Capítulo Único
O dia anterior havia sido difícil. Havia sido o nosso décimo dia brigando, ou seria décimo primeiro? Desde o fim do ano o nosso relacionamento estava desgastado. Ela estava com aquela ideia fixa de ser modelo no Reino Unido, onde as oportunidades eram melhores. Eu entendo, era um sonho dela e para isso, teria que persegui-lo para conquistar, mas e o nosso relacionamento? Toda nossa história não era nada. Eu não era ninguém para ela.
Uma chuva fina começou a cair pelas ruas de Melbourne e eu adiantei os passos. Depois de tomar algumas cervejas em um bar, decidi que era hora de ir para casa e colocar meu relacionamento nos eixos. Iríamos gritar, iríamos brigar, iríamos chorar, depois iríamos fazer amor para esquecer.
Eu precisava daquilo. Ela precisava disso. Nós merecíamos.
Passei pelo portão e cumprimentei o porteiro do prédio. Já no elevador, apertei o número dez e subi alguns metros acima do chão. Era um relacionamento de dois anos, e eu estava disposto a pedi-la em casamento. Só não faria hoje, já que não tenho um anel para isso. Mas amanhã talvez, iria à joalheria, ou buscaria alguma joia de família.
Assim que abri a porta, fui direto para o quarto, onde costumávamos ficar. Já da porta, conseguia ver que algo estava errado. Uma mala estava aberta em cima da cama e nenhum sinal de . Analisei o conteúdo da mala. Não fazia sentido tentar descobrir para onde ela iria. Havia biquínis e casacos, botas e sandálias de verão.
Um sobressalto despertou minha atenção e quando olhei para frente, estava com mais uma pilha de roupas nas mãos e olhando para mim. Ela estava pálida, como alguém que está fazendo algo errado fica quando é descoberto. Minha namorada apenas desviou o olhar e ficou ao lado de sua mala, para continuar a arrumá-la.
- ? – ela não respondeu – ? – mais um silêncio – ! – falei pela última vez, dessa vez em um tom de voz alto.
Ela se virou assustada e me olhava com a respiração ofegante. Ainda não saía uma palavra de seus lábios, mas pelo menos tinha sua atenção.
- Pra quê essa mala? – perguntei abaixando novamente o tom de voz – Aonde você vai?
- Sydney – ela respondeu e desviou o olhar novamente – Vou passar uns dias na casa da Katy.
Não me convenceu.
- E precisava fazer a mala escondida? Você ia fugir, é isso?
- Não! – ela gritou e eu arqueei uma sobrancelha – Não sei... – ela estava confusa e meus instintos sabiam aonde aquilo iria levar – Você saiu de casa ontem, você fugiu de mais uma de nossas brigas, eu fiquei sem saber o que fazer e então o... A Katy me mandou mensagem, eu pedi pra ficar um tempo por lá.
- Eu pensei, eu precisava desse tempo sozinho. me desculpa. Desculpa eu ser tão incompreensivo em relação ao seu sonho, desculpa eu ser tão egoísta e pensar apenas em mim. Eu te amo, e eu quero que a gente volte como éramos antes do fim do ano.
- Aonde vocês vão? – perguntei assim que entrei em casa e vi tanto , quanto sua melhor amiga, Katy, de Sydney, se arrumando.
- você não sabe – veio na minha direção com o maior sorriso do mundo aberto. Ela me abraçou – Um dos caras da banda preferida da Katy está na cidade.
- Eu voei até aqui para ir ao hotel, e a disse que me acompanha – Katy bateu palmas enquanto dava pulinhos – Hoje eu tiro uma foto com .
- Tietes – eu ri enquanto as duas pulavam animadas – Querem que eu as leve até lá?
- Katy já chamou um táxi – respondeu e eu dei de ombros. Ela me deu um selinho e foi em direção à porta, já pronta para sair – Depois da tal foto, voltamos.
- Se precisar, eu busco.
- Você é demais, ! Até mais tarde, eu te amo! – ela cantarolou já no corredor do nosso apartamento.
Mal sabia que esse era o primeiro dia do fim do nosso relacionamento.
- É por causa dele, não é? – perguntei a vendo mais preocupada com a mala do que com a conversa que estávamos tendo.
- Quem?
- , o tal garoto da banda! – bradei. Estava perdendo o controle, se havia algo que eu odiava, era ser feito de idiota, e estava disposta a fazer com que eu cumprisse esse papel – Aquele com quem você me traiu.
- Eu já disse que eu não te traí com ele, ! – ela levou o cabelo atrás da orelha, como sempre fazia quando estava nervosa e mentindo.
Mentira, mentira, mentira!
- E você realmente quer que eu acredite naquela história de “nós estávamos conversando bem próximos porque o som estava alto”?
- Você acredita se você quiser! – ela aumentou o tom de voz, estando claramente irritada – Eu já desisti e é exatamente por isso que o nosso relacionamento chegou ao fim, porque você não confia em mim.
Era isso, havia virado o jogo e o culpado pelos problemas no nosso namoro, sou eu.
A mensagem que eu havia recebido mais cedo de um amigo não havia saído da minha cabeça. A namorada desse amigo é fã da banda que e Katy foram ver no hotel e ele me mandou uma foto daquela noite.
estava próxima, muito mais do que o necessário em uma conversa casual, do tal . Ele passava a mão no cabelo dela e eu fechei a foto antes mesmo do meu cérebro se permitir criar cenários. Mas ao chegar a casa, eu precisava saber da verdadeira história dessa fotografia.
Esperei jantarmos e então perguntei se poderíamos ter uma conversa séria. Ela me olhou apreensiva, mas aceitou. Assim que mostrei a foto, ela demonstrou uma expressão confusa em seu rosto.
- De onde saiu essa foto? – ela levantou o rosto para mim.
- Não importa, só quero uma explicação – falei no tom de voz mais pacífico possível. Eu não iria tirar uma conclusão precipitada.
- Estava uma música muito alta, e eu precisei chegar próxima dele para conversar. Eu estava tentando arranjar um contato para que eu conseguisse decolar minha carreira de modelo. Você sabe como esses famosos são, conhecem até Deus – ela riu sem graça.
- ...
- Eu não estava te traindo – ela disse levando o cabelo atrás da orelha e eu fechei os olhos, respirando fundo. , você é tão previsível e obvia quando está mentindo – Eu juro – ela finalizou e segurou meu rosto.
Eu não queria brigar, eu não queria discutir, eu só queria paz. E aquelas palavras foram o suficiente para eu acreditar, temporariamente, até em breve, sair novos rumores e eu começar a ter uma fama não muito boa para minha imagem.
- Eu preciso de espaço, preciso sair de Melbourne. Você está me sufocando . Por isso eu vou pra Sydney.
- Eu estou te sufocando? – não aguentei e soltei uma gargalhada bem alta – Então sou eu quem é o único tentando salvar esse relacionamento, mas na sua concepção, eu estou te sufocando? Desculpa , se eu sou um bosta que não pode fazer nada por você e sua brilhante carreira de modelo, e principalmente, desculpa por eu tentar salvar esse relacionamento. Mas não, você se amarrou numa âncora, e se jogou pro fundo do mar.
- Não – ela sorriu irônica – Você não é ruim por não poder fazer nada pelo meu sonho. Se fosse assim – ela estendeu os pulsos à nossa frente – Eu já tinha me cortado, porque eu sou a primeira quem não posso fazer nada por mim mesma. Você é ruim por não me apoiar, por me apontar o dedo e fazer falsas acusações.
Um parque itinerante havia chego à cidade e para surpreendê-la e fazer algo diferente, eu a levei. Já era começo do ano e nós estávamos precisando de um up em nosso relacionamento depois do turbulento fim de ano.
estava encantada com as cores, com as músicas e luzes e seus olhos brilhavam. Ela era uma pessoa incrível, ela era linda, e tinha esse pequeno ponto de luz em seus olhos, que refletiam e me mostravam o quanto eu era sortudo.
Era um passeio clichê. Andamos no carrossel, na montanha russa, nos carros que batem e fomos até em algumas barracas de tiro ao alvo, onde eu consegui um pequeno urso de pelúcia para ela.
- – ela sorriu abraçada no mesmo – Para que ele sempre esteja comigo, quando você não está.
E então fomos à roda gigante, para fechar a nossa noite. Nada como ver um pedaço de Melbourne lá de cima, um beijo nas alturas, e o peludinho , entre nós. Foi uma noite incrível e inesquecível e ao chegarmos em casa, ficou pela sala, e ela me puxou pela mão ao quarto.
Enquanto eu a tinha por cima de mim, consegui ver seu belo sorriso e cara, como eu era sortudo em saber que eu era a razão daquele sorriso.
- – a chamei.
Ela jogou o cabelo para trás, para poder me ver melhor.
- Eu te amo.
- Não, – ela falou – Sou eu quem te amo.
- Eu espero que tenha ficado mais que claro , o nosso namoro chegou ao fim – disse fechando a mala.
- Eu não acredito que você está largando para trás tudo o que nós temos. Esse cara realmente mexeu com a sua cabeça.
- – ela se virou e levantou a mão, fazendo com que eu parasse de falar – Não importa o que você fale, não importa o que eu fale, você nunca vai acreditar em mim, então vamos nos poupar disso, e sairmos como amigos desse relacionamento.
- Amigos... É isso que você quer que a gente seja?
- É isso que eu espero – ela falou colocando a mala no chão e empunhando sua bolsa no ombro.
A televisão do quarto estava ligada e um telejornal local fazia transmissão de um estádio da cidade. Algo sobre uma boyband estar fazendo show naquela noite em Melbourne. Ela parecia não ter ouvido e acompanhei com os olhos os seus passos. caminhava com pressa até o canto da cama e quando finalmente percebi, seu passaporte estava em cima do mesmo. Fechei os olhos. Ela estava indo embora do país com ele.
O documento rapidamente foi para dentro de sua bolsa e ela analisou o quarto, pela última vez. Ela pegou sua mala e foi em direção à porta.
- Assim que der eu volto para pegar o resto das minhas coisas – ela disse caminhando até a porta – Seja feliz. .
Atordoado, eu balancei a cabeça concordando.
- Você também, .
If he’s the reason that you’re leaving me tonight, spare me what you’re thinking and tell me a lie.
Uma chuva fina começou a cair pelas ruas de Melbourne e eu adiantei os passos. Depois de tomar algumas cervejas em um bar, decidi que era hora de ir para casa e colocar meu relacionamento nos eixos. Iríamos gritar, iríamos brigar, iríamos chorar, depois iríamos fazer amor para esquecer.
Eu precisava daquilo. Ela precisava disso. Nós merecíamos.
Passei pelo portão e cumprimentei o porteiro do prédio. Já no elevador, apertei o número dez e subi alguns metros acima do chão. Era um relacionamento de dois anos, e eu estava disposto a pedi-la em casamento. Só não faria hoje, já que não tenho um anel para isso. Mas amanhã talvez, iria à joalheria, ou buscaria alguma joia de família.
Assim que abri a porta, fui direto para o quarto, onde costumávamos ficar. Já da porta, conseguia ver que algo estava errado. Uma mala estava aberta em cima da cama e nenhum sinal de . Analisei o conteúdo da mala. Não fazia sentido tentar descobrir para onde ela iria. Havia biquínis e casacos, botas e sandálias de verão.
Um sobressalto despertou minha atenção e quando olhei para frente, estava com mais uma pilha de roupas nas mãos e olhando para mim. Ela estava pálida, como alguém que está fazendo algo errado fica quando é descoberto. Minha namorada apenas desviou o olhar e ficou ao lado de sua mala, para continuar a arrumá-la.
- ? – ela não respondeu – ? – mais um silêncio – ! – falei pela última vez, dessa vez em um tom de voz alto.
Ela se virou assustada e me olhava com a respiração ofegante. Ainda não saía uma palavra de seus lábios, mas pelo menos tinha sua atenção.
- Pra quê essa mala? – perguntei abaixando novamente o tom de voz – Aonde você vai?
- Sydney – ela respondeu e desviou o olhar novamente – Vou passar uns dias na casa da Katy.
Não me convenceu.
- E precisava fazer a mala escondida? Você ia fugir, é isso?
- Não! – ela gritou e eu arqueei uma sobrancelha – Não sei... – ela estava confusa e meus instintos sabiam aonde aquilo iria levar – Você saiu de casa ontem, você fugiu de mais uma de nossas brigas, eu fiquei sem saber o que fazer e então o... A Katy me mandou mensagem, eu pedi pra ficar um tempo por lá.
- Eu pensei, eu precisava desse tempo sozinho. me desculpa. Desculpa eu ser tão incompreensivo em relação ao seu sonho, desculpa eu ser tão egoísta e pensar apenas em mim. Eu te amo, e eu quero que a gente volte como éramos antes do fim do ano.
- Aonde vocês vão? – perguntei assim que entrei em casa e vi tanto , quanto sua melhor amiga, Katy, de Sydney, se arrumando.
- você não sabe – veio na minha direção com o maior sorriso do mundo aberto. Ela me abraçou – Um dos caras da banda preferida da Katy está na cidade.
- Eu voei até aqui para ir ao hotel, e a disse que me acompanha – Katy bateu palmas enquanto dava pulinhos – Hoje eu tiro uma foto com .
- Tietes – eu ri enquanto as duas pulavam animadas – Querem que eu as leve até lá?
- Katy já chamou um táxi – respondeu e eu dei de ombros. Ela me deu um selinho e foi em direção à porta, já pronta para sair – Depois da tal foto, voltamos.
- Se precisar, eu busco.
- Você é demais, ! Até mais tarde, eu te amo! – ela cantarolou já no corredor do nosso apartamento.
Mal sabia que esse era o primeiro dia do fim do nosso relacionamento.
- É por causa dele, não é? – perguntei a vendo mais preocupada com a mala do que com a conversa que estávamos tendo.
- Quem?
- , o tal garoto da banda! – bradei. Estava perdendo o controle, se havia algo que eu odiava, era ser feito de idiota, e estava disposta a fazer com que eu cumprisse esse papel – Aquele com quem você me traiu.
- Eu já disse que eu não te traí com ele, ! – ela levou o cabelo atrás da orelha, como sempre fazia quando estava nervosa e mentindo.
Mentira, mentira, mentira!
- E você realmente quer que eu acredite naquela história de “nós estávamos conversando bem próximos porque o som estava alto”?
- Você acredita se você quiser! – ela aumentou o tom de voz, estando claramente irritada – Eu já desisti e é exatamente por isso que o nosso relacionamento chegou ao fim, porque você não confia em mim.
Era isso, havia virado o jogo e o culpado pelos problemas no nosso namoro, sou eu.
A mensagem que eu havia recebido mais cedo de um amigo não havia saído da minha cabeça. A namorada desse amigo é fã da banda que e Katy foram ver no hotel e ele me mandou uma foto daquela noite.
estava próxima, muito mais do que o necessário em uma conversa casual, do tal . Ele passava a mão no cabelo dela e eu fechei a foto antes mesmo do meu cérebro se permitir criar cenários. Mas ao chegar a casa, eu precisava saber da verdadeira história dessa fotografia.
Esperei jantarmos e então perguntei se poderíamos ter uma conversa séria. Ela me olhou apreensiva, mas aceitou. Assim que mostrei a foto, ela demonstrou uma expressão confusa em seu rosto.
- De onde saiu essa foto? – ela levantou o rosto para mim.
- Não importa, só quero uma explicação – falei no tom de voz mais pacífico possível. Eu não iria tirar uma conclusão precipitada.
- Estava uma música muito alta, e eu precisei chegar próxima dele para conversar. Eu estava tentando arranjar um contato para que eu conseguisse decolar minha carreira de modelo. Você sabe como esses famosos são, conhecem até Deus – ela riu sem graça.
- ...
- Eu não estava te traindo – ela disse levando o cabelo atrás da orelha e eu fechei os olhos, respirando fundo. , você é tão previsível e obvia quando está mentindo – Eu juro – ela finalizou e segurou meu rosto.
Eu não queria brigar, eu não queria discutir, eu só queria paz. E aquelas palavras foram o suficiente para eu acreditar, temporariamente, até em breve, sair novos rumores e eu começar a ter uma fama não muito boa para minha imagem.
- Eu preciso de espaço, preciso sair de Melbourne. Você está me sufocando . Por isso eu vou pra Sydney.
- Eu estou te sufocando? – não aguentei e soltei uma gargalhada bem alta – Então sou eu quem é o único tentando salvar esse relacionamento, mas na sua concepção, eu estou te sufocando? Desculpa , se eu sou um bosta que não pode fazer nada por você e sua brilhante carreira de modelo, e principalmente, desculpa por eu tentar salvar esse relacionamento. Mas não, você se amarrou numa âncora, e se jogou pro fundo do mar.
- Não – ela sorriu irônica – Você não é ruim por não poder fazer nada pelo meu sonho. Se fosse assim – ela estendeu os pulsos à nossa frente – Eu já tinha me cortado, porque eu sou a primeira quem não posso fazer nada por mim mesma. Você é ruim por não me apoiar, por me apontar o dedo e fazer falsas acusações.
Um parque itinerante havia chego à cidade e para surpreendê-la e fazer algo diferente, eu a levei. Já era começo do ano e nós estávamos precisando de um up em nosso relacionamento depois do turbulento fim de ano.
estava encantada com as cores, com as músicas e luzes e seus olhos brilhavam. Ela era uma pessoa incrível, ela era linda, e tinha esse pequeno ponto de luz em seus olhos, que refletiam e me mostravam o quanto eu era sortudo.
Era um passeio clichê. Andamos no carrossel, na montanha russa, nos carros que batem e fomos até em algumas barracas de tiro ao alvo, onde eu consegui um pequeno urso de pelúcia para ela.
- – ela sorriu abraçada no mesmo – Para que ele sempre esteja comigo, quando você não está.
E então fomos à roda gigante, para fechar a nossa noite. Nada como ver um pedaço de Melbourne lá de cima, um beijo nas alturas, e o peludinho , entre nós. Foi uma noite incrível e inesquecível e ao chegarmos em casa, ficou pela sala, e ela me puxou pela mão ao quarto.
Enquanto eu a tinha por cima de mim, consegui ver seu belo sorriso e cara, como eu era sortudo em saber que eu era a razão daquele sorriso.
- – a chamei.
Ela jogou o cabelo para trás, para poder me ver melhor.
- Eu te amo.
- Não, – ela falou – Sou eu quem te amo.
- Eu espero que tenha ficado mais que claro , o nosso namoro chegou ao fim – disse fechando a mala.
- Eu não acredito que você está largando para trás tudo o que nós temos. Esse cara realmente mexeu com a sua cabeça.
- – ela se virou e levantou a mão, fazendo com que eu parasse de falar – Não importa o que você fale, não importa o que eu fale, você nunca vai acreditar em mim, então vamos nos poupar disso, e sairmos como amigos desse relacionamento.
- Amigos... É isso que você quer que a gente seja?
- É isso que eu espero – ela falou colocando a mala no chão e empunhando sua bolsa no ombro.
A televisão do quarto estava ligada e um telejornal local fazia transmissão de um estádio da cidade. Algo sobre uma boyband estar fazendo show naquela noite em Melbourne. Ela parecia não ter ouvido e acompanhei com os olhos os seus passos. caminhava com pressa até o canto da cama e quando finalmente percebi, seu passaporte estava em cima do mesmo. Fechei os olhos. Ela estava indo embora do país com ele.
O documento rapidamente foi para dentro de sua bolsa e ela analisou o quarto, pela última vez. Ela pegou sua mala e foi em direção à porta.
- Assim que der eu volto para pegar o resto das minhas coisas – ela disse caminhando até a porta – Seja feliz. .
Atordoado, eu balancei a cabeça concordando.
- Você também, .
FIM
Nota da autora: Olá leitoras. Espero que vocês tenham gostado da história. Confesso que eu demorei um tempo para conseguir uma ideia legal para Tell Me a Lie. Tive várias, é verdade, mas nenhuma me agradou o suficiente, e quando eu tive essa, bem, já era muito em cima para eu desenvolver uma boa ideia. Espero que não tenha decepcionado tanto assim, hihi.
Bem, quero agradecer a Maria Helena e a Gabi por terem me convidado para esse ficstape e confiado a mim a missão de escrever uma história. Quatro anos de UAN, hein?! Confesso que estou por aqui só fazem dois anos, mas cada fã do comecinho faz com que eu me sinta parte desde o XF.
Se alguém reconheceu, sim, essa história é baseada em uma fofoca que rolou no fandom. Se alguém reconhecer, vem falar comigo, haha! Adoro uma fofoca. ^^ Espero encontrar vocês me breve! Beijos!
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Bem, quero agradecer a Maria Helena e a Gabi por terem me convidado para esse ficstape e confiado a mim a missão de escrever uma história. Quatro anos de UAN, hein?! Confesso que estou por aqui só fazem dois anos, mas cada fã do comecinho faz com que eu me sinta parte desde o XF.
Se alguém reconheceu, sim, essa história é baseada em uma fofoca que rolou no fandom. Se alguém reconhecer, vem falar comigo, haha! Adoro uma fofoca. ^^ Espero encontrar vocês me breve! Beijos!
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