Finalizada em: 10/12/2020

Capítulo Único

Lá estava ela, com aquele sorriso lindo, parecia que sabia como eu me sentia todas as vezes que colocava meus olhos naquele sorriso, filha da puta, além de ter um sorriso lindo era a mulher mais gostosa do mundo. Mas quem sou eu perto dela? Ela é uma deusa, e faz questão de me olhar como se eu fosse apenas um mero mortal jogado aos seus pés. Não sei nem dizer o tamanho daquele salto, mas ela caminhava sem problemas em cima dele, ela era uma princesa e eu sou sem sombras de dúvidas o último sapo que ela beijaria. Escutei o barulho de seus saltos se chocando com o chão e vindo em minha direção, será que eu estou sonhando?
. — Escutei ela falar meu nome e me virei para ela. — Como está? — Ela sorriu.
. — Sorri de volta. — Estou bem e você? — Bem. — Ela se inclinou em minha direção e eu voltei meu olhar para o computador em minha frente. Sou apaixonado por essa mulher já faz tanto tempo, que nem me lembro da época que não era. — Queria te pedir um favor. — Girei na cadeira, me virando novamente para ela.
— Já era de se esperar. — Respondi, virando os olhos.
— Eu vou sair com o Samuel, será que você pode me cobrir? — Samuel, o homem que roubou o coração da mulher que eu amo, e eu sempre tenho que cobri-la nos dias de encontro com ele. Ela gargalhou. — Estou brincando, eu e Samuel terminamos, eu só preciso sair mesmo. — Ela fez biquinho e eu suspirei.
— Tá... — Ela saltitou e me abraçou.
— Meu herói. — Disse, antes de sair. Eu não fazia ideia de que ela e Samuel haviam terminado, bom, talvez eu tenha uma chance agora. Com a minha mesa e o meu computador, só se for, né? Suspirei encarando a quantidade de trabalho na minha frente, trabalhar em uma produtora era até que divertido, mas o foda era a parte burocrática. Que é exatamente o que estava me prendendo hoje, se eu der sorte, conseguiria finalizar tudo isso cedo e ainda sair para tomar uma cerveja.
Eu nunca havia ficado tanto tempo na produtora como nesse dia, olhar para o zelador trancando as portas fazia com que eu me desconhecesse, eu realmente estava precisando ir para casa e tomar um banho relaxante. Mas tomar uma cerveja não cansaria tanto, né? Eu sempre achei que uma cerveja, após um dia de trabalho estressante como esse, caía bem. Caminhei em direção ao pub que ficava na esquina da produtora, aquele lugar tem as melhores lembranças. Passei pela porta e escutei um barulho de sino quando ela se abriu, olhei ao redor e o lugar parecia estar bem agitado, mais que o normal, melhor dizendo. Me sentei no balcão e pedi uma cerveja ao barman, e continuei olhando ao redor, quando uma certa garota de cabelos castanhos me chamou atenção, o que diabos estava fazendo? Caminhei até ela, que estava dançando em cima da mesa de sinuca.
. — Disse, ela se virou para mim.
, . — Ela se jogou em meus braços, e eu a segurei.
— O que está fazendo? — Perguntei, ela aproximou seus lábios do meu ouvido.
— Você sabe o que eu quero, né? — Ela sussurrou enquanto eu a ajudei a descer da mesa. Gelei.
— O quê? — Respondi, me fazendo de desentendido, ela sorriu maliciosa e mordi o lábio inferior.
— Só uma noite de prazer. — Ela sussurrou no meu ouvido e eu senti todo meu corpo arrepiar. Porra, aquilo era tudo que eu queria, terminarei por dar tudo o que eu tenho, é a minha chance de finalmente conquistar a deusa da minha vida, e uma ótima noite de sexo com certeza é o melhor jeito para isso. — E então, , o que me diz?
— O que você acha, ? — Virei os olhos. Porra, eu queria pra caralho. Ela riu e passou devagar, quase em câmera lenta, por mim. Deixando sua mão escorregar de leve por cima da minha calça, fazendo com que eu entendesse o recado. Eu só podia estar sonhando, acompanhei essa mulher, babando por ela, desde o dia que a conheci. Ela nunca sequer me olhou como se um dia pudesse me dar uma chance, e aquilo me fez sentir que eu jamais chegaria mais perto dela do que havia chegado.
Devo dizer que ela sempre foi meu tormento, principalmente por me afetar tanto. É bizarro que eu nunca nem sequer beijei, me fez sentir assim. Se as mulheres que passaram pela minha vida, antes de eu conhecê-la, me vissem hoje, elas se surpreenderiam. Eu nunca me senti assim com Anna, por exemplo, que era minha “transa garantida” de todo final de semana e foi assim por quase um ano. Vale mencionar que esse foi o meu relacionamento mais duradouro. Nunca pensei que me veria totalmente rendido, mas, cara, como não se apaixonar por ela? Ela me olhou, com aquela cara de safada, mordeu o lábio inferior e saiu do bar, eu a segui como um cachorrinho numa coleira. Assim que saí do bar, parei ao lado dela, que estava de pé olhando para os carros.
— Vamos para o seu apartamento? É mais perto. — Perguntou, o que me faz arquear uma sobrancelha. — Bom, se você preferir atravessar a cidade apenas para transar no meu apartamento, você paga o táxi. — Ela cruzou os braços, me fazendo rir.
— Vamos. — Respondi, ainda rindo. Ela virou os olhos e me puxou pelo braço.
Meu apartamento não era muito longe, então fomos caminhando. No caminho, eu a observei, parecia que as coisas na visão dela eram mais bonitas, observei seus olhos brilhando, enquanto olhava as estrelas no céu, e o jeito que seu olhar mudou quando encontrou o meu, aquilo não era um olhar malicioso ou algo do tipo. Mas ela desviou rapidamente. É estranho a sensação de estar com ela, e coisas como essa, me faziam sentir que ela não entendia tudo que tenho, mas ainda assim, não muda o que eu sinto. Se uma mulher como ela me diz que quer uma noite de prazer, eu vou dar. E a melhor de todas, para que ela nunca se esqueça.
Chegando no apartamento, ela, que já conhecia o lugar pelas festas que já dei, foi direto para o banheiro. Eu joguei as chaves na bancada da cozinha, suspirei, e caminhei até o quarto. Será que ela ia desistir de tudo na hora H? Ela apareceu na porta apenas de calcinha e sutiã, respondendo a minha pergunta, deu um sorriso malicioso e caminhou em minha direção. Ela é ainda mais gostosa sem todas aquelas roupas. Eu permaneci imóvel, ela parou de frente para mim, deitou um pouco a cabeça para o lado e mordeu o lábio inferior. Eu reagi apenas puxando-a pela cintura com uma mão, e com a outra segurando em seu cabelo.
Ela pulou em meu colo, cruzando as pernas, e eu me joguei na cama. Ela arranhou minha nuca de leve com a unha, enquanto beijei seu pescoço e fui descendo para seus seios, desabotoando seu sutiã. Ela me empurrou, na tentativa de ficar por cima, eu deixei. Ela terminou de tirar o sutiã e subiu no meu colo, me olhando com uma cara safada, e começou a rebolar. Sorri e coloquei minhas mãos em seus seios, que são lindos por sinal. A cada vez que ela rebolava, meu pau ficava cada vez mais duro, até o senti latejar.
Ela tirou meu cinto, e eu a ajudei a tirar minha roupa, quando ela puxou minha cueca para baixo, meu pau saltou para fora, ereto. Ela sorriu, e começou a passar a língua na cabeça, o que me fez soltar um leve gemido. Ela provocou bastante, até finalmente colocar tudo na boca, o que me fez delirar. Puta que pariu, eu acho que nunca senti tanto prazer em um boquete, e pela quantidade de mulheres que passaram na minha cama, isso não deveria acontecer. Ela continuava, eu sentia sua língua me tocando, segurei seu cabelo e empurrei sua cabeça com mais força, e quanto mais ela fazia aquilo, mais eu queria.
Puxei-a pelo cabelo, tirando-a dali, eu não iria conseguir segurar por muito tempo se ela continuasse. Agora era minha vez, ela sorriu maliciosa, eu mudei de posição e fiquei por cima. Beijei seus seios e fui descendo para a barriga, beijando todo seu corpo, beijei suas coxas por dentro, enquanto puxava sua calcinha. Passei a língua de leve e observei a reação de seu corpo, vi sua perna arrepiada e sorri, mordi de leve sua coxa e voltei a passar a língua devagar em sua vagina, e fui aumentando a velocidade na medida em que ela aumentava os gemidos e segurava em meu cabelo. Senti sua vagina ficar molhada e coloquei um dedo dentro, fazendo movimentos de vai e vem. Sorri para ela, que mordeu o lábio. Abri mais as suas pernas, e coloquei apenas a cabecinha.
— Para de enrolar e coloca tudo de uma vez, ou você quer que eu exploda de tesão? — Perguntou ela, me fazendo rir.
— Já que você pediu. — Coloquei tudo de uma vez, o que a fez soltar um gemido alto, continuei em movimentos de vai e vem, aumentando cada vez mais a intensidade, na medida em que ela aumentava os gemidos, eu sentia mais prazer. Subi em direção a ela, ainda lá dentro, beijei seus lábios e continuei empurrando com força.
— Vai mais forte. — Disse ela, entre gemidos. Mudei de posição, colocando-a de quatro para mim, e empurrei com força, puxando seu cabelo. Vi aquela bunda linda de frente para mim, e não hesitei em bater, o que a fez gemer mais alto. Continuei cada vez mais forte, observei sua bunda ficando vermelha a cada tapa que eu dava. — Bate mais forte. — Ela me instigou, e eu continuei metendo e batendo. — Você gosta com força, né, safada? — E você não? — Ela claramente estava jogando comigo. E quem disse que eu ligo? No ápice do prazer, eu estou pouco me fodendo para as consequências, inclusive, a única coisa que eu quero é foder com ela.
A noite passou tão depressa e eu dormi tão bem, aquela foi sem dúvidas a melhor foda da minha vida, sorri ao lembrar de como finalizamos a noite e como dormimos juntos. Virei para o lado, para dar bom dia, e minha cama estava vazia. Fiquei confuso, levantei e procurei pela casa, não a encontrei em lugar algum. Me sentei no sofá e suspirei, bem que dizem que o que vem fácil, vai fácil. Ela realmente não compreendeu tudo que tenho e sinto, e como o idiota que sou, isso não muda o que sinto. Ela vai continuar sendo meu tormento e minha febre do momento, e essa noite vai ficar apenas na lembrança.




FIM.



Nota da autora: Oi, gente, espero que vocês tenham gostado, porque escrever essa fic foi um desafio, já que saí totalmente da minha zona de conforto, porém eu AMO rbd e não ia deixar de escrever algo digno dessa música hahah. Vou deixar meu insta de autora abaixo, para que vocês possam conferir minhas outras histórias.





Nota da beta: Lembrando que qualquer erro nessa atualização e reclamações somente no e-mail.


comments powered by Disqus