Capítulo Único
Lúcifer andava pelo grande corredor branco que parecia ser rodeado de nuvens devido à suavidade que continha uma quando seu pé entrava em contato com o chão. Dois anjos celestiais o acompanhavam, a grande porta de madeira já podia ser avistada e ele sabia quem e o que lhe aguardava atrás dela. Os dois seres celestiais que lhe acompanhavam empurraram, cada um, uma das portas da sala quando chegaram até ela
O grande ser que tinha vários nomes se encontrava ali. Deus, Todo Poderoso, Pai e mais algumas variações. Ele, na forma que tomava no paraíso, estava parado, observando enquanto os três anjos entravam na sala. Conforme iam chegando mais perto, a atmosfera tensa que continha naquele lugar agora ia ficando mais evidente e ele, por um momento, duvidou que ali fosse mesmo o paraíso.
— Mandou me convocar, Deus? — Lúcifer pronunciou assim que pararam a caminhada.
— Lúcifer Estrela da Manhã, o assunto que precisamos tratar aqui hoje é um que eu nunca imaginei que fosse tratar com um anjo do seu nível. Você tem um espaço, você tinha um posto muito importante, nunca achei que um sentimento tão mundano como a inveja fosse partir de você.
Ele mantinha a cabeça baixa, enquanto a voz onisciente como a pessoa que pronunciava ficava em evidência. Quando a palavra no verbo passado saiu, ele o olhou.
— O que foi, Lúcifer? — Deus foi chegando mais perto. — Achou mesmo que tudo ia passar?
— O que você quis dizer com tinha?
— Vou te dar escolhas e dependendo dos caminhos que você resolver tomar, eu vou te expulsar do paraíso.
— Me expulsar? ME EXPULSAR? — A raiva poderia ser vista crescendo no olhar de Lúcifer.
— Não estou te expulsando, estou te dando uma escolha.
— Você encara isso como uma escolha, eu não. — Ele respirava tão fundo que, se tivesse pulmões como os seres não celestiais, ele tinha certeza de que explodiriam. — O que eu fiz de tão errado, pai?
— Eu não preciso dizer, Lúcifer. Você sabe muito bem — a voz do grande poderoso, como alguns diziam, ecoou pelo lugar.
— Ah, é verdade. Por um momento, eu esqueci que seu ego e orgulho são muito grandes, ao ponto de você não aceitar ser ameaçado por alguém querer uma miséria do seu poder.
— CHEGA. — Um vento que beirava o aviso de um tornado começou na sala. — Eu te condeno. Você está expulso daqui. Terá que viver lá embaixo com eles.
Lúcifer tentou seguir até a porta, mas a sequência de eventos que se deu em seguida o impediu. Os anjos, que ainda estavam presentes, o pegaram cada um por um braço, fazendo ele se ajoelhar, e puxaram o manto branco que ele vestia até este rasgar no meio. O Todo Poderoso se aproximou, passou a mão no rosto, olhando no de seu preferido. Sua ação em seguida iria lhe trazer consequências e um sentimento dentro do ser em sua frente que nunca seriam esquecidas, a guerra começava ali.
O som das lindas e grandes asas brancas sendo quebradas ecoava pelo salão junto aos gritos que Lúcifer dava, eram estridentes e fizeram com que uma horda de anjos se juntasse perto do local, se perguntando o que estava acontecendo. Depois de quebradas pelas mãos de seu próprio pai, uma faca dourada reluziu de trás dele e os gritos voltaram, junto ao líquido branco que saía das asas que estavam sendo cortadas devagar. Estrela da manhã sabia que nunca tinha sentido e nunca ia sentir uma dor tão ardida como aquela, tudo nele parecia se revirar. Tudo começou a ficar muito confuso, sensações que nunca imaginou sentir começaram a lhe invadir, essas que não eram nada boas. Não era apenas uma parte de seu corpo sendo cortada, mas uma parte dele também. A Estrela da Manhã se foi, ficou ali naquela poça de sangue celestial na qual ele se encontrava no momento e agora só tinha restado Lúcifer.
Levaram ele para fora praticamente arrastado. Deus queria que todo mundo assistisse a expulsão de Lúcifer, que servisse de exemplo para os demais que ousassem enfrentar sua autoridade. Lhe foi concedido o último poder da palavra naquele lugar.
— Você só está condenando um de seus filhos, Pai. Como se sente?
Foi assim, logo depois de suas palavras cuspidas, que ele foi arremessado para fora do céu. Todas as hordas de anjo assistiam, assustadas, o acontecimento. Na frente dos portões dourados do paraíso ele foi sentenciado de vez à sua vida de sofrimento.
E ele caía, caía no que parecia um buraco sem fim, naquela imensidão e, apesar de sua luz, que ainda se encontrava forte, ele só podia ver a escuridão em sua frente, onde no final dela a silhueta mais forte do criador de todas as coisas estava destacada em um preto diferente. Muitas coisas se passavam dentro dele. Dor, inveja, solidão, rancor, raiva, humilhação, amor, saudade, sentimentos que variavam entre estarem em crescimento ou diminuição dentro dele. Alguns ele sentia o preenchendo, dominando. Sua luz poderia ser vista indo embora, sua feição assumia algo que beirava o desgosto e seu interior foi dominado pelas trevas. Agora, além de Lúcifer, ele seria conhecido como Diabo.
O grande ser que tinha vários nomes se encontrava ali. Deus, Todo Poderoso, Pai e mais algumas variações. Ele, na forma que tomava no paraíso, estava parado, observando enquanto os três anjos entravam na sala. Conforme iam chegando mais perto, a atmosfera tensa que continha naquele lugar agora ia ficando mais evidente e ele, por um momento, duvidou que ali fosse mesmo o paraíso.
— Mandou me convocar, Deus? — Lúcifer pronunciou assim que pararam a caminhada.
— Lúcifer Estrela da Manhã, o assunto que precisamos tratar aqui hoje é um que eu nunca imaginei que fosse tratar com um anjo do seu nível. Você tem um espaço, você tinha um posto muito importante, nunca achei que um sentimento tão mundano como a inveja fosse partir de você.
Ele mantinha a cabeça baixa, enquanto a voz onisciente como a pessoa que pronunciava ficava em evidência. Quando a palavra no verbo passado saiu, ele o olhou.
— O que foi, Lúcifer? — Deus foi chegando mais perto. — Achou mesmo que tudo ia passar?
— O que você quis dizer com tinha?
— Vou te dar escolhas e dependendo dos caminhos que você resolver tomar, eu vou te expulsar do paraíso.
— Me expulsar? ME EXPULSAR? — A raiva poderia ser vista crescendo no olhar de Lúcifer.
— Não estou te expulsando, estou te dando uma escolha.
— Você encara isso como uma escolha, eu não. — Ele respirava tão fundo que, se tivesse pulmões como os seres não celestiais, ele tinha certeza de que explodiriam. — O que eu fiz de tão errado, pai?
— Eu não preciso dizer, Lúcifer. Você sabe muito bem — a voz do grande poderoso, como alguns diziam, ecoou pelo lugar.
— Ah, é verdade. Por um momento, eu esqueci que seu ego e orgulho são muito grandes, ao ponto de você não aceitar ser ameaçado por alguém querer uma miséria do seu poder.
— CHEGA. — Um vento que beirava o aviso de um tornado começou na sala. — Eu te condeno. Você está expulso daqui. Terá que viver lá embaixo com eles.
Lúcifer tentou seguir até a porta, mas a sequência de eventos que se deu em seguida o impediu. Os anjos, que ainda estavam presentes, o pegaram cada um por um braço, fazendo ele se ajoelhar, e puxaram o manto branco que ele vestia até este rasgar no meio. O Todo Poderoso se aproximou, passou a mão no rosto, olhando no de seu preferido. Sua ação em seguida iria lhe trazer consequências e um sentimento dentro do ser em sua frente que nunca seriam esquecidas, a guerra começava ali.
O som das lindas e grandes asas brancas sendo quebradas ecoava pelo salão junto aos gritos que Lúcifer dava, eram estridentes e fizeram com que uma horda de anjos se juntasse perto do local, se perguntando o que estava acontecendo. Depois de quebradas pelas mãos de seu próprio pai, uma faca dourada reluziu de trás dele e os gritos voltaram, junto ao líquido branco que saía das asas que estavam sendo cortadas devagar. Estrela da manhã sabia que nunca tinha sentido e nunca ia sentir uma dor tão ardida como aquela, tudo nele parecia se revirar. Tudo começou a ficar muito confuso, sensações que nunca imaginou sentir começaram a lhe invadir, essas que não eram nada boas. Não era apenas uma parte de seu corpo sendo cortada, mas uma parte dele também. A Estrela da Manhã se foi, ficou ali naquela poça de sangue celestial na qual ele se encontrava no momento e agora só tinha restado Lúcifer.
Levaram ele para fora praticamente arrastado. Deus queria que todo mundo assistisse a expulsão de Lúcifer, que servisse de exemplo para os demais que ousassem enfrentar sua autoridade. Lhe foi concedido o último poder da palavra naquele lugar.
— Você só está condenando um de seus filhos, Pai. Como se sente?
Foi assim, logo depois de suas palavras cuspidas, que ele foi arremessado para fora do céu. Todas as hordas de anjo assistiam, assustadas, o acontecimento. Na frente dos portões dourados do paraíso ele foi sentenciado de vez à sua vida de sofrimento.
E ele caía, caía no que parecia um buraco sem fim, naquela imensidão e, apesar de sua luz, que ainda se encontrava forte, ele só podia ver a escuridão em sua frente, onde no final dela a silhueta mais forte do criador de todas as coisas estava destacada em um preto diferente. Muitas coisas se passavam dentro dele. Dor, inveja, solidão, rancor, raiva, humilhação, amor, saudade, sentimentos que variavam entre estarem em crescimento ou diminuição dentro dele. Alguns ele sentia o preenchendo, dominando. Sua luz poderia ser vista indo embora, sua feição assumia algo que beirava o desgosto e seu interior foi dominado pelas trevas. Agora, além de Lúcifer, ele seria conhecido como Diabo.
FIM
Nota da autora: Oiii, amores, tudo bem?
Esse ficstape foi a primeira história que fiz com uma temática diferente. Espero que gostem. <3 Muito obrigada a quem leu tudo. <3
Outras Fanfics:
→ Clouds [Especial A Whole Lot of History — Shortfics]
→ De Libro In Medium [KPOP — GOT7 — Em Andamento]
→ Immergere [Restritas — Originais — Em Andamento]
→ One Chance [One Direction — Em Andamento]
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Para saber quando essa fanfic vai atualizar, acompanhe aqui.
Esse ficstape foi a primeira história que fiz com uma temática diferente. Espero que gostem. <3 Muito obrigada a quem leu tudo. <3
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