Última atualização: Fanfic Finalizada

PROLOGUE

A sujeira sempre começava dentro da política.
Era um mundo podre onde os políticos passavam por cima da sociedade arquitetando os piores — ou melhores, na opinião deles — planos para passar a perna em quem tentava prejudicá-los em seu reinado. Eram promessas que todos queriam sua realização, eram falatórios evolucionários que, com o passar do tempo, não passavam de palavras jogadas fora e burlação interna com o dinheiro sofrido que o povo ganhava com seu próprio suor.
O que os políticos não imaginavam era que dentro do próprio meio deles havia pessoas que iriam pôr um fim em toda aquela confusão com o mais puro sangue frio. E isso estava mais perto do que eles imaginavam.
O governo do estado do Oregon não perdia por esperar.


CHAPTER ONE

A máfia secreta e seu plano revolucionário

A sala mal iluminada e abafada estava ocupada apenas por três pessoas. Jeremy Campbell, o secretário do chefe, Jack Lorenzetti, o braço direito do chefe e, por fim, Alec Mandox, o chefe. Ambos os homens estavam quietos, apenas esperando a hora em que o casal government killers* finalmente chegaria para a reunião que havia sido marcada para dali a dez minutos. A noite estava escura e fria, assim como os planos que Alec Mandox arquitetou com tanto afinco e perseverança, procurando melhorar até mesmo onde não precisava ser melhorado. O homem mantinha a testa franzida em atenção e ansiedade enquanto lia todas as linhas de seu roteiro para a queda de certo governador que estava dando problemas para o partido que administrava.
era um verdadeiro idiota. Alec ainda não tinha entendido muito bem como as pessoas tiveram a coragem de votar em , elegendo um garoto sem eira nem beira como aquele para “tentar” fazer o estado andar um pouco para frente. O que mais surpreende é ser apenas um jovem e ter uma mente tão voltada aos crimes que não poupava tempo em fazer roubalheiras espalhafatosas dentro do partido e do governo, passando a perna em todos como se fossem um bando de burros e inúteis.
Mas acontece que Alec Mandox não era nada burro e muito menos certas pessoas que cercavam o pequeno governador criminoso. Todos sabiam muito bem o que ele andava aprontando em segredo e o que ele revelava somente para pessoas escolhidas a dedo. Tudo se sabia dentro do partido de Mandox e ele tinha apenas uma solução para colocar um fim no reinado absurdo do rapaz.
Era exatamente por este motivo que o casal government killers havia sido convocado para aquela reunião extremamente importante que colocaria em jogo o futuro do Oregon e a realização de sonhos que estava roubando.
O partido político de Mandox era conhecido totalmente pelos de dentro apenas por quem o homem permitia que conhecesse. Os políticos que pertenciam ao partido pensavam que conheciam todos os mistérios que envolviam as regras e planos que Mandox elaborava, mas apenas seus funcionários de confiança incluindo o casal de assassinos, que conheciam tudo o que o partido tentava esconder: Mandox era líder também de uma máfia que exterminava idiotas como a custo de não manchar o nome de seu partido mundialmente conhecido. Perdeu a conta de quantos assassinatos planejou por causa de políticos que ameaçaram colocar seu reino terra abaixo. Além de ser uma máfia de dentro da política, era uma máfia que tinha outros recursos, onde também já teve que exterminar vários chefes charlatões que tentaram lhe passar a perna. Não havia riscos de deixar pistas e suspeitas nos assassinatos, pois todos os políticos que morriam por suas mãos eram justamente aqueles que possuíam vários inimigos. Mandox seria a última pessoa de quem os investigadores desconfiariam.
A política era realmente um lugar sujo e desprezível, mas Alec se sentia totalmente bem consigo mesmo sabendo que o grande poder estava apenas em suas mãos e que cabia somente a ele decidir o que fazer com certas pessoas que precisavam de corretivos.
Não demorou muito e duas batidas na porta foram o suficiente para que os três homens dentro da sala se entreolhassem e um sorriso malicioso puxasse os lábios de Mandox.
— Entre. — sua voz grossa e dura ordenou e logo um homem magricela e estranho veio lhe dar o recado.
— Eles já chegaram. Estão esperando no corredor nove. — Mandox sorriu mais amplamente.
— Não os faça esperar, Schmidt. Mande-os entrar.
O homem desapareceu encostando a porta enquanto Alec apenas estralava os dedos, cheio de expectativa. Jeremy e Jack o encaravam com curiosidade procurando saber o que o chefe havia planejado para corrigir . O plano de Mandox ainda era segredo e apenas o próprio Alec sabia o que iria se suceder. Mas os outros homens tinham uma vaga noção do que seria já que a presença dos government killers havia sido não apenas solicitada, mas convocada. Era óbvio que ia pagar todos os seus erros com sua vida. Talvez seja exatamente por este motivo que Mandox não tirava o sorriso da cara assim que a porta se abriu e um casal imponente passou por ela.
Os government killers eram um dos melhores assassinos de aluguel que residiam no estado do Oregon e que, no mesmo momento em que Mandox soube da existência deles — principalmente quando estavam tão envolvidos com seu partido político —, não hesitou em contratá-los com um salário mais alto que o normal. Os assassinos eram justamente um homem e uma mulher que ninguém imaginava e era muito difícil suspeitar de ambos os dois quando eles frequentavam os comícios de com presença máxima e afinco. Sim, o casal government killers trabalhavam ao lado de e exatamente por este motivo que as coisas iriam ficar muito mais divertidas no plano de Mandox.
— Vejam só se não é o meu casal preferido. — ele falava enquanto sorria alto e batia palmas. — Não há no mundo um casal que combine tão bem quando vocês dois.
— Mandox. — o homem cumprimentou e Mandox o encarou.
Os cabelos castanhos do homem eram brilhantes e fortes, penteados cuidadosamente com gel enquanto alguns fios eram puxados para trás apenas deixando um quase topete perto de sua testa. O corpo do homem era forte e musculoso assim como sua altura e largura também eram bastante questionáveis pelo tamanho. Os olhos castanhos escuros exalavam firmeza e frieza, mostrando que ele poderia ser bem calculista na hora de cometer os assassinatos perfeitos que realizava ao lado de sua dama.
Mandox não demorou a analisá-la também enquanto fitava especialmente os grandes seios que compunham a frente do corpo esplêndido daquela loira maravilhosa.
— Meu amorzinho, como você está elegante hoje. — ele fitava o vestido preto no corpo da moça que era prendido por um cinto dourado e chamativo. O moreno fortão abraçou a mulher com possessão e Mandox não conseguiu frear uma risada. Aquele cara era muito possessivo com sua companheira de matança e não era à toa. Aquela garota era tão linda quanto qualquer outra mulher que ele já tenha visto passar por seus olhos. — Não se preocupe ciumento idiota. Eu não represento ameaça alguma para você.
— Alec Mandox. — a voz doce e suave da mulher tomou conta da sala e o homem a encarou com olhos brilhantes. — Tenho certeza que não nos chamou aqui para me cantar em frente ao meu amante, não é mesmo?
Alec passou um dedo nos lábios ousando pincelar a ponta com a língua enquanto passava os olhos pelo corpo da loira. Ela era esplêndida em sua aparência, pois o corpo era formado pelas mais belas curvas, os grandes seios eram apertados pelo tecido do vestido e as grossas coxas estavam de fora, independente da noite estar fria como uma geleira. Aquela mulher conseguia ser ainda mais fria que seu companheiro, conseguindo traçar metas de tortura para assassinar as vítimas que lhe eram designadas. Matava sem piedade e não sentia um pingo de remorso. Conseguia comer, dormir e caminhar na rua como se suas mãos nunca tivessem ficado sujas de sangue alheio.
Era a dupla perfeita.
Ele planejava o assassinato com perfeição, calculando todos os espaçamentos possíveis para cometer um crime perfeito e ela se dava muito bem em exterminar a vida da vítima sem mais problemas. Ambos frios e sombrios como a noite negra que subia cada vez mais do lado de fora.
— Tem razão, amorzinho. Não chamei vocês aqui com a intenção de lhe convidar para jantar comigo. — o assassino deu um rugido ao lado da mulher e ela sorriu pequeno claramente acalmando o amante. — Chamei vocês aqui porque tenho um serviço. Mas já aviso. — ele apontou o dedo para os dois. — Não é qualquer serviço.
— Do que se trata? — a mulher perguntou e Alec sorriu amplamente, os dentes fazendo parte de um cenário altamente malicioso.
— Acho que vai gostar do que tenho para você fazer, amorzinho. Tenho certeza que será como se livrar de um grande peso, e isso inclui você, rapaz. — ele apontou o homem forte que ainda tinha a cintura da loira colada em seu corpo. — Vai ser uma excelente cartada e um novo começo para ambos os dois. Sem falar, é claro, no fato de que terão de ser muito espertos na hora de executarem a tarefa.
— Quem é a vítima? — perguntou a voz grossa do homem e Alec apenas arqueou uma sobrancelha enquanto olhava para o casal à sua frente. Esperou apenas alguns segundos para revelar quem seria o próximo a morrer pelas mãos dos government killers.
— Ninguém menos que o nosso grande problema atual. — Alec falou em tom sereno, mas suas palavras eram fortes e penetravam os ouvidos da loira e seu companheiro com vigor. — Um pequeno projeto de corrupção que anda dando problemas para o meu partido. Vocês melhor do que ninguém sabe que eu odeio gente manchando o nome que eu demorei uma vida para construir. — então o sorriso do homem ficou ainda maior. — Eu quero que vocês acabem com a vida de ninguém menos que... — ele fitou a loira com mais firmeza. — .
Foi impossível não perceber o quanto os olhos da loira se arregalaram grandemente e o quanto o moreno assassino havia endurecido a postura, o maxilar forte travado de maneira séria e firme. O aperto dele na cintura da mulher havia ficado mais forte, tanto que seus dedos estavam brancos nas pontas. A mulher estufou os seios enquanto fitava Alec com os olhos atravessados.
— Está falando sério? — ela perguntou com a voz vibrante e grossa, claramente perturbada com aquele serviço. Mandox apenas sorriu.
— Eu nunca brinco em serviço, amorzinho. Essa é a tarefa que estou designando a vocês. Você, , irá acabar com a vida do idiota que você casou. Aquele energúmeno está fodendo com o meu partido e eu não vou permitir que ele continue fazendo arruaça no que é meu. — ele voltou os olhos para o moreno. — E você, , vai matar esse almofadinha e assumir o lugar dele como governador do Oregon. Eu estou pouco me importando se você está como vice-governador por obrigação, apenas faça o que lhe mando.
O casal continuava paralisado e sério com o serviço de Mandox.
Realmente não era um serviço fácil. Não era um serviço fácil por vários motivos.
, a loira assassina fria e maldosa, era casada com há exatos quatro anos. Sua identidade de assassina de aluguel nunca fora revelada ou descoberta pelo marido, o que fazia com que ela fosse uma pessoa duas caras. Nos comícios com , ela era a esposa bonita, elegante e charmosa que se gabava ter. Nos dias ao lado de seu marido, por muitas vezes foi abusada pela brutalidade que sofria nas mãos dele como tapas, chutes, palavras fortes e violência sexual. Sua pior decisão na vida foi ter casado com o monstro que dorme na mesma cama que ela todos os dias.
Mas ao lado dessa vida sofrida como mulher de um governador ordinário e criminoso, ela também tinha um pouco de sadismo para se gabar. Ela era uma assassina muito antes de conhecer ou sonhar que ele era um filho da puta. Matava os homens enquanto imaginava que aquele ser humano que estava morrendo em sua mão era seu marido. Planejava cada detalhe de cada tortura utilizada exatamente por enxergar nos olhos daqueles caras que agonizavam enquanto morriam com os olhos cravados nos dela.
No meio da triste vida que levava em seu conjugue com , passou a trabalhar ao lado de , o moreno bonitão que passou a ser vice de e ajudá-lo nas melhores decisões que deveria tomar. exalava um ar misterioso e atraente, deixando claro também o quanto ele se via interessado na mulher de seu companheiro e o quanto ela era gostosa aos seus olhos. Mas o que ambos não sabiam era que, por um acaso do destino, iriam se encontrar na sala de Mandox para um serviço em dupla na qual teriam de aniquilar de vez a vida de um bancário salafrário que estava furtando dinheiro de umas vias do partido.
Inicialmente o choque havia sido intenso, pois nem e nem imaginavam se encontrar ali e descobrir que ambos eram assassinos de aluguel. No meio dessas, acabaram se envolvendo sexualmente de forma intensa e arrebatadora, o que os tornou amantes. O vice-governador e a mulher do atual governador estavam juntos e, mesmo que isso fosse um segredo para noventa e oito por cento das pessoas, algumas pessoas tinham conhecimento deste relacionamento que envolvia a vida dos assassinos.
Os government killers eram exatamente as pessoas mais perigosas que Mandox havia contratado para acabar com a vida dos idiotas que o prejudicavam e era por isso que ele estava com o sorriso de orelha a orelha enquanto encarava os dois com os olhos brilhantes.
— Minha querida ... — ele voltou a falar depois de minutos que o casal ainda permanecia quieto. — Eu sei que você odeia aquele abestalhado. Sei o quanto te incomoda toda vez que ele te exibe como um troféu que conseguiu com muito preço e penação. — ele estava jogando baixo com a loira. Queria atingi-la no ponto certo. — Sei também que toda vez que ele bate nesse seu rosto lindo, o seu sangue fica tão frio que as torturas que você utiliza em seus serviços são as melhores que eu já vi. — a mulher tinha o olhar matador em cima do homem, mas não pior que . — E também sei que quando ele ousa te estuprar, você só não o mata porque seria muita burrice da sua parte.
— Cale a sua boca, filho da puta. — rugiu ao lado de e Mandox sorriu ainda mais.
— Agora vamos falar de você, meu pequeno garoto problema. — ele fez um barulho irritante com a boca enquanto os olhos de pingavam cólera. Jack e Jeremy encaravam Mandox com apreensão sentindo o quanto os assassinos estavam bravos e ameaçando ficarem violentos, mas Alec mantinha sua expressão ainda divertida demais. — Eu sei que você não suporta sentar o lado de e o ouvir falar milhares de lorotas que a sociedade acredita tão piamente. Sei que toda vez que ele menciona ser o mentor de um plano que você elaborou acaba com todas as suas forças de continuar sendo um garoto bonzinho na frente dos outros. — ele deu um berro de interrupção assim que deu um passo à frente para lhe enfiar um soco no rosto. — Eu sei que você não quer saber dessa porra toda de política, o seu negócio é matar. Mas veja bem. — ele apontou para que tinha a mão por baixo da saia do vestido, lugar onde ela escondia uma arma para casos de emergência. — Eu sei que por ela você mata até mesmo o seu pai. Não seja tolo quando você pode acabar com a vida de , ganhar a sua garota definitivamente para si e ainda por cima ter todo o prestígio que tem. Você não quer nada disso, garoto?
As narinas de inflavam de ódio e as mãos estavam cerradas em punho. Os minutos continuaram a passar enquanto ambos ficavam calados e o ar da sala com um peso enorme, mas assim que deu suspiro fundo, Alec sorriu mais ainda.
— E qual é o plano? — ela proferiu a frase com uma frieza mais cortante que o normal. — Você não faz ideia do quanto eu quero matá-lo.
— Eu sei, amorzinho, eu sei. — Mandox sorriu. — Tenho uma grade de possibilidades aqui. — ele entregou duas folhas de papel à que entregou uma para . O moreno arrancou a folha da mão dela e passou a ler com raiva. — Andei investigando seu marido e, respectivamente, rival — ele encarou em provocação. — e descobri que ele anda bastante desocupado no partido nos dias que anotei bem aí. — os assassinos liam o papel com atenção. — É uma excelente chance de vocês acabarem com ele sem demorar muito. Na maioria do tempo ele está sozinho, pois não gosta de envolver a esposa de ouro no meio das sujeiras que ele pensa enquanto toma um whisky e fuma um cigarro.
soltou um grunhido de ódio enquanto apertava o papel com força em suas mãos, mas logo um sorriso extremamente maldoso tomou conta de seus lábios, os dentes reluzindo fortemente. Alec sorriu para a mulher conseguindo captar o quanto ela ficara animada com aquele serviço. tinha sangue de barata para muitas coisas, mas falou em seu marido ordinário, ela era capaz de perder as estribeiras.
— Quer dizer que quando executarmos essa porra toda eu vou ter que assumir o cargo desse idiota? — perguntou e sua voz rugia pelas paredes da sala de Mandox que sorriu assentindo.
— Óbvio. Oregon não pode ficar sem um governador e eu não posso dispensar você de ser vice-governador, consequentemente o atual governador. — ele endireitou a postura, pronto para finalizar o assunto. — É aceitar ou aceitar, .
E então virou o rosto para o amante, os olhos brilhando em expectativa e a encarou com a sobrancelha arqueada.
— Você não vai ser um filho da puta em não aceitar esse serviço. — ela fitava o homem com uma raiva descomunal que até mesmo Alec se movimentou em sua cadeira com um pouco de apreensão. Ele sabia o quanto queria acabar com pelo simples fato de tudo o que ela já sofreu nas mãos dele. — É uma questão de honra acabar com aquele inferno que atormenta a nossa vida.
— Vem cá, amorzinho, me diga uma coisa. — Alec chamou e pigarreou duas vezes encarando os comparsas que estavam a postos para defendê-lo caso o casal se descontrolasse. — O que realmente aconteceu quando você disse ao safardana que queria se separar? Dizem as más línguas que ele quase desfigurou seu rosto.
Alec não foi capaz nem de discernir de onde havia vindo o murro que atingiu seu rosto, apenas sentiu a pressão em seu nariz e o mesmo arder fortemente fazendo com que seus olhos lacrimejassem com força. O sangue não tardou a escorrer de suas narinas e manchar suas mãos, mas antes que pudesse receber outro soco que iria fazer seu olho ficar inchado por uma semana, Jeremy e Jack trataram de conter e imobilizá-lo para que ele pudesse ficar quieto em seu canto, principalmente bem longe do chefe da máfia. O homem estava louco de raiva e totalmente descontrolado pronto para estrangular a garganta de Alec. O mais velho se levantou de sua cadeira para enfrentar o fortão, mas antes que pudesse sequer pensar num corretivo pelo seu nariz dolorido e por sorte não quebrado, foi impedido pelo corpo fenomenal da assassina que o parou com um tapa forte no peito.
— Não se atreva a dar nem mais um passo. — ela ordenou. — Somos apenas eu, , você e seus comparsas dentro dessa merda. Se eu quiser, acabo com a sua raça aqui agora mesmo idem aos seus cachorros. — ela apontou para Jack e Jeremy. — Iremos fazer o serviço, mas queremos mais do que você nos paga. Queremos um milhão de dólares apenas para executá-lo com perfeição. A fama do partido, assim que o ordinário morrer será nossa responsabilidade, mas vai doer no seu bolso também, fique sabendo disso.
Alec deu um sorriso forçado, mas a raiva que pingava de seus olhos era visível. sorriu safada ao mesmo tempo em que, com o dedo indicador, levantava o queixo do homem contemplando o sangue descer do nariz dele com gosto. adorava a coloração forte de vermelho do sangue humano e como ela alterava de tom em vários tipos de situações. Seu tom preferido de vermelho era o mais escuro, no qual o sangue descia com força do corpo da pessoa como em rios intermináveis. Ela passou a língua pelos lábios enquanto podia imaginar o gosto do sangue na ponta de sua língua, mas apenas se aproximou do rosto de Alec fitando as íris dele com força e ignorando o rugido de atrás de si.
— Estamos entendidos, chefe?

Government killers: Assassinos do governo. É o nome que o casal de assassinos recebia como um pseudônimo para suas identidades não serem reveladas para e por pessoas que, por algum motivo, poderiam desconfiar deles.


CHAPTER TWO

O governador e seu último plano de trapaça

A sala de reuniões oficiais estava ocupada afoitamente por , o governador, , o vice, , a dama de ouro que era indispensável em reuniões como aquela e mais três agentes de confiança de . Vários papéis estavam espalhados pela mesa enquanto inúmeros copos de água estavam ali para que ambos pudessem molhar um pouco a garganta sempre que conversavam e discutiam relatórios sem parar.
A situação com a sociedade do Oregon estava ficando cada vez mais crítica pelas novas propostas de “melhoria” que havia imposto favorecendo apenas um terço da população. As pessoas de classe mais baixa geralmente eram esquecidas em quesitos de aprimoramento de moradia, alimento, emprego e ganho o que fez com que muita gente se revoltasse e viesse acabar com a maneira de de governar o estado. Pessoas de classe mais alta tinham tudo o que era designado melhor. Moradia de alta qualidade, maneiras fáceis de ganhar ainda mais dinheiro com suas lojas supercaras e separação total da outra parte da população, o que era uma injustiça aos olhos de muita gente, até mesmo de e .
por um lado ficava desesperado pelo movimento, mas não fazia nada para mudar a situação, muito ao contrário. Para fazer a sociedade mais baixa entender que não havia discussão, resolveu aumentar ainda mais os impostos a ponto de fazê-los ficar ainda mais revoltados e afoitos com tudo o que estava acontecendo. E a reunião daquele dia era justamente para tentar ver o que era possível fazer para que pudessem amenizar a situação que a cada dia ficava mais desastrosa.
— Toda hora eu recebo recados de secretária, indiretas dos outros políticos e vaias quando passo na rua, tudo relacionado a essas porras de reclamações infindáveis. — ele bufava forte enquanto passava os dedos pelos cabelos.
— Por isso que eu digo que é uma boa hora de fazer um comício. — a agente falou e a encarou. — Você está prometendo coisas à sociedade tem muito tempo, é meio óbvio que eles vão reclamar os direitos.
— Também tem a questão de melhoria no meio da classe C. Os hospitais estão um pouco decadentes e isso faz com que muita gente não consiga atendimento rápido, por exemplo. — outro agente falou e bufou. — Há também a questão dos impostos, que dificulta a vida de muita gente que não ganha um salário promissor e com condições de pagar agora um preço ainda mais alto ao governo.
— Isso não me interessa nem um pouco. — todos na sala ficaram em silêncio. e estavam sentados um na frente do outro sem ao menos lançarem um olhar na direção um do outro. A discrição era algo que eles prezavam e era exatamente pelo fato de nem ao menos se falarem nas horas de trabalho que ninguém desconfiava da verdadeira identidade que ambos escondiam. — O que me interessa é ter o voto dessa gente quando as eleições voltarem ao pódio. Eu preciso de pelo menos um plano que faça com que eu consiga enrolar mais uma vez essas pessoas. Na verdade, somente a classe C porque as outras com certeza estarão ao meu lado. — ele sorriu convencido e revirou os olhos discretamente atraindo um olhar safado de . O rapaz não poupou nas provocações e tratou de erguer um pé até encostar-se à perna dela e acaricia-la por um momento. A loira permaneceu neutra enquanto observava o esposo ao seu lado reclamar sem parar. — Mas o que eu quero saber é se esse comício é realmente uma boa ideia. Não quero arriscar ainda mais.
A agente revirou uns papéis e sorriu animada para o governador com um olhar onde e percebiam claramente que era corrupto até demais. Mais um plano para enganar as pessoas e sair por cima.
— Um comício tem a sua finalidade em explicar as situações. Estamos passando por um momento tempestuoso, mas isso não impede que muitos queiram te ouvir e saber o que você tem a dizer sobre todas essas promessas não cumpridas. — ela falava com avidez e aos poucos desmanchava a cara de preocupação. — Você pode propor mais algumas coisas em pauta e cumprir algumas delas de forma que não venha pesar muito no dinheiro do governo. Assim eles se dão um tanto quanto satisfeitos e fica por isso mesmo.
sentiu o sangue ferver de uma forma indescritível dentro de seu corpo. Tudo o que ela queria era esfregar a cara daquela mulher numa brasa bem quente para ela ver se ia doer tanto quanto imaginava. Os planos elaborados na sala de reuniões eram os mais trapaceiros possíveis e sua garganta se fechava de forma tão compulsiva que ela sentia vontade de extravasar sua indignação vomitando por todos aqueles papéis.
— Excelente ideia, Angel. — ele vibrou em sua cadeira sob o olhar dos demais sorridentes na sala e sob o olhar sério dos assassinos que mantinham a cara fechada por quase toda a reunião, apenas quebrando um pouco o gelo quando a ponta do pé de chegava perto das coxas da loira. — Então fazemos o comício e escolheremos poucas coisas, friso novamente: poucas coisas que poderão contribuir para calar a boca desse povo insuportável. — e então se levantou erguendo as mãos para ajustar o terno nos braços ao mesmo tempo em que passou a ajuntar os papéis sendo seguido pelos agentes. Seus olhos claros se voltaram para com um sorriso enorme no rosto que o fortão não foi capaz de retribuir. — E então, ? É necessário que você esteja comigo na hora do comício. Também preciso que você me ajude a organizar as ideias para escaparmos dessa rebelião de gente desocupada.
O fortão deu um sorriso torto e seu olhar baixou para a loira assassina que estava arrumando seu vestido na parte dos seios. O olhar dele pousou justamente naquela área do corpo dela, mas antes que pudesse aproveitar tanto a visão que tinha de sua amante e esposa do cara que lhe falava naquele momento, tratou de encarar com os olhos atravessados.
— Infelizmente hoje não vou poder . — ele entrelaçou suas mãos por cima da mesa enquanto o observava seriamente. — Tenho um compromisso hoje à noite. Vou precisar resolvê-lo imediatamente.
bufou e bateu a palma da mão em sua testa.
— Me esqueci desse detalhe. — voltou os olhos para o moreno. — Mas amanhã você não escapa . Preciso de muito mais que o seu apoio e a sua presença nessa tarefa. — ele se virou com a maleta prata totalmente arrumada e encarou sua esposa com os olhos claramente em cima das curvas dela. — Você vem comigo, minha querida?
A mulher levantou os olhos claros sombrios para ele e puxou um sorriso seco antes de negar.
— Não. Preciso ir à Newport para resolver umas pendências com Ashley Miller.
Ashley Miller era uma ruiva que sempre acompanhava nos serviços referentes ao governo de como agendamento de entrevistas, comícios pelas cidades e tudo o mais que o governador precisava estar presente, mesmo que não ligasse muito para essas coisas e nem se importasse com explicações à sociedade.
— Vou ter que elaborar os planos todos sozinho? — ele se aproximou da loira que o fitou com o olhar forte, mas antes que pudesse ter seus lábios beijados pelo marido, resolveu se levantar, empurrando-o com seu corpo.
— Se você realmente quer escapar da sociedade revoltada, vai ter que ficar sozinho. — ela virou a cara. — Eu preciso resolver suas coisas para depois resolver as minhas afinal eu também sou gente.
O governador arqueou uma sobrancelha para a mulher enquanto não disfarçava em olhar para os seios dela, levantados um pouco pelo vestido justo demais. Os cabelos e cheios batiam até o início dos ombros e o volume fazia com que o brilho dourado ficasse mais que notável. Os lábios estavam pintados por um batom vermelho fraco, mas a pele branca e lisa da mulher fazia com que o governador mordesse o lábio inferior ao sentir a saudade de tocar sua esposa de maneira mais íntima bater mais forte. Olhou ao redor antes de se aproximar dela e lhe beijar de leve os lábios. não teve como evitar, apenas retribuiu o beijo mesmo que conseguisse sentir o olhar matador de sobre ela e não podia negar que isso era um tanto quanto divertido. Provocar de forma sexual era a deixa para que ele ficasse ainda mais violento no sexo em que eles praticavam e a fodesse da maneira como ela sempre apreciou: com força e um pouco de dor para se misturar ao prazer. Era assim que ela se relacionava com . Apenas interessava o prazer misturado ao gosto metálico do sangue que costumava descer de seus corpos quando transavam forte em qualquer lugar que convinha.
Assim que se afastou, a mulher não demorou muito tempo sentada e tratou de buscar sua bolsa apenas se despedindo de que estava parado em frente à mesa enquanto a encarava com os olhos frios e secos. A mulher arqueou uma sobrancelha e, num sinal de provocação, passou a língua pelos lábios enquanto piscava um olho para o assassino que prendeu fortemente as mãos no encosto de uma cadeira para amenizar certos pensamentos que passaram por sua mente. Um olhar sugestivo foi o último sinal que lhe deu antes de sair porta afora. balançou a cabeça negativamente enquanto sorria safado e tratou de arrumar suas coisas antes que pudesse perder mais um segundo de seu tempo que, a partir daquele momento, iria significar cada segundo.
A maleta prata que carregava já estava aberta apenas esperando para que ele guardasse todos os seus pertences e caísse fora dali, mas antes que pudesse ao menos conseguir fechar a mala, se aproximou dele enquanto lhe dava tapas fortes nas costas.
— É, meu caro. Pelo jeito os compromissos são muito mais importantes que o próprio governo, hm?
atravessou os olhos para o homem e suas íris negras o fitaram com desdém.
— Suas ironias não vão me fazer ficar, . — ele virou a cara. — Não seja hipócrita.
— Não se trata de hipocrisia, arrogante, se trata de eu precisar da porra da sua ajuda. — ele elevou a voz e apenas arqueou uma sobrancelha. — Eu não vou conseguir driblar esse povo sozinho, ainda mais quando minha própria esposa não pode me ajudar por estar partindo para Newport.
— Você que a enviou para lá, não se esqueça disso. — a raiva estava começando a consumir suas veias e achou melhor pararem por ali antes que pudesse perder a calma. — Amanhã é outro dia, . Os planos estarão em andamento e o comício será marcado. Não precisa temer o povo que você está enganando. Acho que eles ainda podem ter um pouco de paciência em esperar ouvir suas explicações.
fechou a cara de maneira sombria, mas permanecia imponente em seu lugar apenas desejando sair dali. não estava em Newport merda nenhuma. Ela estava em algum lugar daquele prédio apenas o esperando assim como combinaram. E ele só não estava caminhando para onde a mulher estava o esperando porque o idiota estava o prendendo dentro da sala.
— Às vezes eu me pergunto como pude colocar um patife igual a você como vice-governador. — virou o rosto para ele enquanto faíscas de fogo saíam de suas íris e pareciam queimar já que o rapaz deu dois passos para trás. não conseguia controlar a raiva que sentia e o quanto o pescoço de parecia atraente demais para se esfolar até o ar não passar mais por ali. Até que os pulmões dele explodissem e o sangue espirrasse para todo o lado.
Como ele queria assassinar bem ali e finalmente cumprir com sua missão.
Mas ele não podia, pelo menos não ainda. Ele e tinham o plano perfeito para encurralar o safardana e isso não demoraria muito tempo. Mas era questão de se esperar antes que pudesse tomar alguma atitude impensada.
Apenas se aproximou do homem e o puxou pelo colarinho do terno, erguendo-o um pouco do chão enquanto seu rosto se aproximava do dele. Conseguia discernir as íris claras do governador se puxar para um pouco de medo e apreensão e não pode frear o sorriso assim que conseguiu os contemplar pingando dos olhos do homem.
— Se eu sou patife assim como você diz... — ele rugiu. — Então trate de se virar sozinho. Só não venha puxar meu pé de madrugada quando alguém te matar e você estiver do outro lado. — ele ergueu ainda mais o governador, mas o homem dessa vez reagiu tratando de empurrá-lo com as duas mãos. — Agora você me dê licença que o patife precisa ir embora. A minha ajuda vai ser insuficiente para você agora, tenho certeza disso.
E com um último olhar para o governador, abriu a porta e saiu batendo-a com força. Seus passos ecoavam pelo corredor vazio até que ele virou a direita entrando em outro corredor que levava aos toaletes. A gravata em seu pescoço parecia sufocá-lo e não demorou muito até que ele se desfizesse da mesma tratando e enfiá-la no bolso da calça. Passou a mão pelo cabelo tratando de acalmar um pouco a adrenalina de matança que tomou conta de suas veias. Se não tivesse freado o impulso com certeza teria acabado com a raça de ali mesmo. Sua língua mexia afobada dentro de sua boca só de imaginar como o sangue iria escorrer em grandes jatos até o chão, manchando o tapete branco que enfeitava a sala de reuniões. Os olhos de iriam clamar de dor enquanto sua boca estaria tampada por uma fita adesiva que o impediria de extravasar o quanto ele iria sofrer quando o queimasse com a ponta de uma faca em brasa. Era essa uma das torturas que ele gostaria de fazer com o governador na hora certa de executá-lo, mas iria deixar essa parte toda em pró de . Ela sim merecia fazer o que bem quisesse com o cara que a humilhava em todos os sentidos.
era o ser humano mais falso que teve o desprazer de conhecer em toda sua vida. Por fora, ele sabia ser carinhoso com a esposa embora que não escondesse o fato do quanto amava driblar as pessoas com suas falcatruas maliciosas. Sabia ser prestativo e falava muito bem, isso era um dos motivos por ele ter enrolado a sociedade inteira do Oregon com suas lorotas. Mas quem o conhecia de verdade e convivia com ele — como , e o partido de Mandox — sabia muito bem que era uma pessoa que péssima categoria se igualando a um dos seres humanos mais desprezíveis que já se passou pela face da Terra. Corrupto, criminoso, machista e totalmente cheio de si, envolvo em superioridade. Isso é o que era. Um infeliz desprezível que não tinha escapatória alguma a não ser morrer da forma como ele e estavam planejando há alguns dias.
E automaticamente seu pensamento se virou para a loira que certamente o estaria esperando naquele momento. Um sorriso malicioso se puxou em seu rosto quando ele abriu dois botões de sua camisa e saiu do banheiro, procurando caminhar em silêncio para o caso de ainda estar dentro da sala de reuniões. O corredor escuro e a porta fechada denunciavam que o governador havia ido embora planejar mais discursos mentirosos para seu comício enquanto o deixou sozinho com em um prédio de trinta e cinco andares, abrindo as portas para que eles fizessem o que bem entendessem. Tratou de caminhar em passos calmos até o elevador que o levou até o último andar do prédio onde residiam as salas dos importantes que participavam do governo. A sala de , a primeira porta à direita, sua sala à segunda porta à esquerda e a sala do governador que era a última à direita.
E seu destino era claro como água. A sala do governador o aguardava quente e aconchegante pela presença da mulher mais quente que ele sentiu passar por sua cama. era muito mais do que ele imaginava e fodia bruto assim como ele sempre apreciou comer uma boceta. Com brutalidade e selvageria. A mulher sabia muito bem como enlouquecê-lo de maneira arrebatadora e era exatamente por isso que ele estava abrindo a porta da sala do governador enquanto seus olhos procuravam a visão exuberante de sua amante.
As longas pernas brancas e esbeltas estavam cruzadas enquanto sua bunda volumosa estava sentada em cima da mesa. O vestido era perigosamente curto e deixava à mostra o quanto as coxas dela iriam encher suas mãos assim que ele as apertasse com força e prazer enquanto lhe enfiava a língua com força goela abaixo. Os cabelos volumosos estavam cheios e eram iluminados pela luz escassa que provinha de um abajur ao lado da grande janela da sala de . Os lábios tragavam a nicotina de um cigarro com calma enquanto seus dedos de unhas enormes e afiadas seguravam com cuidado o tabaco entre eles. A fumaça cinza que ela soprava fazia com que desejasse que ela o queimasse com a ponta daquele cigarro ao mesmo tempo em que sua língua macia tratava de lamber a queimadura.
Com um sorriso pequeno ela voltou os olhos para ele sem mover um músculo de seu corpo e rosto. Parada no mesmo lugar, as pernas cruzadas de maneira sexy e provocante, ela tratou de sorrir mais amplamente enquanto os dentes brancos e alinhados contrastavam com o vermelho de seus lábios.
— Preparado para me foder de verdade bem aqui? — ela moveu uma mão enquanto tocava a mesa de vidro maciço que usava para passar a maior parte de seu tempo trabalhando. — Quero que se sente aqui amanhã e sinta o cheiro do sexo que a gente faz, .
Ela sorriu mais ainda enquanto apenas se aproximava dela disposto a fazer muito mais do que somente comer a boceta dela.
Ele iria arrombá-la completamente.

É crucial avisar que nada do que está relatado nesta história é baseado em fatos reais do que acontece no estado do Oregon. A trapaça do governador e todo o plano de enganar a sociedade é totalmente fictício.


CHAPTER THREE

Sexo, sangue e prazer

“Newport o caralho”, pensava.
Seus passos eram sincronizados com sua leveza ao andar e nem o salto ecoando pelo corredor a fazia perder a altivez e sua superioridade. Seus cabelos balançavam na medida em que se aproximava de seu destino e um sorriso maldoso dançava por seus lábios. Era assim toda vez que ela e estavam prestes a cometer um assassinato. Os planos eram cuidadosamente traçados e todas as metas eram calmamente elaboradas e atingidas à medida que o tempo se aproximava. Seu sangue fervia em ansiedade apenas esperando a hora que uma de suas mãos iria tomar a garganta de e apertá-la enquanto sua outra mão lhe enfiava uma faca em meio à barriga ou qualquer outro objeto que o iria machucar bastante. merecia sofrer assim como ela sofria em suas mãos sendo abusada constantemente pelo marido sádico e nojento.
Cessou os passos assim que chegou a frente da sala do governador enquanto mordia o lábio inferior. Ela mal podia esperar para que chegasse naquela maldita sala de vez. Toda vez em que se reuniam para decidirem as babaquices de quanto ao governo sentia vontade de arrancar toda sua roupa e enfiar o rosto de em sua boceta para fazê-lo engolir sua excitação como ele sempre fazia quando estavam sozinhos. A cada segundo que passava defronte a na mesa de reunião mantendo a expressão neutra e falsamente concentrada nos planos fazia com que ela apenas sentisse suas coxas se esfregarem umas às outras enquanto o pé de dançava por suas pernas lhe provocando e lhe atentando.
Destrancou a porta e sorriso maldoso moldava seus lábios enquanto atravessava a sala e se posicionava em frente à mesa do marido contemplando os vários papéis distribuídos por ali. era péssimo em sua arrumação e muito relaxado quando o assunto era milhões de papéis que deveriam ser analisados de um jeito ou de outro. Portanto, para economizar tempo, o rapaz deixava tudo espalhado de qualquer maneira para que no dia seguinte pudesse resolver o que tinha que resolver sem se perder em mais e mais relatórios inúteis.
arqueou uma sobrancelha enquanto olhava todos aqueles papéis e seus pensamentos e planos se embaralhavam em nada mais do que maldade. teria que batalhar muito para refazer todos aqueles relatórios, pois eles não iriam ficar ali para contar história alguma.
— Vai esperando, maridinho. — falou enquanto, sem cerimônias, sentava em cima do monte de papéis em cima da mesa e buscava de sua bolsa um cigarro.
Ao olhar para o lado enquanto acendia o cigarro conseguiu enxergar o retrato que pousava perto da grande janela atrás da mesa de . Seu sorriso reluzia na foto enquanto seus cabelos e bem cuidados eram elevados num coque e prendido por uma tiara de brilhantes que segurava um grande véu de grinalda tão branco que chegava a cegar. O vestido de noiva em seu corpo valorizava todas as suas curvas muito bem cuidadas e distribuídas enquanto um batom vermelho forte pintava seus lábios bem desenhados. Os olhos brilhavam em felicidade e era refletido no sorriso do, inicialmente, vereador do partido de Mandox que tinha apenas o grande sonho de se tornar um dos melhores governadores que Oregon já havia visto. Naquela época tudo era muito fácil e maravilhoso em questão do fato de apenas pensar coisas boas e promissoras para sua carreira na política. Pensava em ter filho com sua esposa, pensava em ser um bom pai, um bom marido, um bom partido e mais do que tudo, um bom sujeito.
encarava aquela foto com os olhos sombrios e frios como se pudesse simplesmente morrer de ódio a cada vez que se lembrava de que fora enganada por aquele filho da puta que lhe apertava a cintura no dia do casamento enquanto lhe sussurrava palavras de felicidades que, àquela hora, ela via que eram todas falsas. se mostrara um péssimo marido de caráter duvidoso e totalmente egocêntrico. De longe era o cara amoroso que, quando namoravam, a levava para jantar e curtir a noite tomando a brisa do mar numa praia qualquer que conviesse ao momento em que eles estavam curtindo. Tudo passou a ser diferente e no meio de tanta mudança, se mostrou também agressivo e totalmente fora de controle quando o negava de alguma forma seja para sexo, para algo com relação ao governo e sua carreira, a tratando como um zero a esquerda.
Isso fazia com que seu sangue queimasse de ódio e toda sua vontade de extravasar seu instinto assassino se fazia presente em todo momento que ela deitava na cama ao lado de e o rapaz a tocava intimamente como se ela não tivesse com sequelas de tanto sofrimento que passava ao lado dele. O nojo que sentia do marido era imperceptível para ele que apenas pensava no quanto queria comer sua esposa gostosinha e desejada.
Era exatamente por esse fato e muitos outros que matava a sangue frio e tinha um relacionamento secreto com , o vice-governador. Ver aquele cara alto e forte tomar conta do partido ao lado de fez com que seu alerta bitch apitasse e toda sua concentração em cima do novato havia sido atiçada. Não demorou muito para que ela encurralasse e o mostrasse que a esposa do governador tinha muito mais do que ele imaginava. O banheiro do partido nunca esteve tão apertado. Fodeu com força enquanto escorregava pelo pau grande e grosso do vice-governador que lhe apertava os seios com uma violência descomunal. Um sexo que ela nunca havia experimentado, contendo sangue, violência, força e tudo misturado ao único sentimento que corroia suas veias de maneira avassaladora: o prazer.
Tragou o cigarro com mais força enquanto se recordava com prazer tudo o que havia vivido com até ali. Descobrir que ele também era um assassino de aluguel fez com que, no início, ela se assustasse, mas depois encarasse aquilo como algo muito além do que ela imaginava conhecer e descobrir. O vice-governador gostoso e fodedor era assim como ela. Matava por prazer e vingança. também tinha sofrido suas pancadas na vida e isso acarretava muito na hora de matar alguém. A maioria de seus problemas começou dentro da política com pessoas lhe passando a perna sendo que suas intenções eram as melhores possíveis. Uma vez senador, foi trabalhar no partido de Mandox como vice de alguém até chegar ao patamar de , pensando muito melhor que o próprio governador. Esse foi um dos motivos para que ele se destacasse muito dentro da política e mais até que . Oregon já havia percebido o quanto era diferente de e isso trouxe a ira do outro para contra o moreno fortão. o odiava com todas as forças mesmo que precisasse de para conseguir sair de suas enrascadas. cansava de ouvir os monólogos pra lá de chatos de seu marido reclamando de seu amante.
Essa era uma das vinganças contra . O ódio dele por e principalmente o fato de que sua própria mulher estava envolvida com ele. Isso era muito melhor do que ela imaginava.
Com um sorriso satisfeito no rosto e os olhos penetrando a foto de seu casamento, tragou mais uma vez o cigarro antes de ouvir a porta da sala se abrir e uma chama de ansiedade tomar conta de suas veias. Parecia que ela conseguia farejar o perfume de mesmo há metros de distância dele. A colônia máscula até demais tomou conta dos aposentos enquanto ela conseguia sentir a massa muscular forte e atraente do homem virada para ela. Um sorriso moldou seus lábios enquanto ela o olhava e uma leve noção de tudo o que iria acontecer ali passou a tomar conta de sua mente.
A mesa de teria muitas memórias a partir dali.
— Preparado para me foder de verdade bem aqui? — ela arqueou a sobrancelha para enquanto encostava a ponta de suas unhas na mesa. — Quero que se sente aqui amanhã e sinta o cheiro do sexo que a gente faz, .
O olhar do homem pesava sobre seu corpo e tudo o que ela queria era que ele lhe enfiasse o pau com força para dentro de seu corpo enquanto lhe bofeteava a bunda em tapas doloridos e prazerosos. Sua língua queimava em ansiedade dentro de sua boca enquanto lhe despia com o olhar tão forte quanto qualquer outro homem que tenha tentado olhá-la. era uma das mulheres mais desejadas de dentro do partido de Mandox e poderia simplesmente enfiar uma galha muito maior na cabeça de , mas nenhum daqueles palermas era como . Ele sabia a maneira certa de tocá-la, de lhe enfiar os dedos na boceta, de mexer a glande do pênis em seu clitóris e pressionar com força até que finalmente pudesse fodê-la da maneira como ambos os assassinos gostavam: com violência.
Um último olhar de desafio foi lançado antes que se aproximasse definitivamente dela, tomando a cintura da mulher com força em suas mãos e a apertando contra seu corpo. O peitoral forte e duro bateu contra os seios grandes e macios dela causando um pequeno atrito entre ambas as carnes. soltou o ar na boca da mulher que mordeu o lábio inferior enquanto os olhos o encaravam de forma excitante e claramente forte.
Os lábios dela cheiravam ao cigarro e freou o impulso de tomá-la com um beijo. Ele não queria ser tão comum desta forma. Iria começar tudo de um jeito muito diferente.
Uma de suas mãos dançou por uma das pernas da mulher sentindo a maciez da pele e o perfume de mulher tomar conta de seu olfato. Sua cintura a segurava com força contra seu corpo e logo o toque nas coxas dela ficou mais preciso. Fechou os dedos ao redor da carne apertando com força enquanto a mulher soltava um gemido contra os lábios dele e fechava os olhos. Seus dedos dançavam pela carne dela, mas quando adentraram dentro da saia do vestido sentindo a quentura provir dali, ele sorriu definitivamente realizado.
— Você não tem noção do quanto estava com saudades dessa sua bocetinha. — ele tocou o fundo da calcinha da mulher que não poupou em puxá-lo com força pelo cabelo da nuca enquanto perdia seu nariz no pescoço cheiroso do homem.
— E você não tem noção do quanto ela está preparada para ser fodida por você.
O assassino grunhiu enquanto pegava as duas coxas da mulher e a arrumava em cima da mesa fazendo com que alguns papéis caíssem de cima do vidro e se repousassem ao chão. Com um olhar de desprezo para os documentos de , apenas deu de ombros e pisou em cima dos papéis enquanto abria as pernas da assassina e olhava para o fundo da calcinha encharcada dela conseguindo sentir o quanto sua língua desejava se perder por entre a carne rosada e excitada. Levantou uma das pernas dela enquanto sua língua se colocava para fora acariciando a pele cheirosa de algum hidratante corporal maldito que ela usava. O gosto do morango doce que provinha do creme era arrepiante e fez com que ele chupasse ainda com mais força a carne da perna aquela enquanto subia e se aproximava as coxas. A mulher estava apoiada nos cotovelos apenas olhando o trajeto do assassino sobre seu corpo até que ele finalmente chegou em suas coxas tratando de chupar a carne volumosa que havia ali. Chupou com força enquanto sentia o perfume provir da vagina excitada dela e com um movimento eficaz e certeiro, fez com que ela se deitasse definitivamente na mesa no momento em que seus dedos tratavam de retirar a calcinha preta que ela usava.
— Vou começar diferente hoje. — ele falou e mordeu o lábio inferior enquanto sentia os pelos de sua vagina serem tocados pelos dedos, por enquanto, leves do assassino. Ele sorriu malicioso. — Acho que você vai ter que se derramar em minha boca antes que eu possa te comer de verdade.
A mulher sorriu maliciosa e apenas abriu mais as pernas assim que o assassino se aproximou definitivamente de sua vagina brilhante. Antes que pudesse estirar a língua para experimentar sua mulher, encostou a ponta do nariz na carne rosada e inspirou com força o perfume que exalava dali enquanto sua boca exclamava para tomar aquela boceta com toda força e matar a saudade que ele sentia daquela mulher. Passou a ponta do nariz de cima abaixo nos lábios molhados dela até que, finalmente, estirou sua língua e tocou com suavidade os lábios da boceta dela apenas procurando sentir o gosto na ponta do paladar. O gosto da mulher tomou conta de sua boca, mas não tanto quanto ele gostaria. Para sentir ainda mais forte era necessário que ele simplesmente abrisse sua boca e engolisse a vagina dela de maneira que não teria nada além do que o próprio gosto da assassina em seus lábios. Com um olhar malicioso para a mulher, ele não demorou nem mais um segundo antes que abocanhar um tanto de carne até onde alcançava e chupar com força. Naquele momento o mel da excitação dela adentrou sua boca sem permissão enquanto ele procurava sugar ainda mais daquela parte que ele tanto amava naquela assassina maravilhosa. Empurrava a bunda dela para frente no intuito de poder descobrir muito mais do gosto esplendoroso que ela tinha no momento em que sua língua circulava por todos os cantos até encontrar o clitóris inchado e rosado. Cuspiu um pouco em cima do botão até que voltou a chupá-lo com força enquanto misturava seus dentes àquela sessão de prazer. Com os dentes, puxava com força até ouvir a mulher gemer mais alto e depois soltava enquanto o pincelava com a ponta de sua língua para poder voltar a fazer a mesma coisa em diversas rodadas de vezes.
Os tremores que passavam pelo corpo da menina eram evidentes ainda mais quando ele tratava de morder a carne da boceta fazendo com que ela arqueasse ainda mais o corpo e esfregasse a vagina no rosto do fortão fazendo com que não apenas o rosto dele ficasse lambuzado de fluido, mas toda a área que ela alcançava no rapaz. Não demorou muito e sua língua tratou de penetrar a entrada da garota, escorregando toda para dentro. Suas mãos agarravam a carne da bunda dela com força e não se importavam se as marcas de seus dedos iriam ficar ali por muitos dias e até mesmo semanas. Era assim que ele gostava de foder com . Deixar sua marca na pele alva dela.
Enquanto fodia a boceta dela com a língua, seus cabelos eram puxados com violência pela mulher que gemia oscilando entre o baixo de alto, mas fazendo com que a sala do governador ficasse infestada de um calor descomunal. Mesmo sentindo o suor pingar de seus cabelos constantemente puxados pela loira, ele não se atrevia a afastar a boca da vagina dela nem por um decreto, nem mesmo para se desfazer do terno que o estava incomodando profundamente. Apenas mordia, chupava e lambia aquela parte extraordinária do corpo da assassina. Ousou erguer uma de suas mãos, ainda chupando com força, e chocar contra a carne macia e volumosa dos glúteos fazendo com que o som do tapa ecoasse pela sala. A assassina gemeu alto sentindo a palmada arder em sua bunda, mas logo teve que sufocar outro gemido quando ele lhe bateu novamente, a boca ainda estimulando fortemente sua vagina encharcada até que, com um pouco de relutância, se afastou completamente.
Seus lábios estavam vermelhos e inchados pelas sucções, mas logo outro tapa na área da boceta dela foi ouvido e o gemido dela foi o reflexo da ação. sorriu malicioso enquanto, com seus dedos, puxava o clitóris dela com força fazendo com que a assassina envergasse os dedos dos pés em excitação.
— Vou lhe avisar que você vai sair marcada dessa porra. — ele murmurou enquanto lançava outro tapa em cima da vagina dela. arqueava o corpo e sorria maliciosa enquanto sentia as batidas excitantes tomarem conta de sua região íntima.
— Palavras não me afetam, . — ela respirava com força e logo apertou seus próprios seios, juntando-os e forçando a encarar aquela parte deliciosa do corpo dela. — Eu gosto de atitudes. Não perca seu tempo falando quando você pode... — ela abaixou o zíper do vestido liberando seus peitos para a visão penetrante do assassino. — Simplesmente realizar.
E de repente a mulher mudou de posição com o homem, fazendo com que ele batesse da bunda no vidro da mesa e sentasse ali. Um sorriso malicioso moldava seus lábios, mas logo foi desmanchado por um gemido quando ela sentiu os dedos grandes e ásperos do vice-governador tocá-la novamente. Com o lábio preso entre os dentes ela tratou de desabotoar o zíper da calça dele fazendo com que o mesmo caísse com um baque no chão. O volume surpreendente que se erguia dentro da calça do homem era arrebatador e apenas pensava em finalmente engolir o caralho duro que ele guardava dentro da boxer.
Não demorou a tocá-lo por cima da calça até que o homem soltou um grunhido forte apenas indicando o quanto ele queria que ela o chupasse. Um sorriso safado tomou conta do rosto dela e, num pouco de lentidão, tratou de massageá-lo por cima da calça fazendo com que o homem jogasse as costas com força para trás mesmo que não tivesse apoio algum. Logo ela sentiu seus cabelos serem tocados pelas mãos dele e sua cabeça se forçar um pouco para baixo quando ele a tocou. Molhou os lábios com a ponta da língua e tratou de abaixar a boxer dele, o assassino apenas levantando a bunda para que o tecido pudesse passar com facilidade por suas pernas.
Encarou a ereção dura dele quando, com um pouco de força, sentiu sua cabeça ser pressionada para baixo e seus lábios tocarem a ponta do pênis dele da qual ela não hesitou em chupar. Sorveu a carne para dentro de sua boca enquanto seus dentes forçavam um pouco para a pele da glande, mas não o suficiente para machucar e sim para causar uma pequena dor. Com um sorriso malicioso, segurou firme a base do pau dele enquanto a outra mão arranhava com força as coxas dele sem se importar com os vergões vermelhos que suas unhas certamente projetariam na pele clara do homem. Apenas tratou de abocanhar o pau dele quase que inteiro, masturbando onde sua boca não alcançava. gemeu alto enquanto o vai-e-vem da cabeça da menina em seu pênis ficava cada vez mais forte. As paredes das bochechas dela o envolviam de forma quente e molhada fazendo com que seu pênis escorregasse com facilidade para dentro da boca dela atingindo quase que até o fundo da garganta relaxada da loira. Os cabelos dela estavam presos com suas mãos, mas logo ele tratou de afundar ainda mais a boca dela em seu cacete ao mesmo tempo em que ele elevava o quadril, passando a foder a boca da mulher com avidez. Seus testículos grandes e inchados batiam na garganta da assassina enquanto seu pau entrava e saía com pressa cada vez mais lambuzado por seu próprio prazer e pela saliva da mulher.
Se jogou em cima da mesa e logo a mulher ergueu seu corpo, passando a ficar curvada defronte ao quadril do moreno não demorando a segurá-lo novamente e o enfiar de volta em sua boca. Os olhos dela sempre voltavam para ele enquanto tratava de lhe morder a glande sensível e a extensão de seu cacete enorme que preenchia a boca com sua grossura e tamanho. Ela sorriu maliciosa e logo tratou de cuspir um pouco na glande não demorando a rodear o freio com a ponta da língua que há essas horas sentia muito bem o quanto ele estava se segurando para gozar. Suas unhas se arrastaram pela barriga malhada do homem até que, com força ao mesmo tempo em que chupava, arranhou a pele do homem descendo calmamente até o baixo ventre dele. Os vergões vermelhos tomaram conta de sua visão e ela não pode frear o prazer que sentiu ao ver que o sangue estava quase sendo expelido para fora. Apenas mais um arranhão e iria finalmente sangrar da maneira como ela gostava.
— Você ainda não parou com essa merda, não é vagabunda?
E posicionando suas mãos novamente, ela voltou a arranhá-lo com força o suficiente para que o sangue desse as caras pelos vergões fortes que compunham, agora, a pele dele.
— Definitivamente não.
E se posicionando em cima do corpo dele tratou de se colocar defronte onde o sangue nascia e estirar a língua para fora enquanto lambia o líquido vermelho de gosto metálico saboroso. O sangue moldava sua carne bucal e ela não demorou a beijar o peito do homem enquanto descia pela barriga, seguindo o rastro do sangue. Uma de suas mãos tratou de pegar novamente o pênis dele e escorregar pela extensão grande masturbando-o, inicialmente, com calma. Enquanto provava do sangue do homem passou a masturbá-lo com mais afinco até que o sentiu tremer em sua mão e passou a provocá-lo nos testículos apertando de leve enquanto sentia o assassino grunhir com a excitação pra lá de aguçada.
Logo ela sentiu seu braço ser puxado com tanta força quanto ela imaginava e, de repente, estava curvada sobre a mesa enquanto o corpo forte do homem estava atrás dela, a ereção grande e dura dele batendo em sua bunda nua. As mãos dele tocaram cada uma de suas nádegas afastando-as e colocando seu pau enorme por entre elas que assim que ele as soltou se fecharam sobre sua extensão enquanto ele gemia com força por entre os cabelos cheirosos da loira. Afastou-se apenas das costas dela enquanto se desfazia do terno e da camisa que o sufocavam por demais. Com um grunhido, apenas apertou a nádega da assassina com força no momento em que um tapa forte e preciso se fez ouvir pela sala do governador.
— Vira essa bunda pra mim agora, vai. — ele montou atrás dela forçando para frente indicando para que ela subisse em cima da mesa — Desde que estava naquela maldita reunião eu só pensava em comer sua boceta por trás. — a mulher sorriu safada e empinou a bunda para acima enquanto se posicionava atrás dela. Com uma mão agarrou seu pau até encostá-lo à entrada da vagina da mulher e pressioná-la para abrir caminho. A outra mão já tratou de puxá-la pelos cabelos para forçar o traseiro da mulher se empinar ainda mais e colar-se ao seu quadril. — Agora trate de gritar bem alto. Eu não consigo me controlar quando escuto essa tua voz gemendo enquanto eu te fodo com força. Quero que todo esse prédio saiba que sou eu o cara que te enlouquece.
E com apenas um empurrão forte, ele enfiou seu cacete para dentro da boceta dela sem ao menos esperar para que a mulher relaxasse seu interior. Enfiou com força até que o talo estava perdido por entre a vagina dela e a bunda da loira espremida em seu quadril. O gemido alto que ela soltou fez com que seus ouvidos pinicassem de excitação e assim que seu pênis fez o movimento contrário para voltar com toda força, ele sentiu a glande atingir fundo dentro dela enquanto o impulso da penetração era refletido nos movimentos que passaram a serem agressivos por demais. A mesa de vidro era forte, mas começou a balançar assim que ele empinou ainda mais a bunda dela e novamente a penetrou com uma força descomunal. Seus testículos batiam contra a pele dela enquanto não poupava em foder ainda mais fundo assim que os gemidos dela passaram a ficar mais altos a cada estocada.
sentia seu interior ser preenchido pelo cacete de enquanto seu corpo parecia entrar em uma combustão sem fim. Sua vagina estava engolindo todo o mastro forte que forçava contra ela e a mulher fazia questão de empinar muito mais seu traseiro para que ele alcançasse ainda mais fundo.
— Fode mais fundo nessa porra, . — ela implorava com o rosto esfregando pelo vidro da mesa à medida que sentia as estocadas lhe trazerem para frente e para trás. — Você pode fazer melhor, merda.
O rapaz grunhiu de forma animalesca atrás dela fazendo com que seu interior reclamasse um pouco de dor pela estocada forte que ele lhe concedeu ao mesmo tempo em que sentia o prazer tomar conta de cada caminho de suas veias. Mordeu o lábio inferior e logo passou a gemer mais alto quando sentiu as mãos de lhe apertarem ainda mais contra si enquanto o pau dele entrava e saía de dentro dela com força e afinco.
— Eu cheguei aqui com a intenção de te arrombar, sua safada. — ele rosnou atrás dela. — Não reclame quando sair daqui. Vire de frente. — ele ordenou e saiu de dentro da mulher que o encarava com a sobrancelha arqueada e totalmente voltada à expectativa de recebê-lo novamente dentro dela frente a frente.
— Então cumpra a sua intenção. — ela disse enquanto abria as pernas e o puxava pelo pescoço para cima dela. — Já te disse que não gosto de palavras, gosto de ações. Você é surdo?
Uma das mãos do rapaz a pegaram com força enquanto lhe introduzia novamente o pênis dentro da vagina apertada ao mesmo tempo em que seus lábios não pouparam de engolir os dela com os seus. O sangue no peito do rapaz passou a se espalhar pelo busto da mulher enquanto tratava de lhe apertar um dos seios e varrer sua boca com a língua forte e precisa. O pau adentrou inteiro dentro dela enquanto os lábios se perdiam um no outro e as sucções nas línguas começaram a ser executadas. Os peitos enormes da mulher eram apertados constantemente pelo assassino que não poupava o gosto em lhe puxar o mamilo com força fazendo com que o prazer se misturasse à dor como uma sincronia pra lá de perfeita. não deixou barato enquanto apertava o cacete do rapaz com suas paredes vaginais e, sem delongas, tratou de arranhá-lo nas costas no mesmo momento em que puxou o lábio inferior dele com força para si. Mastigou o lábio dele até que sentisse o tão desejado gosto de sangue tomar conta de seu paladar.
Juntou o prazer do gosto do sangue junto ao pênis que a adentrava com mais força a cada vez que ela gemia mais alto. tinha o lábio cortado, mas não poupava em mordê-lo e gemer ao pé do ouvido da mulher o quanto ele estava amando fodê-la daquela forma. A ponta do pênis atingia fundo até que sentiu suas paredes tremerem ao redor do rapaz que sentiu que a mulher estava quase lá. Com um gemido mais alto, tratou de estimulá-la no clitóris ao mesmo tempo em que apertava e beliscava o botão fazendo com que a assassina murmurasse palavrões altos e fortes no momento em que sentia o orgasmo começar a lhe atingir.
Sem delongas, sentiu seu pau ser revestido pelo gozo dela que o encharcou por completo fazendo com que o caminho para dentro dela ficasse ainda mais escorregadio. Sentindo a mulher murmurar ainda mais palavrões seguidos um do outro resolveu que era a hora de finalizar aquela transa em cima da mesa de com louvor. Saiu de dentro dela e logo passou a se masturbar defronte ao corpo suado e manchado de sangue da loira. O prazer passou tomando conta de todas as suas veias até se concentrar na ponta de seu pênis que a cada estímulo ficava ainda maior e mais adepto ao gozo. Não tardou muito e o líquido branco expeliu para fora manchando a barriga da assassina e se arrastando até o início da vagina brilhante e molhada dela. A mulher jogou o corpo em cima da mesa sorrindo alto enquanto sentia jogar o corpo por cima dela.
Um prazer descomunal e inexplicável se passava por seu corpo e ela sentia como se nada no mundo se igualasse ao prazer que havia lhe oferecido aquela noite em cima da mesa de trabalho de . A respiração ruidosa se acalmava suavemente enquanto lhe distribuía beijos pelo corpo fazendo com que ela, por um momento, acariciasse os cabelos do amante. O peso do rapaz fez com que ela se sentisse acolhida e seus olhos bateram por acidente na foto de seu casamento depositada no parapeito da janela.
Um sorriso de vingança se passou por sobre o rosto de que se sentiu totalmente satisfeita por ter transado com dentro da sala de seu marido. Essa era uma das melhoras coisas que ela havia feito, mas a principal seria feita dali a dois dias. não perdia por esperar.
A mesa de trabalho dele havia sido palco de uma das melhores transas que ela havia tido com e era exatamente por vários motivos nostálgicos que tivera aquela noite que ela sentia sua maior ansiedade se passar por seu corpo.
Com um olhar maldoso para ela finalmente murmurou:
— Pronto para acabar com a vida do governador? — ambos sorriram maliciosos. — Acho que o tempo dele aqui finalmente se acabou.


CHAPTER FOUR


Armadilha

A imagem de refletida no espelho estava deslumbrante. Os cabelos volumosos e brilhantes tinham uma tonalidade puxada para o sombrio enquanto que seus lábios estavam pintados por um batom vinho escuro que trazia à imagem da mulher certo mistério, o mesmo que ela sempre apreciava em ter. O corpo esbelto estava coberto por um vestido preto formal e justo contrastando com a pele clara. O pescoço segurava um colar de ouro que apenas dava um realce mais sofisticado à beleza da mulher. Mas nada disso se comparava ao sorriso que ela tinha nos lábios.
Aquela era a noite em que sua missão com seria devidamente cumprida.
Todo plano estava arquitetado e se encaminhando muito bem. estava no quarto ao lado se aprontando de mal grado para acompanhá-la ao jantar que o hotel em que estavam hospedados oferecia. O comício seria dali a dois dias e o partido decidiu que era de melhor tempo se já se hospedasse perto do local do comício sem que houvesse maiores problemas com relação ao tempo e coisas do tipo. Como medida de precaução, ele, e viajaram na companhia dos assessores para Tillamook enquanto elaboravam ainda mais planos para o comício que iria chegar. A ansiedade estava tomando conta do governador e isso era um dos grandes motivos para que e não aguentassem mais esperar.
Tudo estava preparado para que, finalmente, naquela noite pagasse por todos os seus crimes cometidos para com , para com o estado do Oregon e em vingança de todos que ele passou a perna. Mandox mantinha contato com os assassinos quase todo minuto, tendo as informações passadas por telefone e por Jeremy Campbell que havia viajado junto com eles a mando do chefe do partido.
não fazia ideia, mas ele estava se aprontando para o último jantar de toda sua vida.
O homem decidiu acompanhar no jantar por não querer deixar sua esposa de ouro andando por aí sem que ele tivesse os olhos em cima dela de alguma forma. e Jeremy Campbell também foram convidados pelo governador a jantar em companhia dele e de sua esposa, coisa que ambos aceitaram com grandes sorrisos no rosto. apenas mantinha sua expressão neutra sem dar nenhum indício de quanto seu sangue fervia dentro de suas veias.
Atravessar o salão de jantar ao lado dos três importantes homens enquanto todos os olhos se voltavam para encará-los era algo surreal. vinha de uma família não muito prestigiada e era impossível negar que se meter dentro da política mesmo casada com um corrupto como tinha sido algo bastante importante para que ela viesse ganhar o respeito que pessoas endinheiradas geralmente tinham. Todos os olhares eram voltados para suas belas curvas principalmente o olhar de certo moreno que caminhava ao seu lado exalando o perfume que ela tanto amava sentir. Uma mordida discreta no lábio inferior foi o sinal que ela encontrou para mostrar à o quanto ela estava prazerosa por saber que aquela era a noite. Seu marido tinha o queixo virado para o alto em tom de alta superioridade e não pôde frear o bom gosto em sua língua de ver o marido tão confiante de si mesmo quando estava prestes a ser derrubado.
O jantar se passou calmamente e bem aproveitado. não deixava seu copo de champanhe vazio por nada enquanto mantinha o bom apreço sempre pelo vinho mais caro do restaurante, sorvendo aos poucos os goles do líquido enquanto seus olhos passavam pelo rosto de e especialmente pelos lábios dela, desejando beijá-los mais do que nunca. Desde quando havia chegado no hotel ao lado da loira não havia encostado um dedo nela por puro impedimento da mesma ou até mesmo quando estava próximo demais. O máximo que poderiam fazer era apenas se provocar por baixo de alguma mesa ou lançar olhares maliciosos que envolviam sexo, sangue frio e estratégias matadoras.
Não demoraram muito jogando conversa fora enquanto se gabava de seus planos infalíveis para o comício e logo trataram de subir para seus quartos, , e Jeremy trocando olhares cheios de mensagens e malícia. O que eles não constaram muito bem foi que o olhar de permaneceu sobre eles o jantar inteiro e a forma como e se olhavam incomodou profundamente o governador que não via a hora de estar sozinho com sua mulher para entender que diabos estava acontecendo.
Não era daquele dia que percebia e com olhares para cima um do outro e totalmente íntimos em questão de conversar sobre suas obras no governo. Algo dentro dele alertava que tudo estava passando para um lado pra lá de perigoso e só de imaginar em sair prejudicado de algum plano que ambos estivessem tramando fazia com que seu sangue subisse para os olhos e o pescoço de começar a parecer ser muito atraente para apertar. Adentrou seu quarto ao lado de sua esposa que mantinha a expressão séria, mas um sorriso em seus olhos se fazia presente até visível demais. O corpo da mulher logo passou a ser despido por ela, mostrando a lingerie preta que ela usava em contraste com a pele branca. mordeu o lábio inferior enquanto encarava as curvas da moça desejando tê-la para ele de qualquer jeito, mas antes que pudesse dar ouvidos à voz sexual de seu interior, tratou de encurralá-la primeiro.
— Eu não sei por que estou com essa impressão, mas sinto que você está me escondendo algo, amorzinho.
O apelido “amorzinho” tinha origem de e era usado por Mandox no intuito de deixar cada vez mais ensandecida. Ao ouvir o marido falar a ela, apenas sorriu como se estivesse um pouco confusa.
— Eu? — ela abriu a boca. — Tenha certeza que é apenas uma impressão.
— Você anda esquisita demais para o meu gosto, . Não é dessa forma que eu quero te ver. — ele se aproximou dela tocando os braços da mulher com calma enquanto seu rosto se aproximava do pescoço dela, passando o nariz por ali sentindo o perfume tomar conta de suas narinas. — Você não faria nada que pudesse acabar com seu marido, não é mesmo?
não conseguia ver, mas tinha um sorriso diabólico no rosto enquanto media as possibilidades de fazer sofrer mais em sua morte. Talvez arranhá-lo com a ponta da faca até que o sangue escorresse por seu corpo, até mesmo lhe arrancar a pele inteira dos lábios e fazer arder com alguma tinta tóxica. Era uma boa.
— Mas é claro que não, meu querido. — ela se jogou nos braços dele e a língua dele passou a caminhar pelo pescoço dela com mais avidez. — Quem você acha que eu sou?
Os dedos do governador se embrenharam nos fios do cabelo da mulher quando, inesperada e doloridamente, ele puxou com força fazendo com que a mulher gemesse de dor e o rosto dela estivesse à altura do seu de modo que ele conseguia ver nitidamente a cor sombria dos olhos dela. Seus lábios estavam finos e os dentes cerrados mostrando que a raiva estava começando a dar as caras.
— Então me explica por que você está toda assanhada para o lado de . — ele exigiu com um rugido. — Que você é vadia todo mundo sabe, apenas espero que não esteja sendo vadia com o cara que está ao meu lado na porra do governo.
cerrou os olhos para o marido enquanto seus lábios estavam formados numa linha fina. A dor em seu cabelo estava quase cegando a mulher, mas mesmo assim juntou forças para empurrar o peito forte do marido para longe e encará-lo com raiva.
— Vadia é a puta da sua mãe, desgraçado. — ela rosnou para ele e o olhar de passou a ficar mais pesado. — Se você acha que vou deixar que me insulte como antes, está muito enganado. — ela pescou novamente o vestido preto, colocando-o depressa. — Fique nessa porra sozinho e que você se foda com seus problemas com Oregon. Espero que te matem.
E sem delongas, a mulher saiu porta afora apenas ouvindo o som da voz grossa de a chamar de forma irritada e perigosa. Seus passos passaram a ficar cada vez mais velozes e não demorou muito até que se aproximou do estacionamento com um sorriso feliz no rosto. Tudo não passava de um plano. Os olhares fortes para cima de e toda a paquera realizada no jantar. Era exatamente assim que ela iria pegar de vez. Aproximou-se de seu carro enquanto destravava as portas e adentrava o mesmo já girando a chave na ignição. Buscou o celular de dentro da bolsa e discou o primeiro número que aparecia no visor. De longe, ela conseguia ouvir a voz de a chamar com força e raiva e o governador adentrar seu próprio carro se preparando para seguir a esposa.
? — ela chamou com uma voz divertida enquanto virava o volante com força para sair do estacionamento do hotel. — Adivinha quem caiu? — e então os dois sorriram com a malícia e com o negro da morte correndo por seus lábios.


O carro de corria pelas ruas como se nada no mundo pudesse ter aquela velocidade. Atrás da lataria prata, a seguia na mesma velocidade e tentava ao máximo fechar a passagem da esposa, mas sabia muito bem que era melhor motorista que ele. Foi preciso apenas se infiltrar por meio de vários carros que sumiu por entre os vários veículos ali presentes forçando a gritar com força dentro de seu carro. Por um momento achou que tudo estaria perdido em encontrar a loira vagabunda casada com ele, mas logo conseguiu ver o carro da mulher virar à direita para uma rua escura e sombria que ele nunca havia ido. Assim que virou a esquina, não conseguiu ver mais o carro da mulher até que resolveu seguir sua intuição torcendo para encontrar o carro em qualquer lugar.
Não foi preciso muito e conseguiu ver o carro de estacionado em frente a um pequeno casebre certamente abandonado que mofava pelo tempo e com a escuridão da noite só parecia ficar mais sombrio. Estacionou o carro de qualquer jeito pela rua e correu até o carro de , batendo fortemente no vidro gritando o nome da esposa, mas não havia nem sinal da mulher ali dentro. Uma raiva descomunal se passava por suas veias, mas logo ele teve a ideia de entrar no casebre e procurar a mulher por lá. Certamente ela estaria ali e quando ele a pegasse, faria com que ela apanhasse como nunca na vida dela. não podia ter feito uma merda daquela justamente quando ele tinha que estudar os diálogos para o comício.
Adentrou a casa sem conseguir enxergar muita coisa devido à escuridão incessante, mas logo sua voz tratou de gritar alto pela esposa.
— Filha da puta, onde você está? — o governador andava de um lado para outro, apurando o tato para que não batesse ou tropeçasse em nada. — Quando eu te pegar você vai ver a força do meu braço, vadia infeliz.
E antes que ele pudesse gritar de novo, apenas sentiu sua boca e nariz serem tampados por um pano molhado e algo que fez com que seu corpo perdesse o sustento das pernas e a cabeça girasse de forma enjoativa e forte, forçando seus olhos a se fecharem por um momento. A inconsciência o atingiu totalmente e ele só conseguiu sentir quando seu corpo deu um baque forte no chão e o preto em sua visão ficasse mais forte a cada segundo.


Ele não sabia bem quando foi o momento em que seus olhos se abriram, nem muito menos reconhecia o lugar onde estava e com o que exatamente ele estava amarrado. Apenas ouvia o tilintar de ferro vindo acima de sua cabeça e seu corpo repousado num lugar macio. O cheiro que provinha do aposento onde ele estava era repugnante e o fazia ter uma forte vontade de vomitar. Os olhos se acostumaram à claridade amarelada que envolvia o lugar, então ele conseguiu discernir que era um quarto velho e empoeirado, com móveis quase negros e que seu corpo estava repousado em cima de uma cama. Olhando para cima, conseguiu ver cada um de seus braços amarrados com algemas m sobre a cabeceira de ferro da cama impossibilitando-o de se mexer e se tentasse o fazer, o pulso reclamava de uma dor excruciante e o sangue começava a escorrer um pouco por seu braço.
— Merda. — praguejou enquanto tentava mexer mais e a algema o feria com a mesma intensidade que ele tentava puxar seus braços. — Merda, merda, merda. — ele soltou um bufo alto. — , vadia! — ele gritou a esposa novamente em alto e bom som.
Seu coração quase deu um salto quando ele viu a porta da frente se abrir e adentrar o corpo chamativo da loira e esbelta . Ela sorria maliciosa para ele enquanto carregava uma grande bolsa em suas costas, na qual a mesma foi largada em um canto do quarto no momento em que os olhos e brilhantes da mulher o encararam.
, sua filha da puta, eu vou te matar quando sair daqui. — ele rugia enquanto puxava ainda mais os braços, o ferro da algema quase que rasgando sua pele. apenas sorriu alto e logo a porta foi aberta outra vez, mas por uma figura que nunca imaginava ver ali. estava vestido com o mesmo terno do jantar, mas a expressão dele beirava algo que não conhecia. — ? — ele berrou. — , o que está fazendo aqui? — ele gritava cada vez mais alto. — Me ajude com essas porras. Essa maluca me prendeu nesse caralho, preciso sair daqui. — ele tinha os dentes cerrados. — Ande, , estou mandando.
se aproximou de com a expressão impassível, devagar, e assim que parou ao lado do homem somente de boxer, amarrado pelas mãos e pés naquela maldita cama, tratou de levantar sua mão pesada e forte e lhe esbofetear o rosto com um tapa forte e audível que fez com que o nariz do governador ardesse e começasse a sangrar. O homem o encarou abismado, mas antes que pudesse levantar a voz para , apareceu em frente a ele com os lábios presos pelos dentes. Ergueu o vestido da saia enquanto subia em cima do marido, sentando em cima do quadril dele.
— Vamos ao acerto de contas, . — ela lambeu os lábios enquanto o encarava de forma maliciosa. — Não tem aquela famosa frase que diz: “aqui se faz, aqui se paga”? Pois é. — ela sorriu. — Acho que a sua vez de pagar acabou de chegar.


CHAPTER FIVE

Missão cumprida

Os olhos de se arregalaram enquanto ele enxergava a figura deslumbrante sua esposa em sua frente. O olhar dela transmitia algo parecido com faíscas de fogo fortíssimas e era imitado pelo olhar penetrante do vice-governador que tinha as duas mãos dentro de cada um dos bolsos enquanto o encarava. olhou para si mesmo e discerniu estar nu, exceto por uma boxer que tampava a área do quadril. Os braços estavam presos sob a cabeceira e os pés também presos junto à cama, impossibilitando-o de se mexer.
Antes que ele pudesse ao menos entender que porra estava acontecendo ali, contemplou se aproximar de sua esposa e a tocar na cintura, acariciando a curva acentuada. Uma raiva começou a passar por seu coração e todo seu autocontrole estava quase que por um fio ao ver o moreno, além de acariciar a cintura de , fungar no pescoço alvo de sua mulher fazendo com que ela sorrisse maliciosa e o abraçasse pelo pescoço.
— Mas que porra é essa? — ele forçava as mãos novamente, a algema ainda machucando seus pulsos. — Essa vadia é minha mulher, , tire suas mãos sujas de cima dela.
sorriu alto enquanto passava a língua com mais precisão pelo pescoço da mulher.
— Sua mulher? — ele debochou e grunhiu de raiva, mais uma vez tentando se livrar das algemas e das correntes em seus pés. — Tem certeza que ela é a sua mulher?
— É claro que eu tenho seu idiota. — rugiu de volta. — Por mais vagabunda que essa aí seja, ela é minha mulher. Tire agora as suas mãos de cima dela. — sorriu sarcástica.
— Talvez eu realmente seja uma verdadeira vadia, sabe? — ela se virou para , dedilhando o peitoral forte do rapaz. — O que você acha ? — sorriu malicioso e aproximou o corpo da mulher do seu sob o olhar de .
— Sua esposa é muito boa de cama, tenho que assumir. — ele virou o rosto para e conseguiu ver os olhos claros do governador se arregalarem horrendamente. — Antes de acabarmos com você, iremos te contar algo.
tinha os dentes cerrados e os olhos num vermelho de raiva tremendo completamente. Ele não podia acreditar que e tinham um caso bem debaixo de seu nariz e ainda por cima faziam questão de deixar aquilo bem claro. passou a caminhar pelo quarto e mantinha os olhos sob o corpo dela como se apenas com o olhar pudesse desmembrá-la inteira. Contemplou a mulher mexer na bolsa em que havia trazido e de lá tirar algo que tinha o tilintar de metal. Ergueu um pouco o corpo para tentar ver alguma coisa, mas logo seus cabelos foram puxados com violência para trás pela mão pesada de que tinha a expressão séria.
— Fique quieto, idiota. — ele murmurou para , ainda puxando os fios do cabelo do governador.
— Eu vou te matar, filho da puta. — ele falou entre dentes e sorriu alto.
se aproximou da cama enquanto suas mãos seguravam uma faca gasta pelo tempo, a lâmina gasta até demais e perigosa para quem se cortasse. A ponta afiada era quase que brilhante, mas o mais preocupante era o quanto de danos poderia causar com a ferrugem que tomava conta do ferro. tinha todo um plano de tortura traçado em sua mente e, ao se aproximar de , fez questão de encostar a ponta da faca na bochecha do rapaz que levou um grande susto. O olhar assustado dele para a mulher fazia com que ela se sentisse tão feliz quanto qualquer outra coisa. Adorava o pânico no olhar de suas vítimas.
— Que merda é essa, ? — ele perguntou assustado. — Que diabos são vocês dois?
e se olharam com sorrisos felizes. Adoravam as apresentações. Naquele caso, se apresentar a era algo simplesmente maravilhoso. mordeu o lábio inferior enquanto arrastava a ponta da faca pelo rosto e pescoço do marido.
— Nós vamos te contar quem somos, maridinho. — ela sorriu, os dentes alinhados numa provocação sem fim. — Mas escute com atenção. Não vai querer perder nenhum detalhe, sim? — a mulher diminuiu o sorriso e forçou a faca contra o pescoço dele, mudando de ângulo. — Você apenas achava que me conhecia, . — ela sorriu pequeno. — Você não conhecia porra nenhuma! — ela exclamou e forçou mais a faca contra o pescoço dele, ocasionando o primeiro corte.
O sangue começou a jorrar em pequenas quantidades e ameaçou gritar pela ardência que passou a sentir em sua pele sendo rasgada, mas logo foi impedido por que tomou a frente das “apresentações”.
— Você andou causando muitos problemas para Alec Mandox, meu caro. — ele puxou o cabelo do outro com mais força. — Todos sabem que Mandox não é flor que se cheire e se você o está prejudicando é óbvio que ele vai querer te aniquilar. Acontece que ele escolheu justamente a mim e à para fazermos esse pequeno serviço.
— Você não sabe , mas eu e somos assassinos de aluguel há muito tempo. — ela encarou os olhos do marido que tinham grandes pontos de interrogação desenhados em cada íris. — Trabalhamos para Mandox desde que vocês dois assumiram o governo do Oregon e, também, nesse meio tempo foi quando eu e nos tornamos amantes.
— O tempo todo com sua esposa gostosinha matando gente ao meu lado era quase uma provação, amigo. — ele deu dois tapinhas na cara de . — Era impossível não querer foder a bocetinha cheirosa dela.
— Não há o que reclamar, não é mesmo? Você nunca foi um bom marido. — falou arrastando a faca pelo peito do marido, o sangue sendo espalhado por ali. — Você sempre me batia, me diminuía, me resultava à zero. — ela voltou os olhos fulminantes para conseguindo enxergar que ele também não estava muito atrás. — Nunca fui sua besta de carga para você me usar dessa forma. — ela sorriu ainda mais amplamente. — Você que é a minha besta de carga. — e então ela tratou de arranhar a pele dele com a ponta da faca, fazendo com que o governador gritasse de dor e o sangue nascesse da ferida que agora fazia parte de sua barriga.
— Desgraçada! — ele berrou em meio à queimação em sua pele, mas logo voltou a falar como se não estivesse fazendo mais vergões doloridos na pele do marido.
— Sem falar na sua corrupção com Oregon. — ele falava por cima dos gritos do governador. — Se não fossemos nós agilizando a sua partida, tenha certeza absoluta que alguém da cidade iria fazer isso. — ele voltou os olhos para contemplando o rosto vermelho do homem que berrava ainda mais alto. A faca nas mãos de deslizava com facilidade sobre a pele do outro fazendo com que o lençol branco começasse a adquirir uma cor avermelhada intensa. ainda não havia penetrado a faca na barriga do homem, apenas estava se divertindo com alguns rabiscos. — Não seja molenga, . Achei que você fosse mais forte. São apenas alguns arranhozinhos de nada. — ele debochou e gritou mais alto.
— Eu vou matar vocês. — ele falou entre dentes. sorriu.
— Tenha certeza que não. — ela se aproximou do ouvido dele. — Amorzinho.
Afundou a faca mais um pouco na pele dele, se deliciando com os gritos que ele dava. se aproximou e, num surto de raiva, socou o rosto do governador fazendo com que um estalo se ouvisse dentro do quarto em meio aos gritos. O nariz de se deslocou pelo soco e o sangue passou a escorrer com força, pingando em grandes gotas no travesseiro onde derramava lágrimas de dor.
— Você não tem noção do quanto eu sempre quis quebrar seu nariz, filho de uma puta. — ele rugia para . — Você tem noção do quanto eu me segurei para não te matar quando soube que você andava violentando .
, mesmo em meio ao sofrimento da dor, sorriu sarcástico.
— Então por que não mata agora? — desafiou num fio de voz. — É o seu trabalho, não é mesmo? — ele voltou o rosto ensanguentado para conseguindo contemplar o olhar vermelho que ela lhe lançava. Os rabiscos em sua pele haviam parado. — Foi tão bom te estuprar, amorzinho. — ele sorriu malicioso, os dentes vermelhos pelo sangue que descia do nariz. — Você tem uma boceta tão macia que até arrombando parece de veludo. Conte-me, ... Ficou muito machucada?
A mulher deu um ruído de raiva e, com sua mão livre, não tardou a chocá-la contra o rosto pingando sangue do marido. O tapa foi tão forte que nem mesmo ela conseguiu conter o tremor em seus ouvidos.
— Engraçado é que: a mulher que você estuprou, abusou, usou, a esposa de ouro que você na frente dos outros se gabava em ter e em particular quebrava no pau, é a mesma mulher que está acabando com a sua vida neste exato momento. — ela semicerrou os olhos para ele. — Conte-me você, : como é o gosto de sentir que a sua vida está nas minhas mãos e que eu não vou poupá-la?
Ele sorriu ainda mais malicioso e se aproximou do governador. Óbvio que iria apanhar mais se tentasse alguma graça de humilhar .
— Você se gaba por me trair, vagabunda, mas fique sabendo que a galha na cabeça não é somente minha. — forçou ainda mais a faca sobre um dos vergões e gemeu de dor, mas não parou de provocá-la. — Você não tem noção do quanto foi bom comer minha secretária no sofá onde eu já te comi. Você não tem noção do quanto eu lasquei porra na boca da recepcionista que sempre quis ser você. E você também não faz ideia que a mesma boceta da assistente de limpeza do prédio que eu chupei foi a mesma boceta que seu amante fodeu.
, por um momento, recebeu um choque tremendo com o que havia falado, mas o olhar de para ela dizia muitas coisas, inclusive que aquela era a hora de acabar com o serviço.
E com um golpe fatal, a faca penetrou o peito de fazendo com que o ar sumisse dos pulmões do governador, sufocando o grito por dentro da garganta e fazendo com que o sangue espirrasse para fora de maneira que as mãos de não escaparam ilesas. O sangue desenhava a pele alva da mulher enquanto sua mão ainda estava segurando a faca com força, tratando de afundá-la ainda mais no peito do marido que, aquela hora não respirava mais.
O dever havia sido cumprido. finalmente estava morto. O governo do Oregon e estavam livres das maldades do infeliz.
se aproximou da mulher e, com um pouco de força, tirou a mão dela de cima da faca. tinha os olhos correndo as lágrimas de ódio ao contemplar o corpo morto do marido. encarou o corpo com o rosto contorcido em raiva e tratou de abraçar , compartilhando o sangue que estava no corpo dela junto ao seu. Sem que pudessem contar quanto tempo se passou, a porta do quarto se abriu e Alec Mandox adentrou junto com Jack e Jeremy que encararam o corpo morto de e os assassinos abraçados.
ergue os olhos vermelhos de ódio para Mandox e se levantou, puxando a faca do peito de sem dó — fazendo com que sangue jorrasse ainda mais — e logo sua voz dura se fez ouvir.
— Está feito. — ela jogou o cabelo para longe do sangue que espirrou em seu pescoço e Mandox sorriu. — Quero o dinheiro depositado em minha conta amanhã. Sem falta.
E sem delongas, ela saiu do quarto com em seu encalço, limpando o rosto e pescoço sujos, mas conseguiu ouvir à tempo a voz de Mandox falar em um divertimento amplo “o governador finalmente caiu”.
E só ali ela percebeu que havia matado seu marido sem sentir o mínimo remorso.
Não podia deixar de sorrir com isso.


EPILOGUE

Xeque-mate

O comício havia sido diferente.
Com o novo governador em alta, em vez de um comício ao ar livre reunindo milhares de eleitores que tinham suas pendências para resolver das quais o falecido não suprira, resolveu que uma reunião com políticos, o partido de Mandox, o próprio Mandox e a imprensa seria o suficiente para que ele colocasse o governo nos eixos e declarasse os seus planos futuros para ajustar a parte prejudicada do Oregon. estava ao seu lado em todo tempo e, por mais que ainda ninguém soubesse de seu envolvimento oficial com a viúva do ex-governador, ela o ajudava de todas as formas com estratégias para melhorias e sincero comprometimento com o povo.
Assumir o governo do Oregon não havia sido muito complicado, até mesmo porque ele tinha apoio de todos os lados, inclusive de Alec Mandox que, naquele momento, estava discursando vários elogios para sua pessoa.
— Estamos realmente tristes por perder um dos governadores que mais prestigiávamos aqui. — ele se referia a . tinha os cabelos presos num coque alto e os olhos fortemente pintados enquanto a boca estava vermelha pelo batom costumeiro de sempre. Não conseguia ser falsa, então deixava bem claro que a morte de havia sido muito bem superada, obrigada. Apenas escondiam o fato de que fora ela e os autores do crime, mais especificamente ela. — Mas melhor que o governo de será o governo de . Os planos que nosso novo governador tem são promissores e completamente voltados à melhoria do estado. Não teremos mais hospitais decadentes, impostos altíssimos impossíveis de pagar, melhores empregos e várias outras melhorias que, a partir de agora, vocês poderão contar.
E o comício de seguiu com vários dos políticos deixando claro a sua marca de aprovação e logo chegara a vez de . O moreno tomou a frente do microfone e, sob os flashes de máquinas e jornalistas, assumiu sua posição apontando para um homem desesperado que tentava de todo custo lhe fazer uma pergunta.
— Diga. — ordenou.
— O que você pretende fazer para desmanchar o erro que fez com relação ao povo e melhoria do Oregon? É meio claro que nada está promissor como escutamos todos os dias. — balançou a cabeça e suspirou.
— A grande diferença entre e eu é que eu sou eu. Ele pode ter prometido uma série de coisas a vocês e não ter cumprido, mas esse não é o meu objetivo aqui. Se uma escola precisa de melhorias em sua estrutura de construção ou ensino, é claro que irei oferecer exatamente o que é necessário. Se um hospital precisa de novos remédios, que sejam eles caros ou baratos, precisa de médicos adequados e altamente eficazes, é óbvio que vou trabalhar para que tenha. Seria completamente em vão se eu estivesse ocupando um posto sem fazer o que me é designado. Seria pura perca de tempo e paciência.
Jornalistas gravavam e anotavam tudo o que falava e as perguntas e respostas continuaram com o rapaz dizendo cada vez mais seus planos e objetivos para transformar Oregon num estado melhor. estava quieta em seu canto e logo uma jornalista tratou de perceber isso o mais rápido possível. Ao erguer sua mão, a autorizou a fala e ela sorriu agradecida.
— Sinto segurança em seus planos, Sr. , e também tenho que dizer que estou ansiosa para ver como Oregon encaminhará em suas mãos. — sorriu agradecido. — Mas a minha pergunta será direcionada a Srta. . — ergueu o rosto para a jovem e a encarou por sobre os longos cílios. ergueu a mão para a amante, indicando para que ela viesse depressa assumir seu posto.
prendeu o lábio entre os dentes e se levantou, ajustando a saia lápis em seu corpo, ocupando o lugar onde designou que ela se sentasse. Com um suspiro, ela aproximou o microfone dos lábios.
— Apenas esta. — decretou e a jornalista sorriu mais ainda.
— Obrigada. — ela encarou com os olhos ansiosos. — Você perdeu seu marido há exatos três meses. Eu gostaria de saber como você se sente trabalhando no mesmo posto ao lado de um novo governador sendo que seu marido ocupava o cargo há pouco tempo atrás. Acredito que deve se sentir saudosa dele. Por algum momento pensa em abandonar seu cargo no partido e infiltrar em algo que possa não ter marcas de seu passado?
franziu o cenho, mas não demorou muito a responder. Os flashes aumentaram.
— Me sinto normal. — ela tinha a expressão séria. — Sentir falta de ao mesmo tempo me faz ver que ele não está mais entre nós. É um motivo para que eu não me abale todos os dias com a morte estranha dele. — ela passava os olhos por todos. — Nós não sabemos bem quem o matou. Apenas que ele foi assassinado de forma brutal. É algo que me causou um grande colapso, mas não é um grande motivo para que eu desista da minha vida. E não, eu não tenho o mínimo interesse em abandonar meu cargo aqui. Foi algo que conquistei com muito empenho, seria burrice da minha parte se eu simplesmente largasse tudo por conta de um luto. — ela finalizou, mas para deixar claro que sua parte estava devidamente terminada, fez questão de frisar. — Apenas isso.
E se levantando da bancada principal, tratou de se sentar em seu lugar de origem, longe dos flashes e todo o tumulto. Não demorou muito e Mandox tomou a posição onde anunciou o fim do comício, mas antes foi solicitada uma foto de todos os partidos, com destaque ao novo governador. forçou um sorriso e arrastou para posar ao lado dele, o que a mulher fez de mal grado, pois não queria que sua cara nervosa aparecesse em nenhum dos cantos de jornal, mas aquilo seria um tanto quanto impossível. abraçou a cintura da mulher com um braço e ela manteve a expressão fechada para a foto, mas algo ao longe chamou sua atenção. Uma pessoa sentada na primeira fileira de trás para frente estava curvada e um grande capuz e jaqueta folgada cobria seu corpo forte, mas quando olhou atentamente para o homem, o rosto do mesmo se levantou aos poucos.
E então ela conseguiu enxergar os olhos claros e fulminantes em sua direção junto a um sorriso maldoso.
Os dentes alinhados, os olhos claros brilhantes e o rosto em formato quadrado denunciavam que aquela pessoa sentada ali se parecia muito com...
.
Seus olhos se arregalaram grandemente e suas mãos puxaram o terno de com força enquanto seus lábios tentavam murmurar algo para que olhasse para trás em vez de posar para fotos. Seu rosto havia ficado mais branco e pálido que o normal e seu coração passou a tremer quando ela conseguiu contemplar o sorriso do homem aumentar com mais avidez. Os flashes começaram e a cegaram por vários segundos e por um momento ela não enxergou nada, apenas conseguiu ver por sobre os flashes o corpo do homem se colocar para fora da sala, apenas olhando para trás e a encarando com um olhar forte e sugestivo.
Sem saber realmente o que a empurrou, logo ela se viu atravessando a multidão de jornalistas, paparazzis e convidados enquanto abria a porta com violência para correr atrás do homem. Ignorando a voz de a gritando, passou a caminhar com firmeza sentindo suas veias latejarem pelo medo e ódio. Não podia ser . Não era possível. Ela havia o matado. Por suas próprias mãos, a vida que ele respirava havia sido retirada.
Ele. Não. Podia. Estar. Vivo.
Um barulho fez com que ela conseguisse escutar com nitidez que passos estavam sendo dados até o estacionamento do prédio do governo. Por medo de a seguir de alguma forma, ela tratou de andar em direção ao estacionamento em passos rápidos e fortes. Se realmente fosse que estivesse ali, ela iria acabar com a raça dele sozinha. Não queria ajuda de ninguém, muito menos de .
O estacionamento estava vazio e um tanto escuro, a não ser pelas luzes escassas brancas que iluminava alguns pontos para que tudo não ficasse num profundo breu. O som dos saltos da mulher ecoava pelo estacionamento como se estivessem se partindo ao meio, mas ela não se importava. Continuou caminhando firmemente até o meio do estacionamento sem conseguir controlar o sangue correndo por suas veias numa força descomunal.
A assassina continuaria andando se não tivesse visto um bilhete branco em meio ao chão escuro. Olhou para os lados antes de se agachar e pegar o mesmo entre os dedos, abrindo-o depressa. O bilhete estava colocado em um ponto estratégico de modo a ficar ainda mais chamativo e dentro dela um alerta vermelho piscava com força, mas ela não estava mais importando com nada. Aquela era a gota d’água e ou qualquer idiota que estivesse brincando com ela naquele momento iria pagar caro.

Olá, amorzinho.

O bilhete era claro como água e a caligrafia denunciava seu autor.
realmente estava vivo e estava bem ali naquele estacionamento certamente a poucos metros dela.
Sem que ela esperasse, sentiu algo pontudo e forte encostar-se à sua cabeça fazendo com que a mesma se abaixasse um pouco. A força aplicada trazia certa dor em seu crânio e ela mordeu o lábio inferior, os olhos se fechando enquanto seus olhos lacrimejavam de raiva explícita.
— Acho que agora é a minha vez de acertar as contas com você, vadia. — uma voz soprou ao pé de seu ouvido e o gatilho foi puxado, fazendo um barulho ecoar pelo estacionamento vazio. permanecia parada. — Você não é tão esperta quanto imagina.
E um sorriso de vitória se passou pelo rosto da mulher quando, discretamente, a mão pequena e branca tirou de dentro do cós da saia a afiada e certeira faca que ela guardava em casos de emergência.
definitivamente iria morrer outra vez.
Mas aquela vez seria diferente.
Ela não esconderia do partido a sua verdadeira face.



FiIM?



Nota da autora: Cara, mas que coisa! Essa fic me deu um trabalho lascado e olha que ela não chega nem a 16 páginas hahaah talvez seja porque eu realmente não gosto muito de política e escrever sobre me deixou um pouco assim. Mas o importante é que ela saiu e está aí com um final beeeem sugestivo. Aposto que muita gente quer me matar por essa audácia, estou certa? HAHAH
Mas os planos que tenho para Beast of Burden podem ser muito maiores do que uma simples continuação, então peço para que vocês esperem um pouquinho de tempo, assim como estão esperando com All Night Long. Prometo que não vão se arrepender. E não deixem de me contar o que acharam de Beast of Burden!!!! A opinião de vocês é algo indispensável para mim.
Quero deixar um breve agradecimento à Mari Monte que betou BOB com muito carinho e além disso me apoia em tantas coisas que palavras não são suficientes para agradecer tanto amor! Agradecer novamente à Karina (Kals) por ter me convidado para este ficstape maravilhoso que eu amei participar! Forever Kals <3
Agradecer ao Grupo Histórias da Jullya Silva pelo apoio com todas as minhas histórias e cada pessoa que me acompanha com Just Like Animals e todas as fics que eu escrevo! Vocês são demais! Obrigada ao Fanfic Obsession por tanto carinho comigo. Eu me sinto abraçada por vocês e isso é mais importante do que qualquer outra coisa! E não podia deixar de agradecer à Ana Ferreira por ter lido Beast of Burden em meus surtos HAHA obrigada minha flor <3
Enfim, é isso! Espero que tenham gostado, me contem tudo e até a próxima att de JLA/próximo ficstape!

Outras histórias da autora:
Just Like Animals | Psychology of Sex I, II e III | Love Intense of Summer | 04. Get Over You (McFly – Memory Lane) | 01. All Night Long (Demi Lovato – Unbroken) | 07. Salted Wound (Fifty Shades of Grey – Soundtrack)

Nota da beta: Vou pedir licença para falar com a autora, leitores... hehehe E vocês podem fazer o mesmo =)
Juuuuuuu, foi um prazer betar sua fic. Você merece todo o carinho, pois é uma fofa <3 Beijão!



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


CAIXINHA DE COMENTARIOS:

O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.


comments powered by Disqus