Postado em: 03/11/2017

Capítulo Único

“Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe”


Ano 150
Galáxia Norfy
Tempo paralelo à vida na Terra



Em uma galáxia perdida no cosmos, existia uma infinidade de planetas, mas apenas dois deles eram habitáveis. Planeta Azul e Planeta Prata, foi como eles haviam ficado conhecidos com o passar do tempo. Um planeta habitado por vidas azuis, com poder de dominar a água, e o outro por vidas prateadas, com poder de dominar a luz. Os planetas possuíam uma passarela brilhosa entre eles, o que fazia com que os recursos existentes em um pudessem ser compartilhados com o outro, a passagem sendo permitida a qualquer momento, sem precisar de uma autorização.
Rei Blu era o soberano do planeta azul, enquanto Rei Griz era o soberano do outro planeta. Entre seus principais deveres estava manter a ordem entre os membros de cada planeta, além de garantirem que uma vida de um planeta não poderia se envolver com a vida do outro. Isso porque eles não sabiam o que poderia resultar dessa união, que parecia equivocada, entre um azul e um prateado. Apesar de as rainhas acharem que a junção resultaria em um guerreiro forte e que possuiria o poder de dominar ambos os elementos que os membros dos planetas dominavam, os reis tinham medo de que essa junção resultasse algo explosivo e que se tornaria totalmente fora de controle. Por medo desse risco, ambos proibiram o relacionamento entre os planetas, instaurando uma lei que deixaria que ambos vivessem em harmonia, desde que totalmente separados.

Ano 178
Galáxia Norfy
Tempo paralelo à vida na Terra



Era possível ouvir a gritaria vinda de ambos os reinos mesmo estando muito longe dos pontos de encontro que tais planetas escondiam. Nos castelos que ficavam na parte mais alta das terras governadas, era possível se ouvir o choro de dois bebês, um nascido azul e uma nascida prateada. Eles eram a verdadeira felicidade de seus reis e rainhas, e ambos os reinos sabiam que eles seriam seus próximos governantes, o que rendera festas e mais festas para comemorar tais nascimentos. Tanto prateados, quanto azuis, não tinham filhos com grande frequência. Às vezes um bebê e apenas ele era o que nascia a cada família que se formava. Então, as famílias depositavam o máximo de confiança de que aqueles dois poderiam governar os reinos pelos próximos anos, pelas próximas vidas.
Rei Blu pediu os melhores vinhos do castelo para celebrar o nascimento do filho, enquanto Rei Griz pediu as melhores comidas que as serviçais poderiam fazer àquela altura, e ambos se uniram, visando apenas celebrar o futuro, que começava naquele instante.

Ano 184
Galáxia Norfy
Tempo paralelo à vida na Terra



Era possível afirmar que os reinos viviam em constante celebração por conta dos novos membros, agora com cinco anos, principalmente quando o batismo deles estava por chegar. Eles seriam apresentados segundo as leis de cada planeta, sendo mergulhados na água mais pura e abençoados pela luz prata mais bonita. E assim fora feito.
Ela se chamava Estrella, tal qual era seu brilho.
Ele se chamava Blu, exatamente como era sua cor, seu nome e o povo que defenderia, com tudo que havia dentro de si.

Ano 189
Galáxia Norfy
Tempo paralelo à vida na Terra



A amizade de e era incrível de se ver. Eles não se desgrudavam um segundo sequer. Tudo o que um fazia, o outro queria fazer também, arrancando risadas e palmas de seus pais, que viam uma verdadeira amizade nos jovens, que tão bem se conheciam. Os dois, com apenas dez anos, já sabiam bem o que tinham que fazer e o que representavam para o povo que governavam, ainda que indiretamente. Seus pais haviam lhes ensinado cada uma das regras dos planetas que viviam, reforçando a principal delas: um prateado não pode ser envolver com um azul. Eles não podiam se apaixonar, eles não deviam se apaixonar.
Mas eles se apaixonaram.
Apaixonaram-se nos pequenos detalhes. Apaixonaram-se pelo sorriso, pela forma de falar, a forma de agir, a forma de pensar. Apaixonaram-se nos abraços, nos carinhos, nas trocas de olhares. Apaixonaram-se nos pensamentos compartilhados, nos ensinamentos, nas representações. Eles se apaixonaram ainda que não soubessem o que era o amor, ainda que soubessem que poderiam que poderiam ser punidos. No entanto, eles queriam que aquela idiotice acabasse o quanto antes, e que fossem eles a recriar as regras ali. Eles poderiam se unir, sim, nada daquilo daria errado. O amor não tinha como dar errado, não para os dois.

Ano 197
Galáxia Norfy
Tempo paralelo à vida na Terra



Eles tinham feito dezoito anos e já se sentiam livres para fazer o que quisessem. pertencia a , e vice versa. Eles se amavam, o mais puro dos amores. E fora a esse amor que se entregaram na árvore mais alta do reino dela. Fora a esse amor que se entregaram outras tantas vezes na colina mais alta do reino dele. Eles só não esperavam estarem sendo vigiados, eles não esperavam que alguém pudesse dedurá-los aos reis, e que isso fizesse com que a vida de ambos fosse destruída.
Os reis sabiam que eles se encontrariam aquele dia na árvore mais alta do reino dela e ficaram à espreita, já que era impossível acreditar que os dois fossem capazes de quebrar a regra mais antiga dos planetas, a regra que já havia nascido com eles.
— O que vocês pensam que estão fazendo? — Rei Blu foi o primeiro a esbravejar, assim que viu o filho unir seus lábios ao da prateada.
— Nós achávamos que vocês poderiam governar os planetas, mas vocês nos traíram da forma mais bruta. Vocês quebraram a regra mais antiga de todas. — o Rei Griz vociferava, os olhos pegando fogo, em bolas prateadas.
— Antônio, se acalme, por favor. — era a voz racional de Angelina, a Rainha Griz, que apareceu no meio do surto de ambos.
— Eu não tenho por que me acalmar, Angelina. Eu não quero me acalmar. — a voz grossa e forte de Antônio reverberou como um trovão explodindo no ar, fazendo com que todos perdessem o fôlego.
— Eu o amo, papai, e o senhor nunca vai tirar isso de nós, o nosso amor. — deixou a voz sair, um murmúrio frio, enquanto apertava a mão na de , tentando ao máximo manter a calma.
— E eu a amo exatamente da mesma forma. Pura e simplesmente. — respondeu firme, a voz soando alta e grossa.
— Guardas, prenda-os. Agora. — a voz dos dois reis soaram em uníssono, e logo guardas prateados seguravam os braços de e guardas azuis seguravam os braços de .
— Você ficou louco, André? Ele é seu filho! — Andressa, a rainha azul, se pronunciou pela primeira vez.
Todos estavam atônitos. e não conseguiam acreditar no que estava acontecendo. Não era possível que seus pais pudessem ter tanto medo assim do desconhecido. Não era possível que eles não aceitassem tal pureza de amor. Entretanto, eles sabiam que forçar algo àquela altura não os levaria a lugar algum.
— Eu aceito que me levem, mas lhes garanto que vocês não podem tirar duas coisas de mim. O amor que eu sinto por ele e o bebê que carrego em meu ventre. — disse na voz baixa, totalmente amargurada.
— Você está grávida? — foi o primeiro a se pronunciar, atraindo a atenção da bela jovem ao seu lado.
— Ia te contar hoje. Nossa estrela cresce dentro do meu ventre, meu amor. E isso significa a pureza do nosso amor, e que ele será eterno, como poucos amores nesse mundo. — respondeu, sorrindo de orelha a orelha.
Ambos os reis não aceitaram ouvir mais nada além daquilo e ordenaram com um aceno de mão que seus filhos fossem levados.
— Qual será a punição? — Andressa perguntou, já temendo a resposta.
— A que cabe para esse tipo de situação. — a voz André, sempre tão doce, agora estava fria.
— O exílio. — Antônio respondeu, atraindo toda a atenção para si.
— Vocês só podem estar loucos. — Angelina se pronunciou, a voz quebrada.
— Adoraria estar, mas infelizmente não.
E, então, os reis marcharam cada um para o seu castelo, deixando as rainhas para trás, ambas com lágrimas nos olhos.

(...)


Nove meses haviam se passado, e já havia dado a luz ao filho que com tanto amor havia carregado no próprio ventre. Ela sentia falta de todos os dias, mas se recusava a perguntar qualquer coisa sobre ele. Ela esperava que os nove meses passados tivessem amolecido o coração dos reis, porém ela sabia que não era isso que tinha acontecido. Muito pelo contrário, eles temiam não só o casal, como o bebê que ela levava dentro de si. Ela sabia que o exílio aconteceria para os três, e ela temia pelo futuro de seu bebê, que cresceria longe, em um lugar que seus pais desconheciam.
Lá no fundo de seu ser, sabia que era chegada a hora do julgamento, aquele final, no qual os reis diriam que tipo de exílio cada um deles receberia e para onde seriam enviados no final das contas. Ela temia pela sobrevivência de todos ali. No entanto, ela sabia que sua mãe e sua sogra, que visitavam a jovem às escondidas, intercederiam de alguma forma por eles. Talvez não os salvando do exílio final, já que era impossível mudar a cabeça dos reis, mas os protegendo de qualquer mal e escolhendo um lugar onde eles, apesar de todos os problemas, pudessem estar juntos.
ouviu um barulho vindo do corredor que levava até a masmorra, onde ela se encontrava, e reconheceu que aqueles eram os guardas que a levariam para o julgamento final. Quando as portas foram abertas, ela segurou o bebê mais forte em seus braços e se deixou ser conduzida, já ciente que nada mudaria aquele destino. Ela não lutaria mais, gastara nove meses de saliva e desespero, mas aprendera como se jogava aquele jogo. Ela não queria mais revolucionar o tabuleiro, só queria aceitar que movessem sua peça de uma vez, tirando-a do jogo. só queria ficar em paz.
Do outro lado da ponte, também era conduzido ao seu destino final. Seu imaginário tentava formular a imagem do bebê que ele nunca vira e que veria por míseros segundos, antes que seus destinos fossem decretados. Ele sonhava com um lugar onde a família pudesse ser feliz, pudesse estar unida, mas sabia que algo assim nunca aconteceria. Os reis não lhes dariam a oportunidade de viver harmonicamente em nenhum outro lugar. Era exílio por traição, e seria extremamente dolorido.
Assim que chegaram, juntos, ao lugar onde receberiam o decreto final, correu em direção a , quebrando todas as regras. Por mais que os guardas, os mais leais dentre todos, quisessem separá-los, eles não podiam. Eles estavam unidos de uma forma que ninguém os separaria, inevitavelmente. passou o braço pelas costas da mulher que amava, e lhe mostrou o bebê que carregava no colo, branco como a neve, e com olhos em um misto de azul e prata, exatamente como deveria ser. A junção pura e sincera dos dois reinos, que seria exilada sem nem saber o que realmente havia feito para merecer aquele destino.
— Estamos aqui reunidos para o julgamento de Blu, Gríz e de… — Rei André começou a se pronunciar, porém travou as próprias palavras, pois não sabia como se referir ao bebê que a jovem levava nos braços.
— Chame-o de Rael, por favor. — respondeu, a voz firme. Nada daquilo a assustaria.
Os reis se encararam por um instante. Ela levava um menino nos braços, um menino que seria exilado por ser considerado uma aberração, mas que levava um nome digno de um rei. E, na mente de , ele era sim um rei. O rei que Norfy nunca conheceria realmente.
— Bom… Estamos aqui reunidos para o julgamento de Blu, Gríz e de Rael por traição às coroas. — André voltou a se pronunciar, a voz fria.
— Como todos sabem, há uma regra imposta a todos os membros de ambos os reinos, que proíbe os residentes dos dois planetas de se relacionarem entre si. Uma regra que, desde que fora criada, nunca havia sido quebrada. Uma regra que todos estavam cientes de que sua quebra resultaria em exílio. — Rei Antônio continuou, a voz tão ou mais fria que a de André.
— Há algo que vocês queiram apresentar como defesa? — Rei André questionou apenas por formalidade, e nenhum deles demonstrou qualquer ideia de responder aquela questão.
— O exílio será eterno, em um planeta de galáxia totalmente diferente. Vocês serão enviados para lá, de uma forma em que nunca se vejam…
— Há uma mudança no veredito, Rei Antônio. — Rainha Angelina levantou a voz para que ela pudesse ser ouvida por todos ali presentes, assustando os dois jovens no centro do espaço.
— Nós passamos semanas lendo as regras impostas aos seus súditos e reparamos que é dever tanto dos reis, como das rainhas, a escolha do exílio em um caso como esse. Como não podemos confrontar a punição que vocês escolheram, podemos não apenas confrontar, como estabelecer o destino que acharmos melhor para o casal à nossa frente. — Rainha Andressa continuou o pronunciamento, trazendo toda a atenção para si.
— Eles serão exilados, sim, para o mesmo planeta. Ela sob a forma de Lua, e ele sob a forma de Mar. Eles poderão se ver e se tocar, ainda que de forma figurada. Eles seguirão honrando suas cores, onde quer que estejam. — Angelina se pronunciou, e todos ali presentes sabiam que não haveria discussão. A decisão final seria a tomada em conjunto pelas rainhas.
— Eles levaram consigo suas memórias e sentimentos. Serão inanimados, mas terão desejos. Quando quiser chorar, seu brilho demonstrará esse choro. Quando tiver raiva, seu curso indicará seu sofrimento. Eles falarão, ainda que sem usar um único som. — Andressa continuou a explicar, deixando os filhos sem reação.
— E quanto ao nosso filho? — questionou, a voz baixa.
— Ele sempre estará próximo de vocês e amará a lua e o mar como se sua vida dependesse disso. Sua pele será alva, como o brilho da lua. Seus olhos estarão tingidos do azul mais puro que haverá no mundo. E seu destino sempre o levará até vocês dois. Infelizmente, vocês só poderão se ver, os três juntos, apenas por 12h, quando o Sol se pôr no lugar onde seu filho estará. Já vocês dois, como casal, se verão 24h por dia.
— E que assim se cumpra. — Andressa deu a palavra final, segurando a mão da rainha ao seu lado, enquanto ambas fechavam os olhos.
E ali, enquanto mantinham os olhos fechados, seus filhos desapareceram. Foram enviados para o exílio eterno, que consumiria suas mães pelo resto de seus dias, mas que elas sabiam que, daquela forma, era o correto a se fazer.
Elas nunca perdoariam os maridos pelas escolhas, porém sabiam que, onde quer que estivessem, seus filhos e seu neto estariam em segurança.

2017
Via Láctea, Braço de Órion, Planeta Terra
Tempo paralelo à vida na Galáxia Norfy



Aquela devia ser a décima quinta vez que Rael olhava para o céu, temeroso de que sua melhor amiga não fosse aparecer. Ele já havia mudado de lugar infinitas vezes, tentando encontrar o melhor ponto para observá-la cheia, emanando a mais bela aura, aquela que ele tanto amava. Rael nunca saberia explicar por que era tão apaixonado assim por aquele astro que ficava tão distante, mas ele sentia como se ela fosse sua mãe, sua protetora, e que ela sempre o observava.
— Sabia que te encontraria aqui, Rael. — uma voz doce soou às suas costas, fazendo com que o jovem sorrisse.
— Eu queria ver a Lua, você sabe o quanto eu a amo. — Rael respondeu, virando o rosto em direção à menina, que lhe sorria.
— E, para tal, fugiu da sua festa de dezoito anos. — Lucy, a menina dos olhos de Rael, sentou-se ao lado dele.
— Aquele monte de luzes estava me atrapalhando. Você sabe que eu só me sinto bem quando me reconecto assim, na pureza. — ele respondeu, ainda sorrindo.
— O Mar e a Lua, juntos, bem do jeitinho que você gosta, não é? — Lucy respondeu, sorrindo.
— Você sabe o tanto que eles significam para mim, não é?! — Rael respondeu, agora encarando o Mar à sua frente, já sendo capaz de ver um feixe de luz, que ele sabia muito bem de onde viriam.
— Algo dentro de si diz que eles são como se fossem seus pais, seus mentores. Eu conheço muito bem essa história, Rael. E você sabe que, ainda que eu a ache muito louca, acho linda. — Lucy respondeu, apoiando o rosto no ombro do jovem.
E ali eles ficaram, esperando em silêncio até que a Lua se revelasse por detrás das nuvens. Seu brilho forte iluminou todo o mar à sua base, levando seu rastro de luz até que ele iluminasse os dois jovens, que se abraçavam pacientemente, sentindo aquele brilho os aquecer. Foi apenas quando sentiram a água morna em seus pés, um fato raro naquele ponto em questão, onde a água era sempre fria, que eles entenderam que estavam sendo abençoados. E Rael fez questão de agradecer, em pensamentos, pela presença daquelas duas coisas, o Mar e a Lua, que ele sabia que estavam ali por ele, protegendo-o e iluminando-o sempre.
Em algum ponto, , a Lua, sorria tanto que seu brilho parecia ainda mais forte. , o Mar, estava exatamente igual, seu azul terrivelmente claro para aquela hora em questão. E, em Norfy, Andressa e Angelina sorriam pela certeza de que a família estava unida, e que Rael amava e respeitava não apenas ele, como também seus pais desconhecidos.

“Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe!”



*O nome Rael foi escolhido a esmo, era algo que meu coração queria que fosse escolhido. Assim que terminei de escrever o nome pela primeira vez, descobri que eu precisava encontrar seu significado, e eu iniciei uma pesquisa, onde acabei encontrando que o nome Rael é derivado de Israel, que um dos significados é “homem que vê Deus”. Ainda durante uma de tantas pesquisas, encontrei o seguinte conteúdo sobre a existência do Movimento Raeliano ou Raelianismo, fundado por Raël, pseudônimo de Claude Vorilhon, um ex-jornalista esportivo francês: “Iniciado nos anos 70, o Raelianismo estuda contatos de humanos com extraterrestres. Prega a crença de que seres de outros planetas teriam criado a vida na Terra há milhares de anos”. Sendo assim, Rael seria o homem designado a falar sobre esses extraterrestres. Se pararmos para analisar, e ÂÂngelo, pais de Rael, podem ser considerados extraterrestres, já que viviam em outra galáxia. E Rael, sem saber, está designado a dizer ao mundo sobre o amor que sente pela Lua e pelo Mar, seus verdadeiros pais.
Achei que vocês deveriam saber sobre isso, e sobre o importante fato de que nada acontece por acaso.


Fim



Nota da autora: Oi gente linda, tudo bom?!
Queria começar essa nota de autora dizendo que essa fic levou muito mais tempo que o esperado para ficar pronta. Ela deveria sair junto do Mixtape Brasil 2000’s, mas eu queria dizer que perdi todo o controle em relação a essa história. Eu queria escrevê-la, mas eu não conseguia, as palavras simplesmente não saíam, e eu já não aguentava mais de dor no coração, porque era uma história que eu tinha me empenhado DEMAIS em contar, e que eu não conseguia escrever. Eu sei que o tema é bem místico, e acreditem, eu ainda quero escrever muito mais coisa nesse nível, mas por hora é suficiente, e eu espero que vocês gostem. Eu amo muito a Lua, me sinto tranquila quando converso com ela (alerta autora estranha aqui), e poder escrever sobre ela foi algo inspirador para mim. A Lenda se trata sobre isso, no final das contas.
Bom, caso queiram conversar, falar sobre a fic, ou, simplesmente, divulgar algo que vocês escrevam, é só me mandar nas redes sociais aí embaixo. Vou ficar muito honrada com o retorno!
Vejo vocês na próxima!
Um beijo, um queijo e um cheiro,
Ju ❤



Todas as minhas outras fics no site se encontram na página de autora.


Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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