Eu tranquei e, então, como ele era bem mais alto que eu, ele sentou-se no assento do banheiro e me puxou para o meio de suas pernas. Ele sussurrou:
— Posso te beijar?
— Sim!
Ele colocou uma mão em minha cintura e a outra na minha nuca, eu coloquei as duas mãos na nuca dele então ele mordeu os próprios lábios e eu o beijei. Assim que nossos lábios se tocaram, foi uma mistura de sensações, parecia que energias opostas estavam lutando por todo o meu corpo e as vibrações na minha coluna voltaram, me deixava como se estivesse com muita sede, então eu o beijei com mais vontade e ele com delicadeza e ao mesmo tempo intenso, o que me arrepiava. Apertou minha cintura, grudando mais ainda nossos corpos e me beijava com a mesma intensidade que eu, parecia que estávamos em sincronia com nossas vibrações, então parecia certo. Então continuamos assim durante alguns minutos até que lembramos que estávamos em um avião. Nos recompomos e voltamos para nossos assentos, passamos a viagem conversando e nos conhecendo mais, rimos muito e não vimos o tempo passar, então trocamos nossos telefones e nos despedimos com um beijo demorado no aeroporto.
Após me despedir de , Fred e eu fomos para o hotel onde faria a palestra calados. Tomei um banho, troquei a roupa e fui até o salão de eventos que era quase um teatro imenso, administrei minha palestra para todos os presentes. Após ser ovacionada, esperei o fechamento das palestras, pois eu era a última palestrante do dia, então aproveitei para me socializar com os profissionais na plateia.
Fred tinha passado o dia com Bo e, pelo que ele falou por mensagem, ela era perfeita ou Fred estaria apaixonado pela sobrinha neta da Senhora Huang. Passei a semana toda indo a encontros com e passeando com ele, Fred e Bo. Fred em um dos nossos encontros pediu Bo em namoro e claro, como esperado pela carinha de apaixonada dela, ela aceitou. Todos os dias recebia presentes enviados por e ligações. Eu não sentia mais vontade de beber nem de ir a baladas, então em uma conversa, eu falei sobre tudo com Fred, disse que eu finalmente encontrei minha alma gêmea e me parabenizou.
Na última semana em Xangai, eu fui a um restaurante a pedido de com Fred e Bo. Achei estranho ele exigir que eu não deixasse de levar Fred e a Bo, mas mesmo assim não me importei em perguntar. Quando cheguei ao restaurante, estavam em uma sala privada na cobertura do prédio e seus pais, eles estavam sorridentes e supersimpáticos durante o jantar. Fred cochichava durante o jantar inteiro no ouvido de Bo e, após a sobremesa, se levantou e disse:
— , poderia se levantar e vir até aqui? – Perguntou em chinês.
Eu me levantei e me posicionei na sua frente.
— Eu nunca pensei que diria isto, mas nas últimas semanas eu simplesmente não poderia descrever o quão grato estou por te conhecer, então eu conversei com meus pais e com seu melhor amigo aqui e de seu irmão e sua cunhada.
Meu irmão entrou pela porta ao lado de Jeni sorridentes então eu olhei para confusa. Começou a tocar no ambiente a música de James Arthur “Can I Be Him”. Eu comecei a chorar involuntariamente, se ajoelhou, pegou uma caixa da mão de sua mãe e abriu, dentro tinha um anel prata com uma pedra enorme de rubi em forma de coração e vários diamantes pequenos em volta. continuou a falar:
— Me dê a honra de sermos um do outro para sempre?
Eu pisquei, sorri e afirmei com a cabeça.
— Sim.
Eu sou , agora uma garota pobre de Nova York que só tem dinheiro para uma rosa no aniversário de sete anos da morte de meus pais, pois eu precisava economizar o máximo até ser contratada por uma empresa, estava esperando resposta de umas oito empresas onde fiz entrevista. Há umas duas semanas, eu recebi uma proposta de viajar até Xangai para realizar uma palestra em um evento de universidades mundiais da área de medicina com as passagens e hospedagem paga por patrocinadores do evento, então eu aceitei de imediato, pois parecia que eles estavam interessados no meu trabalho de conclusão de curso e porque Fred me convenceu a aceitar.
Agora era hora do almoço, eu passei no cemitério antes de ir em casa almoçar. Estava nevando, mas eu não me importava com o frio em meu nariz e mãos. Olhei para aquela lápide enorme cinza com a seguinte escrita:
Coloquei a rosa sobre a lápide, recoloquei meus óculos de grau, observei a neve caindo sobre a rosa. Neste momento me senti sozinha, pois meu irmão havia casado com Jeni havia dois anos e se mudado para Boston.
Frederick era a minha única companhia desses últimos sete anos, conheci ele no grupo de idiomas. Ele também aprendeu chinês e é fluente em todos os idiomas que eu sou. Eu estava confiante com este evento, pois eu era poliglota e sabia italiano, português, espanhol, mandarim, chinês simples e chinês tradicional, tudo que aprendi durante meus intervalos no trabalho com colegas da universidade, pois fizemos um clube de idiomas para os amantes de viagem, mas claro que eu não viajava, pois tinha que trabalhar, então esse clube me ajudou a incrementar meu currículo e ganhei um melhor amigo que agora já era quase como um irmão para mim.
Sobre o grupo de idiomas, a líder do clube era uma professora chinesa viúva do falecido professor Huang. A Senhora Huang amava tomar chá comigo aos domingos à tarde, pois era o meu único horário de folga e descanso no trabalho, assim ela decidiu me ensinar o idioma do país dela por cinco anos, caso eu tivesse a oportunidade de estudar na China.
Frederick também participava das aulas que ela me dava. Ele aproveitava para me arrastar para uma balada todos os dias, pois ele é do tipo que só queria saber de aproveitar o agora. Até que seus pais decidiram se aposentar da empresa há dois meses, então Fred assumiu o cargo de CEO na empresa de entretenimento de seus pais. Ele queria fazer negócios na China, então aproveitou a oportunidade da minha viagem para me acompanhar e, como desculpa para tirar uns dias de folga, ele marcou uma reunião com uma empresa superimportante de entretenimento. Então comprou duas passagens de primeira classe e reservou as melhores suítes no hotel onde eu realizaria a palestra.
Depois que eu saí do cemitério, fui até o apartamento que dividia com Fred que ele pagava. Quando cheguei, notei que a Senhora Huang estava bebendo chá na sala com Fred.
— Sra. Huang! Eu ia te visitar antes de ir para o aeroporto, a senhora não precisava vir até aqui.
— Frederick mandou um motorista me buscar em casa para vocês poderem ir direto para o aeroporto daqui e também ele queria conversar comigo e pedir algumas dicas para a viagem.
— Frederick Taylor, não precisava, você poderia parar de esbanjar seu precioso dinheiro comigo!
Falei apontando para o mesmo.
— Eu não tenho mais ninguém com quem gastar meu dinheiro e meus pais já desistiram de querer me casar, então você é a sortuda que vai me aturar para o resto da vida!
Fred levantou-se falando e terminou a fala me abraçando por trás e finalizando com um beijo na minha bochecha. Eu sorri e virei me para ele, olhei bem nos olhos dele, claro ele é mais alto que eu.
— Fred, você sabe que eu não pensaria duas vezes em casar com você, meu docinho, mas você sabe também que ainda não encontrou sua alma gêmea e nem eu.
Fred passou os braços em volta da minha cintura e me abraçou.
— Se não encontrarmos, vamos nos casar então? Vamos para a balada sempre que quisermos e vamos ser o melhor casal de NY!
— Está ok, você me conquistou com seu charme e seus olhos azuis.
Pisquei e comecei a gargalhar, não conseguia pensar na possibilidade de estar casada com ninguém. A Sra. Huang nos contou que tem uma sobrinha neta chamada Lin Bo que era órfã, ela só continuou na China por conta de um café que seus pais construíram quando Bo tinha apenas 10 anos de idade e como a Bo tem a mesma idade que eu, a senhora Huang pediu que eu passeasse com ela e que Fred tomasse conta de nós duas durante as duas semanas que estaríamos lá.
Tomamos chá, conversamos por alguns minutos até que eu precisei arrumar as malas e ir para o aeroporto embarcar no voo das 10:20pm. Depois que arrumei as malas, conferi se tinha tudo o que precisava, escolhi uma roupa confortável: uma calça jeans, uma blusa branca de tecido leve, um colar de missangas vermelhas, um tênis e meias de cor branco. Tomei um banho e sequei a raiz do meu cabelo, olhei no relógio e já era 7:15pm. Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo para que os cachos se formarem somente nas pontas que ainda estavam úmidas, coloquei minha roupa, os acessórios e passei um batom vermelho. Peguei um boné vermelho, um óculo escuro, caso eu precisasse cochilar discretamente.
Quando chegamos ao aeroporto, olhei a hora e me assustei, pois estávamos atrasados para o voo, corri com as malas para o check-in, Fred me alcançou e fomos os últimos a entrar no avião. O voo de NY para Dubai foi de quase 16 horas, eu estava um lixo, pois por algum motivo eu sentia vibrações na minha coluna vertebral e parecia que estava tendo calafrios, então eu não consegui dormir, diferente do homem do assento ao lado que por algum motivo não parava de se mexer no assento enquanto dormia.
Eu não reparei muito nele, mas ele parecia mais um daqueles homens que faziam personagens principais de dramas asiáticos, então eu entendi quando ele ignorou totalmente minha presença ali. Quando pousamos em Dubai, eu dei uma ajeitada no visual em um banheiro, depois eu decidi andar pelo aeroporto com Fred para passar as horas, mas desisti alguns minutos depois quando percebi que o aeroporto era enorme, então decidimos ir para o lounge. Após nossa higiene, eu estava com a mente a mil sobre onde eu estava, eu não estava mais nos Estados Unidos, eu surtei e fiquei sorrindo que nem uma boba.
Tinha pessoas falando um idioma que eu não conhecia à minha volta, enquanto Fred procurava onde seria nosso embarque para Xangai, eu procurava um café no lounge para me manter acordada, pois já era meia noite no meu relógio e eu teria que ficar acordada até às 2:50am para embarcar no voo. Fomos andando até perto de onde irei embarcar, coloquei meus óculos escuros e meu boné vermelho.
Quando terminei, peguei um livro para ler em minha bolsa de mão, leio algumas páginas e acabo cochilando. E sim, o café não fez efeito em mim, como eu não adivinhei isso? Por sorte, acordei no susto com alguém tropeçando em minha bagagem de mão que coloquei na frente dos meus pés, pois eu não queria ocupar nenhuma cadeira ao meu lado para ninguém me perturbar enquanto eu estava lendo o livro. E Fred estava em algum lugar na sala de embarque longe da minha vista.
— Droga! Eu preciso desligar Senhor Lee depois retorno! - Escutei da pessoa que tropeçou na minha bagagem de mão falando em chinês.
Olhei para cima, lá estava um homem lindo me encarando, não era como os caras do meu país, mas era mais atraente. Não sei se era porque ele parecia muito com o homem que sentou ao meu lado durante o primeiro voo, mas ele estava olhando para meu rosto com surpresa, então ele voltou a falar, só que desta vez em inglês, mas agora sua voz estava rouca e fraca.
— Você poderia não deixar sua bagagem de mão no chão? Principalmente no caminho em que pessoas passam, obrigado!
Reparei que sua boca estava tremendo e por algum motivo as vibrações na minha coluna vertebral voltaram, eu parei de respirar sem notar. Ele voltou a andar na direção em que estava indo antes, me tirando do transe respirei e então preocupada disse:
— Desculpe! Você está bem? – Perguntei em chinês.
Ele parou de imediato, virou a cabeça em minha direção, arqueou as sobrancelhas e abriu a boca, fechou e abriu ela novamente lentamente e falou com a mesma voz fraca e rouca:
— Você sabe falar chinês?
Sorri surpresa por ele falar inglês tão bem. E por algum motivo ele me olhava com um olhar arrepiante, parecia que iria pular em cima de mim e me devorar, e o que mais me deixava confusa era que ele não expressava raiva em sua voz ou em sua expressão facial. Eu suspirei e o respondi com a voz meio falha do que o normal:
— Sim, eu sei, mas a pergunta mais importante aqui é se você não se machucou! – Afirmei meu chinês.
Apontei para seus pés ele olhou para minha mão e para meu rosto depois sorriu.
— Não, eu não me machuquei, obrigado pela preocupação! – Ele continuou em sua língua.
Ele sorriu e por um momento senti minhas bochechas esquentarem. Para disfarçar, eu peguei minha bagagem do chão e coloquei no assento ao lado, olhei para frente novamente e ele já não estava mais lá. Olhei em volta e cheguei à conclusão de que eu estava tendo algum sonho louco ou algo do tipo, até que Fred apareceu do nada como um fantasma sorrindo de orelha a orelha.
— O que foi isso, ?
— Isso o quê?
— Eu vi tudo você e aquele cara que parecia ter saído de um desenho japonês!
— Ah, Fred, ele tropeçou na minha mala e eu só perguntei se ele estava bem! E onde você estava para me defender enquanto ele estava a ponto de pular em cima de mim e me comer viva?
— Oh, não muda de assunto, e sim, ele queria pular em cima de você, mas não da maneira que você está pensando, sua inocente!
Fred riu, me levantei e dei um tapa no ombro dele e corei.
— Fred, você não presta!
Por sorte, escutei uma mulher pelo alto-falante do local de embarque, chamando para o voo. Levantei recolhendo minhas coisas e fui até a fila, Fred não parava de rir e observei a minha volta, notei que o tal homem estava também na fila da primeira classe. Para um cara rico, ele aparentava ser muito lindo, educado e um pedaço de mal caminho, mas eu não deveria julgá-lo, muito menos pensar nele, pois meu objetivo é impulsionar minha carreira e não ficar flertando com caras no aeroporto. Fred começou a rir no meu ouvido, quase sussurrando, falou:
— Torça para ele sentar ao seu lado, assim você o convida ao banheiro e dão uns amassos lá. Quer apostar quanto que ele pode até te convidar primeiro? Eu até paro de ir a baladas se você der uma chance a ele!
— Duvido, Fred, e pare de provocar, se isso acontecer você vai abandonar sua carreira de CEO e começar a atender como vidente! E eu gostei da sua proposta, fechado!
Balancei a cabeça em reprovação às atitudes de Fred.
— Vou cobrar a aposta e aproveite o voo, querida ! (Em inglês)
Embarcamos e claro que o cara estava na cadeira ao meu lado por ironia do destino. Me ajeitei no assento e me arrumei para a decolagem. O estranho ao meu lado não parava de me observar, então ele decidiu falar comigo, novamente sua voz estava rouca e fraca o que me deu arrepios.
— Meu nome é , mas pode me chamar de ! – Se comunicou em inglês.
Sorri e falei com a voz falhando:
— … Prazer em conhecê-lo, meu nome é , mas pode me chamar de !
— Aquele cara nos encarando é seu namorado?
Ele apontou com a cabeça para Fred que rapidamente disfarçou que estava nos espionando descaradamente.
— Não, ele é só meu melhor amigo!
“E ele está torcendo para que eu dê uns amassos com você no banheiro do avião.” Pensei e, sem notar, fiquei encarando a boca de que parecia que estava congelado no lugar, sem respirar. balançou a cabeça em negativa e falou baixo com sua voz fraca e falhando:
— Então, acho que ele não ligaria se pedisse para te beijar?
— Que? Si- sim ele… Não se… Importaria.
— Então, vamos a um lugar mais reservado?
— Banheiro?
— Ótima ideia, te encontro em cinco minutos.
Ele se levantou e foi até o banheiro, esperei alguns minutos, não consegui contar, mas para mim parecia cinco. então levantei e fui até o banheiro, bati porta de leve e ele abriu e me puxou para dentro. Eu tranquei e, então, como ele era bem mais alto que eu, ele sentou-se no assento do banheiro e me puxou para o meio de suas pernas. Ele sussurrou:
— Posso te beijar?
— Sim!
Ele colocou uma mão em minha cintura e a outra na minha nuca, eu coloquei as duas mãos na nuca dele então ele mordeu os próprios lábios e eu o beijei. Assim que nossos lábios se tocaram, foi uma mistura de sensações, parecia que energias opostas estavam lutando por todo o meu corpo e as vibrações na minha coluna voltaram, me deixava como se estivesse com muita sede, então eu o beijei com mais vontade e ele com delicadeza e ao mesmo tempo intenso, o que me arrepiava. Apertou minha cintura, grudando mais ainda nossos corpos e me beijava com a mesma intensidade que eu, parecia que estávamos em sincronia com nossas vibrações, então parecia certo. Então continuamos assim durante alguns minutos até que lembramos que estávamos em um avião. Nos recompomos e voltamos para nossos assentos, passamos a viagem conversando e nos conhecendo mais, rimos muito e não vimos o tempo passar, então trocamos nossos telefones e nos despedimos com um beijo demorado no aeroporto.
Após me despedir de , Fred e eu fomos para o hotel onde faria a palestra calados. Tomei um banho, troquei a roupa e fui até o salão de eventos que era quase um teatro imenso, administrei minha palestra para todos os presentes. Após ser ovacionada, esperei o fechamento das palestras, pois eu era a última palestrante do dia, então aproveitei para me socializar com os profissionais na plateia.
Fred tinha passado o dia com Bo e, pelo que ele falou por mensagem, ela era perfeita ou Fred estaria apaixonado pela sobrinha neta da Senhora Huang. Passei a semana toda indo a encontros com e passeando com ele, Fred e Bo. Fred em um dos nossos encontros pediu Bo em namoro e claro, como esperado pela carinha de apaixonada dela, ela aceitou. Todos os dias recebia presentes enviados por e ligações. Eu não sentia mais vontade de beber nem de ir a baladas, então em uma conversa, eu falei sobre tudo com Fred, disse que eu finalmente encontrei minha alma gêmea e me parabenizou.
Na última semana em Xangai, eu fui a um restaurante a pedido de com Fred e Bo. Achei estranho ele exigir que eu não deixasse de levar Fred e a Bo, mas mesmo assim não me importei em perguntar. Quando cheguei ao restaurante, estavam em uma sala privada na cobertura do prédio e seus pais, eles estavam sorridentes e supersimpáticos durante o jantar. Fred cochichava durante o jantar inteiro no ouvido de Bo e, após a sobremesa, se levantou e disse:
— , poderia se levantar e vir até aqui? – Perguntou em chinês.
Eu me levantei e me posicionei na sua frente.
— Eu nunca pensei que diria isto, mas nas últimas semanas eu simplesmente não poderia descrever o quão grato estou por te conhecer, então eu conversei com meus pais e com seu melhor amigo aqui e de seu irmão e sua cunhada.
Meu irmão entrou pela porta ao lado de Jeni sorridentes então eu olhei para confusa. Começou a tocar no ambiente a música de James Arthur “Can I Be Him”. Eu comecei a chorar involuntariamente, se ajoelhou, pegou uma caixa da mão de sua mãe e abriu, dentro tinha um anel prata com uma pedra enorme de rubi em forma de coração e vários diamantes pequenos em volta. continuou a falar:
— Me dê a honra de sermos um do outro para sempre?
Eu pisquei, sorri e afirmei com a cabeça.
— Sim.
Fim.
Nota da autora: Olá, estou muito feliz por conseguir concluir minha primeira fanfic. Há teorias que se duas pessoas vibram na mesma frequência elas estão destinadas. Quando essas duas pessoas se encontram parece que sempre se conheceram, mas ao mesmo tempo elas não se conhecem. Escrever Vibrations me ajudou a voltar a acreditar em destino.
Obrigada por ler.
Grata, Erina Taylor.
Nota da beta: Ah, ficou muito bonitinha, Loh! Obrigada mesmo por participar do meu ficstape e fazer com que ele saísse lindinho assim!
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Obrigada por ler.
Grata, Erina Taylor.
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