Capítulo Único
Eu estava no último ano do colégio, ainda não sabia se me sentia feliz ou triste…
Feliz por ter concluído os estudos, e claro, ir para uma faculdade; e triste, pois, nunca mais irei vê-lo. Era algo que ultimamente vinha me preocupando e me deixando para baixo. Eu ia deixá-lo, eu abriria mão do meu amor por ele, estaria tudo acabado; mas ele, como sempre apenas dizia coisas positivas do tipo: amor, não há necessidade de nos afastarmos ou eu vou pensar em você até quando estiver do outro lado do mundo.
Sim, eu acreditava em suas palavras. Eu acreditava… não acredito mais.
Pois, daqui exatamente duas semanas, as coisas começarão a se complicar. Será o último dia na escola, e em seguida, a minha festa de formatura. E eu continuava aqui, sem saber o que fazer.
Eu entrei rapidamente na minha sala, tentando passar despercebida por causa do meu atrasado, e nem tive tempo de pegar meu material dessa aula.
Mas não consegui, uma tosse disfarçada me fez travar os órgãos e parar meus pés onde estavam, congelei.
— Senhorita , receio que está atrasada e não deveria entrar na sala de aula — sua voz grave e rouca quase me fez suspirar, mas me contive, afinal estávamos na sala de aula.
Virei-me corada, e dei um sorriso de leve.
— Então… eu sinto muito, mas…
— A Senhorita, passou pela diretoria?
— Eu… bem, eu fui até lá.
— Senhorita… tudo bem, eu vou passar por lá e verificar isso direito, pois não me parece muito convincente.
Quase tive vontade de bufar alto, mas apenas balancei minha cabeça, concordando.
— Pode se sentar, e por favor, anote tudo o que eu explicar…
Ah, claro. Era muito fácil prestar atenção na aula, quando o seu professor é sexy e terrivelmente lindo… e bom, impossível não ter pensamentos impróprios com um corpo musculoso contra o seu, entrando fundo e rápido em você, mordendo seus lábios de forma sensual e apertando seus...
— Você se sente bem? — perguntou com uma cara preocupada, quase tocando meus braços. Ora, mas ele não estava sentado em sua cadeira?
— Hã… sim, eu acho… por quê? — perguntei um pouco confusa.
— Você estava parada me olhando com uma expressão estranha no rosto.
Merda, meu rosto pegou fogo agora.
Olhei em volta, e todos os alunos olhava para mim.
Será que eles sabiam que eu estava tendo aqueles pensamentos com meu professor?
— ? — perguntou com aquela voz rouca, preocupado.
Ele nunca me chamava de na frente dos alunos, olhei um pouco surpresa pra ele, contendo minha vontade de sorrir.
— Estou bem professor, eu juro — tentei dar meu melhor sorriso, um convincente para ele poder se afastar de mim, porque era difícil me controlar com aquele homem na minha frente, mais lindo do que nunca.
— Tudo bem. — Ele sorriu levemente e me deu as costas, voltando para sua mesa.
Sentei na primeira cadeira desocupada na minha frente e tirei meu caderno. Merda, eu não peguei meu material!
— Galera, eu vou rapidamente até a diretoria e volto logo…
— Espera, professor! — gritei antes de ele sair pela porta, ele virou-se com o semblante curioso.
— Hã… eu esqueci meu material no armário, eu poderia pe…
— Claro, apenas não demore muito, tudo bem?
Assenti e logo que ele saiu, me levantei e sai da sala.
Andei meio correndo pelos corredores, bem ao fundo, avistei meu querido armário, o abri e procurei por meus livros. Revirei meu armário do avesso, praticamente, e não encontrei meus malditos livros, bufei impaciente e pulei de susto ao escutar sua voz.
— Algum problema, querida? — sua voz estava alta, considerando os riscos que corríamos se alguém o escutasse falando desse jeito com uma aluna. Olhei por cima do seu ombro, procurando por alguém.
— Não tem ninguém no corredor, . Suspirei aliviada e voltei para o meu armário.
— Não consigo achar os meus livros.
— Se quiser, eu posso te emprestar os meus…
— Não, não… os meus estavam aqui até ontem, eu não mexi.
— Entendo… eu posso te fazer uma pergunta?
Virei-me para olhar em seu rosto, e assenti.
— O que aconteceu quando você parou e ficou me olhando, como se tivesse em um transe?
Ah, professor. Se eu te contasse tudo o que estava na minha cabeça.
— Esqueça — neguei —, não era nada.
— Eu sei que era algo, você não consegue me enganar, . Você me olhou como se quisesse que eu sumisse da sua frente. — Tive vontade de gritar que era ao contrário, eu o queria perto de mim, muito perto.
— O que estava pensando, ?
— Nada, já disse — falei com a voz baixa.
Ele continuou a me olhar com seu rosto maravilhosamente lindo, com aqueles lábios avermelhados e perfeitos, suas sobrancelhas arquearam como se estivesse esperando alguma resposta.
E eu bufei, ele continuava a me olhar, cruzou os braços e assumiu uma pose com o rosto sério.
Merda, eu tentei não olhar, mas seus músculos ganharam destaque naquela camiseta preta, sua mandíbula estava trincada e eu tentei não pensar. Era impossível. E os pensamentos impuros rondavam minha mente novamente.
— Você poderia me explicar por que me olha tanto? — perguntou com um leve sorriso no canto dos lábios, e eu percebi que ele estava ficando envergonhado.
Droga!
Seu sorriso era lindo, principalmente quando ele ficava corado.
— Você está lindo hoje, professor — falei depois do meu minitranse naquele sorriso.
Seu sorriso se expandiu mais ainda, e eu quase voei em sua direção para beijar aquela boca.
— Obrigado, e posso dizer o mesmo para você, Senhorita… está maravilhosa, hoje.
Eu tive vontade de gargalhar.
— Eu nem passei um corretivo no rosto de tão atrasada que eu acordei, então não me venha com essa. Não estou bonita.
Ele se aproximou e tocou minha bochecha, fazendo um carinho ali.
— Mas para mim nunca esteve mais linda.
— Você fala isso só por que gosta de mim.
Ele riu.
— Não, você está realmente encantadora hoje, … — seu olhar desceu para os meus lábios no momento em que eu os mordia, e notei alguma faísca naqueles olhos castanhos.
— Se soubesse o quanto me deixa louco, não faria isso.
— E você não colocaria essas malditas blusas justas que me fazem querer tirá-las de seu corpo.
Ele deu um sorriso malicioso e aproximou mais seu rosto do meu.
— Então… vejo que você realmente ama minhas tatuagens, querida.
— Ou amo onde elas estão desenhadas — eu devolvi o mesmo sorriso.
Seus lábios tocaram levemente os meus, e imediatamente algo despertou dentro de mim. Ansiosamente, levei minhas mãos até seu pescoço e puxei seu rosto para perto e tomei seus lábios pra mim.
Seus lábios faziam um carinho delicioso nos meus, eu queria bater nele por isso. Como ele conseguia me fazer ficar louca com apenas um beijo?
Sua língua logo invadiu minha boca, e começou a se mover, perigosamente e deliciosamente devagar em cada canto.
Merda de homem! Eu não consigo resistir a isso, não mesmo.
Ele mordeu levemente meu lábio inferior, não resisti, soltei um gemido baixinho, mas ele ouviu, e me prensou contra o armário e invadiu minha boca novamente com mais intensidade; puxei seus cabelos macios e pretos como o carvão, suas mãos firmes e fortes desceram para a minha cintura, e logo para o meu traseiro, apertando de leve aquele local.
Nossas línguas estavam entrelaçadas e eu estava totalmente entregue aquele beijo prazeroso. Ele puxou meu lábio inferior como da outra vez e o sugou com vontade, um local do meu corpo bem em baixo, aos poucos começava a querer sua atenção também.
Passei minhas mãos por suas costas larga e forte, e desci mais um pouco, apertando seu traseiro e o puxando para mais perto de mim.
Eu me arrependi no mesmo instante, meu corpo entrou em chamas com aquilo que eu senti, duro e grande. Reprimi um gemido e o beijei desesperadamente, como se todo o meu desejo de senti-lo dentro de mim, fosse embora. Mas pareceu aumentar.
não estava diferente de mim, separou nossas bocas rapidamente e me arrastou pelos ombros para algum lugar.
— Onde nós.... Antes de eu poder continuar minha frase, ele abriu a primeira porta que viu e se enfiou ali dentro comigo.
— ... o que....
Sua boca desesperada me atacou, eu não pude resistir novamente aqueles lábios carnudos.
Suas mãos com uma certa pressa explorou todo o meu corpo e eu não me encontrava diferente, passava minhas mãos por seus braços e ombros, me deliciando de seus músculos fortes.
— ... — ele gemeu baixo no meu ouvido enquanto passava suas mãos por minhas curvas. — Senta-se ali, naquela mesa, querida.
Quando estava saindo de seus braços fortes, ele negou e eu não entendi. Então, ele me ergueu e me colocou sentada na mesa. Suas mãos rapidamente puxaram minha blusa e eu achei que ele iria cair para trás quando visse que eu estava sem sutiã.
— Eu acordei muito atrasada hoje, sabe…
Ele deu o melhor sorriso malicioso que eu já vi, suas mãos grandes tocaram meus seios. Joguei minha cabeça para trás me aproveitando de sua mão fechada neles, ele ainda achou melhor usar a boca e substituiu suas mãos por ela, puxando e mordiscando meus mamilos.
Impaciente, puxei seu rosto para longe dos meus seios e retirei sua camiseta, e droga… eu poderia morrer apenas observando seu maravilhoso tanquinho e suas tatuagens espalhadas por ele. Minhas mãos tocaram cada pedaço de pele exposta de sua barriga e meus lábios também se deliciaram com aquele delicioso lugar.
— Precisamos ir mais rápido, amor — murmurou no meu ouvido.
Rapidamente, suas mãos puxaram a minha calcinha e logo ele lutava contra o cinto de sua calça, abrindo o zíper e abaixou tão rápido a cueca que eu nem vi a cor.
Me puxou pela cintura de encontro com seu quadril e quando ia finalmente para a ação, parou;
— Droga, a camisinha.
Bufei irritada.
Ele procurou rapidamente em sua carteira e bufou jogando no chão.
— Não tem…
Era só o que me faltava agora!
— E agora?
— E agora o que, ? — perguntei irritada.
Ele olhou em volta e puxei seu rosto para beijá-lo.
Separei nossas bocas e minha mão foi em direção ao seu membro excitado, começando a acariciá-lo.
— Me fode — sussurrei em seu ouvido. — Agora.
No mesmo instante, seu membro duro e grande me penetrou.
Suspirei um pouco aliviada e me agarrei em seus ombros largos.
Ele começou com suas estocadas fortes e profundas, me fazendo morder os lábios para não gemer, mas eu queria mais rápido.
— … — não contive um gemido, quando ele girou seu quadril alcançando algum ponto dentro de mim que me fez estremecer de tanto prazer.
Ele provavelmente gostou de ouvir seu nome sendo sussurrado no seu ouvido e fez novamente aquele movimento, mas agora mais devagar.
Fechei meus olhos enquanto jogava minha cabeça pra trás, totalmente entregue a ele.
Sua boca começou a sugar os meus seios e aumentou suas estocadas.
Mais fortes, mais rápidas, mais profundas.
Eu não aguentava a agonia de me libertar daquele desejo logo e comecei a movimentar meu quadril também, ele gemeu quando nossos órgãos se aprofundaram provocando uma fricção gostosa em nossos corpos.
Ele mordeu os lábios por causa da vontade de gemer e entrou mais fundo em mim, apertando meus seios e deixando um suspiro escapar de seus lábios.
Eu movia meu quadril com força e rapidez, e ainda não parecia o suficiente.
com seus olhos cheios de tesão, também parecia não aguentar e levantou meus pés até seus ombros, me ajeitou e entrou fundo… tão profundo que eu quase senti ele tocar meu útero, ou parecia isso.
Gemi seu nome e suas mãos rapidamente pararam em minha boca.
— Shiu, amor… — falou com seu rosto levemente contorcido enquanto me penetrava.
Minha vagina formigava e eu sabia que já estava quase perto de chegar ao meu clímax, puxei o corpo dele e tomei seus lábios urgentemente.
Seus dedos faziam movimentos circulares em meu clitóris, e eu tremi em seus braços.
Fechei meus olhos me entregando à sensação de seu membro dentro de mim e seus dedos no meu ponto inchado.
Me contorci de prazer e apertei desesperadamente meus seios, ele gemeu, e colocou sua cabeça entre o meu pescoço para gemer novamente.
Seus dedos agiram com mais rapidez e não aguentei, me entreguei a aquele orgasmo maravilhoso. Ele continuou estocando mais rápido e eu senti ele tremer levemente, e parou aos poucos seus movimentos.
Descansou sua cabeça em meu ombro e respirou fundo.
Eu fiz o mesmo e passei as mãos por suas costas suadas.
— Precisamos sair, rapidamente, daqui, querida — falou com sua voz baixa no meu ouvido.
Assenti meio tonta ainda e ele saiu de dentro de mim.
Tive vontade de reclamar, mas me contive, alguém poderia entrar naquela sala a qualquer instante.
Ele começou a se vestir e eu desci da mesa, fazendo o mesmo. Terminei de colocar minhas roupas e amarrei meus cabelos armados em um coque.
— Vou indo…
Ele me segurou pelo pulso, me puxou contra seu tórax forte e me beijou intensamente.
— Saí sem olhar para trás, tudo bem?
Assenti e dei mais um selinho em seus lábios e sai daquela sala, sem olhar para trás.
Fui para minha sala rapidamente e entrei, me sentando no meu lugar. Alguns minutos depois, meu professor lindo e com os cabelos pretos um pouco molhados entrou na sala e abriu um sorriso ao me olhar.
Olhei para os lados e ninguém pareceu notar a presença do professor na sala.
Cheguei do trabalho completamente exausta e entrei no banheiro rapidamente para tomar um banho. Hoje, era sexta feira, e se eu tivesse alguma sorte, me ligaria. Sai do banheiro e vesti um short confortável e uma blusa.
E como se adivinhasse meus pensamentos, meu celular começou a tocar.
Era .
— Olá — falei enquanto segurava o sorriso.
— Oi, meu amor… como foi seu dia?
— Foi bom, e eu diria que até produtivo.
Ele gargalhou, e céus… meu coração parecia bater mais rápido com aquele som.
— Eu iria perguntar se você não quer vir aqui hoje, então…
— Eu adoraria… que horas?
— Se quiser aparecer por agora, eu tipo… tenho algum trabalho que ficou um pouco incompleto, hoje de manhã, mas preciso terminá-lo.
— Ah, claro. Eu entendo, então é melhor eu ir agora mesmo, né?
— Sim, venha, por favor. Você será de grande ajuda, querida.
— Ah, , você não existe — falei gargalhando.
— Os 20 cm ainda não te convenceram de que eu existo, meu amor? — perguntou com um ar debochado.
— Mas, o quê? 20 cm?
Ele gargalhou.
— Bom, fica maior quando… você sabe.
— Caralho, eu pensava que era uns 30…
— Te decepcionei, amor? — perguntou em falsidade triste.
— Ah, muito… provavelmente, eu deveria procurar por algum com uns 30… o que acha?
— Acho melhor você estar brincando, .
— Tchau, professor — falei rindo. — Não demoro.
E desliguei sem esperar sua resposta.
Apertei a campainha do seu apartamento. Logo ele apareceu lindo e maravilhoso sem blusa.
— Você quer me matar antes de eu entrar na sua casa, professor?
Ele revirou os olhos, e me deu um selinho .
— Alguém pode nos ver aqui fora, seu doido.
Ele riu e deu de ombros, me puxando para dentro do apartamento.
— Fique à vontade, quer algo para beber?
Coloquei minha bolsa no sofá e me sentei.
— Eu ficaria satisfeita com leite canadense.
Ele não pareceu entender, mas em seguida seu rosto se iluminou e um sorriso perverso apareceu.
— Sem mais nada para acompanhar, querida?
— O leite é o suficiente para mim.
Ele gargalhou, enquanto negava com a cabeça e se aproximou do sofá.
Colocou seus lábios nos meus, me beijou devagar e carinhosamente.
— E onde deseja tomar seu leite?
Senti um arrepio com sua voz no meu ouvido.
Aquele homem mexia comigo por completa, como nenhum outro foi capaz de fazer.
— Onde você desejar, amor…
Ele abriu um sorriso lindo e me pegou no colo, subindo as escadas com calma.
Abriu a porta de seu quarto e trancou, e lentamente, ele me deitou na cama macia.
— Embora eu queira muito que você faça isso, eu não consigo resistir aos seus lábios.
— Então, me beije… — inclinei minha cabeça para frente, mas seus lábios não tocaram os meus.
Ele subiu o meu vestido até a minha cintura e puxou a minha calcinha.
— Eu não disse quais lábios eu queria beijar, amor…
Sorri um pouco nervosa, e suas mãos procuraram as minhas.
Ele entrelaçou nossas mãos e beijou.
— Confie em mim… se não quiser, pode me falar, tudo bem?
Eu assenti.
— Eu quero, muito…
Ele sorriu e sua atenção foi completamente para a minha intimidade.
Eu estava um pouco nervosa, pois minha última experiência com sexo oral não foi tão agradável, meu orgasmo foi tão intenso que eu quase desmaiei, sem exageros. Além dele ter me proporcionado orgasmos múltiplos, e me ter feito perder os sentidos e o comando do meu corpo, sem dúvidas foi o orgasmo mais intenso que eu já tive.
Senti seus lábios tocarem levemente meu clitóris e a ponta de sua língua mexer com experiência naquele ponto.
E devo dizer que meu corpo imediatamente despertou?
Ele abriu minhas pernas e meus lábios vaginais, e com paciência passou sua língua quente por cada ponto.
Ele me abriu mais, como se fosse possível e sua língua entrou me penetrou, quente e úmida.
Soltei um gemido sofrido, um pouco agoniado e movimentei meu quadril.
Ele gostou disso, e suas mãos seguraram minha bunda para ajudar nos movimentos, e sua língua voltou a me penetrar.
Eu gemi alto com aquela deliciosa sensação da sua língua entrando em mim, e segurei seus cabelos para ele nunca sair dali.
Eu comecei a rebolar desesperadamente por mais, por algo maior e duro.
Ele retirou sua língua e me penetrou dois dedos, e eu gemi. Sua língua passou por toda a minha vagina e voltou a me penetrar junto com os seus dedos habilidosos.
Eu revirava meus olhos e não guardei o grito de prazer quando ele colocou mais um dedo.
Meus quadris ganharam mais força e eu apertava meus seios com um certo desespero de me libertar daquela pressão.
Sua cabeça se movia rapidamente de encontro com o meu quadril e eu imaginei o quanto é maravilhoso aquilo.
O que três dedos e uma língua poderia fazer com uma mulher?
Meu corpo ardia como se pegasse fogo.
Fechei meus olhos com aquele prazer maravilhoso e ele retirou seus dedos.
— … - resmunguei.
Mas ele me puxou para cima até os seus ombros, de modo que minha vagina ficasse de frente para o seu rosto e me chupou com vontade.
Eu pensei que morreria de tanto prazer.
Nem com o seu membro eu me sentia daquele jeito!.
Eu gemia descontrolada agarrando aos cabelos pretos dele e rebola até meus quadris cansarem.
Minhas pernas cederam e eu me senti leve, aos poucos aquele impedimento na minha virilha foi ficando mais forte e minha vagina latejava..
A língua de entrou mais rápida e seus dedos me penetraram mais forte, joguei minha cabeça na cama e tive meu primeiro orgasmo, gemendo seu nome.
Ele se retirou de cima de mim, e eu respirei fundo.
Voltou com uma embalagem de camisinha e colocou.
— Amor… eu sinto muito, mas não será possível beber seu leite hoje.
Eu ri.
— Estou muito louco para sentir você, não posso esperar.
E sem aviso, me penetrou profundamente.
Eu gritei e afundei com a cabeça no travesseiro.
Ele começou a movimentar dentro de mim, sem pressa…
Minha vagina ainda latejava e eu pensei que não aguentaria mais nenhum segundo com ele dentro de mim.
Seus movimentos se tornaram fortes e urgentes, ele tombou a cabeça pra trás gemendo e arfando.
— Eu… não… - falou com a respiração entre cortada.
Eu agarrei seus músculos e apenas esperei aquela sensação chegar.
E chegou, intensamente e prazerosa.
Sai do banheiro com um roupão no corpo e uma toalha em meus cabelos, e estava sentado na ponta da cama com o celular em suas mãos.
Ele sorriu ao me ver e fez um gesto para me aproximar.
Me sentei em seu colo e recebi um selinho.
— Tenho uma notícia para você, amor…
— Fale — retirei a toalha da minha cabeça e arrumei os meus fios molhados.
— Hum… recebi um e-mail com os nomes dos alunos que passaram naquela prova que eu apliquei.
— Aquela que ganharia uma bolsa para a faculdade nos Estados Unidos?
— Essa mesma — assenti, com um leve sorriso.
— E? Meu nome está aí?
Ele olhou para a tela do celular, e antes de eu espiar o visor, ele me olhou com uma expressão iluminada.
— Você ganhou uma bolsa, querida — ele falou sorrindo, feliz.
Mas eu não!
Eu poderia sorrir por ter que estudar em outro país?
— O que foi amor?
Sai de seu colo e fui até a janela, mergulhada nos meus próprios pensamentos .
— Não está feliz?
— Nem um pouco… - sussurrei.
Ele se aproximou de mim, e passou seus braços pela minha cintura.
— Eu não sei se quero isso…
— Eu entendo que você pode estar meio dividida, entre ir ou não… mas ir é a melhor opção.
— Mas e o meu coração? E você?
— Não é como se a gente nunca mais fosse se falar, amor... você precisa ser racional e agir do modo certo, pensando no seu futuro, não se preocupe comigo.
Ele estava brincando?
— Você não pode estar falando sério?
— Estou, querida… olhe para mim, você vai aceitar essa oportunidade.
— Mas, eu… meu coração não quer te deixar, eu não quero.
Ele fechou os olhos por alguns segundos, e quando os abriu, havia certa emoção ali.
— Você foi a primeira nesse relacionamento que não queria se envolver emocionalmente, . Você sempre disse que tudo o que estamos vivendo não significava nada. E o que mudou agora? Por que você não quer me deixar?
Eu não respondi, eu me sentia estúpida e egoísta.
Há meses, quando nossos encontros se tornaram mais constante, eu fui sincera sobre os meus sentimentos, que era exatamente nada por ele. Mas nas últimas semanas, algo mudou completamente. Algo nasceu dentro de mim.
— Eu… nem sei o que dizer, … eu sempre sentia uma certa atração por você, era errado, mas eu sentia… e depois que você me correspondeu, as coisas foram mudando, tudo mudou. Eu comecei a conhecer você melhor, e caramba, você não parecia uma garota de 17 anos! Seus pensamentos, suas atitudes, sempre me surpreenderam; até quando eu percebi que eu não queria apenas o seu corpo com o meu, mas também compartilhar seus pensamentos comigo, eu me desesperei. Agora, eu tenho certeza do que eu sinto, mas eu não tenho certeza sobre o que você sente, e isso é uma merda.
Eu não consegui pensar em mais nada depois que ele disse sobre compartilhar os pensamentos, aquela era a forma oculta dele dizer que se apaixonou por mim?
— Às vezes, você parece fugir de qualquer momento que temos juntos, e por que agora você tem medo de partir? Eu não era apenas uma pequena distração?
— Eu nunca disse que você era uma distração — sussurrei.
— Mas também nunca disse que eu era importante, ou algo assim. Você não me respondeu, por que não quer me deixar aqui?
Eu senti uma vontade de chorar, eu era uma estúpida.
Ele é apaixonado por mim e eu apenas fingia que ele não era importante, por medo de sentir algo.
— , responda…
Eu respirei fundo e atravessei o quarto, me sentando na cama.
— Eu não sei....
Ele não me respondeu e ficamos em silêncio por alguns segundos.
— Você me ama? — perguntou com a sua voz rouca.
Eu fiquei quieta, embora já soubesse a resposta.
— Você me ama? — sua voz soou mais forte.
E eu estremeci, eu não saberia o que dizer.
— Você não me ama — concluiu.
Eu me levantei e me aproximei dele.
— Você não pode tirar suas próprias conclusões, .
— Então, me diga — virou-se para mim, com os olhos intensos. — Por que não pode responder essa simples pergunta?
E como uma tola que sou, não respondi.
— Sabe, agora eu tenho certeza que o melhor a fazer, é aceitar essa bolsa. Você não tem nada que te prende aqui, seus pais provavelmente vão com você para a América, então não há impedimentos.
— E você?
— Quando você estiver com a minha idade, vai olhar para trás e rir disso tudo. Eu não vou passar de um professor que você teve uma aventura proibida pelos corredores da escola, .
Eu queria gritar e dizer que não.
— Você não precisa pensar em mim quando for se decidir, não temos mais nada, . Eu sinto muito — sussurrou e saiu, entrando no banheiro.
Eu desabei, eu chorei com vontade de gritar.
Queria dizer que seu sorriso era o mais lindo que eu já vi, que seus braços era os mais confortáveis que eu já estive, que seus beijos era os que sempre me deixavam louca, mas não fiz nada.
Peguei minha bolsa e me troquei de roupa e sai do quarto.
Uma semana se passou. Eu sempre dava alguma desculpa para não ter que ficar nas aulas dele.
Mas hoje não consegui fugir, então quando ele passou pela porta e me viu, meu coração parou.
Seu olhar era frio, nada amável como era antes.
Ele começou a explicar sua matéria, sem direcionar seu olhar para mim. E saiu, com um apenas bom dia, galera.
Bateu o sinal do recreio, e eu saí. Fui até a cantina e infelizmente eu não era a única ali.
Mexi nas minhas unhas distraidamente enquanto esperava a moça da cantina.
Uma outra aluna se aproximou e parou diante de .
Eu a conhecia bem, Juliet. Conhecida com a “sedutora” e vocês imaginam o porquê. Seus cabelos ruivos, seios grandes e olhos azuis, uma centena de homens aos seus pés.
— Combinado, hoje à noite? — escutei sua voz aguda perguntar.
— Claro — respondeu alegre.
— Estarei esperando… professor .
Olhei pra trás e vi aquele desgraçado olhando a ruiva rebolar com um sorriso no rosto.
— Já achou sua próxima vítima… professor?
Então ele me olhou, e seu rosto sério com os olhos frios me encaram.
— Creio eu, que Juliet não é nenhuma vítima.
-—Juliet? A intimidade é tanta que nem usa o termo "Senhorita" né?
— Isso não te interessa.
— Ótimo, eu não estava interessada mesmo — respondi com indiferença e sai pisando firme.
Eu esperava o maldito ônibus chegar, e nada. Mas céus, ele estava quase 30 minutos, atrasado.
Uma buzina me despertou e eu olhei para aquele carro preto.
O que ele queria?
O vidro do carro abaixou e colocou seu rosto lindo pra fora.
— Preciso conversar com você.
— Eu não quero.
— ....
— Oh, agora você se lembra do meu nome? Eu não sou a Senhorita ?
— Entre no carro, por favor.
— Não, eu não vou.
— Meu Deus, , pare de ser orgulhosa e me escute.
— Você é um cretino, sabia? Um safado, miserável, ridículo, babaca…
— Me diga mais… adoro quando alguém me elogia.
Dei o dedo do meio e ele gargalhou.
— A educação mandou lembranças.
— E a vergonha nessa sua cara também.
Ele gargalhou mais ainda… o filho da mãe se divertia com minha cara.
Ele saiu do carro e caminhou até mim, sexy e charmoso.
Droga, ele estava me seduzindo, e eu cairia em sua armadilha.
— Nem ouse em me tocar.
Ele parou, mas continuava com sua expressão divertida.
— Se cansou da bruxa ruiva e veio atrás da idiota?
Ele não me respondeu, me matando aos poucos com aqueles olhos intensos .
— Ou melhor, veio se desculpar por que não consegue ficar sem uma boa fo....
— Fique quieta, . Eu não tenho que me desculpar por nada, isso quem deve fazer é você, não eu.
— Eu? — sorri em deboche. — Por que eu teria que me desculpar?
— Eu preciso te lembrar da nossa última conversa?
— Ah, não, mas permita-me dizer Senhor , foi você que me aconselhou a aceitar a bolsa, pois, bem, eu aceitei.
Algo em seu olhar mudou, e ele se aproximou com a testa franzida.
— Você aceitou?
— Claro. Eu não tenho nada me segurando aqui.
— Está certa. — Eu percebi que seus olhos vacilaram, disfarçadamente ele coçou os olhos. — Eu também queria dizer para não me perturbar mais… estou com outra pessoa.
Outra pessoa?
Um soco doeria menos.
— Que bom…
— Fique bem, quero dizer, se cuida e não faça besteiras.
— O que quer dizer?
— Nada, aproveita essa oportunidade, , boa tarde — se afastou entrando rapidamente no carro.
Meus olhos marejaram porque aquela seria a última vez que eu o veria, e não era como eu imaginava.
Ele tinha outra pessoa, ele seguiu em frente.
O dia da minha formatura chegou e meu estado emocional estava horrível.
Por isso, decidi não ir, e comprei minha passagem para os Estados Unidos.
Entrei no táxi com minhas malas em mãos depois de acenar para os meus pais que estavam emocionados e triste pela minha partida.
Alguns minutos depois o táxi parou no aeroporto e desci, o motorista me ajudou com a mala e eu entrei.
Logo indo fazer meu check-in..
Horas passavam, e a cada segundo me matava.
Eu queria ir embora daquele país.
Queria esquecer todos e tudo, principalmente, .
Eu iria embora sem ele saber sobre os meus sentimentos, e isso era o que mais me matava.
O meu voo foi anunciado e eu passei pelo portão do desembarque. Minhas malas já não estavam comigo e eu apenas tinha minha bolsa em mãos.
Entrei no avião e me sentei na poltrona indicada na passagem.
Me acomodei na cadeira e coloquei meus fones. E senti um cheiro, o perfume dele.
Maldito, !
Assombrando meus pensamentos até dentro do avião.
O perfume parecia estar tão perto....
O meu companheiro da poltrona parecia incomodado com algo e cutucou meus ombros.
Tirei meus fones e desliguei a música.
— O que…
Congelei.
estava ali, do meu lado, com aquela droga de sorriso no rosto .
— O que faz aqui?
— Vou passar uma semana na América, e você?
Eu não sabia se sorria ou gritava.
— Por que resolveu ir?
— Eu tenho vários assuntos pendentes para resolver.
— E onde isso me inclui?
— Vamos dizer que você é a pessoa que resolve esses assuntos.
— Ah, claro — limitei um sorriso. — Você é maluco mesmo.
— Sinto muito em dizer, mas você terá que aguentar esse maluco por alguns dias — disse com aquela droga de sorriso lindo.
— Talvez, não seja tão ruim assim.
Eu tinha certeza que não seria...
Nós sorrimos um para o outro, e eu coloquei novamente meus fones pensando na ironia do destino.
Esses dias, eu queria matá-lo, e agora, ele ficará por alguns dias comigo. E eu esperava aproveitar esses dias..
FIm!
Nota da autora: Olá, aqui estou eu novamente no ficstape adorei escrever sobre esse romance deles! Eu já tinha uma ideia desse tipo e aproveitei essa oportunidade do ficstape... queria saber se vocês gostariam de alguma continuação? Eu penso em continuar o romance deles, principalmente com eles nos EUA! Me digam o que vocês acham... se quiserem conhecer mais fanfics entrem no grupo do Facebook! Espero que vocês gostem, Beijos
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.