Fanfic finalizada.

Capítulo Único

Quando meus olhos focaram nela, foi como se nunca tivessem mirado algo tão belo em toda a sua existência.
Não soube dizer com exatidão qual parte sua que me atraiu primeiro porque, sinceramente, ela era um conjunto de tudo o que mais me agradava e ao mesmo tempo me instigava. Talvez eu fosse um completo sonhador, mas alguma coisa naquela mulher me dizia que, a partir daquele momento, era apenas com ela que eu desejaria estar.
Era loucura porque eu não a conhecia de verdade. Não sabia absolutamente nada sobre ela, além do seu nome e do fato de que ela sempre comparecia aos nossos shows em Nashville, mas era ela. E a forma como meu coração batia alucinadamente só me fazia ter ainda mais certeza disso. Talvez isso fizesse de mim um tolo, mas eu não ligava desde que eu pudesse continuar a ser agraciado com a visão daquela mulher.
As luzes coloridas, que normalmente me incomodavam porque eu não era o maior fã daquele tipo de festa, pareciam acompanhar os movimentos que seu corpo fazia, dando um significado completamente novo à melodia da música agitada que tocava. Como se a música fosse feita exclusivamente para ela ou o oposto, ela havia sido feita para a música.
O mais irônico nisso era que eu não costumava acreditar em paixões às primeiras vistas. Devia saber que uma hora ou outra pagaria com minha própria língua.
Mas juro que nunca vi uma mulher tão perfeita quanto aquela. Parecia uma verdadeira deusa na pista de dança, se movendo como se não houvesse amanhã, encantando cada pessoa atraída em sua direção.
Não sabia dizer tampouco o que me prendia tanto ao lugar onde eu estava. Eu era livre para fazer o que bem entendesse e para me envolver com quem quisesse, então nada me impedia de levantar daquela mesa e seguir em sua direção, de repente dançar com ela pelo restante da noite e acabar aquilo tudo do jeito que era para ser.
No entanto, eu não movi um músculo, apenas continuei ali, babando, notando as familiaridades nela que eu sempre considerei existirem devido ao fato de ela ser uma fã assumida da minha banda, a Diamonds on the rough.
Ela era minha fã.
Talvez esse fosse o real motivo de tanto receio, já que eu não costumava me envolver com nenhuma delas. Não era o que poderia ser chamado de bom moço, já que tinha alguns casos por aí, mas sabia bem que quando se tratava de alguém que enaltecia o meu trabalho as coisas eram mais delicadas. Era muito mais saudável então construir amizades a resumir tudo a apenas uma noite.
Meus colegas de banda já não pensavam da mesma forma. talvez fosse o que mais agisse de maneira contrária ao meu comportamento, mas eu não o julgava e ele tampouco fazia o mesmo. Respeitávamos as escolhas um do outro e talvez por isso nossa amizade desse tão certo.
A música mudou e ainda assim parecia acompanhar a dança daquela que era a dona da minha atenção desde o momento em que meus olhos pousaram nela. Notei que seu olhar se encontrou com o meu e um sorriso travesso brotou em meus lábios, me instigando a seguir em frente com o que quer que estivesse pensando e ainda assim eu continuava preso ao meu lugar.
— Porra… — murmurei comigo mesmo, me servindo de um pouco de uísque e o virando todo de uma vez.
— Ih, vá com calma aí, . Ninguém vai te carregar hoje, já to avisando. — ergueu as duas mãos, isentando-se de qualquer responsabilidade naquela noite.
enchendo a cara depois de séculos? Eu vivi para ver isso! — me zoou, o que fez com que meus olhos se revirassem.
— Qual é, o cara não pode beber um pouco de uísque que vocês já estão implicando? Deixem ele ser feliz — interveio e eu o olhei agradecido.
— Vocês esquecem que eu não sou que nem vocês — dei de ombros.
— Verdade. Você já tá na fase de ser um velho ranzinza, que não aguenta nem meia hora em uma balada — riu e foi acompanhado por .
— Parem de ser babacas e cuidem da vida de vocês — retruquei, me fazendo de ofendido, mas rindo no fim porque eu sabia que estavam apenas sendo os pés no saco de sempre.
No fundo, de qualquer forma, realmente era verdade. Eu não gostava de baladas mesmo. Preferia muito mais curtir um pub com música ao vivo ou até mesmo ficar em casa, assistindo um filme qualquer e tomando umas cervejas. Minha vida já era bastante agitada sem as festas e eu conseguia aproveitá-la ao máximo mesmo assim.
Cada show de minha banda me trazia mais uma dose da sensação de que aquele seria o último dia da minha vida e isso não era ruim, muito pelo contrário. A adrenalina fazia com que eu desse tudo de mim em cada nota que eu emitia ao mesmo tempo em que absorvia cada emoção que o público demonstrava.
No passado, eu precisava de álcool para me sentir nas nuvens, mas quando isso perdeu o sentido, eu entendi que a música era o meu melhor vício.
Isso, é claro, antes de eu ver ela. A garota que eu não fazia ideia do nome ou sequer havia chegado perto. Era uma espécie de amor platônico que se eu revelasse para qualquer um de meus amigos, até mesmo , seria zoado pelo resto da vida.
Por alguns segundos, eu não a encontrei mais na pista de dança e me senti vazio de um jeito muito engraçado. De repente, já não queria mais ficar ali naquela balada, o uísque caiu mal e a música que tocava estava muito alta.
— Quem é o alvo? — Escutei a voz de ao meu lado e o olhei com uma sobrancelha arqueada.
— O quê? — perguntei meio confuso.
— Ah, vamos lá, . Você tava olhando pra pista de dança feito um zumbi minutos atrás. Agora tá todo agitado como se tivesse perdido alguém. Vai, me diz como ela é que tento te ajudar. — Me deu um tapinha nos ombros e no fim das contas não faria mal nenhum eu deixá-lo me ajudar.
Mas eu faria o que se a encontrássemos novamente? Ficaria lá paralisado de novo, me xingando mentalmente por estar cobiçando uma fã?
— Deixa pra lá, . Eu tenho quase certeza de que ela é nossa fã. — Fiz uma careta e ele pareceu não entender.
— E daí? — questionou, arqueando uma sobrancelha e roubando a garrafa de cerveja das mãos de para tomar alguns goles.
— Ei, seu fodido — resmungou e apenas deu de ombros, não dando a mínima para as queixas dele.
— Não fico com fãs, — respondi como se a interrupção não tivesse acontecido.
Ele revirou os olhos para o meu comentário simplesmente porque não concordava comigo.
— Você não faz ideia do que está perdendo, cara.
— Com a vida que a gente leva, não acho isso legal. Deixo isso pra você, e — dei de ombros, sorrindo de canto.
— Mas isso também não precisa ser uma lei absoluta. Se você ficou interessado na garota, vai fundo. Qual o problema em quebrar regras uma vez ou outra? — se meteu na conversa e sinceramente aqueles dois pareciam dois diabinhos subindo nos meus ombros e murmurando contra o anjo da minha consciência.
Talvez diria novamente para os dois saírem do meu pé, mas… Onde ele estava mesmo?
Era incrível a capacidade que tinha de sumir do nada.
— De qualquer jeito eu a perdi completamente de vista, o que deve ser um sinal óbvio de que a noite tá encerrada pra mim. Amanhã temos essa entrevista cedo e vocês dois deviam dar o fora daqui também. — Encarei os dois ao me levantar e os vi trocarem um olhar antes de rirem alto.
— Até parece que não nos conhece, negou com a cabeça.
— É, foi o que eu pensei. — Ri, dando de ombros. — Divirtam-se.
Segui para fora da balada, sem deixar de procurar aquela que havia me deixado completamente louco sem nem saber disso, mas de repente era como se ela tivesse evaporado.
eu encontrei a alguns metros da entrada, com duas ruivas penduradas no pescoço. Tinha certeza de que logo os três estariam em seu quarto de hotel.

🎤


No dia seguinte, eu acabei acordando mais cedo do que esperava e decidi que sair para correr um pouco me ajudaria a começar bem o dia.
A parte ruim de ser um rockstar famoso era ter que sempre andar disfarçado onde quer que eu fosse e eu precisava admitir que correr de óculos e boné não era bem um dos meus maiores prazeres da vida. Pensar nisso sempre me fazia hesitar, mas no fim das contas eu ignorava o incômodo e prosseguia com a ideia porque os exercícios sempre me ajudavam a pensar.
Eu havia sonhado com a garota da noite anterior e acordado suado porque, bem, no sonho ela dançava montada em cima de mim, se é que me entende.
A mera lembrança disso despertava lugares que não podiam ser acordados em público, então foquei meus pensamentos nas coisas mais opostas possíveis, buscando me acalmar antes de ser preso por atentado ao pudor.
Tropecei nos meus próprios pés, coisa que nunca havia me acontecido antes, então parei, dando uns soquinhos em minha perna ao sentir a cãimbra me paralisar. Obviamente, aquilo não seria o bastante para a minha vergonha, porque o boné escapou de minha cabeça e quando fui tentar pegá-lo o vento o jogou para mais longe.
Normalmente, eu não era estabanado daquele jeito, parecia alguma conspiração do universo ou algo assim, por mais que eu não acreditasse nessas coisas.
— Isso é seu? — Escutei uma voz feminina e de repente uma mão segurando o boné entrou em meu campo de visão.
Bom, retiro o que eu disse sobre não acreditar no universo.
Ergui meu olhar para a dona da mão e qual foi a minha surpresa quando encontrei a garota que havia dominado meus sonhos a noite toda. Digo, quais eram as chances?
Abri um sorriso meio bobo, percebendo segundos depois o quão esquisito aquilo me deixava, então tentei manter minha expressão o mais neutra possível.
— Eu… — pigarreei quando minha voz soou mais rouca do que o normal. — Sim. É meu. Muito obrigado. — Peguei o objeto de suas mãos.
— Por nada. — Ela devolveu meu sorriso, me encarando de cima a baixo. Por mais discreta que sua análise fosse, eu ainda assim consegui perceber e isso fez algo dentro de mim se agitar.
Talvez meus amigos estivessem certos e eu pudesse quebrar minhas próprias regras pelo menos uma vez. A vida era muito curta, afinal de contas.
— Será que posso te compensar por salvar a minha vida? Sabe, sem esse boné aí eu poderia morrer mesmo — brinquei, vendo-a arquear uma sobrancelha e então negar com a cabeça.
— Imagina. É só um boné. Não precisa tanto.
— Eu insisto — tentei não soar desesperado, mas não sabia se tinha conseguido.
— Tudo bem. E como você quer me compensar? — Me olhou curiosa.
— Um jantar talvez? Eu te chamaria para um café agora mesmo, mas eu tenho algumas coisas para fazer e…
— Um jantar está ótimo. Te encontro no bar do hotel, às oito. — Piscou para mim e eu gostei daquele jeito dela em tomar as rédeas.
Não que eu estivesse tentando esconder alguma coisa com ela, mas ainda assim ela também demonstrar que me conhecia me pegou de surpresa.
— Então você sabe quem eu sou — comentei, depois de assentir para o horário e local marcados por ela.
— Tem como não reconhecer ? E sabe de uma coisa, ? Acho que não sou tão estranha assim pra você. — Sorriu, o que demonstrava que ela tinha me notado a encarando na noite anterior.
— Não é — confirmei, mesmo não sendo necessário.
— Ótimo. Às oito então — repetiu, se aproximando e deixando um beijo em meu rosto. — Até mais, .
— Até mais… — Olhei para ela embasbacado, então sacudi a cabeça e me permiti chamar sua atenção quando ela já tinha se afastado em alguns passos. — Ei, você não me disse o seu nome.
.
— Até mais tarde, .

🎤


Me senti um completo otário, no entanto, quando cheguei ao bar do hotel e passei exatas duas horas esperando por . Primeiro, porque havia levado bolo de alguém depois de anos e segundo porque eu poderia muito bem ter anotado o número dela ou algo do tipo, mas nem pensei no assunto.
Se eu não era o cara mais burro do universo, não sabia quem era.
Acabei de péssimo humor, bebendo como fazia anos que não bebia e quando eu estava voltando para meu quarto, pensei estar tendo alguma espécie de ilusão ao ver a dona dos meus pensamentos saindo por uma das portas. Não saberia dizer qual era porque eu realmente não estava em condições de ler muita coisa.
? — Ela soou surpresa e eu me perguntei por quanto tempo aquele devaneio duraria. Eu só podia estar ficando louco em fantasiar daquele jeito com uma garota que eu mal conhecia e claramente não me queria de volta.
— Me deixe em paz — resmunguei, estreitando os olhos e tentando ler os números nas portas. Precisava encontrar meu quarto e talvez se eu testasse meu cartão chave em cada uma delas desse certo.
Isso se eu conseguisse acertar a posição dele.
, você está bêbado.
— Sério? Nem percebi — soltei sarcástico e ela bufou.
— Vem. Eu te ajudo a achar seu quarto. Qual é o número dele? — perguntou, se aproximando de mim e quando senti sua mão tocar meu braço eu a encarei espantado.
— Você realmente está aqui, ? — Devo ter soado ainda mais patético do que parecia.
— Estou. Agora me diz o número antes que você vomite em cima de mim. — Ela riu.
Fiz uma careta porque vomitar nela seria realmente o fundo do poço.
— 1314 — respondi, sentindo-a me puxar para encaixar meu braço em volta de seus ombros.
Sinceramente, antes eu ser carregado por e do que me humilhar daquele jeito na frente da garota que eu estava…
O que eu estava por ela? Apaixonado não era a palavra porque eu mal conhecia .
Encantado talvez? Querendo beijar?
Eu realmente era patético.
Minhas chances com ela provavelmente se extinguiriam completamente depois daquela noite.
Deixei me carregar para dentro do quarto e quando ela fechou a porta atrás de nós não soube muito como agir.
— Tudo bem. Agora você precisa de um banho gelado.
Era o quê?
— É o quê? — repeti meus pensamentos e ela estreitou os olhos para mim.
— Um banho, . Não sei o que te fez encher a cara desse jeito, já que você sempre pareceu o mais sóbrio dos quatro, mas também não vou te julgar. Para baixo do chuveiro. Agora! — ordenou, soando quase como uma mãe e isso ecoou totalmente errado em meus pensamentos.
— Eu não vou para o chuveiro coisa nenhuma — resmunguei, mas senti ela me empurrar até o local e não ofereci nenhuma resistência.
Talvez ela soubesse dos seus efeitos sobre mim e estivesse usando isso ao seu favor.
— Celular. — Estendeu sua mão e eu franzi o cenho.
— O quê? — Fiquei confuso, mas ela não repetiu.
De repente, estava tão próxima de mim que eu podia sentir seu perfume misturado ao cheiro de nicotina. Não sabia que ela fumava, mas, novamente, eu não sabia nada sobre ela. O fato é que nunca aquele cheiro havia me atraído tanto.
Quando ela se afastou com meu aparelho e minha carteira em mãos foi que eu percebi que sua aproximação era apenas ela pegando aqueles objetos de meus bolsos.
Mal me dei conta disso e senti o choque da água gelada sobre mim.
Quando foi que ela me enfiou embaixo do chuveiro mesmo?
— Puta que pariu, isso tá gelado pra caralho! — xinguei alto, praguejando todos os deuses do universo por aquele castigo.
— Ótimo. Assim sua bebedeira vai curar mais rápido. — sorriu satisfeita e eu mais uma vez estreitei meus olhos em sua direção.
— Ah é? — E num movimento rápido até demais considerando meu estado de embriaguez, eu a puxei para baixo do chuveiro comigo.
! — A ouvi gritar e minha reação foi gargalhar bem alto.
— Você me deu o bolo. É o mínimo que pode fazer para compensar — comentei, ainda rindo.
— Cuidar de você bêbado já não é o suficiente? — Ela arqueou a sobrancelha.
— Considerando que eu só enchi a cara porque fiquei plantado no bar, acho que não — fui sincero.
— Ei, não me culpe pela sua bebedeira! Você bebeu porque quis. — Ficou um tanto séria e eu bufei, porque ela tinha razão.
— Tá bom, mas eu não podia sofrer sozinho de qualquer forma.
— Você é um idiota, — ela resmungou, abraçando seus braços e tremendo o queixo.
De repente, eu queria esquentá-la e sabia muito bem um jeito de fazer isso.
Encarei seus olhos, mantendo um sorriso no meu rosto e ela retribuiu, fixando o olhar no meu.
— Por que você não veio, ? — me vi perguntando magoado.
— É complicado — ela suspirou ao me responder.
Toquei a maçã de seu belo rosto, limpando um pouco da maquiagem dela que havia escorrido ali.
— Posso descomplicar pra você se quiser.
— Eu gostaria disso — ela respondeu, me fazendo tomar o impulso que eu precisava para aproximar minha boca da sua e beijá-la. Nossos lábios se encostaram por alguns segundos e eu aprofundei o beijo assim que houve consentimento de sua parte.
Suspirei ao sentir minha língua tocar a sua, acariciando-a do mesmo jeito calmo e levando minhas mãos até sua cintura ao sentir que ela enlaçou meu pescoço com as suas. Apertei seu corpo contra o meu, então intensifiquei um pouco mais minhas carícias, sentindo meu corpo esquentar e pela forma como ela correspondia se sentia da mesma forma.
No entanto, tão rápido quanto foi o meu impulso, ela se afastou de mim, me encarando com os olhos arregalados e negando veementemente.
, eu não posso fazer isso. Não com você.
De repente, eu senti a água fria tocar meu corpo novamente.
— O quê? Por quê? — balbuciei, totalmente confuso.
— Me deixei levar, mas não posso. Nós dois. Isso aqui não pode acontecer — ela gaguejou pela primeira vez e saiu do chuveiro.
Em questão de segundos, ela já não estava no quarto, certamente ignorando que estava com as roupas molhadas pelo hotel.
Tentei alcançá-la, mas quando cheguei ao corredor já era tarde demais.
já havia ido e mais uma vez eu não tinha pego seu número.


FIM



Nota da autora: E aqui apresento a vocês o ponto de vista do melhor amigo do pp de In and out of love. Vocês esperavam por isso? O que acharam dele e dessa situação toda com a pp? Estou curiosa hahaha.
Pretendo fazer mais uma parte dessa história, porque a treta foi armada com esses amigos querendo a mesma mulher hehehe. Me aguardem!
Me sigam no instagram e entrem nos meus grupos do whatsapp e facebook para interagir e receber spoilers/avisos sobre atualizações.
Beijos e até a próxima.
Ste.



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