Prólogo
Era mais uma noite escura, fria e solitária para . O rapaz já estava até acostumado com a solidão, pois mesmo estando no palco cercado pelos amigos de sua banda e das milhares de fãs gritando por seu nome, no final ele sempre acabava sozinho em um quarto de hotel em algum lugar do mundo. Mas mesmo já acostumado com sua solidão, aquela noite era diferente pelo simples fato de estar fazendo um ano desde que Paris, sua ex namorada, havia o deixado sem dar muitas explicações.
O rapaz estava se odiando por estar assim, para baixo, ele já sabia que fazia muito tempo desde que ela fora embora e que ele deveria seguir em frente, como ela já tinha feito, mais era difícil para o rapaz superar a única mulher que ele havia realmente amado. Logo ele que nunca acreditou que um dia se apaixonaria por alguém, que tivera inúmeras mulheres aos seus pés e aproveitava ao máximo a fama para levar várias mulheres para a cama. Ele nunca havia deixado realmente se apaixonar por nenhuma mulher, até que um dia aquela maldita Socialite tomou conta dos seus pensamentos e de seu coração; e por mais ele tentasse esquecê-la ele não conseguia, ainda mais naquela noite onde deixou que seus pensamentos voltassem para os momentos felizes que tiveram juntos, mas não demorou que ele mesmo o reprendesse para não lembrar mais desses momentos que ele sabia que não voltariam mais. Determinado em se esquecer da mulher que fazia seu coração sangrar, o rapaz decide então se entregar a inconsciência.
Deitado em sua cama, o rapaz vira para o outro lado tentando deixar seus pensamentos o mais distante possível de tudo, mas antes de conseguir fechar os olhos, um som alto acaba o assustando. Uma música dançante e bem alta vinha de poucos metros de seu quarto, provavelmente na sala, o rapaz tenta analisar a situação quando a imagem do seu irmão mais novo vem em sua mente. Maldita hora que ele havia aceitado dividir uma casa com seus irmãos mais novos na esperança de recuperar o tempo perdido. O rapaz até tenta, mas era impossível conseguir dormir com o barulho, ele então sai de sua cama, furioso, indo em direção à sala onde encontra o seu irmão com mais dois amigos que se divertiam ouvindo a música.
- Mas que está acontecendo aqui? - gritava para o irmão que até então não tinha reparado na presença do irmão mais velho.
- ! Que bom que você está casa! - o mais novo sorri. - O que achou do som? Ótimo, não é? É a minha nova música, estou pensando em lançá-la no próximo verão!
- É, ótimo. Mais não dava para você ouvir essa música mais baixo? São onze da noite e eu realmente preciso dormir, amanhã tenho alguns compromissos com a banda.
- Ah sim, sem problema.
Aaron força um sorriso e o rapaz volta para o seu quarto determinado em ir dormir. Menos de meia hora depois, quando havia finalmente conseguido se entregar aos seus sonhos, ele é acordado mais uma vez pelo barulho de música alta. O rapaz fica novamente irritado mais acaba tentando não ter que sair novamente da sua cama, ele coloca o edredom no rosto e tenta voltar a dormir, mas acaba não conseguindo. Mais uma vez ele levanta de sua cama, ainda mais irritado, batendo a porta do seu quarto com força, indo em direção à sala e encontrando o seu irmão bebendo cerveja com os seus amigos enquanto curtiam o som.
- Desliga essa merda, agora! - grita assustando os rapazes.
- Não vamos desligar só porque você quer, essa casa também é minha! - Aaron diz, visivelmente alcoolizado.
- Quem comprou essa casa fui eu, com o meu dinheiro! O mesmo dinheiro que vem sustentado essa merda de família desde os meus doze anos enquanto você é um fudido que não consegue sequer lançar uma música por contra própria! Você sempre usa a minha imagem para vender suas merdas de discos!
- Ui, o ta nervosinho, que medo! O que foi, irmão? Não anda comendo mulher? É por isso o mau humor? Ou é por causa da Paris?
- Não vem colocar essa mulher no meio. Não estamos discutindo sobre ela e sim sobre seu péssimo gosto musical e por você sempre viver na minha sombra.
- Eu vivo da sua sombra? Não é isso que a Paris acha. - Aaron abre um sorriso maldoso - Quer saber, irmão? Não aguento mais ver você se sentindo o fodão quando na verdade o único fudido aqui é você! Ou já esqueceu que três dias depois que ela te chutou ela veio atrás de mim? E quer saber, eu menti pra você, eu sai sim com ela e não me arrependo nem um pouco por ter comido a cunhadinha...
Um soco no rosto foi tudo o que Aaron sentiu antes de cair no chão, sendo ajudado pelos amigos enquanto saia em disparada em direção a porta, pegando a sua chave que estava na mesa ao lado da porta. Ele estava furioso, como o seu próprio irmão pôde traí-lo daquela maneira? Ele já tinha consciência que a mulher que havia um dia amado não era nenhuma santa, mas nunca imaginou que ela teria coragem de fazer isso com ele. O rapaz entra no seu carro dirigindo em alta velocidade sem rumo, vários questionamentos surgiam em sua cabeça. Por que ele não conseguia ser feliz? E como conseguir isso se nem mesmo a sua família o amava? Seus pais o exploravam desde quando ele entrou na banda aos doze anos, usavam todo o dinheiro que ganhava e mesmo depois de adulto ainda usufruiam de toda a sua fortuna, sempre ligavam para pedir mais e mais dinheiro, o que não era diferente do seu irmão mais novo e de suas irmãs, sempre atrás da fama por serem irmãos do dos . Ele estava cansado, cansado da sua vida, cansado da sua família, cansado do amor... Naquele momento tudo o que ele mais queria era se esquecer de toda a dor e sofrimento e ele sabia muito bem aonde ir. O rapaz passou o resto da sua noite no bar onde bebeu tudo o que conseguiu beber, cheirou toda a cocaína que conseguiu com o dinheiro que tinha no bolso e finalmente conseguiu achar a sua felicidade...
O rapaz estava se odiando por estar assim, para baixo, ele já sabia que fazia muito tempo desde que ela fora embora e que ele deveria seguir em frente, como ela já tinha feito, mais era difícil para o rapaz superar a única mulher que ele havia realmente amado. Logo ele que nunca acreditou que um dia se apaixonaria por alguém, que tivera inúmeras mulheres aos seus pés e aproveitava ao máximo a fama para levar várias mulheres para a cama. Ele nunca havia deixado realmente se apaixonar por nenhuma mulher, até que um dia aquela maldita Socialite tomou conta dos seus pensamentos e de seu coração; e por mais ele tentasse esquecê-la ele não conseguia, ainda mais naquela noite onde deixou que seus pensamentos voltassem para os momentos felizes que tiveram juntos, mas não demorou que ele mesmo o reprendesse para não lembrar mais desses momentos que ele sabia que não voltariam mais. Determinado em se esquecer da mulher que fazia seu coração sangrar, o rapaz decide então se entregar a inconsciência.
Deitado em sua cama, o rapaz vira para o outro lado tentando deixar seus pensamentos o mais distante possível de tudo, mas antes de conseguir fechar os olhos, um som alto acaba o assustando. Uma música dançante e bem alta vinha de poucos metros de seu quarto, provavelmente na sala, o rapaz tenta analisar a situação quando a imagem do seu irmão mais novo vem em sua mente. Maldita hora que ele havia aceitado dividir uma casa com seus irmãos mais novos na esperança de recuperar o tempo perdido. O rapaz até tenta, mas era impossível conseguir dormir com o barulho, ele então sai de sua cama, furioso, indo em direção à sala onde encontra o seu irmão com mais dois amigos que se divertiam ouvindo a música.
- Mas que está acontecendo aqui? - gritava para o irmão que até então não tinha reparado na presença do irmão mais velho.
- ! Que bom que você está casa! - o mais novo sorri. - O que achou do som? Ótimo, não é? É a minha nova música, estou pensando em lançá-la no próximo verão!
- É, ótimo. Mais não dava para você ouvir essa música mais baixo? São onze da noite e eu realmente preciso dormir, amanhã tenho alguns compromissos com a banda.
- Ah sim, sem problema.
Aaron força um sorriso e o rapaz volta para o seu quarto determinado em ir dormir. Menos de meia hora depois, quando havia finalmente conseguido se entregar aos seus sonhos, ele é acordado mais uma vez pelo barulho de música alta. O rapaz fica novamente irritado mais acaba tentando não ter que sair novamente da sua cama, ele coloca o edredom no rosto e tenta voltar a dormir, mas acaba não conseguindo. Mais uma vez ele levanta de sua cama, ainda mais irritado, batendo a porta do seu quarto com força, indo em direção à sala e encontrando o seu irmão bebendo cerveja com os seus amigos enquanto curtiam o som.
- Desliga essa merda, agora! - grita assustando os rapazes.
- Não vamos desligar só porque você quer, essa casa também é minha! - Aaron diz, visivelmente alcoolizado.
- Quem comprou essa casa fui eu, com o meu dinheiro! O mesmo dinheiro que vem sustentado essa merda de família desde os meus doze anos enquanto você é um fudido que não consegue sequer lançar uma música por contra própria! Você sempre usa a minha imagem para vender suas merdas de discos!
- Ui, o ta nervosinho, que medo! O que foi, irmão? Não anda comendo mulher? É por isso o mau humor? Ou é por causa da Paris?
- Não vem colocar essa mulher no meio. Não estamos discutindo sobre ela e sim sobre seu péssimo gosto musical e por você sempre viver na minha sombra.
- Eu vivo da sua sombra? Não é isso que a Paris acha. - Aaron abre um sorriso maldoso - Quer saber, irmão? Não aguento mais ver você se sentindo o fodão quando na verdade o único fudido aqui é você! Ou já esqueceu que três dias depois que ela te chutou ela veio atrás de mim? E quer saber, eu menti pra você, eu sai sim com ela e não me arrependo nem um pouco por ter comido a cunhadinha...
Um soco no rosto foi tudo o que Aaron sentiu antes de cair no chão, sendo ajudado pelos amigos enquanto saia em disparada em direção a porta, pegando a sua chave que estava na mesa ao lado da porta. Ele estava furioso, como o seu próprio irmão pôde traí-lo daquela maneira? Ele já tinha consciência que a mulher que havia um dia amado não era nenhuma santa, mas nunca imaginou que ela teria coragem de fazer isso com ele. O rapaz entra no seu carro dirigindo em alta velocidade sem rumo, vários questionamentos surgiam em sua cabeça. Por que ele não conseguia ser feliz? E como conseguir isso se nem mesmo a sua família o amava? Seus pais o exploravam desde quando ele entrou na banda aos doze anos, usavam todo o dinheiro que ganhava e mesmo depois de adulto ainda usufruiam de toda a sua fortuna, sempre ligavam para pedir mais e mais dinheiro, o que não era diferente do seu irmão mais novo e de suas irmãs, sempre atrás da fama por serem irmãos do dos . Ele estava cansado, cansado da sua vida, cansado da sua família, cansado do amor... Naquele momento tudo o que ele mais queria era se esquecer de toda a dor e sofrimento e ele sabia muito bem aonde ir. O rapaz passou o resto da sua noite no bar onde bebeu tudo o que conseguiu beber, cheirou toda a cocaína que conseguiu com o dinheiro que tinha no bolso e finalmente conseguiu achar a sua felicidade...
Capítulo 1
Seis meses depois.
O som estridente do celular acaba despertando . O rapaz se senta na cama assustado sentindo a sua cabeça doer, ele demora um pouco para assimilar o que estava acontecendo, de onde vinha o barulho, ele olhava para os lados a procura do celular a fim de silenciá-lo e nem se assusta ao ver que havia uma mulher seminua ao seu lado na cama. A noite deveria ter sido muito boa mesmo, porque nem com o barulho do celular a mulher havia se mexido um centímetro sequer. A insistência do seu celular acaba irritando o rapaz o fazendo se levantar da cama, ainda nu, e sair à procura do aparelho, ele olhava pelo chão achando-o finalmente entre um monte de roupas, atendendo o celular sem ao menos ver quem era.
- Onde você se meteu? - uma voz grossa grita do outro lado da linha.
- Mais que merda, , não precisa gritar! - resmungava por sentir sua dor de cabeça aumentar só de ouvir os gritos do amigo.
- Claro que preciso gritar, você deveria já estar aqui!
- Estar... Onde?
- Na merda da igreja! Não vai me dizer que já esqueceu que dia é hoje?
- MERDA! - o loiro diz ao se lembrar do compromisso - Já estou chegando, cara.
- Espero mesmo, , não quero ter que adiar o meu casamento só porque um dos meus padrinhos não liga para o dia mais importante da minha vida!
- Não diz uma coisa dessas, Jay, você sabe que é um irmão pra mim e se esse casamento te faz feliz então...
- Tá bom, , deixa para ser emotivo quando chegar para fazer o discurso na hora da recepção, agora se apresse, já estão todos aqui!
- Já estou chegando, não demoro!
desliga o celular correndo para o banheiro, tomando uma ducha rápida. Menos de 20 minutos depois ele já havia expulsado a loira falsificada de sua casa e já estava quase pronto, só faltava colocar a gravata, mas ao olhar para o relógio ele decide fazer isso quando chegasse à igreja. O rapaz sai em disparada até a igreja não demorando mais de cinco minutos, ele sai correndo em disparada tentando puxar na memória onde era o cômodo onde o noivo e os outros padrinhos se reuniriam antes do casamento, no mesmo lugar onde havia o mostrando tantas vezes nos últimos dias antes do casamento. andava sem rumo pelo corredor da igreja até avistar uma garota de longos cabelos escuros, usando um vestido longo vermelho. Por mais que o rapaz soubesse que já estava atrasado, ele não conseguia desviar o seu olhar da garota e por isso resolve se aproximar lentamente já que a garota falava alterada ao celular.
A garota ainda discutia no telefone e nem nota a presença do cantor ao seu lado, ele descia o olhar pelo corpo escultural da garota, imaginando a ótima noite que ele teria depois do casamento. A morena finalmente desliga o aparelho, o guardando na pequena bolsa que ela carregava, ao dar alguns passos para trás ela acaba esbarrando no homem, que estava bebendo um drink que acabou derramando tudo em seu vestido.
- Ai meu Deus, meu vestido!
- Desculpa, gata, foi mal! - ele sorria malicioso, olhando a parte que havia molhado estava ficando transparente.
- Foi péssimo, o que eu vou fazer agora? Era só isso que faltava para acabar com meu dia!
- Eu posso resolver isso, gatinha! - ele a puxa mais para perto. - Podemos ir ali atrás e você tira esse vestido...
Após esse comentário, tudo que sentiu foi um forte baque em seu rosto, a garota havia batido nele com sua bolsa e o empurrado para longe.
- Sua doida, tem um tijolo ai dentro? - ele passava a mão no rosto.
- Talvez, é para me proteger de idiotas que se acham os gostões!
- Você devia estar no hospício e não em um casamento, aliás, quem é o seu amante para você estar aqui?
A garota sente seu rosto arder de raiva e humilhação e tudo o que faz é dar um tapa no outro lado do rosto do loiro, saindo irritada dali.
andava furioso pelos corredores até encontrar , um dos seus amigos que saía de uma sala, apreensivo. O rapaz moreno solta um longo suspiro ao ver se aproximando.
- Até que enfim, , o já está pirando lá dentro e nada de você chegar!
- Tive alguns contratempos, mas cheguei. - ele força um sorriso entrando na sala. – Hey, Jay, pode parar com a TPM que o padrinho mais gatão desse casamento acaba de chegar! - ele ri se aproximando do amigo que estava visivelmente nervoso.
- Eu deveria ter ido me casar mesmo sem você, só não o fiz porque a organizadora não deixou.
- Obrigado pela consideração. - diz sarcasticamente dando alguns tapinhas nas costas do amigo.
- Não se esqueça de agradecer à organizadora e minha irmã, não quis mandar aquela mulher para puta que pariu só porque a entraria sozinha.
- O quê? Eu vou ter que entrar com a insuportável da sua irmã? Não, não mesmo...
- , não começa... - , um dos amigos, reclama de , revirando os olhos.
- Vocês me enganaram! Me disseram que eu ia entrar com a gostosa da Mandy, e não com a irritadinha. Por que ninguém me disse que eu teria que aturar aquela garota durante todo o casamento?
- Porque foi uma mudança de última hora! - , o outro amigo, diz.
- Mudanças de última hora? Que mudanças foram essas?
- Você entraria com a Mandy e a iria com o noivo, mas ela acabou vindo sozinha e o avô da Mandy faleceu e por isso ela não pôde vir.
- E só porque o noivo da outra lá não veio eu vou ter que ficar com ela? Se nem o noivo atura ela eu vou ter que aturar?
- Então você não vai participar de porra de casamento nenhum! - grita, assustando o amigo. - Já cansei de você, ! Primeiro você se atrasa quase uma hora no dia mais importante da minha vida e agora fica colocando empecilhos! Se você não quer participar de um momento tão importante pra mim, então vá embora!
fica totalmente paralisado, ele não esperava que o amigo tivesse esse tipo de reação. O loiro fica um tempo pensativo tentando pensar em alguma alternativa, ele não queria desistir de participar do casamento de um dos seus melhores amigos, mas também não queria aturar a irmã mais nova do noivo que sempre o irritava profundamente. Não tendo alternativa, o loiro acaba cedendo, ele solta um longo suspiro pedindo desculpas para o amigo e lhe assegurando que iria se comportar, pelo menos até o final de cerimônia.
Poucos minutos depois todos os padrinhos e madrinhas já estavam organizados em uma fila só esperando a hora de entrar, olhava para os lados, irritado por estar sozinho, onde será que aquela garota havia se metido?
O som estridente do celular acaba despertando . O rapaz se senta na cama assustado sentindo a sua cabeça doer, ele demora um pouco para assimilar o que estava acontecendo, de onde vinha o barulho, ele olhava para os lados a procura do celular a fim de silenciá-lo e nem se assusta ao ver que havia uma mulher seminua ao seu lado na cama. A noite deveria ter sido muito boa mesmo, porque nem com o barulho do celular a mulher havia se mexido um centímetro sequer. A insistência do seu celular acaba irritando o rapaz o fazendo se levantar da cama, ainda nu, e sair à procura do aparelho, ele olhava pelo chão achando-o finalmente entre um monte de roupas, atendendo o celular sem ao menos ver quem era.
- Onde você se meteu? - uma voz grossa grita do outro lado da linha.
- Mais que merda, , não precisa gritar! - resmungava por sentir sua dor de cabeça aumentar só de ouvir os gritos do amigo.
- Claro que preciso gritar, você deveria já estar aqui!
- Estar... Onde?
- Na merda da igreja! Não vai me dizer que já esqueceu que dia é hoje?
- MERDA! - o loiro diz ao se lembrar do compromisso - Já estou chegando, cara.
- Espero mesmo, , não quero ter que adiar o meu casamento só porque um dos meus padrinhos não liga para o dia mais importante da minha vida!
- Não diz uma coisa dessas, Jay, você sabe que é um irmão pra mim e se esse casamento te faz feliz então...
- Tá bom, , deixa para ser emotivo quando chegar para fazer o discurso na hora da recepção, agora se apresse, já estão todos aqui!
- Já estou chegando, não demoro!
desliga o celular correndo para o banheiro, tomando uma ducha rápida. Menos de 20 minutos depois ele já havia expulsado a loira falsificada de sua casa e já estava quase pronto, só faltava colocar a gravata, mas ao olhar para o relógio ele decide fazer isso quando chegasse à igreja. O rapaz sai em disparada até a igreja não demorando mais de cinco minutos, ele sai correndo em disparada tentando puxar na memória onde era o cômodo onde o noivo e os outros padrinhos se reuniriam antes do casamento, no mesmo lugar onde havia o mostrando tantas vezes nos últimos dias antes do casamento. andava sem rumo pelo corredor da igreja até avistar uma garota de longos cabelos escuros, usando um vestido longo vermelho. Por mais que o rapaz soubesse que já estava atrasado, ele não conseguia desviar o seu olhar da garota e por isso resolve se aproximar lentamente já que a garota falava alterada ao celular.
A garota ainda discutia no telefone e nem nota a presença do cantor ao seu lado, ele descia o olhar pelo corpo escultural da garota, imaginando a ótima noite que ele teria depois do casamento. A morena finalmente desliga o aparelho, o guardando na pequena bolsa que ela carregava, ao dar alguns passos para trás ela acaba esbarrando no homem, que estava bebendo um drink que acabou derramando tudo em seu vestido.
- Ai meu Deus, meu vestido!
- Desculpa, gata, foi mal! - ele sorria malicioso, olhando a parte que havia molhado estava ficando transparente.
- Foi péssimo, o que eu vou fazer agora? Era só isso que faltava para acabar com meu dia!
- Eu posso resolver isso, gatinha! - ele a puxa mais para perto. - Podemos ir ali atrás e você tira esse vestido...
Após esse comentário, tudo que sentiu foi um forte baque em seu rosto, a garota havia batido nele com sua bolsa e o empurrado para longe.
- Sua doida, tem um tijolo ai dentro? - ele passava a mão no rosto.
- Talvez, é para me proteger de idiotas que se acham os gostões!
- Você devia estar no hospício e não em um casamento, aliás, quem é o seu amante para você estar aqui?
A garota sente seu rosto arder de raiva e humilhação e tudo o que faz é dar um tapa no outro lado do rosto do loiro, saindo irritada dali.
andava furioso pelos corredores até encontrar , um dos seus amigos que saía de uma sala, apreensivo. O rapaz moreno solta um longo suspiro ao ver se aproximando.
- Até que enfim, , o já está pirando lá dentro e nada de você chegar!
- Tive alguns contratempos, mas cheguei. - ele força um sorriso entrando na sala. – Hey, Jay, pode parar com a TPM que o padrinho mais gatão desse casamento acaba de chegar! - ele ri se aproximando do amigo que estava visivelmente nervoso.
- Eu deveria ter ido me casar mesmo sem você, só não o fiz porque a organizadora não deixou.
- Obrigado pela consideração. - diz sarcasticamente dando alguns tapinhas nas costas do amigo.
- Não se esqueça de agradecer à organizadora e minha irmã, não quis mandar aquela mulher para puta que pariu só porque a entraria sozinha.
- O quê? Eu vou ter que entrar com a insuportável da sua irmã? Não, não mesmo...
- , não começa... - , um dos amigos, reclama de , revirando os olhos.
- Vocês me enganaram! Me disseram que eu ia entrar com a gostosa da Mandy, e não com a irritadinha. Por que ninguém me disse que eu teria que aturar aquela garota durante todo o casamento?
- Porque foi uma mudança de última hora! - , o outro amigo, diz.
- Mudanças de última hora? Que mudanças foram essas?
- Você entraria com a Mandy e a iria com o noivo, mas ela acabou vindo sozinha e o avô da Mandy faleceu e por isso ela não pôde vir.
- E só porque o noivo da outra lá não veio eu vou ter que ficar com ela? Se nem o noivo atura ela eu vou ter que aturar?
- Então você não vai participar de porra de casamento nenhum! - grita, assustando o amigo. - Já cansei de você, ! Primeiro você se atrasa quase uma hora no dia mais importante da minha vida e agora fica colocando empecilhos! Se você não quer participar de um momento tão importante pra mim, então vá embora!
fica totalmente paralisado, ele não esperava que o amigo tivesse esse tipo de reação. O loiro fica um tempo pensativo tentando pensar em alguma alternativa, ele não queria desistir de participar do casamento de um dos seus melhores amigos, mas também não queria aturar a irmã mais nova do noivo que sempre o irritava profundamente. Não tendo alternativa, o loiro acaba cedendo, ele solta um longo suspiro pedindo desculpas para o amigo e lhe assegurando que iria se comportar, pelo menos até o final de cerimônia.
Poucos minutos depois todos os padrinhos e madrinhas já estavam organizados em uma fila só esperando a hora de entrar, olhava para os lados, irritado por estar sozinho, onde será que aquela garota havia se metido?
Capítulo 2
Já havia se passado três meses desde que o irmão de havia se casado e um mês que ela havia se mudado definitivamente para New York, e para a sua felicidade, hoje era o dia que ela e iriam finalmente curtir juntas uma noite só das garotas, longe dos problemas do trabalho e do seu irmão chato que não desgrudava nenhum minuto da sua melhor amiga. chega ao local que havia marcado com , uma antiga boate no centro da cidade onde as duas garotas iam quando adolescentes. estava sentindo falta daquele lugar que parecia que havia parado no tempo, tudo estava do mesmo jeito que ela lembrava, na verdade parecia que tinha sido ontem mesmo que ela estava ali com e mais alguns amigos para curtir as noites escondida dos pais e, claro, com suas identidades falsas. A garota sorri ao se lembrar das loucuras que havia feito na adolescência. Ela se aproxima do bar pedindo uma bebida para o barman, enquanto o rapaz preparava o seu pedido, a garota decide avisar a amiga que já havia chegado, ela mandava uma mensagem distraída e nem percebe a aproximação de um rapaz.
- Você se machucou quando caiu do céu, minha anja?
O rapaz sussurrou perto do ouvido de , que se assusta. Ela vira o rosto olhando finalmente para o rapaz que possuía cabelos escuros com alguns fios rebeldes no topo da cabeça, contrastando com seus olhos azuis. Seus músculos marcavam sobre a camiseta branca que ele vestia. Mesmo que o homem fosse realmente muito lindo e sexy ela não estava muito afim de ser apenas mais uma das conquista do rapaz que, pela sua voz um pouco arrastada, denunciava que já estava um pouco alto por causa da bebida. A garota força um sorriso voltando a sua atenção para o celular. O rapaz, que não estava disposto a desistir tão facilmente assim, se senta ao lado de .
- O que esse bombonzinho está fazendo fora da caixa? - ele olha para a garota que continua o ignorando - Meu nome é Mike, mas pode me chamar de “amor”. - ele abre um sorriso sedutor e a garota continua o ignorando – E você, anja? Como se chama?
- Não te interessa... - ela diz ríspida já se cansando com as cantadas ensaiadas.
- Hum... A gatinha é arisca! Gosto disso... - ele sorri safado olhando descaradamente para o corpo da garota enquanto ela revirava os olhos. - Linda roupa, mas ela ficaria ótima toda amassada no chão do meu quarto amanhã de manhã. - a garota já nervosa começa a balançar a pernas enquanto tentava de todo jeito fingir que não estava ouvindo o rapaz ao lado. - Você é tímida? Tudo bem, eu arranco a timidez junto com a sua roupa.
- Cara, você não se manca? - ela diz nervosa olhando finalmente para o rapaz que tinha um sorriso nos lábios. - Eu não estou afim, por que não vai atrás de outra?
- Calma, gatinha, acho que começamos com o pé direito. O que você acha de sair pra comer uma pizza e transar? - ela bufa, pronta para se levantar. - O quê?! Você não gosta de pizza?
O rapaz ri debochado vendo a garota se levantar e colocar a bolsa no ombro, antes que ela pudesse sair pra longe ele a segura pelo braço, trazendo-a para perto do seu corpo, a garota se assusta, tentando se livrar dos braços fortes do rapaz que a segurava com força, ele aproximava o rosto dela tentando rouba-lhe um beijo mais a garota se debatia tentando se soltar, ela estava prestes a gritar quando uma voz conhecida grita ao seu lado.
- Hey, não está vendo que a garota não quer?
sente ser puxada com força para trás, ela sorri aliviada ao ver que não estava mais nos braços do homem, mas ao olhar para o lado ela avista segurando seu braço enquanto discutia irritado com o homem musculoso. Ela tenta se desvencilhar da mão do que a segurava, mas o rapaz não se importa, apertando o braço da garota.
- , me solta! - ela puxa o braço, finalmente se soltando do loiro.
- O quê? Você prefere ser estuprada por esse cara? Tudo bem, não te salvo mais então... - loiro diz já virando de costas.
- Não! - ela grita sentindo o medo tomar conta do seu corpo, ela puxa o rapaz pela camisa.
- Deixa esse viado ir, gatinha, para continuarmos com a nossa festinha. - o moreno diz olhando sedutor para a garota.
- Quem você chamou de viado? - se vira olhando com raiva para o rapaz moreno.
- É você o viadão que estragou o meu momento com a minha gata!
- Ela não é a sua gata e o viado aqui é você!
- Você não sabe com que está falando! Você ao menos sabe quem eu sou? - o loiro dá uma gargalhada. - Em que mundo você vive?
- Não me interessa saber merda nenhuma sobre você!
O moreno se aproxima, colocando uma das mãos no ombro de o empurrando, mas o loiro reclama, empurrando a mão do rapaz para longe de si.
- , vamos embora!
A garota praticamente implora, segurando o braço do cantor, tentando evitar uma confusão maior. Mas isso acaba despertando a ira do seu pretendente, que a pega pelo braço, trazendo-a de encontro ao seu peitoral másculo.
- Eu já disse que ela está comigo!
reclamava aproveitando para puxar a garota novamente colocando-a atrás de si, mas quando o rapaz se aproxima o loiro aproveita para desferir um soco contra a face do outro. O moreno, tomado pela raiva, retribui o soco com mais força, fazendo dar alguns passos para trás, buscando se equilibrar. A confusão continua enquanto se formava uma pequena plateia em volta dos dois. A garota se espreme entre os clientes em busca de um segurança, antes que uma tragédia acontecesse por ali por sua culpa. A garota não precisou procurar muito, pois seguranças já se aproximavam para a confusão que havia se instalado em um canto da boate. Demorou um pouco, mas os dois seguranças grandalhões conseguiram apartar a briga, um deles arrastava para fora da boate, jogando-o para fora, o rapaz cai no chão sentindo todo o seu corpo dolorido, ele aproxima a sua mão do rosto tocando de leve o nariz que sangrava e doía bastante, antes de tentar em se levantar ele sente mãos macias deslizarem por seu rosto, ao subir o olhar ele acabava achando os intensos olhos azuis que olhava atentamente para o rosto do rapaz.
- Você é maluco? Não viu que o cara era maior do que você? Tinha que começar uma briga?
- De nada... - ele reclama ao sentir a garota mexer em seu nariz. - Ai porra, isso dói.
- Claro que dói, está quebrado! - ela suspira. - Toma... - ela tira sua echarpe dando para o rapaz. - Pressione no nariz para ele parar de sagrar e venha comigo, vamos até o hospital...
- Não, eu estou bem, não preciso...
- Olha só, com medo de ir ao hospital, quem diria...
- Não tenho medo de merda nenhuma, só não estou afim de ir!
- Aham, sei. - ela ri. - Anda, , você não pode ficar assim, precisa de curativos nesses machucados. - ela se levanta puxando-o pela mão.
- Que merda, garota, não dá pra me deixar em paz? Eu já tomei uma surra por sua causa!
- Tá, vem logo!
O rapaz se levanta com a ajuda da garota e os dois andam calmamente até o carro do rapaz. Depois de uma pequena discussão de quem iria dirigir, consegue finalmente sair com o carro em direção ao hospital. protestou durante todo o trajeto e , claro, ignorou. Poucos minutos depois o carro já estacionava em frente ao hospital, ela sai do carro pegando a sua bolsa no banco de trás e indo logo depois ao lado do passageiro, arrastando para fora do carro. continuava sendo puxado vendo que passava pela recepção acenando para as pessoas ali, indo direto para o corredor.
- Eu já estive em hospitais suficientes pra saber que a primeira coisa que fazemos quando entramos em um temos que fazer a ficha... - diz e a garota revira os olhos.
- Isso se você não estiver acompanhado de uma médica... - a garota diz parando em frente a uma porta fechada.
- É o que? - o rapaz franze a testa a olhando confuso vendo a garota abrir a porta, acender a luz e entrar.
- É isso que acontece quando se é egocêntrico que se acha o rei do mundo e só pensa no próprio umbigo e que se dane o resto!
diz acenando com a cabeça para que o rapaz entrasse, fechando a porta em seguida. entra no consultório vendo o nome da garota em cima da grande mesa de vidro.
- Você é médica?
- Olha só, descobriu o Brasil! - a garota diz sarcástica, pegando o jaleco branco que estava dentro da bolsa. - Senta na cama, tenho que examinar esse nariz direito.
- Não, espera! É sério, você é médica? Onde eu estava esse tempo todo? - o garoto diz surpreso admirando a garota com o jaleco branco.
- Onde você sempre está quando não está em turnê ou enfiado em um estúdio de gravação. Nas baladas regadas de muito álcool e drogas e, como eu disse antes, você é muito egocêntrico para pensar em outra pessoa a não ser você! Com certeza o comentou com você sobre eu ter passado para a faculdade de medicina, todo mundo sabia e até foram para a minha formatura alguns anos atrás, mais você nem deve ter dado atenção pra isso! Agora dá pra se sentar nessa cama de uma vez? Eu tenho que examinar antes de fazer um curativo nisso!
- Não precisa, eu estou bem!
- Não parece! - ela ria, colocando a mão na frente do rosto dele. - Quantos dedos eu tenho aqui?
- Vinte! - o loiro ri segurando a mão dela. - Eu estou ótimo! - ele acaricia a pequena mão da garota entre as suas.
- Para, ! - ela puxa a mão, apertando o nariz dele.
- Ai, sua doida! Isso dói! - ele reclamava.
- Claro, você levou um soco e soco no nariz e pode ter o quebrado e não sou doida!
- Não, só estava lá doidinha pelo brutamontes! Cuidado que ele é perigoso!
- Eu sei me cuidar, loiro!
- Eu vi, ele só faltou te jogar no ombro e levar para cama!
- Oh, claro! - ela sorri com ironia. - Se meu Super-Homem não tivesse aparecido o que seria de mim?
- Isso aí, tem que me agradecer mesmo!
- Não, loiro! Eu não te pedi nada!
- Na próxima deixo ele te levar embora, depois falo com o para pagar o resgate!
- Devia ter feito isso mesmo, ele era um gato!
- Sem graça...
Os dois continuam conversando enquanto acabava de fazer os curativos. O dia já amanhecia quando os dois voltam para o carro, após muita insistência, ela deixa dirigir. O rapaz para no meio do caminho para abastecer e aproveita para comprar algumas guloseimas na loja de conveniência. Ele volta a dirigir pegando outra direção, subindo uma colina. olhava em volta sem entender.
- , onde você está indo? Quer se matar?
- Calma, ! - ele ria, batucando no volante. - Você vai gostar!
- Você nem sabe do que eu gosto , vamos voltar para a estrada!
- Calma, nervosinha, já estamos chegando.
Ele dirige mais alguns metros, estacionando no alto da colina. Ele desce do carro, pegando as sacolas, enquanto a garota o observava sem entender. O cantor senta no capô, olhando para aqueles curiosos, ele abre um sorriso piscando em seguida, ele faz um sinal para que ela o acompanhasse.
- O que estamos fazendo aqui? - ela senta ao lado dele. - Pretende me jogar do penhasco?
- Não seria má ideia, mas não! - ele ri. - Olha para o céu! - ele deita no capô e ela o acompanha, mesmo com receio.
- Nossa, que lindo!
Ela olhava os primeiros raios de sol raiando, mudando as cores das nuvens ao redor, ela abre um sorriso, desviando o olhar para o rapaz, que estava distraído admirando o raiar do dia.
- Por que me trouxe aqui?
- Aqui é o meu lugar preferido, eu gosto de vir aqui pensar...
- Então tem um lugar secreto? - ela se senta no capô, o encarando.
- Mais ou menos, eu nunca trouxe ninguém aqui! – ele se senta também. - Então eu acho que é mesmo secreto!
A garota respirava fundo, ficando em silêncio, voltando a admirar a paisagem. Os dois ficam assim por longos minutos, até decidir quebrar o silêncio.
- Por quê? - o rapaz diz soltando um pequeno suspiro e olhando para a garota que ainda olhava distraída para o céu estrelado.
- Por que... O que? - ela vira o rosto olhando para o rapaz, confusa.
- Porque você me odeia?
- E quem te disse eu te odeio?
- Não podemos ficar no mesmo cômodo que já brigamos. Nem parece que um dia já fomos os melhores amigos. - ele suspira. - Só queria aproveitar a trégua e entender o que aconteceu.
- Não te odeio , apenas seguimos caminhos diferentes, não somos mais dois adolescentes.
- É, nós crescemos!
- E temos responsabilidades, pelo menos eu tenho!
- É, responsabilidades. - o rapaz suspira. - Mas então, como anda o noivado? Você ainda não me disse por que ele não pôde ir ao casamento do .
- Você ainda está com raiva porque teve que entrar comigo? É isso? - a garota ri.
- Não, claro que não é isso. Você é chatinha, mas até que foi uma boa companhia! Mas então, vai parar de enrolar e me responder?
- Tudo bem, é que não existe mais noivado. - a garota diz abaixando a cabeça, triste.
- Não tem? - o garoto se espanta com a notícia, olhando surpreso para a garota. - Mas como assim? O estava todo bobo falando como a irmãzinha dele tinha achado alguém legal para se casar e que o seu casamento seria o próximo grande evento...
- Não tendo ora, nós terminamos e foi uns dias antes do casamento do , por isso eu fui sozinha. Mas como eu ainda estava muito triste com o acontecido eu não quis contar para o , não queria preocupa-lo, só quem sabia mesmo da verdade era a !
- Nossa, me desculpe. Se eu soubesse eu não teria perguntando...
- Não, tudo bem. Agora já passou. - ela olha para o rapaz, forçando um sorriso.
- Mas porque tudo acabou? Posso saber?
- Traição... Por parte dele, só pra deixar claro!
- Que babaca! Como alguém pode te trair? - ele diz indignado e a garota acaba sorrindo.
- Traindo ora... Ele acabou encontrando alguém melhor do que eu e...
- Essa mulher não existe, ninguém é melhor do que você... - ele diz sem pensar e acaba se arrependendo logo depois. - Bom, quero dizer, você é uma ótima garota, não vejo porque iriam querer fazer algo assim com você e...
- Eu entendi! - a garota ri. - Mas obrigada...
- É sério, você é especial! E não sou o único a achar isso, por que acha que aquele cara lá do bar estava atrás de você?
- Por sexo, só por isso!
- É, por isso também. - o rapaz ri. - Mas sei que ele viu algo especial em você, como eu vejo...
- Duvido, mas obrigada mesmo assim. - ela sorri. - Mas falando nele, que cantadas eram aquelas? Sério, onde vocês homens tiram aquelas cantadas?
- Fácil, internet. - ri.
- Por favor, , não me diz que você também já deu aquelas cantadas prontas para ganhar mulher!
- Claro que já e sempre funcionam. - ele ri, piscando um dos olhos.
- Ah qual é, não acredito!
- É sério... Tem a tal da “Você é tão quente que chega a derreter o plástico da minha cueca”, as minas piram! - a garota começa a gargalhar.
- Não... Impossível! Não acredito numa coisa dessas!
- Pode acreditar... Tem várias, mas eu gosto das “Você prefere morango ou cereja? É pra saber o que você vai querer comer de manhã no meu quarto”, “ A noite ainda é uma criança! Então vem cá, deixa eu ser o seu brinquedo” e a melhor “Você encantou minha serpente...”
- AI MEU DEUS... O que está havendo com as mulheres de hoje em dia que caem nessa? Não tenho mais esperanças na humanidade. - ela ria.
- O truque não é o que você diz e como você diz e o melhor, eu sou eu. Qualquer coisa que eu disser a garota cai na minha. - ele diz picando e a garota dá um tapinha no braço do rapaz.
- Ai coitado, não posso dar chance que você volta a se sentir... - a garota diz rindo, seu celular apita assustando a garota.
- O que foi? - o rapaz pergunta curioso, olhando para a garota.
- Nada, foi só o despertador! Preciso ir trabalhar!
- Agora? - ele reclamava a olhando.
- Sim, Sr. , não sou uma cantora famosa, que só trabalha quando quero!
- As coisas não são assim...
- Eu sei como são! - ela ria, o puxando pela mão. - Me deixa em casa, porque preciso de um banho! - ele respira fundo, indo para o lado do motorista.
- Sim, senhora!
Quando finalmente chegou à casa, se joga na cama, estava cansado de mais para pensar em trocar de roupa. Ele sente seu corpo todo doer mais relaxar ao sentir a maciez do colchão de vários dólares que valia cada centavo gasto. Ele pôde sentir já o cansaço tomar conta do seu corpo, mas antes de finalmente dormir o rapaz decide olhar para o seu celular, havia algumas horas que não checava se havia alguma nova notificação, enquanto olhava algumas mensagens de uns amigos o rapaz se lembra que agora tinha o número da sua antiga ex amiga e ao abrir a janela no WhattApp ele acaba rindo ao ver a mensagem que a garota tinha no Status.
“Para cada garota com um coração partido, existe um cara com um tubo de cola…”
O rapaz não consegue ignorar tal frase, clicando no nome da garota e escrevendo uma mensagem.
Sério, ? Não tinha uma frase mais brega que essa? Rs
Vai dormir, !
O rapaz começa a rir ao ver a mensagem de poucas palavras da garota.
Já estou deitado, mas só porque você foi tão carinhosa comigo eu vou ficar te mandando mensagem atrás de mensagem até você se desculpar!
O rapaz se divertia só de pensar em como a garota deveria ter bem irritada com ele.
Maldita hora que eu fui te dar o número do meu celular.
Ai se arrependimento matasse, há essa hora você estaria cuidando do meu enterro rs
Mas agora é sério, , vai dormir e me deixe dormir. A noite foi longa e eu preciso do meu precioso sono da beleza senão meu lado zumbi toma conta do meu ser.
Tudo bem, , te deixarei dormir, mas só porque não estou afim de jantar com um dos personagem do The Walking Dead
Jantar? Isso é você me chamando pra sair? Kkk
Não fique convencida ok? Não é porque já estou com saudades e que não consigo viver sem você, nada disso. Apenas estou feliz em sermos amigos novamente e queria recuperar o tempo perdido.
Você está livre hoje a noite, não é?
Você ainda me deve uma história.
Sim, estou livre a noite.
Você pode fingir o quanto quiser, , mas eu já sei qual é a sua! Você está doido para ver meu corpo nu kkkk
Brincadeiras à parte
Está tudo bem então, , esteja na minha casa às 7!
Como não querer ver o corpo de nú? Todos querem!
Flw, combinado! Estarei aí no horário.
Durma bem, até mais tarde.
E só para não perder o costume:
Sua perna esquerda é o Natal e a direita é a Páscoa. Posso entrar entre os feriados?
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Vai dormir, , bom dia!
O rapaz retribui o bom dia, largando o seu celular ao seu lado na cama. Deitado de costas em sua cama, com seus olhos presos no teto e seus pensamentos na noite anterior, o rapaz não conseguia tirar o sorriso bobo que se formava em seus lábios, ele não sabia ao certo porque estava assim, mas queria acreditar que só estava feliz por ter a amizade de novamente depois de tantos anos de desentendimentos e pela primeira vez por muitos anos ele mal podia esperar para estar com a garota novamente. Sem pensar direito o rapaz pega novamente o seu celular digitando uma pequena mensagem e mandando para a garota, ele fica um tempo olhando para o celular, não sabia se era o certo mais ele não queria pensar nas consequências daquela pequena frase, sem parar para pensar mais sobre o assunto ele aberta o botão de enviar.
havia acabado de sair do banheiro já com banho tomado, ela se ajeitava para finalmente dormir um pouco, ela já havia desistido de ir trabalhar e já tinha ligado para o seu chefe justificando a sua falta, quando ouve o som do seu celular indicar que havia recebido uma nova mensagem, a garota abre um enorme sorriso ao ver que era mais uma mensagem de . A garota abre o aplicativo e sente seu coração parar a ler a mensagem.
“Para cada garota com um coração partido, existe um cara com um tubo de cola…”. Bem, eu posso ser esse cara se você permitir, você não precisa se preocupar porque a última coisa que eu iria fazer era partir o seu coração...
É, talvez aquele seria um novo recomeço para os dois... Quem sabe?
- Você se machucou quando caiu do céu, minha anja?
O rapaz sussurrou perto do ouvido de , que se assusta. Ela vira o rosto olhando finalmente para o rapaz que possuía cabelos escuros com alguns fios rebeldes no topo da cabeça, contrastando com seus olhos azuis. Seus músculos marcavam sobre a camiseta branca que ele vestia. Mesmo que o homem fosse realmente muito lindo e sexy ela não estava muito afim de ser apenas mais uma das conquista do rapaz que, pela sua voz um pouco arrastada, denunciava que já estava um pouco alto por causa da bebida. A garota força um sorriso voltando a sua atenção para o celular. O rapaz, que não estava disposto a desistir tão facilmente assim, se senta ao lado de .
- O que esse bombonzinho está fazendo fora da caixa? - ele olha para a garota que continua o ignorando - Meu nome é Mike, mas pode me chamar de “amor”. - ele abre um sorriso sedutor e a garota continua o ignorando – E você, anja? Como se chama?
- Não te interessa... - ela diz ríspida já se cansando com as cantadas ensaiadas.
- Hum... A gatinha é arisca! Gosto disso... - ele sorri safado olhando descaradamente para o corpo da garota enquanto ela revirava os olhos. - Linda roupa, mas ela ficaria ótima toda amassada no chão do meu quarto amanhã de manhã. - a garota já nervosa começa a balançar a pernas enquanto tentava de todo jeito fingir que não estava ouvindo o rapaz ao lado. - Você é tímida? Tudo bem, eu arranco a timidez junto com a sua roupa.
- Cara, você não se manca? - ela diz nervosa olhando finalmente para o rapaz que tinha um sorriso nos lábios. - Eu não estou afim, por que não vai atrás de outra?
- Calma, gatinha, acho que começamos com o pé direito. O que você acha de sair pra comer uma pizza e transar? - ela bufa, pronta para se levantar. - O quê?! Você não gosta de pizza?
O rapaz ri debochado vendo a garota se levantar e colocar a bolsa no ombro, antes que ela pudesse sair pra longe ele a segura pelo braço, trazendo-a para perto do seu corpo, a garota se assusta, tentando se livrar dos braços fortes do rapaz que a segurava com força, ele aproximava o rosto dela tentando rouba-lhe um beijo mais a garota se debatia tentando se soltar, ela estava prestes a gritar quando uma voz conhecida grita ao seu lado.
- Hey, não está vendo que a garota não quer?
sente ser puxada com força para trás, ela sorri aliviada ao ver que não estava mais nos braços do homem, mas ao olhar para o lado ela avista segurando seu braço enquanto discutia irritado com o homem musculoso. Ela tenta se desvencilhar da mão do que a segurava, mas o rapaz não se importa, apertando o braço da garota.
- , me solta! - ela puxa o braço, finalmente se soltando do loiro.
- O quê? Você prefere ser estuprada por esse cara? Tudo bem, não te salvo mais então... - loiro diz já virando de costas.
- Não! - ela grita sentindo o medo tomar conta do seu corpo, ela puxa o rapaz pela camisa.
- Deixa esse viado ir, gatinha, para continuarmos com a nossa festinha. - o moreno diz olhando sedutor para a garota.
- Quem você chamou de viado? - se vira olhando com raiva para o rapaz moreno.
- É você o viadão que estragou o meu momento com a minha gata!
- Ela não é a sua gata e o viado aqui é você!
- Você não sabe com que está falando! Você ao menos sabe quem eu sou? - o loiro dá uma gargalhada. - Em que mundo você vive?
- Não me interessa saber merda nenhuma sobre você!
O moreno se aproxima, colocando uma das mãos no ombro de o empurrando, mas o loiro reclama, empurrando a mão do rapaz para longe de si.
- , vamos embora!
A garota praticamente implora, segurando o braço do cantor, tentando evitar uma confusão maior. Mas isso acaba despertando a ira do seu pretendente, que a pega pelo braço, trazendo-a de encontro ao seu peitoral másculo.
- Eu já disse que ela está comigo!
reclamava aproveitando para puxar a garota novamente colocando-a atrás de si, mas quando o rapaz se aproxima o loiro aproveita para desferir um soco contra a face do outro. O moreno, tomado pela raiva, retribui o soco com mais força, fazendo dar alguns passos para trás, buscando se equilibrar. A confusão continua enquanto se formava uma pequena plateia em volta dos dois. A garota se espreme entre os clientes em busca de um segurança, antes que uma tragédia acontecesse por ali por sua culpa. A garota não precisou procurar muito, pois seguranças já se aproximavam para a confusão que havia se instalado em um canto da boate. Demorou um pouco, mas os dois seguranças grandalhões conseguiram apartar a briga, um deles arrastava para fora da boate, jogando-o para fora, o rapaz cai no chão sentindo todo o seu corpo dolorido, ele aproxima a sua mão do rosto tocando de leve o nariz que sangrava e doía bastante, antes de tentar em se levantar ele sente mãos macias deslizarem por seu rosto, ao subir o olhar ele acabava achando os intensos olhos azuis que olhava atentamente para o rosto do rapaz.
- Você é maluco? Não viu que o cara era maior do que você? Tinha que começar uma briga?
- De nada... - ele reclama ao sentir a garota mexer em seu nariz. - Ai porra, isso dói.
- Claro que dói, está quebrado! - ela suspira. - Toma... - ela tira sua echarpe dando para o rapaz. - Pressione no nariz para ele parar de sagrar e venha comigo, vamos até o hospital...
- Não, eu estou bem, não preciso...
- Olha só, com medo de ir ao hospital, quem diria...
- Não tenho medo de merda nenhuma, só não estou afim de ir!
- Aham, sei. - ela ri. - Anda, , você não pode ficar assim, precisa de curativos nesses machucados. - ela se levanta puxando-o pela mão.
- Que merda, garota, não dá pra me deixar em paz? Eu já tomei uma surra por sua causa!
- Tá, vem logo!
O rapaz se levanta com a ajuda da garota e os dois andam calmamente até o carro do rapaz. Depois de uma pequena discussão de quem iria dirigir, consegue finalmente sair com o carro em direção ao hospital. protestou durante todo o trajeto e , claro, ignorou. Poucos minutos depois o carro já estacionava em frente ao hospital, ela sai do carro pegando a sua bolsa no banco de trás e indo logo depois ao lado do passageiro, arrastando para fora do carro. continuava sendo puxado vendo que passava pela recepção acenando para as pessoas ali, indo direto para o corredor.
- Eu já estive em hospitais suficientes pra saber que a primeira coisa que fazemos quando entramos em um temos que fazer a ficha... - diz e a garota revira os olhos.
- Isso se você não estiver acompanhado de uma médica... - a garota diz parando em frente a uma porta fechada.
- É o que? - o rapaz franze a testa a olhando confuso vendo a garota abrir a porta, acender a luz e entrar.
- É isso que acontece quando se é egocêntrico que se acha o rei do mundo e só pensa no próprio umbigo e que se dane o resto!
diz acenando com a cabeça para que o rapaz entrasse, fechando a porta em seguida. entra no consultório vendo o nome da garota em cima da grande mesa de vidro.
- Você é médica?
- Olha só, descobriu o Brasil! - a garota diz sarcástica, pegando o jaleco branco que estava dentro da bolsa. - Senta na cama, tenho que examinar esse nariz direito.
- Não, espera! É sério, você é médica? Onde eu estava esse tempo todo? - o garoto diz surpreso admirando a garota com o jaleco branco.
- Onde você sempre está quando não está em turnê ou enfiado em um estúdio de gravação. Nas baladas regadas de muito álcool e drogas e, como eu disse antes, você é muito egocêntrico para pensar em outra pessoa a não ser você! Com certeza o comentou com você sobre eu ter passado para a faculdade de medicina, todo mundo sabia e até foram para a minha formatura alguns anos atrás, mais você nem deve ter dado atenção pra isso! Agora dá pra se sentar nessa cama de uma vez? Eu tenho que examinar antes de fazer um curativo nisso!
- Não precisa, eu estou bem!
- Não parece! - ela ria, colocando a mão na frente do rosto dele. - Quantos dedos eu tenho aqui?
- Vinte! - o loiro ri segurando a mão dela. - Eu estou ótimo! - ele acaricia a pequena mão da garota entre as suas.
- Para, ! - ela puxa a mão, apertando o nariz dele.
- Ai, sua doida! Isso dói! - ele reclamava.
- Claro, você levou um soco e soco no nariz e pode ter o quebrado e não sou doida!
- Não, só estava lá doidinha pelo brutamontes! Cuidado que ele é perigoso!
- Eu sei me cuidar, loiro!
- Eu vi, ele só faltou te jogar no ombro e levar para cama!
- Oh, claro! - ela sorri com ironia. - Se meu Super-Homem não tivesse aparecido o que seria de mim?
- Isso aí, tem que me agradecer mesmo!
- Não, loiro! Eu não te pedi nada!
- Na próxima deixo ele te levar embora, depois falo com o para pagar o resgate!
- Devia ter feito isso mesmo, ele era um gato!
- Sem graça...
Os dois continuam conversando enquanto acabava de fazer os curativos. O dia já amanhecia quando os dois voltam para o carro, após muita insistência, ela deixa dirigir. O rapaz para no meio do caminho para abastecer e aproveita para comprar algumas guloseimas na loja de conveniência. Ele volta a dirigir pegando outra direção, subindo uma colina. olhava em volta sem entender.
- , onde você está indo? Quer se matar?
- Calma, ! - ele ria, batucando no volante. - Você vai gostar!
- Você nem sabe do que eu gosto , vamos voltar para a estrada!
- Calma, nervosinha, já estamos chegando.
Ele dirige mais alguns metros, estacionando no alto da colina. Ele desce do carro, pegando as sacolas, enquanto a garota o observava sem entender. O cantor senta no capô, olhando para aqueles curiosos, ele abre um sorriso piscando em seguida, ele faz um sinal para que ela o acompanhasse.
- O que estamos fazendo aqui? - ela senta ao lado dele. - Pretende me jogar do penhasco?
- Não seria má ideia, mas não! - ele ri. - Olha para o céu! - ele deita no capô e ela o acompanha, mesmo com receio.
- Nossa, que lindo!
Ela olhava os primeiros raios de sol raiando, mudando as cores das nuvens ao redor, ela abre um sorriso, desviando o olhar para o rapaz, que estava distraído admirando o raiar do dia.
- Por que me trouxe aqui?
- Aqui é o meu lugar preferido, eu gosto de vir aqui pensar...
- Então tem um lugar secreto? - ela se senta no capô, o encarando.
- Mais ou menos, eu nunca trouxe ninguém aqui! – ele se senta também. - Então eu acho que é mesmo secreto!
A garota respirava fundo, ficando em silêncio, voltando a admirar a paisagem. Os dois ficam assim por longos minutos, até decidir quebrar o silêncio.
- Por quê? - o rapaz diz soltando um pequeno suspiro e olhando para a garota que ainda olhava distraída para o céu estrelado.
- Por que... O que? - ela vira o rosto olhando para o rapaz, confusa.
- Porque você me odeia?
- E quem te disse eu te odeio?
- Não podemos ficar no mesmo cômodo que já brigamos. Nem parece que um dia já fomos os melhores amigos. - ele suspira. - Só queria aproveitar a trégua e entender o que aconteceu.
- Não te odeio , apenas seguimos caminhos diferentes, não somos mais dois adolescentes.
- É, nós crescemos!
- E temos responsabilidades, pelo menos eu tenho!
- É, responsabilidades. - o rapaz suspira. - Mas então, como anda o noivado? Você ainda não me disse por que ele não pôde ir ao casamento do .
- Você ainda está com raiva porque teve que entrar comigo? É isso? - a garota ri.
- Não, claro que não é isso. Você é chatinha, mas até que foi uma boa companhia! Mas então, vai parar de enrolar e me responder?
- Tudo bem, é que não existe mais noivado. - a garota diz abaixando a cabeça, triste.
- Não tem? - o garoto se espanta com a notícia, olhando surpreso para a garota. - Mas como assim? O estava todo bobo falando como a irmãzinha dele tinha achado alguém legal para se casar e que o seu casamento seria o próximo grande evento...
- Não tendo ora, nós terminamos e foi uns dias antes do casamento do , por isso eu fui sozinha. Mas como eu ainda estava muito triste com o acontecido eu não quis contar para o , não queria preocupa-lo, só quem sabia mesmo da verdade era a !
- Nossa, me desculpe. Se eu soubesse eu não teria perguntando...
- Não, tudo bem. Agora já passou. - ela olha para o rapaz, forçando um sorriso.
- Mas porque tudo acabou? Posso saber?
- Traição... Por parte dele, só pra deixar claro!
- Que babaca! Como alguém pode te trair? - ele diz indignado e a garota acaba sorrindo.
- Traindo ora... Ele acabou encontrando alguém melhor do que eu e...
- Essa mulher não existe, ninguém é melhor do que você... - ele diz sem pensar e acaba se arrependendo logo depois. - Bom, quero dizer, você é uma ótima garota, não vejo porque iriam querer fazer algo assim com você e...
- Eu entendi! - a garota ri. - Mas obrigada...
- É sério, você é especial! E não sou o único a achar isso, por que acha que aquele cara lá do bar estava atrás de você?
- Por sexo, só por isso!
- É, por isso também. - o rapaz ri. - Mas sei que ele viu algo especial em você, como eu vejo...
- Duvido, mas obrigada mesmo assim. - ela sorri. - Mas falando nele, que cantadas eram aquelas? Sério, onde vocês homens tiram aquelas cantadas?
- Fácil, internet. - ri.
- Por favor, , não me diz que você também já deu aquelas cantadas prontas para ganhar mulher!
- Claro que já e sempre funcionam. - ele ri, piscando um dos olhos.
- Ah qual é, não acredito!
- É sério... Tem a tal da “Você é tão quente que chega a derreter o plástico da minha cueca”, as minas piram! - a garota começa a gargalhar.
- Não... Impossível! Não acredito numa coisa dessas!
- Pode acreditar... Tem várias, mas eu gosto das “Você prefere morango ou cereja? É pra saber o que você vai querer comer de manhã no meu quarto”, “ A noite ainda é uma criança! Então vem cá, deixa eu ser o seu brinquedo” e a melhor “Você encantou minha serpente...”
- AI MEU DEUS... O que está havendo com as mulheres de hoje em dia que caem nessa? Não tenho mais esperanças na humanidade. - ela ria.
- O truque não é o que você diz e como você diz e o melhor, eu sou eu. Qualquer coisa que eu disser a garota cai na minha. - ele diz picando e a garota dá um tapinha no braço do rapaz.
- Ai coitado, não posso dar chance que você volta a se sentir... - a garota diz rindo, seu celular apita assustando a garota.
- O que foi? - o rapaz pergunta curioso, olhando para a garota.
- Nada, foi só o despertador! Preciso ir trabalhar!
- Agora? - ele reclamava a olhando.
- Sim, Sr. , não sou uma cantora famosa, que só trabalha quando quero!
- As coisas não são assim...
- Eu sei como são! - ela ria, o puxando pela mão. - Me deixa em casa, porque preciso de um banho! - ele respira fundo, indo para o lado do motorista.
- Sim, senhora!
Quando finalmente chegou à casa, se joga na cama, estava cansado de mais para pensar em trocar de roupa. Ele sente seu corpo todo doer mais relaxar ao sentir a maciez do colchão de vários dólares que valia cada centavo gasto. Ele pôde sentir já o cansaço tomar conta do seu corpo, mas antes de finalmente dormir o rapaz decide olhar para o seu celular, havia algumas horas que não checava se havia alguma nova notificação, enquanto olhava algumas mensagens de uns amigos o rapaz se lembra que agora tinha o número da sua antiga ex amiga e ao abrir a janela no WhattApp ele acaba rindo ao ver a mensagem que a garota tinha no Status.
“Para cada garota com um coração partido, existe um cara com um tubo de cola…”
O rapaz não consegue ignorar tal frase, clicando no nome da garota e escrevendo uma mensagem.
Sério, ? Não tinha uma frase mais brega que essa? Rs
Vai dormir, !
O rapaz começa a rir ao ver a mensagem de poucas palavras da garota.
Já estou deitado, mas só porque você foi tão carinhosa comigo eu vou ficar te mandando mensagem atrás de mensagem até você se desculpar!
O rapaz se divertia só de pensar em como a garota deveria ter bem irritada com ele.
Maldita hora que eu fui te dar o número do meu celular.
Ai se arrependimento matasse, há essa hora você estaria cuidando do meu enterro rs
Mas agora é sério, , vai dormir e me deixe dormir. A noite foi longa e eu preciso do meu precioso sono da beleza senão meu lado zumbi toma conta do meu ser.
Tudo bem, , te deixarei dormir, mas só porque não estou afim de jantar com um dos personagem do The Walking Dead
Jantar? Isso é você me chamando pra sair? Kkk
Não fique convencida ok? Não é porque já estou com saudades e que não consigo viver sem você, nada disso. Apenas estou feliz em sermos amigos novamente e queria recuperar o tempo perdido.
Você está livre hoje a noite, não é?
Você ainda me deve uma história.
Sim, estou livre a noite.
Você pode fingir o quanto quiser, , mas eu já sei qual é a sua! Você está doido para ver meu corpo nu kkkk
Brincadeiras à parte
Está tudo bem então, , esteja na minha casa às 7!
Como não querer ver o corpo de nú? Todos querem!
Flw, combinado! Estarei aí no horário.
Durma bem, até mais tarde.
E só para não perder o costume:
Sua perna esquerda é o Natal e a direita é a Páscoa. Posso entrar entre os feriados?
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Vai dormir, , bom dia!
O rapaz retribui o bom dia, largando o seu celular ao seu lado na cama. Deitado de costas em sua cama, com seus olhos presos no teto e seus pensamentos na noite anterior, o rapaz não conseguia tirar o sorriso bobo que se formava em seus lábios, ele não sabia ao certo porque estava assim, mas queria acreditar que só estava feliz por ter a amizade de novamente depois de tantos anos de desentendimentos e pela primeira vez por muitos anos ele mal podia esperar para estar com a garota novamente. Sem pensar direito o rapaz pega novamente o seu celular digitando uma pequena mensagem e mandando para a garota, ele fica um tempo olhando para o celular, não sabia se era o certo mais ele não queria pensar nas consequências daquela pequena frase, sem parar para pensar mais sobre o assunto ele aberta o botão de enviar.
havia acabado de sair do banheiro já com banho tomado, ela se ajeitava para finalmente dormir um pouco, ela já havia desistido de ir trabalhar e já tinha ligado para o seu chefe justificando a sua falta, quando ouve o som do seu celular indicar que havia recebido uma nova mensagem, a garota abre um enorme sorriso ao ver que era mais uma mensagem de . A garota abre o aplicativo e sente seu coração parar a ler a mensagem.
“Para cada garota com um coração partido, existe um cara com um tubo de cola…”. Bem, eu posso ser esse cara se você permitir, você não precisa se preocupar porque a última coisa que eu iria fazer era partir o seu coração...
É, talvez aquele seria um novo recomeço para os dois... Quem sabe?
Epílogo
’s POV
Alguns anos depois, ainda estava deitado em sua cama macia, ele se revira nos lençóis esticando o braço, procurando por sua companhia, mas só encontra um travesseiro. O cantor vira para o outro lado fechando os olhos novamente, até sentir uma pancada contra sua cabeça, novamente e mais uma vez. Mas ele continua de olhos fechados, até ouvir uma voz delicada, gritando em seu ouvido.
- Acorda, paizinho!
- Eu estou dormindo... - ele continuava de olhos fechados, enquanto sentia as pequenas mãos puxando seu pijama.
- Não, você está acordado! - ela falava brava. - Vai papai!
- Nicole, isso machuca! - o loiro ria, tirando as mãos dela em seu cabelo.
- Desculpa... - ela senta na cama, com o rosto triste.
- Não fica assim, princesa, cadê esse sorriso hein?
senta na cama, começando a fazer cócegas na criança de cinco anos, que gargalhava tentando segurar as mãos do pai. Ele continua a brincar com a menina até ouvir a voz que ele tanto amava, a pessoa que agora era sua esposa.
Ela falava alguma coisa que eu não prestei muita atenção, mas minha filha correu em direção a mãe e agora acariciava seu ventre, conversando com seu irmão que daqui a 3 meses seria mais um membro da família .
Eu nunca pensei que poderia ser tão feliz assim, parece que finalmente eu tive uma segunda chance e não vou largar. Realmente o amor é maior que a vida e eu sei que vou amar a minha família por toda essa vida e outras que existirem.
Every time we're down, you can make it right
And that's makes you larger than life
Alguns anos depois, ainda estava deitado em sua cama macia, ele se revira nos lençóis esticando o braço, procurando por sua companhia, mas só encontra um travesseiro. O cantor vira para o outro lado fechando os olhos novamente, até sentir uma pancada contra sua cabeça, novamente e mais uma vez. Mas ele continua de olhos fechados, até ouvir uma voz delicada, gritando em seu ouvido.
- Acorda, paizinho!
- Eu estou dormindo... - ele continuava de olhos fechados, enquanto sentia as pequenas mãos puxando seu pijama.
- Não, você está acordado! - ela falava brava. - Vai papai!
- Nicole, isso machuca! - o loiro ria, tirando as mãos dela em seu cabelo.
- Desculpa... - ela senta na cama, com o rosto triste.
- Não fica assim, princesa, cadê esse sorriso hein?
senta na cama, começando a fazer cócegas na criança de cinco anos, que gargalhava tentando segurar as mãos do pai. Ele continua a brincar com a menina até ouvir a voz que ele tanto amava, a pessoa que agora era sua esposa.
Ela falava alguma coisa que eu não prestei muita atenção, mas minha filha correu em direção a mãe e agora acariciava seu ventre, conversando com seu irmão que daqui a 3 meses seria mais um membro da família .
Eu nunca pensei que poderia ser tão feliz assim, parece que finalmente eu tive uma segunda chance e não vou largar. Realmente o amor é maior que a vida e eu sei que vou amar a minha família por toda essa vida e outras que existirem.
Every time we're down, you can make it right
And that's makes you larger than life
Fim!
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