Capítulo Único
O cabelo de está uma bagunça, suas roupas foram rasgadas ao ponto de parecerem retalhos e ela segura uma faca de prata brilhante como se fosse uma bolsa cara. Ela está no meio de uma floresta com outros dois caçadores, já passa de uma da manhã, a única iluminação são os faróis do Impala de Dean. Eles acabaram de massacrar um ninho de vampiros e ela perdeu a sua arma predileta quando um dos babacas de dentes afiados pulou nela. Ainda assim, ela sorriu.
Seu sorriso está manchado de vermelho, um presente involuntário dado pelos vampiros que ela matou alguns segundos atrás. Lá estava, aquela alegria de terminar o trabalho emaranhada com uma sútil sensação de alívio por encontrar uma maneira de gastar energia em algo bom, salpicado com um prazer secreto e silencioso pela violência e por estar no controle. De alguma forma, até era puro, porque a caçadora estava lutando contra uma coisa má, então ela deve ser a parte certa da guerra, a heroína — parece quase religioso. E como a mão de Chuck é usada para escrever suas histórias, talvez seja mesmo.
De qualquer forma, Dean Winchester também conhece essas emoções muito bem. A satisfação o atiça ao reconhecê-los no rosto delicado de , o luar brilhando sob ele como se sua única missão fosse lhe dar luz para que ela busque no escuro por mais monstros. Era reconfortante, conseguir sem compreendido tão sem esforço. Era natural. Acima de tudo, era novo e até frágil. Novo, porque ele nunca tinha conhecido alguém que entendesse que o sangue não devia permanecer dentro dos corpos dos monstros. Frágil, porque Dean tinha entendido desde muito cedo que boas surpresas podem se transformar em finais catastróficos rapidinho. Há sempre uma inocência fatal em amar, como quem está na frente de uma arma.
No pouco tempo que passaram juntos, Lisa entendeu o trabalho, mas entendia o que exatamente vinha com ele. Não apenas a ansiedade, não ter um endereço fixo, os cartões de crédito fraudados, a quantidade de ossos quebrados, ou o fato de que há armas escondidas em cada centímetro dos lugares onde você fica por algumas horas.
compreendia a sensação, a necessidade de continuar e se agarrar a isso. Já que o sangue em suas mãos nunca será lavado, então faça valer a pena.
E ela sorri, com seus dentes perolados e olhos cheios de estrelas. sorri como se fosse um encontro romântico e mal pudesse esperar para beijá-lo. Ela sorri como se aquilo fosse uma boa rotina. Sorri como se estivesse animada para entrar mancando em um restaurante qualquer e comer comida que vai te matar por dentro, enquanto ignora alguns ferimentos de batalha e usa uma das jaquetas dele para esconder o sangue manchando sua blusa.
Dean sabe que ela quer dizer tudo isso, mesmo nesses momentos de silêncio. Que quer essa vida, que ela o quer. Ela ama como as coisas acontecem. Ele tenta encontrar as palavras para dizer, mas a maneira com que ela olha para ele e pisca enquanto arrasta o corpo de um dos vampiros diz a ele que já sabe o que está em sua mente.
Portanto, o Winchester mais velho acha que não é nenhum choque quando as palavras saem de seus lábios: — Case comigo.
Sam para no meio do caminho, segurando a cabeça de um vampiro como se fosse uma bola de futebol; ele está surpreso, e, a julgar pelos olhos esbugalhados de , ela também. Ok, certo, Dean admite para si mesmo, esse momento específico pode ser perturbador para pessoas normais, mas o que seria mais adequado do que isso para vocês dois?
franziu a testa, insegura de seus próprios ouvidos. — O quê?
— Eu disse, case comigo.
Dean não é o maior fã de momentos sentimentais, mas há muitas palavras doces lutando para deixar sua boca agora. Diga a ela que você a ama, ela é a única que te entende, você nunca a deixará, você quer tudo com ela, você se imagina feliz com ela. Ele seria leal a ela como um soldado em guerra, ele iria para onde quer que ela fosse. Se ela apenas disser sim.
Sammy sabe que deve guardar a cabeça decapitada, ele precisa fazer uma pilha antes de queimar todos os corpos. Ele permanece em seu lugar, no entanto. Assistindo a cena acontecer diante de seus olhos, o Winchester mais novo sabe a resposta de antes mesmo dela. Seus lábios se curvam em um sorriso, que poderia até parecer macabro para quem olhasse de fora, mas que estava repleto de alegria.
O coração da caçadora está mergulhado na adrenalina e suas veias estão fervendo. Ela imaginou que caçar era o exercício mais selvagem que alguém poderia experimentar, e então Dean Winchester apareceu e reivindicou um lugar em sua vida como se sempre fosse dele, como se ele fosse a coisa selvagem que ela tanto desejava.
Depois do choque inicial, ri. E sua risada se transforma em uma gargalhada. E Sam está tentando muito não acompanhar ela. E talvez devesse tentar parar, porque ela parece uma maníaca. Além disso, ela também pode sentir um pouco do sangue do vampiro na sua língua enquanto fica mais e mais alta, mas simplesmente não consegue se conter.
Os olhos verdes atentos de Dean observaram sua namorada: ela, com as sobrancelhas franzidas e a boca meio aberta, a cabeça ligeiramente inclinada para a frente; parecia que ele tinha contado uma piada e não pedido ela em casamento. Ele devia ter se ajoelhado? O loiro piscou confuso. Adelina mordeu o lábio, ela tinha que começar a falar logo, antes que a mente traiçoeira do Winchester começasse a duvidar da sua resposta.
Dean abre a boca para mudar de assunto, tentar enfiar algo do tipo ''era só uma brincadeira, vamos queimar alguns corpos de vampiros?'' na conversa ou qualquer coisa, porém, é mais rápida:
— De jeito nenhum você vai escapar desse momento meloso, Winchester. — Ela colocou as mãos nos quadris. não se importava em seguir o comportamento cafona de um casal normal, mas precisava resolver algumas coisas antes de dizer o sim: — Você é um filho da puta arrogante. Mas, de certa forma, você também é um idiota altruísta que não pensa duas vezes antes de levar uma bala por alguém. Você é estúpido, mas é um dos homens mais inteligentes que eu conheço. — quando Dean tentou interromper, ela simplesmente sinalizou para ele ficar quieto com a mão. — Nem tente discutir comigo nisso. Você reconstruiu o Impala mais vezes do que Chuck criou mundos, você é o melhor quando se trata de padrões e seu cérebro é quase uma biblioteca para cada criatura sobrenatural que já pisou na terra. Além disso, você consegue entender Bukowski. Você é tão forte e continua lutando, não importa o que aconteça. Quando eu quero parar, você sempre me mantém indo e estou tão grata por você estar na minha vida, seu idiota teimoso. — a caçadora fungou, encarando Dean com um sorriso vulnerável e sincero que refletia na sua feição. — Você pode ser uma vadia às vezes, — ela zombou, ganhando um revirar de olhos dele. — especialmente quando se trata de felicidade. Você foi ensinado a ser responsável pelo bem-estar de todos, e você encontrou uma maneira de fazer isso ignorando seus próprios limites. Bem, Dean Winchester, você pode cuidar do mundo e de todos que estão nele o quanto você quiser, mas eu cuidarei de você.
despejou como um tsunami em praia aberta, tudo o que mostrou por meio de atos e olhares roubados antes. Porque, assim como ele, ela também não era muito de falar sobre suas emoções. Todavia, um pedido daqueles merecia mais do que apenas o sentimento, merecia as palavras. O caçador piscou algumas vezes, um pouco desorientado pela quantidade de amor que o acertou como um trem ou uma 9mm. não estava pedindo nada a ele em troca desse carinho - na verdade, ele é quem está pedindo que se casasse com ele. Ela só estava ali, linda como sempre, amando nele tão profundamente.
Dean mal conseguia conter a felicidade que fez cócegas em seus ossos cansados. Ele, com suas botas de combate pisando ao lado de um monstro falecido, as mãos ásperas que adicionaram mais uma cicatriz à coleção há apenas alguns minutos atrás e uma leve hemorragia na testa, sorriu para ela, e não pôde dizer quando ele ficou mais bonito com a alegria estampada em cada parte do seu rosto.
Ela não se importou que ele não falasse com o coração na mão. sabia que ele diria coisinhas secretas no seu ouvido durante a noite, quando só estivessem os dois. Quando ele não sentisse que precisava ser o próximo Atlas com o peso do mundo em suas costas.
— Isso é um sim? — Ele perguntou com um ar brincalhão e um sorriso convencido. Ainda assim, Dean quer ter que ter certeza, embora a expressão em seu rosto fale o suficiente.
— Sim? Claro que sim! Quem mais me pediria em casamento no meio de um massacre? — provocou, semicerrando os olhos. Dean não pôde deixar de rir. Ele não se sentia tão leve há anos. Quase livre. E tudo por causa dela.
Ele tem . Ele tinha com Sammy. O que mais ele poderia pedir agora?
Talvez ele realmente merecesse ser feliz.
— Talvez eu devesse ter esperado até o jantar? Sem as tripas de vampiro. — Dean se aproximou dela, as mãos dele mãos rapidamente encontrando o caminho em volta da sua cintura.
repetiu o movimento dele em volta do pescoço de Dean, seus olhos marejados grudados nos dele. — De jeito nenhum. Nós nos encontramos assim, em uma caçada. É justo que fiquemos noivos assim também. Quem sabe a gente se case depois de matar um lobisomem?
O Winchester joga a cabeça para trás com uma gargalhada. Ele até parece mais novo assim, sem preocupações. Entretanto, a noite silenciosa cerca eles dentro da floresta úmida, apenas o som da fogueira se espreguiçando sob os pedaços de madeira se fazendo presente. Tem uma um lampejo de dúvida em seus olhos esverdeados.
A pergunta chegou em um sussurro:
— Tem certeza disso? — Apesar de saber que não é sobre ela, isso dói. Que ele seja tão quebradiço, que ela não veja o que ela vê nele. O quão bom ele é. Que ele é o seu herói.
— Absoluta. Para o melhor e para o pior. — Ela responde sem hesitação.
O sorriso malicioso e de praxe de Dean volta a sua expressão com uma insinuação: — Preparasse, linda, porque só fica melhor. — revirou os olhos e bateu de leve em seu ombro. — Eu amo você. — Ele geralmente não diz isso, especialmente na frente de seu irmão mais novo.
— Eu também te amo. — Finalmente, seus lábios se unem por alguns momentos. É um ato gentil, amoroso até, a fome por mais ficando para depois. Sam teria feito ruídos de nojo e dito aos dois para arranjarem um quarto em qualquer outra ocasião. Hoje, ele apenas observa com um sorriso orgulhoso no rosto; Dean está feliz. Seu irmão mais velho está bem.
O casal de caçadores parte o beijo, ainda entrelaçados um no outro quando torcem o nariz. . inclinando a cabeça para olhar para o seu cunhado. — Somos loucos?
Sam ironizou: — Completamente.
Mais tarde, Dean irá proclamar a refeição em um restaurante aleatório de beira de estrada como seu ensaio para o jantar de casamento. Sam vai dizer que não consegue acreditar que vocês eles vão realmente se casar, e irá fazer piadas sobre isso porque sempre gostou do nome Winchester e só estava se casando para pegar ele. Dean bufará e dirá, com um tom irônico, que nada é melhor do que um alvo em formato de W, e ela roubará uma batata frita para manter esses pensamentos longe da mente dele. Sammy vai perguntar sobre um lugar para a cerimônia, seu irmão vai dizer Las Vegas, apenas para ser respondido com a opção do México, porque você precisa de um casamento na praia - e como os meninos nunca estiveram em outras águas, além de rios e lagos, será perfeito. A lista de convidados pode ser pequena, mas o suficiente para reunir toda a família que se formou ao longo dos anos.
Mas, por enquanto, eles precisavam incinerar alguns vampiros. Então, Dean coloca um beijo no canto da boca de Adaline e diz, com seu clássico sorriso de lado:
— O que acham de um churrasquinho de vampiro?
— Acho que acabamos de decidir o prato de entrada do casamento, amor.
Seu sorriso está manchado de vermelho, um presente involuntário dado pelos vampiros que ela matou alguns segundos atrás. Lá estava, aquela alegria de terminar o trabalho emaranhada com uma sútil sensação de alívio por encontrar uma maneira de gastar energia em algo bom, salpicado com um prazer secreto e silencioso pela violência e por estar no controle. De alguma forma, até era puro, porque a caçadora estava lutando contra uma coisa má, então ela deve ser a parte certa da guerra, a heroína — parece quase religioso. E como a mão de Chuck é usada para escrever suas histórias, talvez seja mesmo.
De qualquer forma, Dean Winchester também conhece essas emoções muito bem. A satisfação o atiça ao reconhecê-los no rosto delicado de , o luar brilhando sob ele como se sua única missão fosse lhe dar luz para que ela busque no escuro por mais monstros. Era reconfortante, conseguir sem compreendido tão sem esforço. Era natural. Acima de tudo, era novo e até frágil. Novo, porque ele nunca tinha conhecido alguém que entendesse que o sangue não devia permanecer dentro dos corpos dos monstros. Frágil, porque Dean tinha entendido desde muito cedo que boas surpresas podem se transformar em finais catastróficos rapidinho. Há sempre uma inocência fatal em amar, como quem está na frente de uma arma.
No pouco tempo que passaram juntos, Lisa entendeu o trabalho, mas entendia o que exatamente vinha com ele. Não apenas a ansiedade, não ter um endereço fixo, os cartões de crédito fraudados, a quantidade de ossos quebrados, ou o fato de que há armas escondidas em cada centímetro dos lugares onde você fica por algumas horas.
compreendia a sensação, a necessidade de continuar e se agarrar a isso. Já que o sangue em suas mãos nunca será lavado, então faça valer a pena.
E ela sorri, com seus dentes perolados e olhos cheios de estrelas. sorri como se fosse um encontro romântico e mal pudesse esperar para beijá-lo. Ela sorri como se aquilo fosse uma boa rotina. Sorri como se estivesse animada para entrar mancando em um restaurante qualquer e comer comida que vai te matar por dentro, enquanto ignora alguns ferimentos de batalha e usa uma das jaquetas dele para esconder o sangue manchando sua blusa.
Dean sabe que ela quer dizer tudo isso, mesmo nesses momentos de silêncio. Que quer essa vida, que ela o quer. Ela ama como as coisas acontecem. Ele tenta encontrar as palavras para dizer, mas a maneira com que ela olha para ele e pisca enquanto arrasta o corpo de um dos vampiros diz a ele que já sabe o que está em sua mente.
Portanto, o Winchester mais velho acha que não é nenhum choque quando as palavras saem de seus lábios: — Case comigo.
Sam para no meio do caminho, segurando a cabeça de um vampiro como se fosse uma bola de futebol; ele está surpreso, e, a julgar pelos olhos esbugalhados de , ela também. Ok, certo, Dean admite para si mesmo, esse momento específico pode ser perturbador para pessoas normais, mas o que seria mais adequado do que isso para vocês dois?
franziu a testa, insegura de seus próprios ouvidos. — O quê?
— Eu disse, case comigo.
Dean não é o maior fã de momentos sentimentais, mas há muitas palavras doces lutando para deixar sua boca agora. Diga a ela que você a ama, ela é a única que te entende, você nunca a deixará, você quer tudo com ela, você se imagina feliz com ela. Ele seria leal a ela como um soldado em guerra, ele iria para onde quer que ela fosse. Se ela apenas disser sim.
Sammy sabe que deve guardar a cabeça decapitada, ele precisa fazer uma pilha antes de queimar todos os corpos. Ele permanece em seu lugar, no entanto. Assistindo a cena acontecer diante de seus olhos, o Winchester mais novo sabe a resposta de antes mesmo dela. Seus lábios se curvam em um sorriso, que poderia até parecer macabro para quem olhasse de fora, mas que estava repleto de alegria.
O coração da caçadora está mergulhado na adrenalina e suas veias estão fervendo. Ela imaginou que caçar era o exercício mais selvagem que alguém poderia experimentar, e então Dean Winchester apareceu e reivindicou um lugar em sua vida como se sempre fosse dele, como se ele fosse a coisa selvagem que ela tanto desejava.
Depois do choque inicial, ri. E sua risada se transforma em uma gargalhada. E Sam está tentando muito não acompanhar ela. E talvez devesse tentar parar, porque ela parece uma maníaca. Além disso, ela também pode sentir um pouco do sangue do vampiro na sua língua enquanto fica mais e mais alta, mas simplesmente não consegue se conter.
Os olhos verdes atentos de Dean observaram sua namorada: ela, com as sobrancelhas franzidas e a boca meio aberta, a cabeça ligeiramente inclinada para a frente; parecia que ele tinha contado uma piada e não pedido ela em casamento. Ele devia ter se ajoelhado? O loiro piscou confuso. Adelina mordeu o lábio, ela tinha que começar a falar logo, antes que a mente traiçoeira do Winchester começasse a duvidar da sua resposta.
Dean abre a boca para mudar de assunto, tentar enfiar algo do tipo ''era só uma brincadeira, vamos queimar alguns corpos de vampiros?'' na conversa ou qualquer coisa, porém, é mais rápida:
— De jeito nenhum você vai escapar desse momento meloso, Winchester. — Ela colocou as mãos nos quadris. não se importava em seguir o comportamento cafona de um casal normal, mas precisava resolver algumas coisas antes de dizer o sim: — Você é um filho da puta arrogante. Mas, de certa forma, você também é um idiota altruísta que não pensa duas vezes antes de levar uma bala por alguém. Você é estúpido, mas é um dos homens mais inteligentes que eu conheço. — quando Dean tentou interromper, ela simplesmente sinalizou para ele ficar quieto com a mão. — Nem tente discutir comigo nisso. Você reconstruiu o Impala mais vezes do que Chuck criou mundos, você é o melhor quando se trata de padrões e seu cérebro é quase uma biblioteca para cada criatura sobrenatural que já pisou na terra. Além disso, você consegue entender Bukowski. Você é tão forte e continua lutando, não importa o que aconteça. Quando eu quero parar, você sempre me mantém indo e estou tão grata por você estar na minha vida, seu idiota teimoso. — a caçadora fungou, encarando Dean com um sorriso vulnerável e sincero que refletia na sua feição. — Você pode ser uma vadia às vezes, — ela zombou, ganhando um revirar de olhos dele. — especialmente quando se trata de felicidade. Você foi ensinado a ser responsável pelo bem-estar de todos, e você encontrou uma maneira de fazer isso ignorando seus próprios limites. Bem, Dean Winchester, você pode cuidar do mundo e de todos que estão nele o quanto você quiser, mas eu cuidarei de você.
despejou como um tsunami em praia aberta, tudo o que mostrou por meio de atos e olhares roubados antes. Porque, assim como ele, ela também não era muito de falar sobre suas emoções. Todavia, um pedido daqueles merecia mais do que apenas o sentimento, merecia as palavras. O caçador piscou algumas vezes, um pouco desorientado pela quantidade de amor que o acertou como um trem ou uma 9mm. não estava pedindo nada a ele em troca desse carinho - na verdade, ele é quem está pedindo que se casasse com ele. Ela só estava ali, linda como sempre, amando nele tão profundamente.
Dean mal conseguia conter a felicidade que fez cócegas em seus ossos cansados. Ele, com suas botas de combate pisando ao lado de um monstro falecido, as mãos ásperas que adicionaram mais uma cicatriz à coleção há apenas alguns minutos atrás e uma leve hemorragia na testa, sorriu para ela, e não pôde dizer quando ele ficou mais bonito com a alegria estampada em cada parte do seu rosto.
Ela não se importou que ele não falasse com o coração na mão. sabia que ele diria coisinhas secretas no seu ouvido durante a noite, quando só estivessem os dois. Quando ele não sentisse que precisava ser o próximo Atlas com o peso do mundo em suas costas.
— Isso é um sim? — Ele perguntou com um ar brincalhão e um sorriso convencido. Ainda assim, Dean quer ter que ter certeza, embora a expressão em seu rosto fale o suficiente.
— Sim? Claro que sim! Quem mais me pediria em casamento no meio de um massacre? — provocou, semicerrando os olhos. Dean não pôde deixar de rir. Ele não se sentia tão leve há anos. Quase livre. E tudo por causa dela.
Ele tem . Ele tinha com Sammy. O que mais ele poderia pedir agora?
Talvez ele realmente merecesse ser feliz.
— Talvez eu devesse ter esperado até o jantar? Sem as tripas de vampiro. — Dean se aproximou dela, as mãos dele mãos rapidamente encontrando o caminho em volta da sua cintura.
repetiu o movimento dele em volta do pescoço de Dean, seus olhos marejados grudados nos dele. — De jeito nenhum. Nós nos encontramos assim, em uma caçada. É justo que fiquemos noivos assim também. Quem sabe a gente se case depois de matar um lobisomem?
O Winchester joga a cabeça para trás com uma gargalhada. Ele até parece mais novo assim, sem preocupações. Entretanto, a noite silenciosa cerca eles dentro da floresta úmida, apenas o som da fogueira se espreguiçando sob os pedaços de madeira se fazendo presente. Tem uma um lampejo de dúvida em seus olhos esverdeados.
A pergunta chegou em um sussurro:
— Tem certeza disso? — Apesar de saber que não é sobre ela, isso dói. Que ele seja tão quebradiço, que ela não veja o que ela vê nele. O quão bom ele é. Que ele é o seu herói.
— Absoluta. Para o melhor e para o pior. — Ela responde sem hesitação.
O sorriso malicioso e de praxe de Dean volta a sua expressão com uma insinuação: — Preparasse, linda, porque só fica melhor. — revirou os olhos e bateu de leve em seu ombro. — Eu amo você. — Ele geralmente não diz isso, especialmente na frente de seu irmão mais novo.
— Eu também te amo. — Finalmente, seus lábios se unem por alguns momentos. É um ato gentil, amoroso até, a fome por mais ficando para depois. Sam teria feito ruídos de nojo e dito aos dois para arranjarem um quarto em qualquer outra ocasião. Hoje, ele apenas observa com um sorriso orgulhoso no rosto; Dean está feliz. Seu irmão mais velho está bem.
O casal de caçadores parte o beijo, ainda entrelaçados um no outro quando torcem o nariz. . inclinando a cabeça para olhar para o seu cunhado. — Somos loucos?
Sam ironizou: — Completamente.
Mais tarde, Dean irá proclamar a refeição em um restaurante aleatório de beira de estrada como seu ensaio para o jantar de casamento. Sam vai dizer que não consegue acreditar que vocês eles vão realmente se casar, e irá fazer piadas sobre isso porque sempre gostou do nome Winchester e só estava se casando para pegar ele. Dean bufará e dirá, com um tom irônico, que nada é melhor do que um alvo em formato de W, e ela roubará uma batata frita para manter esses pensamentos longe da mente dele. Sammy vai perguntar sobre um lugar para a cerimônia, seu irmão vai dizer Las Vegas, apenas para ser respondido com a opção do México, porque você precisa de um casamento na praia - e como os meninos nunca estiveram em outras águas, além de rios e lagos, será perfeito. A lista de convidados pode ser pequena, mas o suficiente para reunir toda a família que se formou ao longo dos anos.
Mas, por enquanto, eles precisavam incinerar alguns vampiros. Então, Dean coloca um beijo no canto da boca de Adaline e diz, com seu clássico sorriso de lado:
— O que acham de um churrasquinho de vampiro?
— Acho que acabamos de decidir o prato de entrada do casamento, amor.
Fim.
Nota da autora: Espero que tenham gostado do nosso casal não convencional e não esqueçam um comentário!
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Nota da beta: Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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