07. Naked

Finalizada em: 09/06/2018

Prólogo

Tenho quase certeza que a última coisa que eu ouvi foi a gargalhada de alguém antes de tudo virar uma confusão, senti mãos me balançando e uma gritaria que estava me deixando muito irritada se espalhava por todo o cômodo. A voz que gritava era impossível de não ser reconhecida por mim e eu já estava pronta para levantar e mandar null sair daquele quarto o mais rápido possível antes de finalmente cair na real do que estava acontecendo ali.
- Da pra alguém ligar pra ambulância!? - null gritou mais uma vez e eu fechei meus olhos tentando fazer com que a dor em minha cabeça diminuísse um pouco
- Eu liguei pros bombeiros, acho que eles chegam mais rápido - a voz de Jay se sobressaiu sobre as demais e eu tentei levantar minha cabeça para entender um pouco mais o que estava acontecendo

Foi quando tudo fez sentido pra mim.

Era pra mim que null queria a ambulância, era eu quem estava jogada no chão da sala da fraternidade cercada de metade dos meus companheiros de faculdade, era eu quem estava em volta de todo o vômito que fazia com que algumas garotas se afastassem para evitar o vômito também.
- Os bombeiros chegaram!
Senti quando null abaixou ao meu lado ignorando a poça de vômito que me cercava e passou as mãos em meu rosto chamando minha atenção para ela.
- null, você consegue me ouvir? - tentei focar minha visão em seu rosto e percebi q ela chorava, minha garganta ardia então me limitei a balançar a cabeça afirmando e ela suspirou.
Um paramédico abaixou ao meu lado e começou a fazer perguntas as quais eu apenas balançava a cabeça, ele tinha os olhos mais doces que eu já virá na vida e esses olhos foram as últimas coisas que eu me lembro de ter visto antes dos borrões tomarem conta de tudo.


Capítulo Único

Hospital Central de Seul - 04:48 da manhã.

A primeira coisa que eu senti foi a dor. Uma dor de cabeça horrível e minha garganta queimava como se tivessem me feito engolir fogo.
Abri meus olhos lentamente e por Deus eu preferia não ter feito isso null, meu irmão mais velho, me encarava do fundo do quarto com uma expressão preocupada e seus olhos se tornaram pequenas fendas quando ele encontrou meus olhos abertos, desviei meu olhar do dele apenas pra encontrar Jiyong, meu outro irmão, me olhando da mesma forma.
- Desculpa - foi a única coisa que eu consegui pensar em falar em minha defesa antes que eles começassem a falar.
- Desculpas? -null começou - Você tem coragem de pedir desculpas? Quando você vai crescer null? Porra você quase morreu! - ele gritou a última parte, fazendo com que minha dor na cabeça aumentasse.
- Pega leve null. - Jiyong disse vindo em minha direção - Tenho certeza que ela tem uma boa explicação pra tudo que aconteceu - olhei assustada pra ele e ele retribuiu daquele jeito que fazia todos meus pelos se arrepiarem de medo.
- Estamos esperando null - null cruzou os braços e eu suspirei.
- Eu não sei o que dizer - sussurrei evitando olhar pros dois, eu não me importava com o que ninguém fosse falar sobre meu incidente, mas quando se tratava de null e Jiyong eu simplesmente não sabia como agir.
Uma batida na porta desviou os olhares dos meus irmãos de mim.
- Entre - Jiyong disse um pouco alto.
A porta se abriu revelando null e atrás dela estava ele, não que eu o conhecesse é claro, mas aqueles olhos, era inevitável não lembrar da última coisa em minha mente antes de apagar.
- null graças a Deus você está bem! - senti null me abraçar mas eu simplesmente não conseguia desviar meus olhos daqueles olhos tão doces - null eu estou falando com você! - null falou mais alto me fazendo olhá-la instantaneamente.
- O que foi? - eu perguntei confusa e ela franziu a testa.
- Em que mundo você está? Perguntei como você se sente!
- Eu estou bem null - sorri pra ela e ela sorriu me abraçando novamente.
- É ótimo que a senhorita esteja bem, pois tem um longo interrogatório para responder - e foi a primeira vez que ouvi sua voz, e tenho que confessar que era extremamente gostosa de se ouvir.
- E quem é você? - null perguntou olhando diretamente para o homem parado na porta do quarto.
- Meu nome é null, sou capitão do corpo de bombeiros e fiz os primeiros socorros da senhorita null. E o senhor seria? - ele se apresentou e null se aproximou dele
- null, sou irmão mais velho dela - ele disse apertando a mão que null o ofereceu - Este é meu irmão Jiyong - null continuou e apontou pra Jiyong que se limitou a balançar a cabeça em direção a null .
- Senhorita null, a senhorita pode me informar se a quantidade de LSD encontrado em seu organismo foi ingerido pela senhora? - null disse olhando diretamente nos meus olhos.
E foi ai que eu percebi que estava completamente fodida.
Eu sei o quão imaturo foi fingir que tinha desmaiado ao ouvir aquela
pergunta, e sei também que null vai querer me matar quando eu acordar e sei que no final Jiyong vai ser o que mais vai me odiar por isso.
Drogas era uma das coisas mais complicadas da minha família.
Quando eu tinha 10 anos minha mãe morreu de overdose por LSD, Jiyong passou 2 anos em reabilitação pelo consumo excessivo de cocaína e bom meu pai é um alcoólatra que se nega a tentar reabilitação. null e eu éramos aparentemente os únicos null's limpos.

Aparentemente.

Eu nunca me neguei a beber e muito menos a experimentar qualquer tipo de droga que me fizesse esquecer o quão ruim era conviver com meu pai quando Jiyong estava em reabilitação e null na faculdade. O fato de null e Jiyong descobrirem que eu tinha parado em um pronto socorro por uso de LSD me traria um puto de um discurso sobre como aquilo ia destruir minha vida.
- null eu sei que você não desmaiou -ouvi Jiyong dizer e prendi a respiração começando a traçar um plano de fuga em minha mente.
- null eu não acredito que você se drogou de novo! - null disse e seu tom de voz mostrava que não ia ser só de Jiyong e null que eu ganharia um belo sermão.
Abri meus olhos lentamente e olhei pra todos eles que me encaravam fixamente.
- Eu não esperava vir parar aqui - disse em minha defesa e null riu.
- Ninguém espera - null disse me olhando intensamente e eu revirei meus olhos.
- Você não tá ajudando capitão - retruquei e puta que pariu ele sorriu, o canto da boca de null levantou em um sorriso sujo.
- Não estou aqui pra te ajudar senhorita null - ele disse e eu me arrepiei toda.
- LSD? LSD ! A PORRA DA DROGA QUE MATOU NOSSA MÃE, ! - null gritou e eu tenho certeza que metade da cidade ouviu ele gritar.
- PARA DE GRITAR COMIGO , EU NÃO SOU A PORRA DE UMA CRIANÇA! - gritei de volta pra ele. O que ele acha? Que eu vou ficar quieta enquanto ele grita comigo? Irmãozinho você está muito enganado.
- ENTÃO QUANDO VOCÊ COMEÇAR A AGIR COMO ADULTA EU VOU TE TRATAR COMO ADULTA! VOCÊ É IMATURA, , COMPLETAMENTE IRRESPONSÁVEL! - ele gritou ficando vermelho.
- VOCÊ QUER FALAR DE SER IMATURO? QUEM LARGOU A FAMÍLIA E FOI FAZER FACULDADE NA CASA DO CARALHO POR VERGONHA? NÃO , NÃO FUI EU! EU FIQUEI LÁ E SEGUREI TUDO SOZINHA. A PORRA DE TODO MUNDO FALANDO QUE MINHA MÃE NÃO PASSAVA DE UMA DROGADA E QUE MEU IRMÃO IA PELO MESMO CAMINHO. EU PASSEI POR TUDO SOZINHA ENTÃO SÓ TENHO UMA COISA PRA TE FALAR - puxei toda ar que tinha nos meus pulmões e gritei - VAI SE FUDER! - Todos me olharam e a boca de null estava levemente aberta.
- Eu não fugi null, você sabe que eu não fugi! - ele murmurou depois de respirar fundo.
- Eu não sei de nada - disse olhando pra ele até que null saiu do quarto batendo a porta com toda força que ele tinha. O quarto ficou em silêncio.
- Eu vou falar com ele - null disse indo em direção a porta, atrás do null .
- Novidade - eu disse alto o suficiente para que ela ouvisse.
- Eu não vou discutir com você null, nem adianta - ela disse sorrindo pra mim, sorri pra ela em deboche quando ela virou as costas deixando o quarto. Olhei pro Jiyong , ele estava sorrindo pra mim e era um sorriso que me fazia acreditar que as broncas ainda não tinham acabado.
- Não tenho tempo pra discutir com você agora, null, tenho que estar às 7h no trabalho e sei que se conversamos agora vou acabar brigando com você também- ele disse rindo de lado.
- Você vai se atrasar tenente - respondi sorrindo e Jiyong veio até mim e me deu um beijo na testa.
- Se cuida pequena - ele disse – Capitão - ele cumprimentou acenando pro null e saindo do quarto.

null me encarava com um olhar calmo quando o encarei assim que Jiyong deixou o quarto, ele ainda mantinha um sorriso leve em seus lábios enquanto se aproximava mais da cama onde eu me encontrava deitada.
- Você não respondeu minha pergunta, senhorita null, mas pelo o que eu vi aqui não preciso de resposta - ele disse se aproximando ainda mais da minha cama e eu me sentei ajeitando meus cabelo e olhei dentro de seus olhos.
- Eu usei porque quis capitão - soltei e me aproximei dele - e não me arrependo disso - sorri olhando em seus olhos que piscaram surpresos com minha resposta.
- Você não deveria fazer isso - ele murmurou olhando diretamente nos meus olhos e eu pisquei lentamente.
- Porque? Vai me prender? - sussurrei chegando ainda mais perto dele e foi nesse momento que null pareceu perceber o quão perto estávamos, pois ele se afastou e balançou levemente a cabeça.
- Eu não sou policial, null - ele disse piscando seus doces olhos e eu sorri
- Não é o que sua camisa diz - eu disse apontando pra sua camisa que claramente pertencia ao policiais locais.
- Eu tive que arrumar uma outra camisa quando você vomitou na que eu estava vestindo - ele disse e o sorriso que eu tinha em meu rosto sumiu dando lugar ao rubor em minhas bochechas - um dos policiais que acabaram com sua festinha me arrumou esta - completou.
Meu rosto queimava e eu queria poder fugir dali o mais rápido possível.
- Desculpa pela sua camisa - foi tudo que eu consegui dizer, ele caminhou em minha direção e pegou em minhas mãos, um arrepio se apoderou de todo meu corpo instantaneamente, suas mãos estavam quentes e seu toque era tão suave como seda.
- O que levou uma menina tão bonita a fazer uma coisa dessa? - ele disse e fez carinho com as costas da mão em meu rosto, fechei meus olhos e aproveitei o carinho feito por null .
- Eu só queria relaxar - disse ainda com meus olhos fechados e aproveitando o pequeno carinho em minha face.
- Há outras maneiras de relaxar null - ele disse eu abri meus olhos, analisei seu rosto por um momento.
Ele estava falando de sexo? As bochechas dele ganharam um tom mais avermelhado e null desviou seus olhos para o chão. Caralho ele estava falando sobre sexo!
- Você poderia me mostrar? - perguntei sorrindo de lado e null me encarou por alguns segundos negando com a cabeça.
- Isso não vai acontecer null, eu não fico com crianças inconsequentes - ele se afastou indo em direção a porta e eu ri alto vendo ele se afastar.
- Não se iluda capitão, você sabe assim como eu que isso vai acontecer, e de criança você sabe que eu não tenho nada. - eu disse e escutei o riso nasalado dele ao abrir a porta do quarto.
- Adeus, null.
- Até logo, null. - respondi sorrindo e ele saiu do quarto.
Se tinha uma coisa que eu sabia naquele momento é que null iria parar na minha cama, e eu faria o possível e o impossível para que isso acontecesse o mais rápido possível.

null P.O.V

Uma semana já tinha passado desde o acidente com a null, e puta merda aquela garota não saia da minha cabeça e eu sabia o quanto aquilo era errado. Cheguei em casa depois de um longo dia de trabalho, assim que entrei vi null, meu melhor amigo, e null, minha filha de 4 anos, jogados no sofá assistindo um dos desenhos no qual null era viciada.
- Papai! - ela exclamou correndo em minha direção com as pequenas perninhas que possuía, a peguei no colo e depositei um beijo em sua testa.
- Tudo bem princesa? - perguntei caminhando com ela em meu colo até o sofá e me joguei nele.
- Bem papai - ela disse agarrando meu rosto - tio null me deu chocolate - ela sorriu e eu olhei pra null que olhava pra null fingindo estar bravo.
- null! Era segredo! - null disse e null escondeu o rosto com as pequenas mãozinhas.
- Discupa tio null - ela disse ainda com o rosto coberto.
- Eu disse pra não dar chocolate antes da janta null - disse levantando e indo em direção ao meu quarto, tudo que eu precisava era de um banho longo e bem quente.
- Não resisti ao sorriso dela! - escutei ele dizer da sala e bufei revirando os olhos.
- Aprenda a ser mais firme com ela null! - gritei do quarto e escutei a gargalhada dele.
- Quando você aprender, me ensina papai - ele disse e foi minha vez de gargalhar, todo mundo sabia o quanto null me tinha em suas pequenas mãos.
Assim que sai do banho fui até a cozinha preparar a janta de null e algo pra eu e null comermos.
- Cara a reitoria da faculdade ligou hoje e fez uma proposta que eu particularmente acho irrecusável - null disse entrando na cozinha com null vindo logo atrás carregando uma boneca.
- Que proposta? - perguntei enquanto cozinhava o frango, qual null comeria.
- Uma palestra do tipo "diga não às drogas", segundo a reitora depois do incidente com aquela garota semana passada eles resolveram levar o lance de drogas mais a sério - ele disse e eu suspirei lembrando do sorriso daquela garota problemática - eles acham que você seja a pessoa mais indicada pra fazer isso.
Eu olhei pra ele por um tempo.
- Acho que eles estão enganados - eu disse enquanto apagava o fogo.
- Papai o que é dogas? - null me olhou com os olhinhos confusos.
- Uma coisa que você nunca vai chegar perto - eu disse e ela sorriu.
- É igual a bicho papão? - ela perguntou.
- Bem pior que bicho papão - null disse se aproximando dela começando a fazer cócegas em sua barriga. E então as gargalhadas de null invadiram meu apartamento e tenho que confessar que aquele era meu som favorito.
- Você vai aceitar? - null perguntou.
Eu sabia que se eu aceitasse, a promessa que eu tinha feito a mim mesmo de me manter longe de null null seria quebrada, mas eu não iria me privar de ajudar outros adolescentes por causa de uma garota com lindos olhos e um sorriso nada saudável.
E eu iria me enganar fingindo que estava aceitando aquilo para ajudar a outros jovens e não para estar mais uma vez perto de null.
- Vou sim null.

null P.OV

Uma semana que eu tinha saído do hospital, uma semana que null não falava comigo, uma semana que Jiyong me ligava prometendo uma longa conversa depois que ele voltasse de viagem, uma semana que null me vigiava e passava cada passo meu pro null, uma semana que todos da faculdade me olhavam como se eu fosse um E.T, uma semana que null não saia da minha cabeça.
Eu não estou apaixonada, longe disso, mas aquele homem com toda aquela gostosura deveria ser proibido de andar por aí sem uma placa de "cuidado, olhar causa tesão".
Durante toda essa semana fui chamada duas vezes até a reitoria da universidade porque a reitora simplesmente queria saber se eu estava limpa. Segundo ela agora, depois do meu vexame de ter dado PT e vomitado no delicia do Capitão null, o campus tomaria mais providências sobre o consumo de drogas e a venda ilegal, ela disse que todos que entrassem seriam devidamente revistados para que não trouxessem drogas para dentro da faculdade. Será que se eu contar que os próprios alunos de química produzem vai dar algum problema?
Depois de um final de semana no qual null simplesmente me ignorou em todas minhas tentativas de comunicação, quem está sendo imaturo agora null? Finalmente era segunda e eu poderia preencher meu tédio com aulas. Errado. Ao chegar no campus a primeira coisa que fui avisada era que todos os alunos tinham que se encaminhar ao auditório central para uma palestra.
Devo confessar que fiquei confusa já que eles estavam juntando estudantes de todos os cursos em um auditório. Quer dizer, sobre o que seria esta palestra que englobaria todos os cursos ?
Encontrei null e null, uma das minhas colegas de classe, sentadas no meio do espaço e fui até elas me jogando na poltrona ao lado delas.
- Hey null - null disse sorrindo largamente para mim.
- Oi null - sorri pra ela e me virei pra null - tudo bom? - ela sorriu e me abraçou.
- Sempre está tudo bem, null - null era uma das pessoas mais de bem com a vida que eu conhecia e era por isso que eu sempre a mantinha por perto.
- Sobre o que vai ser essa palhaçada? - Matt chegou sentando do meu lado e passando os braços sobre meus ombros, olhei pra ele que sorria e me perdi um pouco em seus lindos olhos azuis. Os olhos de Matt era um dos olhos mais lindos que já tinha visto em toda minha vida, só não eram mais bonitos do que os do....
- Senhoras e senhores, nosso palestrante Capitão null.

......null!

Não pode ser! Quer dizer quando eu imaginei que Deus seria tão bom assim comigo? Nunca né!
Olhei pra null que sorriu pra mim.
- Bom dia - aquela voz extremamente sexy disse chamando atenção de todos para ele, só ai percebi que ele estava acompanhado de um outro homem e puta que pariu, da onde estava saindo essas delícias? - Meu nome é null, sou capitão do corpo de bombeiros - ele continuou e as calcinhas de 90% da população feminina do auditório ficaram molhadas apenas com a engrossada que sua voz deu quando ele continuou seu discurso - este é null ele é policial da cidade - null disse apontando pro homem sentado ao seu lado -null sorriu e acenou para nós.
- Alguém fala pra ele que ele pode me prender a hora que ele quiser! - null disse e eu ri concordando com ela.
- Por favor null para de ser assanhada! - Matt disse meio emburrado.
- Ele só tá assim porque não estamos elogiando ele - null disse e Matt deu o dedo do meio pra ela que riu o fazendo revirar os olhos.
- Eu não preciso disso null - Matt disse - eu posso comer quem eu quiser a hora que quiser aqui e você sabe disso - ele completou e eu tive que me segurar pra não gargalhar.
- Você não é tudo isso, Matt - null disse sorrindo de lado e eu segurei a gargalhada em minha garganta.
- Não foi isso que você disse enquanto gozava embaixo de mim pela 4° vez, null. - Matt disse fazendo com que null bufasse e virasse o rosto em direção ao palco.
- Você é ridículo, Matt - eu disse rindo.
- Eu sou realista, null - respondeu e eu ri ainda mais.
Prendi minha atenção novamente em null e ele estava falando algo sobre drogas.

Fala sério cara!

- Eu não vou vir aqui e falar tudo que vocês já sabem sobre o uso de drogas, porque bom não vale a pena e seria uma perda de tempo - ele disse e eu sorri - só quero que vocês tenham consciência do que estão fazendo porque, quando algo der errado vocês tem que ter maturidade pra assumir o que vocês fizeram - seu olhar encontrou o meu e ele sorriu de lado.
- Não vamos ser hipócritas de vir aqui e falar "não use drogas" "Não beba" "não faça sexo com qualquer um" porque bom, nós fomos adolescentes, bebemos, fumamos, nos drogamos, transamos com milhares de garotas diferentes às vezes até mais de uma por noite. Então, o quão ridículo seria chegar aqui e falar pra vocês não fazerem isso? - null disse - mas bom, como null disse tudo tem uma consequência, a minha foi 3 anos de prisão por causar um acidente no qual a menina que eu namorava perdeu a vida, a do null foi engravidar uma estranha que o abandonaria com uma criança pra criar sozinho - ele disse e null continuou o discurso que null começara.
- Isso não quer dizer que nós nos arrependemos de tudo que fizemos, se drogar e legal né? Porra a vibe que entramos é uma das coisas mais prazerosas da vida, mas nós tínhamos consciência de que se algo desse errado teríamos uma válvula de escape para arcar com nossas atitudes, e vocês tem planos se algo der errado? Vocês sabem o que fazer caso, sei lá, sua namorada aparecer grávida depois de uma noite de bebedeira na qual você esqueceu de usar camisinha? - null disse.
- Às vezes nós usamos algum tipo de droga pra relaxar, esquecer os problemas e as vezes pra nos divertir - null disse - só peguem leve cara, pensem no amanhã, pensem nos seus pais, irmãos, amigos e todos que te amam - ele completou.
- Beber as vezes, usar maconha ou outra droga de forma moderada não vai matar vocês, mas o uso excessivo sim! - null disse olhando diretamente pra mim - não acabem com a vida de vocês, conversem com seus pais, amigos ou irmãos, peça ajuda a alguém que você confie e caso não tiver alguém - ele tomou uma lufada de ar e continuou - eu e null vamos deixar nossos contatos a disposição de vocês, nós os ajudaremos. - ele finalizou e encarou a multidão de alunos tão chocados quanto eu com aquele discurso.
- Alguém tem alguma pergunta? - null perguntou e um menino de engenharia levantou a mão.
- Diga! - null se virou na direção do garoto.
- E se não for por diversão? E se a pessoa já estiver viciada naquilo? - ele perguntou.
- Nós vamos ajudar da mesma forma - null disse e eu vi um monte de gente começar a fazer perguntas pros dois.
- Gostei da palestra - Matt disse - não foi um saco como todas as outras – completou.
- Gostei daquele policial! - null disse e eu gargalhei concordando com a cabeça.
- Ele é uma delícia mesmo - falei e null concordou.
- Vocês são nojentas - Matt disse eu o abracei pelo pescoço depositando um beijo em seu rosto,
- Ciúmes Mattzinho? - perguntei fazendo carinho em seu rosto e ele bufou.
- De vocês? Nunca - respondeu ele rolando os olhos em seguida.
- Por favor Matt você nos ama - null debochou e eu concordei rindo.
- Isso não vem ao caso - ele sorriu.
Percebi que a palestra tinha acabado e fui em direção a null sendo seguida pelos três.
- Capitão! - eu exclamei sorrindo assim que paramos na frente de null e ele e null viraram em nossa direção.
- null null , que prazer rever você - ele disse me analisando de cima abaixo olhei pro seu amigo e sorri.
- null - eu disse esticando minha mão em sua direção.
- null - ele sorriu apertando minha mão.
- Esses são Matt, null e null - eu apresentei e ele se cumprimentaram com pequenos curvar de corpos.
Olhei pro null que mantinha um sorriso de lado no rosto.
- Foi uma palestra interessante - falei e seu sorriso aumentou.
- Que bom que você gostou, null - ele disse e foi minha vez de sorrir em sua direção.

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Era sexta feira e eu ainda não tinha criado coragem pra ligar pro null, eu estava deitada em minha cama ouvindo música, o pequeno cartão com seu nome e telefone, quando null entrou no quarto sorrindo largamente.
- O que você tá armando? - perguntei olhando pra ela que sorriu ainda mais.
- O que você acha da gente ir na I live it hoje? - ela perguntou sentando na minha cama.
I live it era uma puta de uma boate que tinha no centro da cidade, eu já tinha ido lá uma vez e era um lugar incrível.
- Sério que você está me chamando pra uma boate? - perguntei arqueando uma sobrancelha, não era ontem que ela estava me fazendo prometer que nunca mais botaria uma dose de álcool na boca?
- Sim null, bom a ideia foi do null, acho que ele quer fazer as pazes com você - ela disse e eu sorri.
- Se é assim, eu vou fazer esse esforço - falei rindo e me animando ainda mais com a ideia de ter o perdão do meu irmão.
- Sua safada, agora vai se arrumar porque sairemos em duas horas - ela disse levantando e indo em direção a sua parte do quarto.
Levantei e fui até meu guarda roupa escolher uma roupa pra por. Optei por um vestido preto que ia até o meio das minhas coxas e era apertado na cintura e solto na saia, escolhi um salto também preto com uma fita de cetim que amarrava em minha canela, peguei um conjunto de lingerie rosa e fui tomar um banho.
Eu estava pronta esperando null terminar de se arrumar quando null chegou.
- Oi - ele disse com os olhos fixos no chão e então eu caminhei em sua direção e o abracei.
- Desculpa por tudo - sussurrei e ele suspirou.
- Eu que tenho que te pedir desculpas - ele disse e eu dei um beijo na bochecha dele.

null P.O.V

Já fazia cerca de meia hora que eu e null estávamos no trânsito em direção a uma boate, quer dizer, depois do null praticamente me obrigar a vir porque eu não queria deixar a null com a senhora Lee, nossa vizinha. Mas bom, tenho que confessar que eu precisava de um pouco de diversão na minha vida, a rotina de ter que trabalhar e cuidar da null estava me deixando exausto. Não que eu reclamasse do meu trabalho ou da minha filha, mas eu preciso desse tempo pra mim.
- Tem muita mulher bonita aqui hoje - null disse olhando pra pista de dança e eu acompanhei seu olhar.
- Sim, você não vai a caça? - perguntei e ele riu.
- Já achei minha presa da noite caro amigo - ele me olhou com sorriso totalmente sujo nos lábios.
- E quem seria a sortuda? - eu disse e vi null apontando para um grupo de mulheres que dançavam em um canto da pista.
E foi aí que eu a vi.
null null dançava no meio de outras duas de suas amigas, ela estava incrivelmente sexy e linda.
- Qual delas? - perguntei e se a resposta dele fosse ela, bom null teria um grande problema.
- A de preto - ele disse e eu gelei. null estava de preto, mas uma das suas amigas também.
- Qual das duas? - e eu tenho que confessar que estava fazendo uma reza interna para que ele não escolhesse a pequena null.
- A ruivinha cara - ele disse e eu soltei o ar que eu nem tinha percebido que tinha prendido.
- Ela é bonita - falei e ele riu.
- Ela é gostosa cara! - null disse alto e rindo. Bêbado. Eu ri e olhei null dançar e puta que pariu ela era muito gostosa.
- A amiga dela é gostosa - null disse - ela não é aquela menina que vomitou em você? - null me olhou piscando os olhos devagar e eu dei de ombros
- Acho que é - fingi não ter certeza e ele concordou com a cabeça.
- Ela tá olhando pra cá - ele disse e eu olhei na direção dela.
null olhava diretamente pra mim e tinha um sorriso em seus lindos lábios.
- Porque você não investe? - null perguntou enquanto pedia outra dose de vodka.
- Ela tem 21 anos cara! - eu disse enquanto dava um gole em minha bebida.
- E o que que tem? Não estou falando pra você ir lá e pedi-la em casamento cara, é só sexo - ele disse e eu suspirei passando as mãos por meus cabelos.
- Eu não sei null - falei e nesse momento null rebolou até o chão e voltou passando a mão por suas curvas e eu daria qualquer coisa pra ser eu quem passava a mão em seu corpo.
- Cara você tá interessado e ela também. Vai fundo - ele disse rindo.
- Como assim ela está interessada? - perguntei encarando seu rosto bêbado.
- Olha pra ela null, tá dançando pra você e não faz questão de esconder. Você está ficando sem prática irmão, não consegue identificar quando uma mulher está dando em cima de você. - ele disse gargalhando e fiquei quieto olhando pra ela, null olhou em minha direção, mordeu o lábio inferior e rebolou até o chão. Meu corpo já dava sinais de como aquela garota estava mexendo com minha cabeça.
- Não estou afim dela cara - declarei e null me analisou por um tempo e então um sorriso nasceu em seu rosto.
- Se você não está interessado, eu posso investir nela - ele disse levantando, eu segurei seu braço.
- Você não faria isso null - o olhei e ele jogou a cabeça pra trás rindo.
- Uma aposta, null, vamos fazer uma aposta - ele disse e eu olhei mais atentamente.
- Que aposta? - perguntei e ele se sentou novamente ficando de frente pra mim.
- Passe a noite com ela e eu nunca mais deixo louça e roupas pra você ter que lavar e ainda fico com a null dois sábados por mês para que você faça qualquer coisa - ele disse e eu sorri pensando em o quão bêbado ele deveria estar para propor algo tão sério sabendo que eu iria aceitar facilmente.
- Só se você cozinhar toda sexta - propus e ele suspirou.
- Fechado - ele disse e eu suspirei - agora vai lá e me mostra que aquele null da faculdade ainda está aí, pega ela gatão! - ele disse e me deu um tapa no ombro.
null dançava de costas para onde eu estava, respirei fundo e fui em sua direção. Bom, levar a pequena null pra cama não seria nenhum sacrifício e ainda não precisar lavar louça ou roupa seria melhor ainda. Cheguei perto dela e pus minhas mãos em sua cintura.
- Você está incrivelmente sexy hoje null - sussurrei em seu ouvido e vi os pelos de sua nuca se arrepiarem.
- Eu estava esperando por você, Capitão - foi o que ela disse antes de puxar meu braços fazendo nossos corpos se colarem.

null P.O.V

Chegamos na I live it e fomos direto pro bar. Já fazia cerca de meia hora que estávamos ali quando uma cabeleira ruiva se aproximou rindo.
- MEU DEUS VOCÊS ESTÃO AQUI - Essa foi null chegando e se jogando em cima de mim e null, null começou a rir da cena.
- O que você está fazendo aqui, null? - null perguntou e null gargalhou
- Bebendo! - ela gritou completamente bêbada e eu gargalhei do seu tom de voz.
- Notável - null disse e em seguida pediu outra rodada de bebida pra nós.
- Vamos dançar!!!- null disse puxando eu e null pra pista.
- Vigia nossas coisas - null gritou pro null que riu e assentiu.
Fomos até a pista de dança e bom, null bêbada, null alterada e eu alta só resultou em uma dança meio ridícula. Bom estávamos ali pra nos divertir e não para seduzir ninguém.

Errado.

- Aquele ali não é o null? - null perguntou e eu virei pra onde ela apontava. null estava ali, incrivelmente sexy e com um sorriso nos lábios. null estava ao seu lado e vi quando ele apontou pra onde nós estávamos, null olhou em nossa direção. Desviei o olhar deles e olhei para as meninas.
- null e o gostoso do null - null disse - é hoje que aquele policial vai me prender na cama dele! - ela disse rindo.
- Quero parar na cama do null! - null disse e eu olhei assustada pra ela.
- Que null? null meu irmão? null MEU IRMÃO null? - perguntei rindo em seguida e ela ficou vermelha.
- Qual foi null seu irmão é delicioso e eu sou afim dele! - ela disse eu fiz minha melhor cara de chocada.
- Verdade null, null é delicioso - null disse e eu ri.
- Vocês são loucas - eu disse e voltei a dançar.
- Você podia pegar o null - escutei null dizer e a olhei sorrindo cinicamente.
- Por que eu faria isso? - perguntei olhando pra ela.
- Porque ele é gostoso - null disse como se fosse óbvio.
- Não sei não, ele é bem mais velho deve estar querendo tipo casar - eu disse e null me olhou.
- Tá com medo null? - ela perguntou sorrindo de lado.
- Eu não tenho medo de nada null - falei a encarando.
- Então vamos apostar - null disse batendo palminhas como uma retardada.
- Apostar o quê? - perguntei totalmente interessada em ganhar algo em cima de uma coisa tão fácil como perder algumas horas de sexo sujo e selvagem com null.
- Se você levar ele pra cama, faço todos seus trabalhos do semestre -null disse e eu olhei pra null.
- E você null, o que tem pra me oferecer - perguntei enquanto rebolava ao som de uma batida que eu tinha reconhecido.
- Arrumo seu guarda roupa e lavo sua roup
a até o fim do ano - ela disse e eu gargalhei. - Fechado - eu disse sorrindo ainda mais.

null seria meu essa noite.

Comecei a dançar sensualmente, senti os olhos de null em meu corpo o olhei e mordi meu lábio inferior descendo até o chão e voltando, null se remexeu em sua cadeira e null falou algo pra ele. Ele me encarou por um tempo e então um sorriso nasceu em seu rosto. Virei de costas pra ele e continuei dançando.
- Ele está vindo pra cá - null disse enquanto dançava ao meu lado e eu suspirei.
- Minha maquiagem tá boa? - perguntei me virando pra null que sorriu concordando.
- Tá ótima, agora mostra como se faz gostosa - null disse eu ri. Senti mãos fortes segurarem em minha cintura e rebolei um pouco mais devagar.
- Você está incrivelmente sexy hoje null - null sussurrou em meu ouvido e os pelos da minha nuca se arrepiaram.
- Eu estava esperando por você Capitão - falei e puxei seus braços fazendo com que nossos corpos se colassem. Rebolei esfregando minha bunda em seu membro e null soltou todo ar de seus pulmões em meu pescoço me deixando toda arrepiada.
null chegou onde estávamos e passou os braços sobre os ombros de null .
- Oi gatinha - ele disse e ela sorriu pra ele.
- Oi policial - ela disse o olhando e logo em seguida eles começaram a dançar juntos, olhei pra null e ela tinha uma cara meio decepcionada, respirei fundo e virei de frente pra null.
- Me espera aqui - disse e mordi o lábio inferior dele soltando um gemido logo em seguida.
- Aonde você vai? - ele perguntou segurando minha cintura com força. - Eu não vou fugir capitão, só preciso resolver um assunto - beijei seu pescoço e completei - ainda não acabei com você.
Saí e fui andando em direção ao meu irmão.
- O que você está esperando? - perguntei virando o copo de bebida que ele tinha em suas mãos sentindo o líquido descer rasgando minha garganta.
- Do que você está falando? - ele me olhou.
- null - eu disse e ele suspirou.
- Ela é mais nova - respondeu e eu bufei.
- Foda-se isso null, ela está afim e você também - eu disse.
- Sei lá null, o que você acha? - ele perguntou e eu gargalhei.
- Vai fundo garotão - dei um beijo em seu rosto.
- Tá, eu vou lá - ele disse levantando e fomos juntos até nossa roda de "amigos".
Cheguei e null passou os braços em torno da minha cintura puxando meu corpo até o seu.
null chegou e timidamente passou o braço em torno dos ombros da null que abriu um sorriso gigante. null e null estavam se beijando e eu tive que rir imaginando o que se passava pela cabeça dela.

Virei pro meu bombeirão e sorri.
- Você está tão sexy capitão, não vejo a hora de te ter na minha cama - eu sussurrei em seu ouvido e dei uma mordida no lóbulo da orelha dele que apertou minha cintura e puxou meu corpo pra ele. Senti sua ereção em minha barriga e puta que pariu como ele era grande, bom, bem mais grande do que eu esperava.
- O que a gente tá esperando então? - ele disse e no segundo seguinte seus lábios estavam em cima dos meus.
ELE ESTAVA ME BEIJANDO PORRA!
Os lábios dele eram macios e ágeis, null me puxou mais pra ele enquanto eu agarrei seus cabelos e arranhei sua nuca arrancando um gemido dele. Uma das mãos de null desceu pra minha bunda e ele apertou.
- Vamos sair daqui - ele disse em meu ouvido e começou a beijar meu pescoço me deixando arrepiada.
- Pensei que não fosse convidar nunca - sussurrei pra ele que sorriu. null se afastou um pouco e pegou minha mão o que fez com que um arrepio passasse por meu corpo.
- Cara, você arrumar carona? - null perguntou pra null que olhou pra null .
- Claro que sim! - null respondeu e null a beijou.
- null estou indo - eu disse e null sorriu.
- Toma conta dela - null disse e null assentiu.
- Toma conta dela null - eu disse e null riu vindo até mim e me dando um beijo no rosto.
- Relaxa maninha - null abraçou o corpo de null.
null me puxou em direção a saída da boate e fomos em direção ao seu carro, ele abriu a porta do carro pra mim e deu a volta no carro entrando do lado do motorista.
- Ponha o cinto de segurança, null - null disse e eu revirei os olhos mas obedeci.

null começou a dirigir e tenho que confessar que ele fica muito sexy todo concentrado. Levei minha mão até sua perna e comecei a fazer carinho em sua coxa. null sorriu de lado, fui subindo minhas mãos em sua perna até chegar em seu membro, null gemeu quando eu apertei seu pau em minhas mãos.
- Eu estou dirigindo, null - ele advertiu e eu sorri.
- Não estou fazendo nada null - falei e comecei a movimentar minha mão por cima de sua calça.
null gemeu de novo e levou uma de suas mãos a minha perna, eu sorri e abri um pouco minhas pernas. null subiu suas mãos até tocarem em meu sexo úmido e foi minha vez de gemer, ele começou a passar os dedos em meus lábios por cima da calcinha.
- null... - gemi e ele riu.
- Calma pequena, já vou acabar com seu incômodo - ele disse e eu apertei seu pau.
- Não sou só eu que preciso de alívio capitão - falei e null tirou sua mão de mim.
- Chegamos - ele disse e desceu do carro vindo abrir a porta pra mim. Desci e ele me encaminhou até um elevador, assim que a porta fechou null me empurrou em direção a parede e me beijou.
null agarrou minhas pernas e eu as envolvi em sua cintura enquanto puxava seus cabelos, ele começou a beijar meu pescoço. A porta do elevador se abriu e ele me soltou, me puxando em direção a última porta do corredor.

null P.O.V

Entrei com null em meu apartamento e ela me olhou. Ela lambeu seus lábios enquanto olhava pra minha boca. Eu nunca quis tanto beijar alguém como eu queria beijar a mulher em minha frente. Eu estava cansado de negar o óbvio. Eu a queria!
- Vai ficar só olhando? - perguntei sorrindo pra ela.
- Pretendo fazer mais do que só olhar capitão - ela disse sorrindo.
Eu a puxei contra meu peito e seu cheiro me deixou ainda mais excitado, nossos lábios se encontraram e quando o gosto de álcool de sua boca entrou em contato com a minha acho que até esqueci meu nome.
Eu agarrei seus quadris a puxando com ainda mais força contra meu pau, que estava a ponto de explodir. null se afastou e eu a olhei com o cenho franzido, ela sorriu e tirou seu vestido ficando somente com uma lingerie rosa transparente.

Puta que pariu eu preciso fodê-la!!!

Seus seios fartos estavam lutando contra as taças rendadas que os seguravam. Sua calcinha pequena e transparente mostrava o contorno de sua buceta o que me fez tremer. Não esperei mais nada antes de empurrá-la contra a parede, comecei a beijá-la, nossos corpos pressionados um no outro não dando espaço para nada. Minhas mãos deslizaram em seu corpo me deixando mais excitado.
Quando apertei seu seio, null gemeu ainda mais e soltou o ar de seus pulmões quando belisquei seu mamilo, arranquei seu sutiã e agarrei seu seio esquerdo enquanto levava o outro a minha boca.
- null ... - null gemeu puxando meus cabelos.
Voltei meus lábios aos seus, null envolveu suas pernas em minha cintura enquanto aprofundava nosso beijos me apertando em seus braços. Comecei a andar em direção ao quarto mantendo-a em meus braços e a deitei em minha cama me ajoelhando para tirar sua calcinha. Um gemido saiu do fundo da minha garganta ao descobrir aquela bucetinha rosada e totalmente pronta pra mim.
Tirei minha camisa e minha calça, levando a cueca e o tênis junto. Ela gemeu com o prazer de nossos corpos nus se encostando.
- Você está pronta? - perguntei enquanto enfiava um dedo dentro de sua buceta molhada.
- Sim, por favor - ela arfou e eu posicionei a cabeça do meu pau em sua entrada quando....

- PAPAAAAIII!!!! - escutei o grito de null e gelei rapidamente me levantando. null me olhou com os olhos arregalados.
- O que eu faço? - ela perguntou e eu fui até a porta do meu quarto, peguei minha camisa e a entreguei.
- Veste isso - eu disse enquanto vestia minha boxer e pegava uma camisa no guarda roupa.
- Papai aonde o senho tá? - null gritou e ela deveria estar no corredor pelo volume de sua voz.
- No quarto princesa - gritei pra ela enquanto null vestia a calcinha e puta merda ela estava incrivelmente sexy e nervosa.
- null o que eu faço? - ela perguntou de novo passando as mãos pelos cabelos nervosamente.
- Senta aí, que eu vou resolver isso - eu disse e ela sentou na minha cama cobrindo as pernas com o edredom.
- Papai ta tancrada - null gritou tentando abrir a porta. Fui até a porta e a abri e então null se jogou em cima de mim.
- Papai, você voltou cedo - ela disse meio enrolado e foi aí que ela percebeu a presença de null - quem é ela? - null sussurrou pra mim.
- null, essa é a null ela é uma amiga do papai - eu disse caminhando com null no colo até minha cama aonde null nos observava atentamente.
- E por que ela ta na cama do papai? - ela perguntou.
- Porque ela teve um sonho ruim e veio deitar com o papai igual você faz - isso foi a primeira coisa que se passou pela minha cabeça.
- Você também tem medo de bicho papão? - null perguntou sentando do lado da null .
- Sim, eu morro de medo ainda mais quando tá escuro - null disse e eu sorri.
- O tio null diz que se eu for uma boa menina ele não me pega, você não é uma boa menina tia null? -null perguntou e null me olhou dando um sorriso sujo em minha direção.
- Eu sou uma boa menina - null disse sorrindo pra null que a abraçou e disse.
- Não precisa ter medo tia null, o papai tá aqui e não vai deixar nenhum monstro nos pegar - eu sorri ouvindo o quanto minha filha confiava em mim. - Nós damos sorte de ter o seu pai aqui pra proteger a gente então - null disse sorrindo enquanto me olhava.
- null o que você está fazendo acordada às 3 da madrugada? - eu perguntei olhando minha filha que mexia no cabelo de null.
- Eu tava sem sono e a senhora Lee acabou dormindo, ai eu ouvi sua voz e vim pra casa - ela disse e eu suspirei.
- Tudo bem princesa - eu sorri pra ela.
- Tia null vai dormir aqui? - ela perguntou olhando pra null com os olhinhos brilhando.
- Se não for incomodar. - ela disse me olhando.
- Não vai - eu disse sorrindo de lado pra ela.
- EBAAAAAAA - null gritou e desceu da minha cama pegando a mão de null - vem tia null, vem me ajudar a escolher um pijama bem bonito - null começou a puxar null que olhou pra mim e riu.
- Calma null eu já vou - ela disse e as duas saíram do quarto.

null e null juntas, a dona do meu coração e a mulher que não saia da minha cabeça juntas, isso seria no mínimo interessante. Levantei e fui em direção ao quarto de null, parei na porta observando null abaixada enquanto null mostrava todos seus pijamas para null que ria e botava os pijamas na frente do corpinho de null .
- Esse é lindo - null disse.
- Foi o tio null que me deu - null disse vestindo o pijama de dinossauro dela. Bom, na verdade era quase uma fantasia.
- Vem tia vamos dormir - null pegou novamente na mão de null e as duas ficaram de frente pra mim.
- Oi papai - null disse vindo em minha direção enquanto puxava null.
- Oi amor - eu disse pra ela - está pronta pra dormir princesa? - perguntei.
- Siiiim - ela disse rindo.
- Você quer comer alguma coisa? - perguntei olhando pra null que negou.
- Não, null eu estou bem - ela sorriu.
- null? Você tá com fome? - perguntei e ela sorriu negando
- Não papai - ela respondeu coçando os olhinhos.
null abaixou na frente dela e a pegou no colo.
- Está com sono princesa? - null perguntou.
- Sim tia - ela disse e eu as guiei até meu quarto onde null deitou no meio da cama puxando null pra deitar com ela, apaguei as luzes e fui até o outro lado da cama me deitando.
- Papai a tia null vai ser minha mamãe? - null perguntou e eu fiquei em silêncio. Eu não sabia o que responder.
- A tia null sempre vai ser a sua tia null - null disse quebrando o silêncio que ficou no quarto.
- Mas não vai ser mamãe? - null insistiu .
- Você quer que eu seja sua mãe? - null perguntou e eu gelei.
- Eu não sei - null disse - eu não sei o que é uma mãe - null falou baixinho.
- Uma mãe é alguém que te dá carinho, cuida de você, escolhe suas roupas e essas coisas - null disse.
- Então o tio null é minha mamãe? - null perguntou e eu e null gargalhamos.
- Quase isso - eu disse.
- Tia null você pode me ajudar a escolher minha roupa? - null disse - Porque você é uma menina igual eu.
- Claro que eu posso - null respondeu fazendo carinho nos cabelos dela.
- Obrigado tia null, boa noite - null disse e ficou em silêncio.
- Boa noite princesa - eu e null falamos juntos.
Menos de 10 minutos depois null já dormia profundamente aconchegada ao meu corpo.
- null? – chamei.
- Oi? - ela perguntou baixinho.
- Me desculpe - eu sussurrei pra ela que riu baixinho.
- Não tem problema capitão - ela disse - eu adorei ela - falou e eu sorri com aquilo.
- Deve ter sido frustrante - eu disse e null riu.
- Está me devendo uma gozada, null - falou e eu sorri.
- Pago com maior prazer - murmurei e ela suspirou.
- Agora me deixa aproveitar esse seu colchão extremamente gostoso - ela disse e eu ri.
- Boa noite null.
- Boa noite capitão. - ela sussurrou.

Acordei pela manhã com os braços de null em meu rosto, levantei e fui em direção a cozinha onde null estava sentado com uma xícara de café em suas mãos.
- Bom dia - eu disse e ele acenou com a cabeça apenas. Estranho. - o que houve? - perguntei enquanto colocava café pra mim.
- Eu trouxe uma garota pra casa - ele disse eu o encarei .
- E o que é que tem? - perguntei sentando em sua frente.
- Você sabe que eu não trago mulheres pra casa null! - ele disse como se aquilo fosse a pior coisa do mundo.
- Esquece isso cara, pra tudo tem uma primeira vez, mas e aí quem foi?- perguntei interessado.
- A null - ele sussurrou.
- A null amiga da null? – perguntei.
- Sim - ele disse e eu gargalhei.
- Ela é legal cara, desencana - falei e ele riu um pouco.
- Mas e ai como foi a noite com a null? Posso começar a pagar a aposta? - ele disse eu franzi a testa.
- Bom.. - comecei mas parei quando vi null passando pela porta. - eu já estou indo - ela disse e saiu andando. Olhei pro null que parecia tão surpreso quanto eu.
- Vai atrás dela cara, você deve ser muito ruim de cama null - ele disse e gargalhou.
Sai andando atrás de null e quando a vi ela já estava no final da minha rua, corri em sua direção e a alcancei a segurando pelo braço.
- Hey o que aconteceu? - perguntei a virando pra mim.
- Não aconteceu nada null, me deixe ir embora - ela disse com a voz meio embargada.
- null, fala sério o que foi? Você estava tão bem ontem, foi porque a null apareceu? - perguntei e ela me encarou com uma coisa estranha no olhar, e bom, eu não gostei nem um pouco daquele olhar.
- null não tem nada a ver com isso - cuspiu as palavras e eu engoli em seco.
- Então o que houve? - perguntei já ficando angustiado.
- Uma aposta Jones, eu fui a porra de uma aposta? - ela disse entre dentes. E eu gelei.
- null.. – comecei.
- É null pra você, melhor, senhorita null - ela disse aquilo quase cuspindo as palavras em mim.
- null, você tem que me escutar - eu disse e ela puxou seu braço que estava em minhas mãos.
- EU NÃO QUERO ESCUTAR PORRA NENHUMA CARA, EU JÁ ENTENDI O QUE VOCÊ QUERIA E SABE DE UMA COISA? - Ela gritou com os olhos começando a ficar marejados - AGRADEÇO A TODOS OS SANTOS POR NÃO TER DADO PRA VOCÊ.
Ela disse e aquilo foi como um tapa na minha cara.
- null, não diz isso - eu sussurrei.
- Muito tarde null, ainda bem que a null chegou. Transar com você seria a pior merda da minha vida - ela disse e uma lágrima desceu pela sua bochecha - você acha que eu sou o que null? Uma puta? Que você aposta com seus amiguinhos idiotas? - ela perguntou enquanto mais lágrimas rolavam em seu rosto.
- Não chora por favor - eu disse me aproximando dela - aquilo foi uma idiotice null, você não é qualquer uma.
- Sou sim null, você me mostrou isso desde que apostou que conseguiria me levar pra cama! - ela disse e me olhou enquanto limpava as lágrimas do seu rosto - por favor não me procure mais - ela completou virando as costas e andando.
Eu não tinha mais argumentos pra fazer ela me escutar agora, null entrou em um táxi e eu voltei pra casa com um puta de um aperto no peito, vê-la chorando tinha acabado comigo.
Bom, eu tenho que confessar que null mexeu comigo desde o primeiro momento que a vi, o jeito meio atrevido e a forma de ter uma resposta mal criada sempre na ponta da língua me encantaram. Por mais que fosse totalmente errado.
Entrei em casa atordoado, null estava jogado no sofá vendo jogo. - E ai cara? - ele perguntou pondo a TV no mudo.
- Ela descobriu da aposta - respondi sentando no sofá e largando meu corpo nele.
- Porra e ai? -null parecia uma velha fofoqueira.
- E aí que ela me xingou e disse pra eu não procurar mais ela - resumi pra ele.
- Pelo menos ela não vai ficar no teu pé cara, ligando e querendo te ver de novo - ele disse sorrindo como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo.
- É - me limitei a dizer e o sorriso de null morreu, ele me avaliou por alguns segundos e disse.
- Você queria que ela ligasse null! Porra você está gamado na garota, cara. - ele exclamou alto.
- Não estou gamado em ninguém null, não viaja - eu disse e levantei - lave a louça do café - completei e fui ao quarto deitar pois minha cabeça parecia que ia explodir, null ainda dormia então me deitei ao seu lado e adormeci rapidamente.

null P.O.V

Eu não acreditava que ele tinha feito uma coisa dessas, podem me chamar de hipócrita e a porra toda porque eu também tinha feito uma aposta, só que ao contrário dele eu nunca neguei a ninguém o meu desejo por ele, minha aposta foi só um empurrão pra algo que eu já queria há séculos.
Mas null tinha me tratado como qualquer uma, apostado com o idiota do amiguinho dele que conseguiria transar comigo. Eu seria só uma transa pro homem que não saia da minha cabeça.
Fui pra casa e não me impedi de chorar de raiva, frustração e um outro sentimento que eu não conseguia identificar o que era. A única coisa que eu sabia era que eu esqueceria null e continuaria com minha vida, null seria apenas uma lembrança.

Apenas isso.

null P.O.V

Fazia cerca de um mês que null não falava comigo, e sim, eu tentei de todas as formas imagináveis convencer ela a me escutar. Mas bom, é da null que estamos falando, ela provavelmente vai me ignorar e me xingar pelo resto da minha vida. Eu queria reconquistá-la porque durante esse mês eu percebi que talvez null fosse o certo pra mim, por mais que fosse totalmente errado, eu queria tê-la em meus braços e fazê-la minha. null me chamou pra uma festa na qual null garantiu que null estaria, e bom, aqui estou eu em frente ao meu espelho terminando de arrumar meus cabelos que já estão um pouco grandes.
- null, se você não sair agora vou te largar ai - null gritou da sala. Eu tinha deixado null com minha mãe pois não queria incidentes como o da última vez.
- Já vou cara - disse pegando minha carteira e o celular e pondo ambos em meus bolsos.
- Ui está todo bonitão, isso tudo e pra uma loirinha com um lindo par de peitos? - ele perguntou enquanto íamos até a garagem.
- Se eu te ver olhando pros peitos dela vou arrancar suas bolas fora - ameacei e ele riu.
- Relaxa garanhão, aquela lá é sua - entramos no carro e fomos em direção a festa.
Já passava de uma da manhã e null não tinha dado sinal de vida ainda, eu já estava ficando meio puto porque só tinha vindo a essa festa pra tentar me acertar com ela.
- null chegou - null disse guardando o telefone no bolso.
- Ela veio? - perguntei e ele gargalhou.
- Cara você tá muito gamado, ela veio sim - eu sorri pra ele.
- Eu não estou gamado, apenas quero me desculpar - eu disse vendo null, null, null, null e mais dois caras que eu não conhecia se aproximando.
- Heeey gente - null disse visivelmente alterada.
- Hey linda - null disse abraçando-a.
- Oi null - eu respondi e olhei pra null que me analisava – Oi - sussurrei a ela que estreitou os olhos em minha direção.
- Olá Jones - respondeu.
Os caras que estavam junto com eles era Jiyong e Matt eu já os conhecia só não me lembrava por ter sido a muito tempo atrás.
Já eram cerca de 4 da manhã e todos estávamos alterados e alguns até completamente bêbados.
- Posso falar com você? - perguntei a null que estava ao meu lado.
- Não sei se quero conversar com você capitão - ela disse e sorriu de lado.
- Por favor null, me escuta dessa vez - sussurrei perto de seu ouvido e ela estremeceu.
- Okay null, espero que você tenha uma boa explicação - disse e saiu me puxando em direção ao andar superior da casa em que estávamos e entramos em um banheiro no final do corredor.
- Pode começar - ela disse se sentando em cima da pia.
- Eu não vou mentir pra você e dizer que não houve aposta porque houve, mas null, aquela aposta foi só um empurrão pra algo que eu já queria fazer- eu disse e me aproximei dela parando entre suas pernas - eu já te queria desde o primeiro momento que te vi pequena.
- Desde o primeiro momento? - ela perguntou visivelmente fazendo charme. - Desde o primeiro - sorri pra ela e fiz carinho em seu rosto - quando eu te vi pela primeira vez eu senti que deveria cuidar de você, mesmo que eu seja horrível nisso, eu quero null. Eu quero que você me dê uma chance de te provar que eu mereço você - eu lhe disse e ela abriu um sorriso incrível.
- Você é perfeito, null - ela disse me abraçando pelo pescoço e enfiando o rosto em minha camisa.
- Eu estou longe de ser perfeito null - passei os braços por sua cintura a abraçando.
- Você é perfeito pra mim - ela sussurrou em meu pescoço e eu estremeci.
- Perfeita é você - comecei a beijar seu pescoço - se você está disposta a entrar nessa null eu tenho algo a te dizer - ela me olhou.
- O que? - levantou uma sobrancelha em minha direção.
- Eu tenho uma filha que é meu mundo, e entrando na minha vida você também fará parte da dela. Você está disposta a ter uma menina de 4 anos em sua vida? - perguntei e ela ficou em silencio por alguns segundos.
- Eu amei a null, eu vou amar tê-la ao meu lado contra você - respondeu sorrindo pra mim.
- Então senhorita null está preparada pra ter o bombeiro mais sexy de toda Ásia na sua vida?- perguntei arqueando minha sobrancelha e ela gargalhou.
- Convencido - ela mordeu meu ombro.
- Realista - eu disse e a beijei. Foi um beijo calmo e selava aquele pequeno compromisso que estávamos disposto a tentar fazer dar certo.
- Então, coroa, vamos dançar? - null perguntou pulando da pia.
- Coroa? Acho que preciso te mostrar que não tem nenhum coroa aqui querida - gargalhei saindo do banheiro atrás dela.
- Mais tarde capitão - ela disse sorrindo e pegando minha mão entre as suas pequenas mãos.
Eu gostei da sensação de ter seus dedos entrelaçados aos meus, dançamos por mais algum tempo e null disse que queria ir embora.
- Você quer que vá com você? - null perguntou.
- Não amiga pode ficar com seu policial - null disse sorrindo e piscando pra null .
- Okay querida vá em segurança - null sorriu e se virou pra mim- Vai com ela null - mandou fazendo cara de mau.
- Se ela quiser - falei dando de ombros e null sorriu pra mim.
- Será uma honra capitão - peguei em sua mão e nós nos despedimos de todos.
Levei null até em casa conversando sobre coisas aleatórias e eu percebi o quão magnífica aquela garota era.
- Está entregue - disse enquanto parávamos em frente ao seu prédio na faculdade.
- Obrigado por me acompanhar capitão - null sorriu e passou os braços por meus ombros.
- Foi uma honra pequena, a abracei pela cintura e a beijei ternamente.
- Eu tenho uma proposta pra você - ela disse sorrindo e eu senti que dali não sairia boa coisa.
- Que seria?
- Se queremos que isso dê certo mesmo, quero esperar pra me relacionar intimamente com você - null disse sorrindo de lado e meu sorriso morreu.
- Você tá falando sério? - perguntei me afastando um pouco.
- Sim, vamos fazer isso direito capitão. - ela sorriu como se fosse a coisa mais normal.
- Um namoro adolescente? Sério null? Eu não estou nem um pouco contente com isso!
- Eu sou quase uma adolescente Capitão - ela sorriu.

É óbvio que não vou aceitar isso!

》》》》》♡《《《《


Já fazia um mês que null e eu estávamos juntos, nesse tempo ela se mostrou ser uma garota mimada, teimosa, arisca mas ao mesmo tempo doce, carinhosa e uma amante incrível. null estava completamente apaixonada por null e vice-versa.
- Sabe o que eu estava pensando? - null perguntou enquanto terminava de se vestir no banheiro de seu apartamento.
- O quê? - disse enquanto vestia minha camisa.
- Poderíamos levar null ao zoológico amanhã, quer dizer é feriado e você está de folga vai ser legal! - null saiu do banheiro já vestida e sorriu pra mim.
- Pode ser - eu não conseguiria negar nada pra ela sorrindo desse jeito mesmo.
- Ótimo! - ela exclamou enquanto botava o salto - vamos? - me esticou a mão.
Levantei e fui em sua direção.
- Você está tão linda - eu a abracei segurando em sua bunda e a puxando contra meu quadril.
null riu e beijou meu pescoço.
- Comporte-se capitão - e saiu me puxando.
Iríamos a um bar encontrar com null e null ( que por sinal não tinham coragem de assumir um relacionamento).
- Quando null vai tomar coragem e pedir a null em namoro? - null perguntou quando já estávamos no carro.
- Eu não sei null, quer dizer eu acho que ele goste dela mas null é bem cético em relação a namoro - ela bufou e eu ri.
- null é um idiota! Ele está visivelmente gostando dela null! Por que não assumir logo ela como namorada? - null começou a arranhar sua perna nua pela bermuda curta.
- Deixe isso pra lá pequena, eles são adultos e sabem o que estão fazendo -apertei sua coxa.
- Ela é minha amiga amor, eu me preocupo com ela, assim como me preocupo com null e null - null apertou minha mão e eu suspirei.
- Eu sei - null ficou em silêncio o resto da viagem e eu resolvi deixá-la em seus próprios pensamentos.
Era por volta das duas da manhã e null e null dançavam como se não houvesse amanhã na pista enquanto null e eu bebíamos nossas cervejas no bar.
- Cara, e você e a null? - perguntei casualmente.
- O que tem a gente? - ele me olhou com o cenho franzido.
- Nada de namoro? - perguntei enquanto vigiava null de longe.
- Ela não quer - ele disse baixo.
- Quê? - me engasguei.
- Eu pedi cara e ela disse não, disse que estamos bem assim - ele disse com as bochechas vermelhas.
- Porra eu pensei que você não quisesse - olhei pra ele que mantinha os olhos em null.
- Eu gosto dela e achei que deveria pedi-la em namoro e quando eu tomei coragem ela disse não - null riu e passou a mão pelo cabelo - e isso me deixou mais louco por ela - ele riu alto dessa vez.
- Do que você está rindo? – perguntei.
- Daquele cara tentando chegar na tua mulher - ele disse e apontou pra pista aonde null dançava com um cara moreno que tentava encoxar ela de qualquer forma.
- Filho da puta - eu levantei e null segurou meu braço.
- Pega leve - ele me empurrou de leve e eu fui em direção a pista me esquivando das pessoas e de algumas mãos bobas femininas.
- Posso saber o que está havendo aqui? - perguntei de frente pra null.
- Heeeeeyy null esse é o Max e a gente tá dançando! - null sorriu visivelmente alterada.
- Eu to vendo isso null, e por que caralho você está se esfregando igual a uma vadia em outro cara? - perguntei e no mesmo momento me arrependi, a cara que null fez me vez ficar meio tonto.
- O que você disse? - ela perguntou enquanto null se aproximava e abraçava null .
- Nada - eu tentei pegar em seu braço mas ela se esquivou.
- Você disse que eu estava me esfregando nele null? É sério que você me comparou a uma vadia? - ela gritou.
- Me desculpe ok? Eu me descontrolei! - falei tentando me aproximar novamente.
- VAI SE FUDER CARA, NÃO ACHE QUE VAI SER FÁCIL ASSIM! EU NÃO SOU UMA VADIA OU UMA QUALQUER - ela disse cuspindo as palavras na minha cara.
- Eu nunca disse isso null! - exclamei segurando seus ombros.
- Disse sim! - ela sussurrou com os olhos marejados.
- Coração, eu sinto muito mas é que eu to me apaixonando por você e não suporto a ideia de ter outro homem te tocando - eu sussurrei em seu ouvido. null me olhou assustada.
- O que você disse? - ela segurou meu rosto com suas pequenas mãos e eu finalmente percebi o que eu tinha dito e desviei os olhos dos seus.
- Que eu não quero outro homem tocando em você - disse olhando pra ela. - Antes disse null - ela sorriu de lado - você disse que está se apaixonando por mim? - ela perguntou alisando meu rosto.
- Claro que não! - ela riu e segurou meu rosto me puxando contra ela.
- Eu também - ela sussurrou no meu ouvido e eu me arrepiei todo.
- Você o quê? - perguntei apertando sua cintura.
- Eu também estou me apaixonando por você - ela sorriu, eu senti meu coração bater mais rápido e a beijei.

null P.O.V - Três semanas depois.

O suor escorria por minhas costas e eu estava totalmente ofegante quando me sentei no colo de null deixando que meu corpo relaxasse sobre o seu, ele conversava animadamente com null e se limitou a passar os braços em minha cintura endireitando o corpo para que eu ficasse mais confortável em seu colo, null se sentou ao lado de null e apoiou seu corpo no dele fechando os olhos em seguida.
- Vocês são muuuuito bonitos juntos - falei apontando pros dois que sorriram olhando rapidamente um para o outro.
- Você deveria ver como a gente é bonito quando estamos transando -null murmurou e eu sorri movimentando lentamente meu corpo sobre o de null que prendeu a respiração quando minha bunda roçou em seu pau.
- É um convite? - minha mente trabalhava a milhões imaginando aquela proposta.
- É uma idéia - null sorriu na minha direção piscando e eu engoli em seco sentindo um pequeno incômodo entre minhas pernas.
- Se você continuar rebolando no meu pau desse jeito as coisas não vão terminar muito bem pra você essa noite - null sussurrou em meu ouvido depositando um leve beijo em meu pescoço em seguida, eu fui obrigada a pressionar mais minhas pernas para tentar conter o formigamento entre elas com a voz dele tão rouca em minha mente.
- Você não vai tocar em mim hoje, amor - dei mais uma leve rebolada e ele segurou minha cintura com mais força.
- Do jeito que você tá pressionando essas coxas uma na outra eu nem preciso tocar em você pra te fazer gozar - ele escorregou uma de suas mãos para minha coxa nua e a apertou puxando meu corpo um pouco mais pra cima. A nova posição deixava meu clitóris bem em cima de sua ereção já crescente e eu suspirei sentindo meu corpo inteiro formigar.
- A brincadeira de vocês está ficando cada vez mais interessante - null comentou com a voz mais rouca que o normal e eu virei meu rosto em sua direção - a gente pode participar ou vamos ter que nos contentar com o voyeurismo mesmo?
- Hoje não - null comentou segurando o cabelo em minha nuca e puxando meu cabelo fazendo com que minha cabeça tombasse em seu ombro - hoje é um acerto de contas entre eu e ela, vocês podem observar.
Mordi meu lábio inferior vendo null fechar a cortina da pequena área VIP onde nossa mesa se encontrava, null esperou até que ele estava devidamente sentado e montou em seu colo começando um beijo que fez meu corpo tremer só de observar.
- Você tá com tesão vendo os dois? - null sussurrou mordendo meu lóbulo direto e o chupando em seguida, sua mão subiu mais por minha perna e parou bem em cima de minha buceta necessitada, ele me fez rebolar ao ritmo da música e eu fui obrigada a conter o gemido em minha garganta com a sensação do jeans de minha bermuda roçando em meu clitóris já sensível e pra completar a porra toda a pressão de seu pau contra toda minha buceta estava deixando meu corpo em brasas.
- Vamos pra casa - sussurrei em tom implorativo para que ele me levasse pra casa e acabasse com todo aquele incômodo em meu corpo.
- Porque? Ver eles quase fodendo ta te deixando muito excitada? - ele passou a língua em meu pescoço e meu corpo inteiro tremeu.
- Não - sussurrei respirando com dificuldade conforme ele rebolava lentamente embaixo de mim fazendo seu pau pressionar minha buceta em diversos ângulos diferentes.
- Você é uma mentirosa - uma de suas mãos agarrou meu seio esquerdo e ele começou a estimular o bico arrancando um gemido meu - Eu acho que você tá tão excitada que nem ia se importar se eu te fodesse aqui e agora - ele tomou toda minha intimidade em sua mão ainda por cima da bermuda e apertou meu corpo sobre o seu me fazendo gemer novamente e rebolar em seu colo buscando por mais contato - Vai me dizer que você não tá louca pra sentir meu pau entrar e sair dessa sua bucetinha quente?
Eu abri meus olhos, os quais eu nem me lembro em que momento os fechei, e me arrependi no mesmo momento.
null estava com as costas arqueadas e suas mãos estavam agarradas aos cabelos de null enquanto ele chupava seus seios descobertos a fazendo gemer, meu corpo respondeu aquela imagem e eu me agarrei aos braços de null pressionando mais ainda nossos corpos.
- Eu preciso que você me toque - virei meu rosto grudando minha boca em seu pescoço branco e cravei meus dentes ali arrancando um gemido dele. null abriu o botão da minha bermuda e enfiou uma de suas mãos dentro dela.
- Abre mais as pernas - eu obedeci e no segundo seguinte seu dedo estava pressionando meu clitóris.
Era a melhor sensação do mundo todo.
Ele começou a massagear meu clitóris com o polegar e levou seu dedo do meio pra dentro de mim, meu corpo entrou em combustão e eu me agarrei a seu pescoço cravando minhas unhas em sua nuca. Voltei a rebolar seguindo os movimentos de seu dedo dentro de mim, ele deu um beliscão em meu clitóris e eu soltei um gemido alto.
- Ou você controla seus gemidos ou não vou te deixar gozar - ele ameaçou e voltou a pressionar meu clitóris
- Você não faria isso - murmurei suspirando quando ele enfiou mais um dedo dentro de mim.
- Eu faria sim - null murmurou e começou a parar os movimentos de seus dedos.
- null…. -Gemi implorando e ele riu voltando a pressionar os dedos dentro de mim.
Sua mão livre subiu até meu seio e ele voltou a massageá-lo, null curvou um pouco os dedos dentro de mim e encontrou meu ponto G o pressionando ao mesmo tempo que massageava meu clitóris, eu tentei fechar minhas pernas quando a sensação ficou completamente insuportável e ele tirou a mão do meu seio para segurar minha perna aberta.
- Respira fundo, amor - null mordeu meu ombro e eu puxei seu rosto pro lado juntando nossas bocas quando o orgasmo atingiu meu corpo, ele enfiou a língua em minha boca me devorando com seus lábios carnudos enquanto meu corpo ficava mole e minha mente em êxtase total. null tirou a mão de dentro da minha bermuda e moveu meu corpo até que eu estivesse montada em seu colo, sua boca ainda devorava a minha e eu fui obrigada a me separar buscando por ar.
Nossos olhos se encontraram e eu me vi perdida em seu olhar, null levou os dedos que a instantes atrás estavam dentro de meu corpo até seus lábios e os chupou.
- Caralho, você é muito gostosa - sua mão agarrou meu cabelo e ele começou a distribuir beijos por meu pescoço.
O barulho de garrafas se quebrando nos lembrou que não estávamos sozinhos e eu virei minha cabeça na direção de null e null, ele a tinha deitado sobre a mesa e estava beijando o interior de suas pernas descobertas. Eles não iam parar.
- Eu quero ir pra casa - os olhos de null se suavizaram e ele fez um pequeno carinho em meu rosto.
- Você tá com vergonha?- ele murmurou e eu neguei beijando seu pescoço lentamente.
- Se continuarmos aqui, eu não vou te impedir de me comer e eu não quero que nossa primeira seja assim - ele puxou meu rosto e analisou meu rosto me dando o beijo mais lento, sua mão desceu até meu quadril e ele fechou minha bermuda separando nossas bocas em seguida.
- Vamos pra minha casa - ele sussurrou e me ajudou a levantar - EI SEUS SAFADOS, ESTAMOS PARTINDO.
null mandou dedo em nossa direção e eu sorri vendo null jogar a cabeça pra trás e soltar um gemido.

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null fechou a porta atrás de nós e acendeu a luz da sala iluminando todo o cômodo, eu conseguia ouvir sua respiração irregular e meu corpo tremia em expectativa. Eu me virei de frente para ele e seu corpo estava encostado na porta, null mantinha os doces olhos presos em meu rosto e ele sorriu mordendo os lábios antes de começar a caminhar devagar em minha direção, eu prendi minha respiração quando suas mãos alcançaram minha cintura e ele começou a fazer um pequeno carinho ali.
- Você está nervosa - ele sussurrou e passou seus braços por minhas costas abraçando meu corpo - você não precisa ficar nervosa, não vou fazer nada que você não queira - seus lábios foram até meu pescoço e ele começou a distribuir beijos e pequenos chupões por ali - É você quem manda aqui, null.
Soltei todo ar de meus pulmões e passei meus braços em seus ombros, null levantou seu rosto e fixou os olhos nos meus. A conexão era incrível. Todo nervosismo se esvaiu do meu corpo no momento em que ele sorriu para mim.
- Você é a mulher mais incrível desse mundo - sua voz saiu rouca e eu sorri acariciando sua nuca com minhas unhas.
- Para de mentir - mordi seu queixo e ele riu puxando meu rosto até ter seus olhos sobre o meu.
- Eu não preciso mentir, é a pura verdade.
- Eu não vou discutir - beijei seu pescoço e ele se arrepiou soltando um gemido baixo.
- Você quer saber o que mais é verdade? - suas mãos entraram em meus cabelos e ele inviabilizou minha cabeça.
- O que?
- Eu amo você - sua voz saiu baixa e eu precisei segurar em seus ombros pra não ir ao chão com suas palavras.
- Você é muito filho da puta - murmurei e ele sorriu - agora não tem como eu não dar pra você.
- Essa não era a intenção, coração - sua voz rouca me fez estremecer e eu suspirei colando minha boca na sua em seguida.
null me beijou de forma possessiva, tomando tudo de mim para ele, ele agarrou minha nuca e enrolou meus cabelos em seus dedos mostrando quem realmente mandava ali. Minhas pernas começaram a tremer pela sensação de estar em seus braços e ele não perdeu tempo em puxar minhas pernas para sua cintura, null afastou nossas bocas e eu rapidamente levei meus lábios a seu pescoço chupando e lambendo cada pedaço de pele exposta. Ele gemeu e apertou minha bunda com força começando a caminhar em direção ao seu quarto.
- Não corremos risco da null aparecer do nada, não é? - sussurrei em seu ouvido chupando seu lóbulo em seguida.
null me prensou na parede gemendo e levou sua boca ao meu pescoço, ele lambeu e depois cravou seus dentes ali. O gemido que saiu da minha boca foi tão alto que ele me olhou com os olhos levemente arregalados.
- Machucou?
- Faz de novo - puxei seu rosto em direção do meu pescoço e ele riu voltando a dar mordidas e chupões por toda parte, o meio das minhas pernas doíam em necessidade e eu comecei a rebolar contra o material de sua calça jeans buscando por um pouco de alívio.
- Se você continuar roçando em mim desse jeito eu vou gozar nas calças -sua boca chegou ao meu ouvido e ele mordeu meu lóbulo.
- Tantas partes do meu corpo pra você gozar - sussurrei e gemi quando ele abaixou a cabeça chupando o bico do meu peito por cima do tecido da camisa - Me leva pra cama.
Ele não pensou duas vezes antes de voltar a caminhar e entrar em seu quarto, null me jogou em cima da cama e se deitou em cima do meu corpo levando a boca de volta aos meus seios.
Ele levantou minha camisa e eu o ajudei a tira-la de meu corpo, assim como o ajudei a soltar o sutiã rendado que cobria meus seios, ele voltou a dar chupões por todo meu colo até chegar ao bico de meu seio direito. Ele o colocou na boca e passou a língua em círculos me fazendo revirar os olhos e gemer cravando minhas unhas em sua nuca, null mordeu meu bico com força e a dor atingiu meu corpo sendo substituído pelo prazer quando ele chupou com força em seguida. Sua mão subiu ao meu seio livre e ele começou a massagear minha carne sem nenhuma calma. Meu corpo inteiro tremia e eu sequer conseguia manter meus olhos abertos tamanho era o prazer que corria por minhas veias, envolvi sua cintura com minhas pernas e voltei a buscar libertação do pulsar em meu clitóris.
- Você vai acabar com a brincadeira assim - ele gemeu em meu ouvido quando eu rocei mais uma vez contra seu pau.
- Então põe logo isso pra fora e me come - minha voz o fez gemer mais rouco e ele enfiou a cabeça em meu pescoço.
- Você vai ser minha ruína.
null puxou sua camisa pra cima e eu agradeci aos céus por ele ser tão gostoso. Minhas mãos passearam por suas costas musculosas arranhando cada pedaço de pele exposta, null levou a boca de volta ao meu seio e eu arrastei minhas mãos até sua barriga arrastando minhas unhas por seus leves gominhos arrancando um gemido e uma mordida dele.
Sua mão desceu ao botão de minha bermuda e ela a abriu empurrando o short e a calcinha para baixo, null se levantou da cama e puxou o resto de minha roupa a jogando do outro lado do quarto. Seus olhos percorreram todo meu corpo e ele sorriu mordendo seu lábio inferior.
- Ter você nua na minha cama é ainda mais inacreditavelmente lindo do que eu pensei que pudesse ser - ele se abaixou apoiando o corpo em seus braços e fixou os olhos nos meus - E pode acreditar que eu pensei muito sobre isso.
Sua boca grudou na minha e ele mordeu meu lábio inferior antes de me beijar de verdade, sua língua brincava com a minha e seus dentes ocasionalmente raspavam meus lábios em uma provocação gostosa.
- Deita na cama - murmurei me afastando de sua boca e ele me olhou confuso.
- O quê?
- Deita logo - empurrei seu corpo até que ele estava deitado no meio da cama, eu engatinhei até o meio de suas pernas e me debrucei sobre seu corpo levando minha boca até seu mamilo esquerdo. null levou sua mão até minha nuca agarrando meu cabelo presente ali e gemeu quando chupei seu peito.
Minha língua percorreu seu peito até o outro mamilo e eu mordi levemente seu bico chupando com força em seguida. null levantou a cabeça cravando seus olhos e mim e eu sorri abaixando mais. Comecei a chupar cada pedaço de pele de sua barriga dando mordidas de leve na área de seu umbigo arrancando gemidos roucos dele.
Cheguei ao cós de sua calça e sorri mordendo levemente sua barriga, meus dedos trabalharam em abrir o botão da calça e eu levei minha boca até a cabeça dura de seu pau, dando uma leve chupada por cima da calça.
- Caralho… - a cabeça de null tombou nos travesseiro e seus dedos se apertaram em minha nuca.
Afastei meu corpo e o ajudei a tirar sua calça e a cueca boxer preta que ele vestia. A visão do corpo nu de null fez meu corpo tremer em necessidade e eu mordi meus lábios me abaixando sobre ele até estar cara a cara com sua ereção.
- Se você vai fazer isso - ele murmurou voltando seu olhar pra mim - é melhor fazer logo antes que eu goze só com a visão desse seu corpo maravilhoso.
- Eu quero que você goze na minha boca - null gemeu e voltou sua mão aos meus cabelos.
- Então chupa logo.
Eu sempre fui uma boa menina, então não perdi tempo em levar sua ereção até minha boca. Minha língua circulou toda a cabeça de seu pau e eu enfiei sua carne aos poucos em minha boca levando o máximo que eu conseguia de sua ereção, chupei seu pau o levando até o fundo de minha garganta algumas vezes antes de parar para respirar. null estava largado sobre a cama com os olhos fechados e os dedos agarrados aos lençóis, sua boca estava levemente aberta e ele soltava gemidos roucos e altos a cada nova chupada que recebia. Voltei a chupar sua cabeça e levei uma mão a suas bolas fazendo uma pequena massagem enquanto engolia seu pau mais algumas vezes, null levou a mão aos meus cabelos e tentou me afastar quando meus dentes rasparam de leve todo seu comprimento.
- Puta que pariu você vai me matar - sua voz saiu rouca e acompanhada de um gemido longo enquanto ele enchia minha boca com seus jatos de gozo, eu fiz questão de engolir cada gota de seu prazer e chupar sua cabecinha sensível olhando firmemente em seus olhos. null me puxou e jogou meu corpo sobre o colchão, ele voltou sua boca contra minha e me beijou com uma paixão até então desconhecida por mim, ele levou sua boca ao meu pescoço e beijou com força cada pedaço de pele até chegar ao meu estômago onde null distribuiu mordidas e chupões indo em direção a minha virilha.
- Abre as pernas pra mim, bebê - eu obedeci seu comando e ele levou seu corpo até o meio de minhas pernas, minha respiração falhou no minuto que sua língua tocou meu clitóris em uma pressão gostosa.
Ele passou a língua por toda minha intimidade e seus lábios se fecharam sobre meu clitóris dando um chupão antes de enfiar um de seus dedos dentro de mim. Eu não conseguia me mexer enquanto ele chupava e lambia toda minha intimidade em um carinho tão gostoso que me corpo foi se transformando em gelatina. null começou a me foder lentamente com seus dedos enquanto sua boca cuidava da missão de me matar chupando meu clitóris, os gemidos altos que saiam de mim já não eram controlados e eu comecei a me contorcer na cama buscando por mais contato de suas mãos e boca com meu ponto pulsante. Eu agarrei seus cabelos quando começou a ficar insuportável e ele chupou com mais força me levando direto para o orgasmo mais alucinante da minha vida. null riu quando seus olhos encontraram meu corpo largado na cama e meus lábios presos em meus lábios.
- Você é a coisa mais gostosa que eu já experimentei na vida - null se sentou na cama e esticou seu corpo até a mesinha de cabeceira abrindo a gaveta e puxando um preservativo de lá, eu não consegui desviar meus olhos enquanto ele cobria seu pau, duro novamente, com a camisinha. Eu me ajoelhei na cama e me arrastei até estar sentada em suas pernas.
- Eu quero ficar por cima - falei rebolando em seu colo e ele gemeu agarrando minha cintura.
- Desde que eu esteja dentro de você a gente pode estar até de cabeça para baixo - eu sorri e beijei seus lábios inchados chupando sua língua enquanto seus dedos foram até meu clitóris em uma massagem gostosa. Meu corpo começou a rebolar no ritmo de seus dedos e eu me vi obrigada a afastar nossas bocas para gemer quando ele beliscou meu ponto sensível.
- Acabou a brincadeira - murmurei agarrando seu pescoço - me fode agora. null levantou meu corpo e passou a cabeça de seu pau por minha entrada brincando com ele sobre meu clitóris algumas vezes antes de se encaixar totalmente dentro de mim, nós dois gememos juntos e eu levei minha boca ao seu pescoço cravando minhas unhas em seus braços começando a me mover sobre seu corpo suado.
null passou os braços por minha cintura e nós nos movíamos em um ritmo só nosso. Palavras não eram necessárias naquele momento, nossos gemidos eram necessários para preencher o silêncio do quarto. O som de nossos corpos em chamas se chocando um contra o outro era mais que o suficiente para que nada fosse dito. null levou uma mão a minha nuca e colou nossas bocas em um beijo desesperado e eu me permiti gemer em sua boca cada vez que ele acertava meu ponto G com a mudança de ângulo de suas estocadas. Eu fui a primeira a chegar ao limite e meu corpo ficou mole enquanto em gemia em seus braços, agarrada a suas costas marcadas por minhas unhas e suor. null se desfez em meus braços com sua boca grudada em meu pescoço, ele gemeu e se agarrou a mim como se aquele fosse o último suspiro de sua vida. null jogou seu corpo contra a cama e me trouxe até estar totalmente fora de mim, ele puxou meu corpo e beijou meus lábios devagar.
- Você é a pessoa mais linda desse mundo - seus olhos sonolentos piscaram pra mim e ele mordeu o lábio.
- Eu amo você - seus olhos se arregalaram um pouco quando ele ouviu as palavras saindo de minha boca e em seguida ele sorriu beijando meus lábios. - Eu amo você, coração.

Epílogo

5 anos depois…

Minhas unhas batiam sem parar sobre o mármore da pia e eu já não aguentava esperar, o anel brilhante em meu dedo pela primeira vez não conseguia me distrair. Meu estômago revirou mais uma vez e eu respirei fundo tentando controlar a vertigem, minhas pernas tremiam sem parar e eu me sentei encarando meu reflexo no espelho. Meus cabelos estavam tão curtos que eu nem conseguia prende-los nos últimos meses, as olheiras arroxeadas enfeitavam meu rosto depois de passar metade da noite com a cabeça enfiada dentro do vaso sanitário e meus lábios estavam pálidos demais.
- null? - a batida na porta me assustou e eu engoli em seco.
- Oi?
- Estou indo pra escola, a van já chegou - null falou e eu respirei fundo -Você está bem?
- Estou sim, querida, boa aula - falei e ela se afastou gritando que já estava indo pra null que estava provavelmente na sala.
Voltei meus olhos ao pequeno aparelho em cima da pia e respirei fundo encarnado as palavras no pequeno visor.

Grávida.

Prendi minha respiração e peguei o outro teste o virando devagar em minha direção.

Grávida.

Meu coração acelerou e eu comecei a rir me jogando sobre a tampa do vaso, três anos tentando e eu finalmente estava tendo aquele tão esperado momento.
- ! - Gritei correndo do banheiro em direção a sala e o encontrei sentado no sofá, seus olhos encontraram os meus e quando ele notou que nada errado tinha acontecido se suavizaram.
- O que foi?
Eu me joguei em seus braços e ele riu segurando meu corpo em seus braços, comecei a distribuir beijos por seu rosto e segurei seu pescoço colando nossas bocas em um beijo rápido.
- Nós não vamos poder casar em dezembro - o encarei sorrindo e me sentei sobre suas pernas acariciando seu pescoço ele enrugou a testa e me olhou confuso.
- Por que não?
- Porque eu vou estar imensa carregando nosso filho - seus olhos piscaram lentamente e ele engoliu em seco levando as mãos ao meu rosto em seguida.
- Você está…
- GRÁVIDA! - ele começou a rir e grudou seus lábios nos meus.
- Caralho não acredito! - null levou a mão ao meu ventre e o acariciou beijando novamente meus lábios.
- Eu amo tanto você - sussurrei e beijei seu rosto.
- Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo a cada dia - ele se abaixou e beijou minha barriga - obrigado por ser fodidamente perfeita e por estar ao meu lado sempre.
- Você é incrível.
- Eu amo você - ele sussurrou e levou seus lábios ao meu pescoço - but I want you naked.


Fim.



Nota da autora: DONG YOUNGBAE VOCÊ É O DONO DA MINHA VIDA E DE TODA MINHA EXISTÊNCIA! EU AMO MUITO ESSE HOMEM E QUERO PASSAR O RESTO DOS MEUS DIAS ABRAÇADA A ELE DANDO AMOR PRA ELE! Perdoa o surto! Mas venho agradecer por todo apoio das minhas amigas e ao próprio bigbang que me mostrou como meu coração pode ficar feliz com atitudes de pessoas que eu nem sequer abracei ou vi pessoalmente. Amo vocês meus solzinhos ♥ ♥



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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