Capítulo Único
e moravam na mesma rua desde crianças, costumavam ser amigos, mas no final da escola as coisas mudaram, cada um escolheu seu caminho. Ele escolheu o basquete, ela escolheu a dança e a música. Modéstia à parte, os dois eram extremamente talentosos no que faziam. Todos achavam uma pena os dois terem se distanciado, mas eles viviam em mundos diferentes agora. E moravam na mesma rua.
acordou, e como sempre foi checar seu e-mail, e que bom que ela havia feito isso, lá estava o convite para o maior concurso de dança do país que seria realizado na sua cidade. Aquilo era um sonho, que ia ficando mais longe quanto mais ela lia; o concurso seria em dupla, e não tinha um par. Aquilo era totalmente diferente de ter um par para um baile, era um concurso milionário, que mudaria sua vida.
Ela precisava achar alguém que tivesse pelo menos a cintura solta, que pegasse coreografias facilmente e não fosse tão bruto. Por incrível que pareça, antes do basquete, era um bom parceiro de dança. Mas ele jamais toparia isso! Seria vergonhoso para o astro do basquete dançar com ela, mas ela estava desesperada. Mudou de roupa e foi até a casa dele que era quase em frente à sua, tocou a campainha por várias vezes e já estava quase desistindo, quando ele atendeu, sem camisa e secando o cabelo com uma toalha.
— ? O que quer aqui? — Perguntou, confuso, já que não a via por um bom tempo.
— Oi, será que você poderia me fazer um favor? — Ela se encolheu e ele empurrou a porta, abrindo mais e entrou na casa, seguido dela.
— Depende, mas diga logo, hoje tem um grande jogo e não posso perder tempo antes do treino.
— Grande jogo? Contra quem? — Ela arqueou uma sobrancelha.
— Contra os Nets! — Ele pegou um copo e abriu a geladeira, ela gargalhou, ele bateu à porta da geladeira com força, irritado pela risada da garota.
— O que tem de engraçado?
— Sem chances, vocês não ganham esse jogo!
— Você vem até aqui me pedir um favor e desmerece meu time? — Ela parou de rir.
— Desculpe, eu queria saber se você dançaria comigo no campeonato de dança nacional que vai ser aqui na cidade. — Ele gargalhou e a garota emburrou.
— Sem chances, dançar? Você só pode estar louca. — Ele riu, ela esperava por isso.
— Que tal fazermos uma aposta? — Sugeriu ela, sorrindo maliciosa.
— Que tipo de aposta? — Ele enchia o copo com um suco verde.
— Se vocês perderem o jogo de hoje, você dança comigo! — Ela sorriu, ele tomou o suco.
— E se nós ganharmos? — Perguntou.
— Não sei, escolha você.
— Se nós ganharmos você larga a dança e vem jogar basquete comigo, ou quem sabe virar líder de torcida. — Ela rolou os olhos.
— Fechado! — Ela sorriu. — Me arruma um papel e uma caneta.
— Por quê?
— Você acha mesmo que eu apostaria com você sem um contrato? Anda, !
Com o “contrato” em mãos, ela foi planejar a coreografia, e pensar no figurino. Não era garantido que eles iam perder o jogo, mas eram os Nets, impossível ganhar. Ela escolheu as músicas, eles se apresentariam como se estivessem cantando e dançando, mas apenas dublariam. Levou o dia inteiro procurando os figurinos, ela tinha que garantir tudo, porque teriam pouco tempo para ensaiar.
Chegou a hora do grande jogo e ela escolheu uma roupa para ir, não era como se ela gostasse muito de basquete, mas ela precisava ver esse jogo de perto. Os olhares das pessoas eram nítidos, ela em um jogo de basquete? Aquilo era de se espantar!
No final do jogo, o placar estava 119 para os Nets e 118 para o time do , o jogo iria depender da próxima cesta de um jogador, e ela estava nervosa. Ela se sentia um pouco mal por torcer contra, eles até jogaram bem, mas no último segundo, o jogador errou a cesta. Ela queria comemorar, mas todos estavam chateados, a encarou e suspirou, sabia que tinha perdido a aposta.
Após o jogo, ele foi até a casa dela, se dando por vencido. Tocou a campainha e ela abriu a porta.
— Ah, , oi! — Ela estava um pouco sem jeito, não queria parecer feliz por ele ter perdido aquele jogo, mas ela estava.
— Ok, você ganhou a aposta! Quando começamos?
— Hã, amanhã? — Ela mordeu o lábio inferior.
— Cedo? — Ela assentiu e ele passou o dedão sobre os lábios. — Certo, amanhã cedo.
Ela estava absurdamente feliz, era injusto que ela estivesse conquistando seu sonho, quando ele perdeu um jogo tão importante. Mas ele era um excelente jogador de basquete e tinha tantos jogos importantes, aquela era uma chance única para ela. Ela esperava que ele ainda fosse tão bom na dança quanto era no basquete.
— ? — Ela se dispersou dos seus pensamentos quando escutou a voz de .
— Bom dia! — Ela sorriu e ele virou os olhos. — Olha, , se for para fazer isso de má vontade, prefiro que nem faça. — Ela cruzou os braços e fez um bico, fazendo-o rir.
— Desculpe, estressadinha! — Ele empurrou a cabeça dela de leve com o dedo indicador.
— Bom, vamos começar! Eu te mandei as fotos do figurino, preciso que você venha aqui amanhã para minha mãe tirar as medidas, ok? — Ele assentiu.
— Que música você escolheu?
— Don’t let me down, The Chainsmokers! — Ela pegou o celular para colocar a música na caixa de som. — Vamos começar mais lento, no refrão a gente acelera, mas como vai ser uma coreografia em casal, eu pensei em manter essas partes mais lentas mais vezes e acelerar só um pouco! Por isso escolhi essa música.
— Foi uma boa, na verdade! — Ele sorriu.
— Ótimo, vamos começar!
Eles ensaiaram frequentemente durante uma semana, e após os ensaios eles mediam os figurinos e acabavam passando o resto do dia juntos. Chegou o dia do concurso, ela estava totalmente nervosa. Eles seriam os próximos e ela tremia por dentro. segurou suas mãos, e olhou nos seus olhos.
— , não importa o resultado, só não reconhece a ótima dançarina que você é, quem for doido! Talvez eu te atrapalhe um pouco, mas você deu o seu melhor, e merece ganhar isso! Vai dar tudo certo! — Ela sorriu, e o abraçou forte. Jamais esperava que eles se reaproximariam nessa situação.
Eles subiram no palco e todo time de basquete estava lá, eles aplaudiram e vibraram, ela sequer acreditava que ele havia chamado tantas pessoas. Estava mais nervosa ainda. Anunciaram seus nomes e a música começou a tocar. Eles dançavam lentamente, seguindo os pés um do outro. Suas cinturas mexiam quase que na mesma frequência, eles se mexiam como se estivessem sintonizados e como se tivessem feito isso a vida toda. se afastou e acelerou, ela não se preocupava com como estava se saindo nessa hora, sabia que ele daria o seu melhor. Ela sentia que ele não estava mais fazendo aquilo por obrigação, parecia que ele realmente queria aquilo.
Após acabar a apresentação, eles esperavam atrás do palco.
— … — Disse ele.
— Que foi? — Ela arqueou uma sobrancelha.
— Eu queria que você soubesse que eu jamais toparia isso se fosse só por uma aposta, eu fiz por sua causa, porque desde o momento que você cruzou a porta da minha casa, eu não estava nem aí, queria dançar com você, agitar, rolar! Você se doa nisso de corpo e alma, e eu amo como você faz isso, e se isso te trouxe de volta para a minha vida, é óbvio que eu ia topar, perdendo ou ganhando a aposta.
— … — Ela sorriu.
— e ! — Chamaram seus nomes e ela não conseguia se mover.
— , nós ganhamos!!! — Ela estava paralisada, e eles precisavam ir receber o prêmio, ele a puxou pela mão e foi em direção ao palco. Todos aplaudiram e ela não tinha reação, entregaram o troféu e ele segurou, colocando na mão dela e levantando. Em um impulso, a única reação que ela teve foi beijá-lo! E não foi como se ele não tivesse gostado, ele a puxou para perto e intensificou o beijo, enquanto todos gritavam. Parece que os dois ganharam bastante com esse concurso.
acordou, e como sempre foi checar seu e-mail, e que bom que ela havia feito isso, lá estava o convite para o maior concurso de dança do país que seria realizado na sua cidade. Aquilo era um sonho, que ia ficando mais longe quanto mais ela lia; o concurso seria em dupla, e não tinha um par. Aquilo era totalmente diferente de ter um par para um baile, era um concurso milionário, que mudaria sua vida.
Ela precisava achar alguém que tivesse pelo menos a cintura solta, que pegasse coreografias facilmente e não fosse tão bruto. Por incrível que pareça, antes do basquete, era um bom parceiro de dança. Mas ele jamais toparia isso! Seria vergonhoso para o astro do basquete dançar com ela, mas ela estava desesperada. Mudou de roupa e foi até a casa dele que era quase em frente à sua, tocou a campainha por várias vezes e já estava quase desistindo, quando ele atendeu, sem camisa e secando o cabelo com uma toalha.
— ? O que quer aqui? — Perguntou, confuso, já que não a via por um bom tempo.
— Oi, será que você poderia me fazer um favor? — Ela se encolheu e ele empurrou a porta, abrindo mais e entrou na casa, seguido dela.
— Depende, mas diga logo, hoje tem um grande jogo e não posso perder tempo antes do treino.
— Grande jogo? Contra quem? — Ela arqueou uma sobrancelha.
— Contra os Nets! — Ele pegou um copo e abriu a geladeira, ela gargalhou, ele bateu à porta da geladeira com força, irritado pela risada da garota.
— O que tem de engraçado?
— Sem chances, vocês não ganham esse jogo!
— Você vem até aqui me pedir um favor e desmerece meu time? — Ela parou de rir.
— Desculpe, eu queria saber se você dançaria comigo no campeonato de dança nacional que vai ser aqui na cidade. — Ele gargalhou e a garota emburrou.
— Sem chances, dançar? Você só pode estar louca. — Ele riu, ela esperava por isso.
— Que tal fazermos uma aposta? — Sugeriu ela, sorrindo maliciosa.
— Que tipo de aposta? — Ele enchia o copo com um suco verde.
— Se vocês perderem o jogo de hoje, você dança comigo! — Ela sorriu, ele tomou o suco.
— E se nós ganharmos? — Perguntou.
— Não sei, escolha você.
— Se nós ganharmos você larga a dança e vem jogar basquete comigo, ou quem sabe virar líder de torcida. — Ela rolou os olhos.
— Fechado! — Ela sorriu. — Me arruma um papel e uma caneta.
— Por quê?
— Você acha mesmo que eu apostaria com você sem um contrato? Anda, !
Com o “contrato” em mãos, ela foi planejar a coreografia, e pensar no figurino. Não era garantido que eles iam perder o jogo, mas eram os Nets, impossível ganhar. Ela escolheu as músicas, eles se apresentariam como se estivessem cantando e dançando, mas apenas dublariam. Levou o dia inteiro procurando os figurinos, ela tinha que garantir tudo, porque teriam pouco tempo para ensaiar.
Chegou a hora do grande jogo e ela escolheu uma roupa para ir, não era como se ela gostasse muito de basquete, mas ela precisava ver esse jogo de perto. Os olhares das pessoas eram nítidos, ela em um jogo de basquete? Aquilo era de se espantar!
No final do jogo, o placar estava 119 para os Nets e 118 para o time do , o jogo iria depender da próxima cesta de um jogador, e ela estava nervosa. Ela se sentia um pouco mal por torcer contra, eles até jogaram bem, mas no último segundo, o jogador errou a cesta. Ela queria comemorar, mas todos estavam chateados, a encarou e suspirou, sabia que tinha perdido a aposta.
Após o jogo, ele foi até a casa dela, se dando por vencido. Tocou a campainha e ela abriu a porta.
— Ah, , oi! — Ela estava um pouco sem jeito, não queria parecer feliz por ele ter perdido aquele jogo, mas ela estava.
— Ok, você ganhou a aposta! Quando começamos?
— Hã, amanhã? — Ela mordeu o lábio inferior.
— Cedo? — Ela assentiu e ele passou o dedão sobre os lábios. — Certo, amanhã cedo.
Ela estava absurdamente feliz, era injusto que ela estivesse conquistando seu sonho, quando ele perdeu um jogo tão importante. Mas ele era um excelente jogador de basquete e tinha tantos jogos importantes, aquela era uma chance única para ela. Ela esperava que ele ainda fosse tão bom na dança quanto era no basquete.
— ? — Ela se dispersou dos seus pensamentos quando escutou a voz de .
— Bom dia! — Ela sorriu e ele virou os olhos. — Olha, , se for para fazer isso de má vontade, prefiro que nem faça. — Ela cruzou os braços e fez um bico, fazendo-o rir.
— Desculpe, estressadinha! — Ele empurrou a cabeça dela de leve com o dedo indicador.
— Bom, vamos começar! Eu te mandei as fotos do figurino, preciso que você venha aqui amanhã para minha mãe tirar as medidas, ok? — Ele assentiu.
— Que música você escolheu?
— Don’t let me down, The Chainsmokers! — Ela pegou o celular para colocar a música na caixa de som. — Vamos começar mais lento, no refrão a gente acelera, mas como vai ser uma coreografia em casal, eu pensei em manter essas partes mais lentas mais vezes e acelerar só um pouco! Por isso escolhi essa música.
— Foi uma boa, na verdade! — Ele sorriu.
— Ótimo, vamos começar!
Eles ensaiaram frequentemente durante uma semana, e após os ensaios eles mediam os figurinos e acabavam passando o resto do dia juntos. Chegou o dia do concurso, ela estava totalmente nervosa. Eles seriam os próximos e ela tremia por dentro. segurou suas mãos, e olhou nos seus olhos.
— , não importa o resultado, só não reconhece a ótima dançarina que você é, quem for doido! Talvez eu te atrapalhe um pouco, mas você deu o seu melhor, e merece ganhar isso! Vai dar tudo certo! — Ela sorriu, e o abraçou forte. Jamais esperava que eles se reaproximariam nessa situação.
Eles subiram no palco e todo time de basquete estava lá, eles aplaudiram e vibraram, ela sequer acreditava que ele havia chamado tantas pessoas. Estava mais nervosa ainda. Anunciaram seus nomes e a música começou a tocar. Eles dançavam lentamente, seguindo os pés um do outro. Suas cinturas mexiam quase que na mesma frequência, eles se mexiam como se estivessem sintonizados e como se tivessem feito isso a vida toda. se afastou e acelerou, ela não se preocupava com como estava se saindo nessa hora, sabia que ele daria o seu melhor. Ela sentia que ele não estava mais fazendo aquilo por obrigação, parecia que ele realmente queria aquilo.
Após acabar a apresentação, eles esperavam atrás do palco.
— … — Disse ele.
— Que foi? — Ela arqueou uma sobrancelha.
— Eu queria que você soubesse que eu jamais toparia isso se fosse só por uma aposta, eu fiz por sua causa, porque desde o momento que você cruzou a porta da minha casa, eu não estava nem aí, queria dançar com você, agitar, rolar! Você se doa nisso de corpo e alma, e eu amo como você faz isso, e se isso te trouxe de volta para a minha vida, é óbvio que eu ia topar, perdendo ou ganhando a aposta.
— … — Ela sorriu.
— e ! — Chamaram seus nomes e ela não conseguia se mover.
— , nós ganhamos!!! — Ela estava paralisada, e eles precisavam ir receber o prêmio, ele a puxou pela mão e foi em direção ao palco. Todos aplaudiram e ela não tinha reação, entregaram o troféu e ele segurou, colocando na mão dela e levantando. Em um impulso, a única reação que ela teve foi beijá-lo! E não foi como se ele não tivesse gostado, ele a puxou para perto e intensificou o beijo, enquanto todos gritavam. Parece que os dois ganharam bastante com esse concurso.
FIM.
Nota da autora: Gente, eu amo RBD e escrever qualquer música me faz sentir uma coisa tão boa hahahaha eu amei muito escrever essa fic, espero que vocês gostem também <3
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