Postada em: 09/08/2020

Capítulo Único

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I like to fuck with you just to make up with you
'cause the way you be screaming my name
make me wanna make love to you


No momento em que null vestiu aquele biquíni vermelho, ela sabia o que faria naquela manhã. Da entrada, em cima de enormes saltos modelo lady peep, ela conseguia enxergar perfeitamente o seu alvo.
Na casa em que morava, havia uma bela piscina, mas ela fazia questão de frequentar a piscina do clube público porque era ali que se encontrava o salva-vidas mais gato de toda a costa da Califórnia.
null null era perfeito, e alguém tão lindo conseguia ser notado de uma grande distância facilmente. null lançava olhares de tédio para todas ali que suspiravam por ele. Ele era dela. Ele era aquele deus grego de tão maravilhoso, mas que tinha uma personalidade vivida de empatia, e, dentro daquele peito duro e definido, havia um esbalde de caráter e solidariedade. Ele era quem salvava as criancinhas que se afogavam sem ter segundas intenções com as mães bonitas e solteiras. O recém-formado no ensino médio, que fazia tudo – morava sozinho e cuidava da sua irmã mais nova. Quatro vezes campeão do campeonato regional de natação e dono do melhor nado borboleta da competição. Aquilo o havia garantido uma boa bolsa de estudos na UCLA, além das suas ótimas notas. Era compreensível não querer dividir as coisas pelas quais a tinham feito se apaixonar por ele.
Ele era tudo aquilo, e o seu ex-namorado há mais ou menos um dia e meio.
Se encontrava ali, no mesmo lugar de sempre, sentado naquela cadeira de madeira de quase dois metros de altura, observando ambas as piscinas de forma contemplativa. Havia outros dois salva-vidas, mas, para null, só null importava. Ela queria chamar a atenção dele, mas o faria no Estilo null null.
Usou um chapéu, lenços e óculos escuros para ele não a percebesse ali tão cedo. Se ela era capaz de vê-lo de tão longe, null possuía o dobro da capacidade. Ele precisava ser um ótimo observador.
Olhou ao redor, começando a imaginar o que faria. Seus olhos pousaram na piscina pequena, onde ficavam as crianças, mais especificamente em Lydia e Kane. Os gêmeos sempre iam ao clube com a mãe, e o importante para null, naquele momento, era que eles eram umas pestinhas. Perfeito.
A garota se escondeu atrás de uma cadeira de descanso e se aproximou até a borda da piscina, onde Lydia brincava com uma Barbie.
– Psiu. – Sussurrou até que a garota a olhasse desconfiada. Para uma garotinha de oito anos, ela era muito esperta. – Você e o seu irmão estão a fim de se divertir?
Lydia a encarou com um sorriso divertido, olhando cúmplice para o irmão, que se juntou a ela. Os dois saíram da piscina e se aproximaram de null.
– Kane e eu sempre estamos a fim de nos divertimos. – Respondeu Lydia, com um sorriso no rosto, e Kane concordou com a cabeça.
– Preciso que me ajudem a deixar o nosso amiguinho ali... – null apontou para null sentado. Os gêmeos viraram o rosto na direção em que o dedo dela apontava. – muito bravo.
Os dois deram sorrisos e esfregaram as mãos como dois diabinhos que eram, e Kane questionou:
– Como?
null focalizou o carrinho de sorvete do outro lado da piscina através dos óculos, tendo a melhor ideia de todas.
– Com muito, muito sorvete.

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null encarou o garotinho, que ria para ele, mas não era um riso nada amigável, estava mais para diabólico. Estava parado bem na borda da piscina de adultos, a maior e mais funda. Levantou-se de imediato, pois conhecia bem aquele garoto, e se aproximou devagar.
– Kane, saia daí. – Advertiu ele, bem calmo, com as mãos nos bolsos da única peça de roupa que vestia. Um calção vermelho dos salva-vidas. No pescoço, tinha um apito, e os óculos de sol estavam posicionados na cabeça.
Kane lhe deu língua, e ele rolou os olhos. Naquele dia em específico, estava sem paciência para crianças malcriadas.
– Vou ter que chamar a sua mãe?
– Ela nem está aqui. – Respondeu ele, rindo, começando a saltitar na borda. null bufou com a negligência que os pais daqueles gêmeos tinham. Ele nem gostaria de imaginar onde deveria estar Lydia. Aquela família ia ao clube todos os finais de semana, e sempre acontecia alguma coisa envolvendo-os.
– Vamos, não quero que nada envolvendo acidentes trágicos aconteça hoje. – Falou, estendendo a mão para que o garoto se afastasse da piscina.
– Vem me pegar, seu bestão. – Kane saiu correndo, e, antes que o null fosse atrás dele, um grito da borda do outro lado da piscina lhe chamou a atenção.
null! null! null! – Era Lydia, a segunda pestinha. Só podia ser brincadeira, aquilo não poderia estar acontecendo com ele.
Começou indo atrás de Kane, que estava se divertindo mais do que tudo com a situação, enquanto null pensava que, apesar de tudo, ele sentiria muita falta daquele lugar quando fosse para a faculdade.
Kane correu, sumindo da área da piscina, o que o aliviou por um instante, até ouvir o grito de Lydia. Suspirou, indo até lá em passos rápidos. A garota tinha uma casquinha de sorvete nas mãos e esperou o suficiente até que o mais velho estivesse na mesma linha que ela. Lydia correu, ficando entre a piscina de adultos e a infantil, o que null achou um péssimo lugar para encurralá-la.
– Lydia, vem aqui. – Ela fez um bico, negando com a cabeça para os lados.
– Não! A null disse que eu podia me divertir. – null franziu a testa para a garotinha, a olhando confuso.
null...?
Olhou para onde Lydia estava apontando a tempo de ver null parada ali de pé. Parecia estar se divertindo com a situação. A garota havia se livrado de tudo que estava vestindo antes, ficando apenas com o seu biquíni e os seus sapatos nada apropriados para aquele ambiente. No segundo seguinte, null sentiu algo bater nas duas pernas, o fazendo cair para a esquerda, o que foi doloroso, já que era o lado da piscina infantil super rasa. Os músculos do quadril bateram com tudo no azulejo azulado.
O impulso que Kane tomou para o ato foi tão forte que acabou esbarrando na sua irmã, e a casquinha de morango voou para longe das mãos da garota, indo parar nos cabelos de null, já nervoso. Ele estava puto.
! – Gritou o nome da ex-namorada, pois sabia que ela certamente estava envolvida em toda aquela situação. Ele mal poderia imaginar que aquele grito enfurecido só tinha servido para atiçar ainda mais a garota, que adorou tudo aquilo. null tentou fugir em passos rápidos, porém pequenos, já que usava saltos. Foi em direção ao vestiário dos funcionários, pois sabia que null a seguiria. Era exatamente o que ela queria.
Empurrou as portas e deixou que elas se fechassem sozinhas. Olhou ao redor do lugar, iluminado apenas pela luz que provinham das janelas próximas ao teto. Se escondeu atrás de uma fileira de armários azuis e encostou bem no 7. Ela sabia que era o dele. Respirou fundo, sentindo seu coração acelerar e ansiando o momento em que ele entraria ali.
Esperou alguns segundos, mas nada aconteceu, ninguém apareceu ali. Saiu completamente do seu esconderijo desapontada, mas algo lhe chamou a atenção no segundo seguinte. Havia uma fresta de luz nas portas em que ela tinha certeza de que tinha deixado bem fechadas quando entrou. Olhou desconfiada para o local, e algo forte lhe dizia que null estava naquela sala.
Voltou de imediato ao esconderijo de origem, e um arrepio subiu pelo seu corpo quando suas costas bateram em algo molhado e a sua cintura foi envolvida por dois braços meio gelados, que a viraram de frente e a pressionavam contra os armários azuis.
Aquele sim era o seu null, e ele nunca decepcionava.
– O que está fazendo, null?
null sorriu quando o escutou chamá-la pelo sobrenome, ele raramente fazia aquilo. Focalizou o rosto de null, ainda molhado, mas limpo. Ele tinha tirado um tempinho para se livrar do sorvete que o sujou. Quis rir, se lembrando da cena. Os gêmeos tinham se saído melhor do que ela estava prevendo.
– Tentando chamar a sua atenção, estou com saudades. – Respondeu, passeando as mãos pelos braços dele, até chegar nos ombros, ansiando uma maior proximidade.
– E precisava usar aquelas duas pestes? – null riu, abaixando a cabeça.
– Você ficou bravo?
– Claro! – Disparou, indignado com a pergunta. Era óbvio que tinha ficado bravo, e ver que null estava se divertindo com aquilo o irritava mais ainda, porém null estava gostando. Ele nunca conseguia ficar muito longe dela, apesar de null às vezes quase o enlouquecer. – Ainda estou sentindo esse cheiro de marshmallow e morango e espero que, para o seu bem, ele saia logo do meu cabelo.
– Ótimo então, objetivo alcançado.
– Por que sempre gosta quando eu fico bravo contigo?
– Porque eu amo o jeito que você grita o meu nome. – null se aproximou, e null sentiu os lábios macios e tentadores dela nos seus. – Me faz querer transar. – Sussurrou, balançando os pés para descalçar os sapatos. Pegou o impulso, e o null entendeu que ela queria abraçar a cintura dele com as pernas. As mãos dele a seguravam pelas suas coxas, e null buscava apoio no seu torso.
– A gente não tinha terminado? – null perguntou entre os beijos que dava no pescoço de null. A garota ofegou, querendo a atenção dos lábios dele para a boca dela.
– Sim, mas eu quero fazer as pazes.
– Quando eu saí da sua casa, você disse que não queria me ver mais.
– E você acreditou nisso, bae?
– Certo que não. – Respondeu, sorrindo com o apelidos que eles costumavam usar um com o outro, voltando a lhe beijar. Ele nunca acreditaria que null estivesse falando sério. Aquele era o jeito dela, e ele já estava acostumado.
null remexeu o quadril, colocando as pernas de volta no chão, e começou a guiar null até um dos bancos centrais de madeira que existia ali, sem quebrar o beijo que trocavam. Ele sentou, e null ficou por cima com as pernas em volta do seu quadril.
– Qual a chance de alguém entrar aqui? – null perguntou, ficando bem em cima da virilha dele. null levou as mãos ao seu quadril e às suas nádegas expostas. Murmurou, rente à boca dela:
– Grande.
– Você podia sair do seu posto agora?
– Não.
null sorriu. As circunstâncias naquele momento estavam todas contra os dois, alguém poderia aparecer ali e interromper tudo. E, de certo modo, aquilo só a excitava mais e mais. Quanto a null, ele estava acostumado a seguir regras e fazer as coisas do jeito certo, mas, com null, ele se arriscava. Esquecia das consequências das coisas quando estava com ela.
Ele a beijou, sugando o seu lábio inferior por um momento. null segurou nos seus cabelos curtos, buscando firmeza. Riu na boca dele quando as mãos do salva-vidas atingiram um ponto sensível na sua barriga, o que a fez ter cócegas.
– Eu amo a sua risada. – O null disse, e ela o encarou. – Mas amo mais quando você geme pra mim.
null riu de novo, curvando o torso. Sentiu que a calcinha do seu biquíni estava molhada sem ela sequer ter entrado na piscina. Frisou o contato com a virilha de null e sentiu o pau ficar duro como pedra.
null entendeu o recado e fez uma trilha com os dedos até a barra do biquíni, mas, antes que pudesse infiltrar qualquer dedo ali dentro da peça íntima, null impediu, segurando a mão dele. O salva-vidas a olhou, confuso.
– Você primeiro, gatinho.
Ela piscou e umedeceu os lábios com a língua, como fazia quando estava prestes a provar uma sobremesa saborosa. null jurou que, se já não estivesse excitado, ele teria ficado só com aquele olhar libidinoso e o jeito que ela lambia os lábios.
null saiu de onde estava, se ajoelhando no chão. Suas mãos estavam no cós do short dele, e ela o tirou sem delongas, deixando o pênis de null livre, livre para ela fazer o que quiser com ele.
null, eu gosto de cuidar de você. – Falou, mantendo o contato visual com ele enquanto a sua mão o masturbava. – De cada pedacinho de você.
Em seguida, beijou a cabeça e todo o comprimento antes de enfiá-lo na boca lentamente, até que não sobrasse mais nada.
Bae, eu gosto quando você cuida de mim assim. – Ele pendeu a cabeça para trás, olhando para o teto conforme a boca dela trabalhava chupando o seu pau.
null observou bem quando os lábios se abriram. null respirou fundo e suas pálpebras caíram, como se o prazer que sentisse fosse extasiante.
Direcionou os olhos entreabertos para null conforme ela ia movimentando a boca para fazer o boquete mais rápido, formando bem os lábios em toda a haste, como se quisesse arrancar um pedaço dali, sem usar os dentes. O prazer dele a incentivava ainda mais.
– Ah... Isso. Assim mesmo. Minha nossa, como eu adoro a sua boca.
null arqueou o pescoço, arrumando a sua posição no chão e ficando sentada sobre os calcanhares com as mãos nos joelhos, que antes seguravam os próprios cabelos.
null abaixou a cabeça. Ele adorava ver o jeito que a boca dela abocanhava o seu pênis. Seus olhos brilharam de tesão e carinho.
– Hmm. – Ele murmurou, afastando um pouco as pernas. Segurou delicadamente nos cabelos de null, mexendo o quadril, e empurrou o pau até a garganta dela, depois puxou de volta. Repetiu algumas vezes, e as bochechas de null ficaram côncavas quando alcançaram certo o ritmo.
O null grunhiu, segurando o queixo dela e a fazendo parar de lhe chupar.
– O que foi? Me deixa continuar.
null sorriu de lado e balançou a cabeça para os lados, o que a frustou um pouco. Ela o queria chupar até ele gozar. Como todas as vezes.
– Eu ainda quero você e talvez não tenhamos tanto tempo.
null seguiu o olhar dele até o seu corpo, ainda vestido pelas peças do biquíni. Ficou de pé de frente para ele. Ela adorava o modo que null a desejava, e o jeito que ele deixava isso transparecer no olhar.
– Deita aqui. – Ele disse, indicando o banco em que estava sentado. Levantou e deu espaço para null, e ela fez o que ele pediu. Sentou o quadril na ponta e deitou as costas no restante. null se ajoelhou de frente para ela e posicionou os dedos nas laterais do biquíni de baixo. Foi puxando-o devagar, se livrando dela conforme ia descendo pelas formosas pernas da garota ainda unidas. null sentiu um formigamento por todo o corpo quando ele as abriu com as mãos nos seus joelhos. Fechou os olhos por um segundo e, quando os abriu, novamente pegou o null a fitando. Ele alterava o olhar entre a sua vagina e o seu rosto.
– O que você quer que eu faça com você?
– Eu quero... que você me faça esquecer o quanto esse banco é desconfortável.
Eram tábuas de madeira duras que apoiavam o corpo dela, mas null se recusava a sair dali, tendo consciência de que null estava prestes a tocá-la. E se era aquilo que null queria, null faria.
Ele beijou a parte interna das suas coxas, dando mordidas leves em alguns locais. Ela não se importava se ele fosse deixar algumas marcas, era uma dor gostosa. null beijou e passou a língua por toda a parte externa da sua intimidade. Separou os pequenos e grandes lábios utilizando os dedos médio e indicador. Ela mordeu o lábio inferior quando null começou a movimentar a língua rapidamente e lhe chupar com vontade.
Deixou sair os gemidos que lhe subiam pela garganta, principalmente no momento em que ele atendeu ao seu clitóris já inchado, que clamava por atenção. Fazia movimentos de vai e vem com a língua, e foi melhor ainda quando o null começou a usar os dedos. Enfiou dois de uma só vez, e null usou as mãos para se livrar da parte de cima do biquíni, numa necessidade desesperada para tocar os próprios seios. Agarrou um deles com a mão e, com a outra, massageou os cabelos de null, que olhou para cima, tendo uma visão esplêndida. Beijava cada parte do colo e da virilha dela enquanto o polegar massageava deliciosamente o clitóris de null e os dedos faziam o trabalho dentro para fora, tudo isso ao som da maravilhosa trilha sonora que eram os gemidos abafados dela. Mas null queria fazê-la gritar.
– Você quer gozar agora, null? Ou depois? – Agora e depois. – Ela grunhiu e frustração quando o movimento dele desacelerou.
null alternava entre usar a boca e os dedos, às vezes ambos, e sentia que estava no caminho certo quando null, sem vergonha alguma, inclinava o quadril na direção dele. A onda de prazer lhe fazia encolher a barriga e segurar na madeira do banco firmemente. Àquela altura, ela nem lembrava de ter um possível desconforto ali. Gostava de imaginar o momento em que null estaria dentro dela, completamente. Sua paixão era toda por ele, e o desejo inflamava todo o seu corpo a cada toque.
Ela gritou e, além das suas pernas, sentiu todo o seu corpo estremecer quando atingiu um orgasmo rápido e intenso. Não conseguiu segurar um gemido longo e rasgado, respirou fundo e soltou os dedos do banco enquanto o seu corpo se contorcia. null se levantou, satisfeito, e olhou para ela, que sorria.
– Eu preciso de você dentro de mim agora mesmo.
– Então se levante, mi amor. – Ele disse, se aproximando.
null se levantou, e o salva-vidas a segurou pela cintura, a virando de costas. null colocou o cabelo dela todo para um lado e sorriu numa malícia gostosa, sussurrando repetidamente:
– Você é sensacional. E gostosa. Muito gostosa.
null sorriu com as mãos dele subindo pela sua barriga, alçando os seus seios, enquanto a boca beijava o seu pescoço, atrás da sua orelha, o ombro, a região da clavícula. null usou um dos joelhos para dar uma batidinha na traseira de um dos dela, para que se dobrasse, e null entendeu que ele queria que ela ficasse de quatro. Assentiu, ajoelhando no banco e usando as mãos para se apoiar. Olhou para trás, vendo null apreciar a sua bunda já empinada.
– Você vai foder os meus joelhos, null! – A madeira dura voltou a lhe incomodar na região onde os joelhos estavam apoiados. Ela só esperava que null a fizesse esquecer dela novamente.
– Não é só isso que eu vou foder, null. – Ele respondeu, indo até o seu armário rapidamente e voltando de lá com um pacote de camisinha. – Mas vai valer a pena.
null se livrou da embalagem rapidamente e colocou o preservativo, se posicionando atrás dela com as mãos e sua cintura, deslizando até as nádegas.
– Eu sei que vai. – null murmurou, sentindo a cabeça do pau dele roçando a sua entrada. Ela empurrou o quadril para que entrasse mais, então null foi para frente até estar completamente todo dentro dela. Eles já tinham feito aquilo diversas vezes, mas todas elas eram especiais e as sensações eram únicas e arrebatadoras.
– Me diz o que você tava pensando.– Ele falou, se concentrando em bombear lentamente para dentro dela, sentindo cada centímetro ser engolido pelo seu canal vaginal. null gostava de se mover junto a ele, contraindo os músculos da buceta ao redor do pau dele.
– Quando?
– Quando eu tava te chupando.
– Eu tava pensando que... – Um gemido a interrompeu, e null tentou controlar a própria respiração. – Na hora que você ia me foder, apertando e puxando o meu cabelo.
null sorriu, empurrando o corpo para frente e fazendo exatamente aquilo que null pediu, fazendo com que ela arqueasse ainda mais as costas.
– Eu quero que você faça exatamente o que você fez da última vez. Foi inesquecível. – Ela completou. O null lembrava bem da última vez. Por esse motivo, aumentou a velocidade e começou a fodê-la com vontade. Uma mão segurava seu cabelo e a outra apertava a sua bunda. Os gemidos se misturavam aos delas, e eles se deixavam levar pela sensação inebriante. Cada estocada aumentava a sua vontade de continuar, e null não parava.
Colou as costas dela ao seu peito e usou os braços fortes para abraçar a sua cintura firmemente. null jogou o pescoço para trás, e os lábios dele tiveram livre ao pescoço dela. Ele chupou a região, diminuindo a velocidade dos seus movimentos, porém seguiu com a mesma intensidade. Forte.
Saiu de dentro dela algum tempo depois naquela posição, e null o olhou, levantando-se.
– Senta ali na pia. – Ela se dirigiu até a pia de granito cinza. Deu um pulinho para se sentar ali, ficando de costas para o espelho, com as pernas abertas, que balançavam esperando por ele. null foi até ali, se encaixando no meio delas, e null jogou os braços sobre os seus ombros, o abraçando.
– Ali não estava bom?
– Estava. É que, sei lá, eu gosto de te olhar enquanto a gente transa.
null concordou eneticamente com a cabeça, sentindo a boca seca demais para falar. Ela olhou no fundo dos olhos dele enquanto null encaixava novamente o seu pênis dentro dela e voltava a tomar o ritmo que tinham antes. Ela gemia na boca dele e, assim como null, se recusava a fechar os olhos. As mãos brincavam pelo seu corpo, passeando pelos braços, puxando o seu cabelo e arranjando as suas costas. Até mesmo apertando o seu bumbum. Ele respondia como se estivesse explorando seu corpo pela primeira vez e apertava os seios dela com vontade.
Com os olhos faiscando, null fitou as íris dos olhos delas, até elas eram bonitas. Tudo em null era perfeito. Naqueles momentos da transa, ele gostava de apreciar cada traço do seu rosto delicado. Olhá-la daquela maneira o fazia perceber que era tudo verdadeiro e que aquela ligação que tinha era fantástica. Ele não trocaria aquilo por nada no mundo.
– Você é tão linda. – Ele murmurou, intensificando os seus movimentos de vai e vem, e null gemeu o seu nome. Ele parecia estar mais duro, e ela, mais lubrificada. Nesse momento, ela fechou os olhos, sentindo que poderia explodir. Sentia como se todo o seu corpo, principalmente a parte do ventre, virilha e pernas, se enrijecesse com uma forte tensão, até que subisse uma onda de calor muito grande e um frio na barriga, uma euforia tomava conta dela. Ela estava perto, e null sabia daquilo porque ele também estava. Aquela sincronização inexplicável era uma das coisas que ele mais gostava na relação dos dois.
Passou a língua no lábio inferior dela, inalando seus suspiros ofegantes. Segurou firme na cintura de null e foi com toda a velocidade que conseguiu até uma sensação de tranquilidade profunda tomar conta de seu organismo. Todos os seus músculos relaxaram e null sentiu palpitações por todos os lugares enquanto o seu corpo amolecia. Eles gozaram juntos e suspiraram um na boca do outro. null a abraçou, e null deitou a cabeça no ombro dele, sentindo aquele molhado de suor em ambos os corpos, mas ela não se importava nem um pouco. Ele beijou o ombro dela duas vezes e disse, rente ao seu ouvido.
– Eu te amo, sabia?
– Eu também te amo, null.

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my energy and attitude don't really coincide
I'm staying mad all day so we can let it out tonight


Bae, vou levar a Chloe na casa de uma amiga dela. Você vai querer ir junto? – null perguntou na manhã do dia seguinte.
Ele tinha acabado de sair do banho e abotoava os botões da camisa enquanto null ainda estava espalhada na cama, dormindo. Após o fatídico momento no vestiário dos funcionários da piscina do clube, null e null tinham passado o resto do dia juntos, e ela acabou dormindo no apartamento dele em vez de ir para a própria casa, como já tinha feito diversas vezes.
– Argh. – null resmungou, cobrindo o rosto com um travesseiro. null riu, entendendo aquilo como um não, já esperando aquela reação porque ela odiava acordar cedo.
– Tudo bem, eu trago alguma coisa pra você comer.
– Não, eu vou! – Ela respondeu, se levantando rapidamente. Sair com null para levar a irmã dele na casa de uma amiga, ela podia passar. Sair com null para comer era uma coisa irrecusável. – Espera eu me arrumar.
null pegou uma toalha e partiu para o banheiro.
Após calçar os tênis, o null foi até a cozinha atrás de uma xícara de café. Havia passado no quarto de Chloe, mas a garotinha se recusou a abrir a porta, alegando que ainda estava se arrumando. Ficou quinze minutos esperando na sala até que as duas estivessem prontas e eles pudessem sair.

– O que você vai fazer com a Chloe quando for pra faculdade? – Perguntou null assim que null entrou novamente no carro. Ela tinha ficado no banco da frente, aguardando, enquanto ele levava a irmã de sete anos até a porta da colega de classe.
– Nada, vou continuar morando com ela. – null respondeu, se acomodando no banco do motorista, e colocou o cinto de segurança.
Ele tinha a ótima opção de viver nos alojamentos da UCLA e dividir o dormitório com alguém mais inteligente que ele, mas jamais deixaria a sua irmã mais nova. Chloe tinha apenas sete anos, ela precisava dele. Após a morte da mãe e a negligência do pai deles, null era tudo que ela tinha.
– Só queria um lugar mais perto pra gente morar, não queria ter que mudá-la de escola. Vou precisar dar um jeito de arrumar um tempo pra procurar. – null disse, dando a partida no carro. null começou a mexer no rádio, passando as estações e procurando uma que a agradasse. Estava um pouco mal-humorada e talvez estivesse descontando no rádio.
– Você sabe que ela pode ficar um tempo lá em casa enquanto você arruma as coisas. A minha mãe não ia se importar.
Ela apreciava o jeito como null dava um rumo na vida dele sem deixar a irmã mais nova para trás. Parecia que já tinha tudo decidido e planejado e, mesmo tendo algum imprevisto, null conseguia achar uma solução facilmente. Enquanto ela, tendo todos os privilégios que o null não teve, não fazia ideia do que fazer com a própria vida. null teve uma vida boa, ela tinha que admitir. Seus pais sempre lhe deram tudo, e ela nunca passou por nenhum perrengue. Todo mundo sempre lhe disse que, assim que o caminho do ensino médio termina, novos se abrem. O problema era que ela não sabia qual escolher. Ficar pensando nisso não era bom, porque a aborrecia e o mau humor tomava conta de si, sem hora para ir embora.
– Eu sei, mas eu acho que não vai precisar. – null respondeu, sem tirar os olhos da rua enquanto dirigia. null observou o seu perfil. Os óculos escuros que escondia os seus olhos, aquela camisa bonita que ficava super bem nele. Ela amava moda e costumava ter mania de observar o vestuário das pessoas e fazer correções mentais, mas, quando olhava para null, nunca encontrou correções para serem feitas. Ele se vestia tão bem quanto ela, e o melhor de tudo era que null sempre era ele mesmo.
Observou o caminho que estavam fazendo. Estavam indo para o centro.
Bae, aonde estamos indo?
– Abriu um California Donut na terceira avenida. Estou doido para ir lá desde a semana passada. – Respondeu com a animação que null estava longe de ter. null adorava donuts, era o seu doce favorito, e, naquele dia, pretendia entrar naquela loja e só sair de lá depois de ter comido vários. – Você prefere ir em outro lugar? – Ele indagou, já que null não tinha respondido nada. Ela apenas mudava as estações no rádio e encarava a rua de modo tedioso.
– Tanto faz.
O null ignorou o descaso dela e parou num sinal. O sol imperava radiante no céu, estava calor, e eram nesses dias quentes em que ele preferia estar na piscina. A mão de null alterando as estações da rádio lhe prendia atenção facilmente. Ele a segurou, o que null não gostou nem um pouco e lhe olhou feio.
– O que você tem com as estações de rádio? – Ele perguntou, pousando a mão dela no banco, e null bufou, cruzando os braços. null conectou o celular ao rádio via Bluetooth e escolheu uma playlist no Spotify. Percebeu que aquele era um dos dias em que a garota ficava de mau humor sem motivo aparente. Ele só esperava que aquele não fosse estragado com alguma briga boba.
null deu sorte e conseguiu uma vaga para deixar o carro de frente para o estabelecimento. null desceu, encarando o lugar decorado com cores vibrantes. Colocou os óculos na cabeça e tratou de sair debaixo daquele sol escaldante.
– Você não acha que é muito açúcar pra essa hora da manhã? – Ela murmurou, seguindo null até a fila para que pudessem pedir.
– Eu perguntei se queria ir em outro lugar e você me disse que tanto faz. – Disse ele, se virando para ela. – Mas tudo bem, podemos procurar uma padaria. – null moveu-se em direção à porta, sem paciência se null iria concordar ou não, mas ela o segurou pelo braço, o impedindo de sair do lugar.
– Não, já estamos aqui mesmo. – Ela cruzou os braços, seguindo a fila. null suspirou, se perguntando o que diabos tinha acontecido com aquela garota naquele dia.
null abaixou para observar os donuts na vitrine. Havia várias opções, e fez uma careta, diferente de null, que estava pensando que eles deviam estar deliciosos. Ele nem sabia qual escolheria.
– O que foi? – Perguntou, percebendo que ela fazia uma careta.
– Nada é que eles não parecem... meio velhos? – Falou, apontando para os doces, e o salva-vidas revirou os olhos.
– Velhos?
– É, como se não tivessem sido feitos hoje.
– Dá um tempo, null. – null passou na frente dela e fez o seu pedido rapidamente. Ficou bastante indeciso, por isso pediu quatro de quatro tipos diferentes. Ficou ao lado de null, aguardando enquanto ela escolhia.
– Hmm. – Ela murmurou, encarando os doces, e apontou para um que tinha uma cobertura rosa e era cheio de granulado por cima. – Quero este aqui.
A atendente do outro lado assentiu, mas, quando foi pegar o donut para qual o dedo de null apontava, a garota pigarreou. – Não, este não, aquele outro! – null cruzou os braços e bufou, impaciente com a cena. Ela parecia estar fazendo de propósito em deixar a atendente confusa. – Não, é aquele ali! Aquele! Está vendo?
null, escolhe logo!
– Não é minha culpa se ela está pegando o errado! – Defendeu-se null, falando baixinho, sem olhar para a atendente.
Levou dez minutos até que conseguissem sair dali, após passar no caixa para pagar e se dirigirem a uma mesa com suas aquisições. null escolheu a primeira mesa vazia que encontrou. Ele se sentou e, quando estava prestes a comer o pedaço de um donut de chocolate com recheio de creme de coco e cobertura de baunilha, percebeu que null ainda se encontrava de pé. – Bae, vamos mudar de mesa. Aqui bate muito sol.
null não queria, mas, mesmo assim, se levantou e seguiu null até uma mesa mais afastada das janelas. Sentaram-se um de frente para o outro. null abriu o seu pacote de donuts e os arrumou no prato. Aqueles donuts maravilhosos eram o único motivo para o fazer sorrir naquele momento.
– Esse lugar seria muito melhor se eles nos servissem na mesa. – null lançou um olhar de desdém para o lugar, que estavam a minutos atrás. – Horrível ter que pegar aquela fila e ainda ter que vir trazendo tudo na mão...
– ‘Tá, null, chega. – null disse, firme, deixando o donut no prato.
– O quê?
– Apenas pare com isso.
– Parar com o quê? – null juntou as sobrancelhas, encarando o semblante sério de null.
– Está reclamando de tudo desde que saímos de casa. – null falou, sério, controlando o tom de voz para que não saísse alto. Ele odiava aquilo e odiava ainda mais ela estar se fazendo de desentendida. Ela o encarou, mas não disse nada, então o salva-vidas prosseguiu: – Por que está agindo como a menina mimada e nojenta que eu sei que você não é?
Aquilo havia lhe pegado de surpresa, null lhe acusando de ser tudo aquilo que ela repudiava.
– Mas eu não estou...
– Sim, você está! E eu sei que você não é desse jeito, sei disso porque não foi por essa garota que eu me apaixonei. O que eu não entendo é por que você sempre se comporta de outra maneira quando a gente ‘tá bem. Fica mal-humorada, grossa, ignorante, sem um motivo aparente. Eu tento conversar com você sobre isso, mas você sempre dá um jeito de fugir, e isso é exaustivo. null, eu estou aqui pra ajudar, mas não posso fazer nada se você não quer a minha ajuda.
null...
– Perdi o apetite. – null se levantou, desistindo de ficar ali de vez. Ele nem sequer tinha mais vontade de comer. – Me liga quando você decidir resolver isso.

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no eyeliner on, but looking at you is the fix
highlight of my life, just like that Fenty Beauty kit


– Me diz por que eu sou tão idiota! – Disse a garota, levando as mãos à cabeça, sem se importar em bagunçar os cabelos. Ela estava de pé, olhando através da janela do enorme edifício em que se encontrava. Sentiu duas lágrimas caírem dos seus olhos e as limpou de imediato. Chorar borraria toda a sua maquiagem.
– Você não é idiota, null. – Respondeu Kate, e a garota se virou para encarar a terapeuta. Ela nunca esteve tão confusa. O consultório da mulher ficava apenas a algumas quadras da California Donut, e foi justamente para lá que null não hesitou em ir depois de null tê-la deixado sozinha no estabelecimento.
– Por favor, você precisa me ajudar a entender por que eu sempre faço isso. – A garota se sentou em uma das poltronas de frente para a mulher, que parecia analisar minuciosamente cada detalhe. – Eu vou perdê-lo, Kate, e eu não quero perdê-lo.
– Esse episódio na loja de donuts que você acabou de me contar parece muito com outros...
– Porque isso sempre acontece, por minha culpa. Eu e o null estamos bem, aí não sei, alguma coisa acontece e me leva a querer discutir com ele, e depois estamos mal. Não sei, eu nunca liguei muito porque a gente funcionava desse jeito, mas agora parece que não está funcionando mais! – null soltou as palavras rápido demais. Kate apenas assentiu, abrindo uma das gavetas da própria mesa e tirando de lá um caderno de capa lilás e folhas brancas. O colocou em cima da mesa e empurrou na direção de null, que se perguntava o que deveria fazer com aquilo.
null, este aqui é o seu novo diário. Eu quero que você descreva nele a cada dia o seu humor e seus efeitos nas atividades que você realiza. – null pegou o caderno e folheou as folhas em branco. – Além disso, quero que você descreva também todos os eventos emocionais ou físicos significativos, a ocorrência de menstruações, uso de medicamentos e sua dosagem, qualquer outro fator que possa afetar no seu humor ou a realização das atividades diárias.
– Faz tempo que eu não tenho mais diário...
– Preciso começar a monitorar o seu humor, porque, bem, null, desconfio que seja bipolar.
A garota piscou ao receber a nova informação de que talvez tivesse transtorno de bipolaridade. Isso definitivamente explicava muita coisa, e, de certo modo, ela ficou aliviada, pois, para poder resolver o problema, precisava identificá-lo. E, graças a Kate, isso seria possível.
– Bipolar?
– Sim, mas não quero que você se assuste. É um transtorno muito comum, atinge mais de 2 milhões de pessoas no país.
– Te garanto que está tudo bem comigo, o que eu não quero é que o null se assuste! – null abaixou a cabeça, receando uma possível rejeição por parte de null.
null, você me disse que ele queria te ajudar, não foi? – A garota balançou a cabeça, afirmando. null disse que queria lhe ajudar, mas não podia fazer nada se ela não quisesse a ajuda dele. O que ele não sabia era que ela queria mais que tudo.
– Eu definitivamente não sou a pessoa de hoje mais cedo. Senti nojo de mim mesma quando o null me disse que eu estava agindo daquela forma, mas uma coisa que não tem nada a ver com ele estava me irritando. E eu sei bem que coisa é essa, Kate.
– Então, converse com ele, conte tudo e fale a verdade. null me parece ser alguém livre de preconceitos e bem compreensível.
– Porque ele é. – null sorriu de lado, encarando as próprias unhas.
null, com toda certeza, era a sua pessoa favorita no mundo. Com tanto potencial para acabar com a vida dela, o que ele mais queria era a fazer feliz. Bendita seja o dia em que null null colocou os pés naquela escola. null tinha amigos legais, fazia tudo que queria, mas, se o seu ensino médio tinha sido incrível, era por causa dele. null chegou para colocar todos os pontos finais no modo em que null sofria por causa de relacionamentos fracassados, em caras que a iludiam e lhe tratavam do jeito que queriam. Nunca havia conhecido ninguém igual a ele, e, para ela, null era único. Nunca achou que poderia chegar num nível tão alto de monogamia até conhecê-lo. Não gostava de imaginar uma situação em que poderia perdê-lo. Por isso, null estava disposta a melhorar.
Por aquele motivo, saiu da sala de Kate com o caderno lilás em mãos e foi direto para casa para tirar um tempo para pensar, descansar a mente e fazer o que a terapeuta lhe pediu.
No final da tarde, decidiu tomar um banho para ir até o apartamento de null. Ela não iria ligar como ele havia pedido. Para conversar sobre aquilo, teria que ser pessoalmente e chegaria de surpresa. Ela adorava o pegar de surpresa.
Tomou um banho bem demorado e demorou mais ainda na hora de ser vestir. Se arrumar para null era um processo duradouro, mesmo que ela fosse apenas caminhar na praça. Ficou trinta minutos de frente para a penteadeira, arrumando o cabelo e fazendo uma maquiagem leve, sem cores fortes ou sombras. Dispensou o delineador, a única marca que teria nos olhos seria do rímel. E, na boca, um batom nude.
No caminho para o apartamento dele, em um dos inúmeros faróis vermelhos que null parou, ela ficou ao lado de uma loja de donuts. Demorou um tempo para ela perceber, mas, quando virou a cabeça para o lado e viu a loja ali, teve uma ideia.

💄

promise me that when you kiss my lips, you'll make it stick,
that's the way to shut me up after an argument


null tocou a campainha do apartamento, encarando o embrulho que carregava. Ela deu um sorriso quando null abriu a porta. Ele ainda estava chateado. Por esse motivo, apenas deixou a porta aberta e voltou para dentro sem dizer nada. null entrou e fechou a porta. Ela deixou a caixa que havia trazido em cima do balcão que separava a cozinha da sala e se dirigiu até onde null estava, na sala de frente para TV, no qual passava um jogo de futebol americano.
– Hm, legal, vamos ver juntos. – Disse ela, se aproximando, mas null pegou o controle e desligou a TV.
– Não, eu já estava indo dormir.
– Mas ainda são só oito horas, null. – Exclamou, mas null ignorou enquanto ia em direção ao quarto. null o seguiu e tirou as sandálias para deitar na cama enquanto observava o null entrar no banheiro. Ele parecia bravo e irritado. null tinha um charme só dele quando ficava assim, os seus olhos faiscavam, o maxilar travado. Ele nunca parecia tão lindo.
Quando saiu do banheiro, null o observou ao sentar-se numa ponta da cama, bem afastado de onde ela estava. Ela se sentou quase que do seu lado e o puxou pela mão, o arrastando pelo colchão fofo até que estivesse um do lado do outro.
– Vem aqui, eu quero conversar com você. – null não saiu do lugar e não a olhou de volta. null suspirou. – Por favor, é sério, você disse que queria me ajudar e estou com medo de te contar se você ficar agindo desse jeito. null deu um sorriso de lado e se ajeitou, de modo que conseguissem ficar de frente para null. Sua expressão amenizou ao saber que, pelo visto, ela estava disposta a melhorar.
– Foi mal, bae. É que eu queria muito aqueles donuts.
Ela riu fraco, e null ficou esperando que null dissesse uma palavra que ele sabia que ela não ia dizer: desculpa.
– Eu fui na Kate hoje, e ela me deu esse caderno. – null tirou o caderno lilás da bolsa e o colocou no seu colo. – Ela pediu que eu escreva o meu humor todos os dias e como ele afetava as coisas que eu fazia. Bem, eu comecei com o dia de hoje, e eu queria que você lesse.
null fitou a namorada por alguns instantes antes de pegar o caderno. Ele observou cada detalhe da capa e o abriu na primeira folha. null tinha colocado a data daquele dia na parte de cima e feito alguns desenhos de flores. Embaixo, havia um curto parágrafo escrito com a sua letra cursiva caprichada.
null o observou enquanto ele lia, um pouco nervosa, pois o namorado não demonstrava nenhuma reação.

Lugar: California Donut às 9:43 da manhã
Hoje tudo estava me irritando. Eu não suportava uma mosca sequer voando perto de mim e senti vontade de arrumar qualquer coisa para resmungar, ao mesmo tempo em que estava me sentindo mal comigo mesma por essa coisa de não saber o que fazer com a minha vida depois que a escola acabou. Não enxerguei o quanto estava irritando outras pessoas que estavam comigo, o null, principalmente, que só queria alguns donuts de açúcar. Agora estou triste e me sentindo péssima por tirar esse momento de alegria açucarada do dia dele. Não entendo como ele não me odeia. Eu odiaria ainda mais por saber que não é uma ação voluntária minha. Mas ainda bem que ele não me odeia. Eu não saberia viver caso ele me odiasse. Tê-lo na minha vida é como ir à Sephora todos os dias e ver que o Kit Fenty Beauty está na promoção. Eu amo maquiagem, e, se pudesse compará-lo a uma das minhas, seria ao meu magnífico iluminador da MAC, porque com certeza ele ilumina a minha vida.


null encarou quando null terminou e cruzou os dedos sem perceber. Por dentro, torcia que ele entendesse aonde ela queria chegar. Ele a olhou de volta, mas não disse nada. Um medo arrebatador subiu por todo o seu corpo. Era uma péssima combinação com o seu nervosismo, o que a fez disparar em palavras enquanto apertava os dedos.
– Não sei bem se fiz isso certo, se escrevi o suficiente ou se era isso mesmo que ela queria. Eu só fui escrevendo conforme fui me lembrando do que aconteceu hoje. E reparei numa coisa: parece que eu não sei ser ajudada, ainda mais agora, que ela disse que desconfia que eu tenha transtorno de bipolaridade. Isso te assusta como me assusta? Na verdade, estou pronta pra lidar com esse problema, mas não queria fazer isso sozinha. Estou apavorada, porque não sei o que você vai pensar disso, ter que lidar com as minhas alterações de humor sempre e....
null não olhou para null em nenhum momento enquanto falava. Ele ficou quieto, a observando articular as mãos, e logo percebeu o desespero que tomava conta dela. Quando null virou o rosto na sua direção, ele lhe interrompeu finalmente, mas não com palavras. Ele lhe deu um beijo calmo, porém carregado de amparo e carinho. Queria que ela se sentisse acolhida, porque ele sempre estaria ali para ajudá-la.
– Obrigado por ter me contado. – null fez um carinho no rosto dela, e null o olhou, aliviada. – Eu vou estar aqui para o que você quiser e.... Por que achou que eu não iria aguentar as suas crises de humor? Já estou aqui há dois anos, não estou, bae?
Ele riu, tentando amenizar o clima, e null aos poucos se acalmava. Ela cobriu o rosto com as mãos, e null a puxou para que se deitassem juntos.
– Fiquei um pouco apavorada. – Murmurou, se aconchegando com a cabeça em cima do peito dele enquanto null a abraçava e mexia no seu cabelo.
– Por quê?
– Ah, é que você vai pra faculdade e vai conhecer garotas bonitas e normais, que, com certeza, são bem mais fáceis de lidar do que eu.
– Mas aí não teria graça nenhuma. – null deu um sorrisinho e levantou a cabeça para conseguir olhar para ele.
– Então eu posso continuar te deixando bravo? – null ergueu as sobrancelhas e rolou os olhos. – É sério! Você não sabe o quão sexy você fica, me diverti enquanto te observava da cama.
– Me tira do sério que eu tiro a sua roupa, combinado? – Disse ele, dando um beijinho na ponta do nariz de null, que sorriu, concordando. Ela adorava o jeito que null conseguia ser safado e fofo. – Então ‘tá tudo bem agora?
null analisou a pergunta dele, lembrando-se de tudo que havia conversando com Kate na sala daquele prédio.
– A Kate estava certa, e acho que, enquanto ela estiver certa, eu vou ficar bem. – Ela sorriu e o beijou novamente, levando uma mão até o pescoço de null. – A Chloe ‘tá aqui?
– Não, ela quis dormir na casa da amiguinha dela. Por quê? – null deu um sorrisinho sacana e voltou a lhe beijar, porém parou no segundo seguinte em que sentiu as mãos de null descendo pelas suas costas. Apoiou o queixo um pouco abaixo da clavícula dele e o fitou.
null.
– O que foi? – Perguntou, um pouco preocupado, já que null estava séria.
– Estou com fome. – Ela disse, e ele riu de si mesmo por pensar em alguma coisa mais séria. Levantou e puxou null para que ela se levantasse também.
– Vem, vamos pedir alguma coisa no aplicativo.
– Me leva de cavalinho? – Pediu, dengosa, já de pé.
– Até a sala?! – O null olhou para trás e perguntou, desacreditado, mas os olhos pidões de null acabaram por o convencer. – Sobe aí. – Disse, se virando de costas, e null deu pulinhos contentes antes de subir em cima da cama.
– Você tem que usar esses seus braços fortes pra alguma coisa além de atrair os olhares dessas mulheres que acham que você é solteiro.
null, eu sou nadador. Preciso de músculo nos braços. – null riu e segurou as pernas dela ao redor de si, firmando as mãos nas suas coxas enquanto null o abraçava pelo pescoço.
– Eu sei, mas eu também posso usufruir um pouquinho. – Ela lhe deu um beijo no ombro e, em seguida, um na bochecha. O nadador sorriu, começando a caminhar para fora do quarto. Quem visse de fora a cena poderia achar ridículo, mas o que ele podia fazer? Amava aquela garota.
null deixou null em cima do sofá e se sentou ao lado dela, que não demorou em estirar as pernas em cima das dele. Sacou o celular, abrindo o aplicativo de comida e selecionando o McDonald’s como restaurante.
– Vai querer o quê?
– Eu?
– Não, null, a Chloe.
– Mas ela nem está aqui... null! Idiota, cadê o seu romantismo? – null perguntou, rolando os olhos, e null riu.
– Junto com a minha fome. Dá pra dizer logo, bae?
– Deixa eu ver quais tem. – Pediu, e null lhe entregou o celular. null começou a deslizar dentre as opções de hambúrguer da famosa franquia de fast food.
null, são os mesmos que tem no restaurante físico.
– Calma que eu tô escolhendo, null. – null cruzou os braços, esperando até que null finalmente decidisse e entregasse o celular para ele. – Pronto.
Ele olhou o lanche selecionado por ela e olhou para null novamente.
– McLanche Feliz? Sério mesmo, null? Escolhe comida de gente.
– Mas eu quero esse.
– Com CBO, McFish, Big Mac, McCheddar, você quer mesmo o McLanche Feliz? – Arqueou as sobrancelhas para ela, e null bufou.
– Quer saber? Não quero mais.
– Não, você me tirou do quarto pra vir comer, então agora vai comer!
Bae, você é chato.
null a ignorou, adicionando um Big Mac ao carrinho e duas Coca-Colas. Riu quando apareceu outra página na tela do aplicativo.
– Do que você ‘tá rindo, null?
– Você precisa escolher o brinquedo, gatinha. – Ele respondeu, lhe entregando o celular. null o pegou, desprezando o fato de null estar se divertindo à sua custa. Ela observou os brinquedos. Eram todos do Snoopy NASA.
– Não gostei de nenhum.
– Escolhe qualquer um. – null olhou para o telefone, emburrada. null o pegou, sem paciência. – Tudo bem, eu escolho.
Selecionou o primeiro que viu e conseguiu finalizar o pedido. Digitou os dados do cartão de crédito para finalizar a compra.
Ficaram assistindo um filme enquanto o lanche não chegava, sendo que metade do tempo null havia usado apenas para escolher algum dos filmes no catálogo da Netflix.
null deu duas mordidas no seu McLanche Feliz e olhou para null, que tomava o refrigerante.
Bae.
– Oi, null. – Respondeu após dar uma mordida no hambúrguer, que segurava com as duas mãos.
– Você podia me dar um pedacinho.
– O quê?
– Me dá um pedaço do seu? – null fez a sua melhor a sua cara convincente, que null ignorou.
– Não, eu tô com fome. Fica com o seu.
– Não quero mais o meu. – Disse, deixando o hambúrguer em cima da mesinha de centro. Cruzou as pernas em cima do sofá e se aproximou de null.
null, sai daqui. – Ele disse, rindo e se afastando, com o Big Mac em mãos. Ela fingia estar brava. Ele lhe mostrou o bonequinho do Snoopy vestido com um traje laranja de astronauta. – Olha o seu brinquedo.
– Não quero esse brinquedo idiota, quero um Big Mac.
null, eu vou te bater! – null falou, deixando o hambúrguer em cima da mesinha, fingindo estar irritado. null sorriu, porque sabia que ele estava ficando bravo, mesmo que não fosse para valer. – Espera que eu vou pedir mais então.
Ele fez a menção de sacar o celular do bolso, mas null segurou o seu braço o impedindo.
– Mas eu não quero tudo. – Murmurou. null a olhou por alguns segundos, se dando por vencido e entregando o seu hambúrguer para ela. null sorriu vitoriosa e deixou que ele pegasse o McLanche Feliz dela. null mordeu o lanche, contente, e riu, olhando para null, que comia o dele calado. Ele sujava o seu rosto algumas vezes com o molho, e null ameaçava espirrar refrigerante nele.
Bae, não quero mais. – null disse, e ele olhou para as suas mãos, em que deveria ter um hambúrguer. Do seu hambúrguer, só restava papel.
– Mas você comeu tudo!
– Eu sei. – null riu, e ele bufou. Pegou uma das últimas batatinhas e levou à boca. – Agora você pode me dar o meu brinquedo.
– Seu brinquedo? Eu que comi o McLanche, então o brinquedo é meu! – Respondeu, fingindo a melhor cara de seriedade e autoridade que conseguiu. null cruzou os braços.
– Mas eu quero.
– Problema seu. – Ele estava morrendo de vontade de rir com o brinquedo em mãos.
– Dá pra mim.
– Não!
null, por favor.
O salva-vidas suspirou e olhou para ela.
– Então vem aqui pegar.
null sorriu e foi para cima dele sem hesitar, mas não conseguiu pegar nada. Em vez disso, ela o beijou enquanto ele a abraçava pela cintura. Não havia outro abraço no qual null se sentisse mais segura.
Bae, eu te amo.
– Também te amo, bae. – Respondeu ele, sorrindo e voltando a lhe beijar.
– Hm, você vai me dar o meu brinquedo, então? – Ela indagou, sentindo as mãos do salva-vidas invadindo a sua camiseta e subindo devagar pela sua barriga, mas de uma maneira intensa. null sentiu arrepios. Era como se o null quisesse registrar suas digitais nela.
– Vou pensar no seu caso. – Disse, afundando as mãos nos cabelos dela e direcionando os lábios para o seu pescoço, depois de arrancar a blusa que ela usava, deixando cair em alguma parte do chão da sala.
– Você quer me deixar feliz, null? Então me dê o meu brinquedo! – Exclamou, e null riu na boca dela da sua infantilidade. null deu um gritinho quando, de maneira rápida, null inverteu as posições, ficando por cima dela.
– Sei outro jeito de te deixar feliz. – Sussurrou no ouvido dela, mordendo seu lóbulo e descendo os lábios do pescoço até o busto. null o abraçou em resposta, tanto com as pernas, como com os braços.
– Ah, é? Então eu quero os dois.
– Você é muito possessiva, sabia? – Perguntou e ergueu a cabeça para fitá-la. null o olhou de volta.
– Não, eu sou ambiciosa.
null abaixou a cabeça novamente, deixando seus olhos páreos aos seios dela. Ele quis apreciar cada detalhe do sutiã dela antes de agir com todo o cuidado e delicadeza enquanto as mãos se encontravam debaixo dela, trilhando o caminho até o fecho na parte de trás. null se sentia no centro do mundo quando estava com ele e amava saber que null apreciava isso.
– E o que você ambiciona nesse exato momento? – Perguntou, tirando o sutiã dela, e null lhe lançou seu melhor sorriso libidinoso enquanto a sua mão direita descia, abrindo um espaço entre os corpos juntos, até chegar na virilha dele e os dedos se curvarem ao redor do pau dele, dando um aperto forte. null arfou e deu uma mordida no lábio dela.
– Fui sincera demais? – Indagou, e null balançou a cabeça.
– Acho que sinceridade é tudo na vida e a base para qualquer relação. – Ele disse, dando uma boa encarada nos seios descobertos dela.
– Explique o contexto.
– Eu gosto de você. – Ele alternou o olhar entre ela e os peitos, levando uma mão a um deles. – Mas dos seus peitos também. Só que isso não muda nada entre a gente, sabe? – null deu um sorrisinho e mordeu os lábios quando o salva-vidas abaixou a cabeça para chupar um dos seus mamilos enrijecidos. – É só um detalhe, assim, um detalhe bem grande e bonito. Mas nada que afete a nossa relação. – Ela suspirou quando a mão dele apertou seu peito esquerdo enquanto os lábios beijavam o direito. null deixou um chupão ali e subiu novamente, deixando os lábios rente aos dela e a encarando nos olhos. – Certeza que, se eu não gostasse de você, não gostaria dos seus peitos.
null riu com a explicação dele, e null a acompanhou. Ela o abraçou mais forte e o beijou com vontade, determinada a se livrar do resto das roupas de ambos. E assim fizeram, sem a calmaria e enrolação de antes. null deixou que null borrasse qualquer resquício que houvesse de maquiagem no seu rosto e deu toda a atenção que o corpo dele parecia suplicar. Deus, nunca parecera tão difícil ficar um dia inteiro longe dele.
Ela conseguia perceber todo o afeto e paixão que exalavam enquanto se despiam. Sentiu uma chama incandescente crescer dentro de si, misturada a um desejo incontrolável cada vez que o null a tocava. Depois de um tempo, ela entendeu por que null gostava tanto de olhá-la nos olhos enquanto transavam. Daquela forma, era como se os sentimentos ficassem visíveis, e ele quisesse apreciar cada um eles. Poder especial daqueles que transam com quem amam, tão diferente de uma foda casual. null sentia a mesma coisa, só tinha demorado um pouco mais para perceber. Não era só por orgasmos que null fazia null queimar. Ela queimava por dentro também, no coração. E, ao contrário do que se pensava, era de um jeito bom.
Eles tinham um clima, uma vibe, um olhar, uma combinação, que, de um modo ou de outro, tudo ficava bem. E, juntos, fariam de tudo para que sempre funcionasse.

💄

sorry-in-a-box, so when it pops, surprise surprise


null acordou naquela manhã com o despertador do celular tocando, que ele logo tratou de desligar. Era quase onze, e, quando viu a hora, se lembrou que ele precisava buscar Chloe antes da hora do almoço. Ele não era de acordar tarde, mas, após a noite agitada que havia tido com null, seu corpo clamava um descanso merecido. Ela se encontrava ali adormecida ao seu lado, os longos cabelos escuros contrastando com o branco do travesseiro. null sorriu e deu um beijo de leve na cabeça dela para não a acordar.
Ele se arrumou depressa e passou na cozinha para, pelo menos, tomar um café. Notou algo diferente em cima do balcão e lembrou que, na noite anterior, null havia aparecido segurando um pacote, o depositado ali em cima. Ele abriu o embrulho, se surpreendendo em tirar de lá uma caixa da California Donut. Não demorou a abri-la, encontrando um donut de chocolate com cobertura rosa e granulados coloridos. Sorriu consigo mesmo e leu o bilhete dobrado, que também estava ali dentro, escrito por uma caligrafia que ele conhecia muito bem:

“Me desculpe 🙂”


Fim



Nota da autora: Nossa, não acredito que eu terminei essa fic ainda com tempo de sobra 😅 nem acredito porque eu tava participando da ficstape de outro álbum também, e a outra eu tava conseguindo escrever perfeitamente e tava tudo fluindo já essa aqui eu não sabia nem por onde começar, mas estou extremamente feliz com o resultado com certeza uma das que eu mais gostei de escrever e espero que vocês tenham gostado. Quando apareceu o ficstape do thank u next, vou falar pra vocês que passou longe da minha cabeça pegar a make up, eu queria outra música, mas como já tava escolhida e pensei “ah vai essa mesma” e não me arrependo nenhum pouco, e podem me dizer se vocês gostaram eu quero muito saber ^^



Outras fanfics:
Best Mistake (Originais/Em Andamento)

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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