08. Push

Finalizada: 25/01/2018

Capítulo Único

Eu sempre soube o que queria da minha vida. E de todas as coisas que meu pai pode fazer por mim, ele fez. Me formei para designer de moda, apesar de eu fugir um pouco dos padrões da sociedade.
Sou filha de um grande empresário em Nova York, uma empresa de energia elétrica. 's New York.
E agora, voltando para a cidade onde nasci, começo a pensar em tudo que já me aconteceu.
De uns anos para cá, engordei seis quilos. E eu nunca parei para pensar que os homens gostassem de uma gordinha.
Minha ansiedade nunca foi controlada, sempre comi em dobro, mas isso nunca me impediu de abrir espaços na moda para mim. Minha loja será inaugurada, as expansões vão estar cada vez maiores.
E também, é sempre bom voltar para ver a família.
— Senhorita , seu novo segurança te espera no carro. - Meu pai sempre foi muito ameaçado pelo seu cargo grande de uma empresa. Então, sempre sugeriu que andássemos com segurança.
— Obrigada. - Sorri para o recepcionista do hotel que eu me estabeleci, até o carro chegar para me buscar e levar a mansão.
Andei até o veículo e entrei, respirei fundo quando senti aquele perfume delicioso.
— Escute, pode passar em uma padaria antes? - Desviei meu olhar para o motorista e puta que pariu, que homão gostoso.
— Claro senhorita. - Sorriu para mim. - Tem preferência?
Minha mente pensou em várias formas de responder aquilo.
— Hum. Não. Me surpreenda.
Com um sorriso no rosto, senti o carro entrar em movimento. Tudo continuava a mesma coisa, exceto a minha vontade de transar com o meu novo segurança.
— Você já foi policial? - Perguntei, após ver a forma que dirigia.
— Sim. - percebi que ficou um pouco tenso. - Como sabe?
— Você sabe comandar bem um carro. Desculpe, sou apenas muito perfeccionista. - Balancei a cabeça e olhei para fora da janela.
— Sei comandar outras coisas também. - Soltei uma risada e o olhei.
— Tentou me cantar? - Ergui uma sobrancelha. - Porque não para esse carro e me mostra o que faz?
Apenas com um aceno de cabeça, o tal segurança dirigiu até um beco. Se ele fosse me assassinar, pelo menos eu iria pedir para morrer depois de uma foda.
Quando o tal segurança parou o carro, ele se virou para mim, e veio para o banco de trás. Olhei seu crachá e vi seu nome: Carll.
Seus lábios se colidiram para o meu, nosso beijo começou de um modo urgente. Suas mãos passavam da minha cintura até a minha coxa.
Seus lábios eram macios, não necessariamente um clichê, mas já sendo.
Agarrei seus cabelos quando seus dedos começaram a brincar com os botões da minha camisa. Arfei quando alguns foram abertos e senti sua mão gelada tocar meu seio, coberto pelo sutiã. Todos os pelos se arrepiaram.
— Você é linda. - Sorri para ele. Nos beijamos novamente.
Não tínhamos muito tempo, então o sentei sobre o banco e me livrei da camisa. Subi a minha saia e fui por cima dele, abri os botões da sua camisa e tirei seu crachá, o jogando em qualquer canto. Comecei a distribuir beijos pelo seu pescoço, dando algumas mordidas.
Suas mãos agarraram na minha bunda, e senti um tapa ser dado. Dei um pulinho, sentindo seu membro duro.
— Tem camisinha na minha carteira. - Tirei sua carteira do bolso, e quando ia abrir, ele tomou da minha mão. O olhei confusa, e recebi um selinho como resposta. - Não quero que veja minha cara horrível no documento.
Dei de ombros e me afastei um pouco para ele abaixar sua calça, tirei meu sutiã enquanto ele se protegia.
Sorri para ele, e arranhei seu peitoral com força.
— Queria saber o que essa boquinha esperta sabe fazer. - Neguei com a cabeça pra ele.
— Na segunda dose eu te mostro.
Voltei a beijá-lo, escutei meu celular tocando e ignorei. Senti quando afastou minha calcinha para o lado com os dedos e tocou meu clitoris, fazendo uma carícia leve. Logo senti sendo preenchido pelo seu pau, soltei um gemido entre o beijo e parei o mesmo.
Suas estocadas começaram devagar, mas foram ganhando ritmo, meus gemidos já não eram contidos. Agarrei seu ombro com minhas unhas e unhei sem dó. Tombei a cabeça pra trás, quando mais uma vez retirou todo seu membro de mim, e voltou com mais força.
Eu gemia alto, implorando por mais, seus gemidos eram abafados pela sua boca no meu seio. Suas mãos, havia se decidido em ficar no meu quadril. O barulho do rasgo da minha saia, devido à posição que eu estava, me fez rir entre os gemidos.
Comecei a rebolar sobre seu membro. Se alguém passasse por aquele beco, com certeza iria me ver em cima daquele deus grego, sendo muito bem fodida. O pau de não era tão grande, mas o cara sabia fazer um bom trabalho.
Agarrei seus cabelos suados, e o encarei nos olhos, senti uma sensação estranha. Meu celular não parava de tocar e aquilo começou a me deixar irritada.
— Relaxa. - Como se havia lido meus pensamentos. - É só o papai querendo saber. Diz pra ele depois que eu comi a filhinha dele bem direitinho.
voltou a chupar o bico do meu seio, o mordendo levemente. Dei uma rebolada e senti aquela sensação maravilhosa começar a vir, fiz mais algumas vezes e senti ficar tenso.
— Goza pra mim, baby. - Quando a ponta do seu dedo tocou meu clitoris inchado, eu perdi a sanidade, seus movimentos eram devagar e bem gostosos, acompanhado do seu pau que entrava e saia de mim.
Soltei um gemido alto quando gozei, acompanhado do dele que atingiu o ápice junto comigo.
Deixei meu corpo descansar sobre o dele, respirando ofegante e tentando amenizar as emoções. Minha intimidade ainda pulsava, e eu sorri satisfeita.

Hold me tight enough to kill me
(Me abrace forte o bastante para me matar)
Bite my tongue so I can't speak
(Morda minha língua para que eu não consiga falar)
Clip my wings so I can't fly
(Corte minhas asas, para que eu não possa voar)
Bury me deep but I won't die
(Me enterre mas eu não vou morrer)
Was it worth it?
(Valeu a pena?)
Was it worth?
(Valeu a pena ?)


— Precisamos ir. - Escutei sua voz rouca no pé meu ouvido. Me inclinei e o olhei. Balancei a cabeça positivamente. - Vai para a mansão?
— Não. Me leve para o meu apartamento. Me acerto com meu pai depois.
— Certo.
— Você é um ótimo segurança . - Sorri de lado e sai de cima dele. Vi ele se desfazer da camisinha e jogar pela janela, fechando o vidro novamente.
— Você sabe aonde me encontrar.

~•~

Observei quando o carro virou a esquina, suspirei totalmente extasiada. Aquele homem era fogo. Entrei no prédio e cumprimentei o porteiro. Ignorei o noticiário na TV.
Caminhei até o elevador e apertei meu andar, enquanto esperava chegar, peguei meu telefone da bolsa e vi vinte chamadas perdidas do meu pai. Franzi o cenho. Retornei e esperei o mesmo atender.
Sai com o telefone no ouvido do elevador, e segui para o corredor da cobertura que levava ao meu apartamento.
? Onde você está? Está tudo bem?! - Ele perguntava preocupado.
— Estou bem papai. O novo segurança me deixou no prédio. Mais tarde estarei aí. - Franzi o cenho sentindo sua afobação. - O que está havendo?
— Não existe novo segurança. Foi tudo uma armadilha. Estou me perguntando como o cara não te sequestrou. Escute, eu não sei quem ele disse ser, mas eu não quero te ver fora deste prédio hoje entendeu? São todos criminosos, . Graças a Deus você está viva! - Deixei minhas chaves e telefone cair pro chão.
Fiquei encarando perplexa a porta do meu apartamento.

Flashback on
— Tem camisinha na minha carteira. - Tirei sua carteira do bolso, e quando ia abrir, ele tomou da minha mão. O olhei confusa, e recebi um selinho como resposta. - Não quero que veja minha cara horrível no documento.
Flashback off

Não consigo acreditar nisso. Havia uma razão para que ele não fizesse o que deveria ter feito. Talvez porque eu dei mole para o cara, mas estive vulnerável o tempo todo. Me sinto uma burra. Não acredito que caí nessa. É claro que ele não havia se interessado por mim, estava interessado no meu dinheiro, e ainda por cima, era um criminoso.
Me abaixei e peguei rapidamente minhas coisas, entrei para meu apartamento e encarei à vista a minha frente. Eu espero que nunca mais eu tenha que o ver.

Hold me down under the water
(Me segure abaixo d'água)
You know well that I can't swim
(Você sabe que eu não sei nadar)
I'm not trying to be a martyr
(Não estou tentando ser um mártir)
Know that I won't let you in
(Saiba que não vou deixar você se aproximar)


Quando a noite chegou, minha cabeça ainda estava no que havia acontecido no carro. Não conseguia deixar ele para trás. Eu tinha que ter resposta. Ele me usou, mentiu. Precisava descobrir sua verdadeira identidade, sei que estou correndo perigo, não sei com quem estou mexendo, mas preciso esclarecer isso para mim.
Para mim e meu juízo.
Ele sabe onde moro, sabe a minha conta bancária e o tanto de zero que ali nela tem, o que mais poderia ter o impedido de me matar ou pedir resgate de um sequestro?
Escutei a campainha tocar duas vezes, fechei o meu notebook e desci as escadas que havia para chegar ao meu estúdio. Estava tentando desenhar um novo modelo, mas eu deveria começar a procurar uma arma, certo?
Ajeitei minha camisola no meu corpo e segui até a porta.

Come closer so I can be the one to push you
( Se aproxime para eu ser quem te empurra )


Quando abri a porta, eu senti meu chão sumir, meu coração disparar e meus dedos agarrarem na maçaneta.
Engoli em seco, com medo de ter uma arma apontada para mim, mas tudo que encontrei foi o mesmo do carro, com as mãos no bolso do seu jeans, uma camisa preta lisa e all star.
— Demorei? - Ergui uma sobrancelha.
— Você mentiu. Vai embora! Me usou. - Senti a raiva me dominar. - Você brincou comigo.

It's not me it's just you
(Não sou eu, é apenas você)
It's doesn't mean shit when it falls through
(Não se pode dizer nada quando se dá errado)


— Você gostou de brincar comigo. - Soltei a minha mão da maçaneta e dei um tapa no seu rosto.
— Eu confiei em você! Qual seu verdadeiro nome? Por isso não me deixou pegar sua carteira. Você é um bandido.
Vi quando ele esfregou o seu rosto na onde havia batido e me encarou.
. - Foi tudo que me disse.
— Realmente foi um disfarce lindo. Agora vai embora, antes que eu chame a polícia. - Falei histérica.

Guess I needed you enough not to notice
(Acho que precisava de você o bastante para não notar)
Guess I wanted you enough to lie
(Acho que te queria demais ao ponto de mentir)
You wear so many faces
(Você usa tantas máscaras)
I should have known it
(Eu deveria saber)
But that sure was a beautiful disguise
(Mas realmente foi um disfarce lindo)


— Eu menti. Mas eu te quis tanto naquele momento, que esqueci o que realmente fui fazer ali. - Bufei. - Acredite em mim. Você quer um tempo para digerir...
— Você é louco. Nunca mais volte aqui.
Bati a porta na sua cara e a tranquei. Me encostei na mesma e fiquei ali, igual uma idiota.

You need space you need time
(você precisa de espaço e tempo)
You take yours and I'll take mine
(Você pode ter o seu, eu fico com o meu)


— Put our game in the past, we make love and we attack,Let me hold you,
So you can be the one to push Back... (Coloque nosso jogo no passado
Nós fazemos amor e atacamos
Deixe-me te abraçar
Para você também poder me empurrar)
O escutei cantar sobre a porta. Sua voz era suave.
— Você tá cantando? - Perguntei indignada. Que garoto louco.
— Sim. - Respondeu, escutei seus dedos batendo na porta.
— O que quis dizer com esse trecho? - Rolei meus olhos.
— Você também pode me empurrar. Abre a porta e me deixe entrar.


Fim!



Nota da autora: Oi gente! Espero que gostem. Escrevi a shortfic inspirada na música, e foi um desafio para mim. Comentem e peçam a parte II se gostarem!! Beijos!!
Observação: Não me dou bem com hot. E o intuito da história, é deixar com um gostinho de quero mais.



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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