Capítulo Único
Sempre ouvi falar sobre consequências, mas não entendia o porquê de nunca dar tanta atenção a elas. Encontrar a terra daquela forma tão estranha. – Tão humana – Parecia uma droga. Ao mesmo tempo um paraíso. Não sabia como, ou por que, mas eu tinha uma vida normal. Como se eu fizesse parte dali há muito tempo. Acordei do que pareceu um sonho profundo e me encontrei em uma casa simples. A cama de casal me acomodava e existiam fotos. Aquilo não tinha nexo algum. Observei pela janela e era cedo. Eu estava vestido como um humano e com mais dores nas costas do que o necessário. Eram as asas, arrancadas à força, de forma brusca e me fazendo sentir um vazio insuportável. Mas existiam duas coisas que compunham esse vazio, a falta de quem eu era e . Eu precisava de vê-la e para isso eu teria que sair daquilo que chamam de casa.
Observei a parede de aço que tinha alguns botões e me questionei em como eu passava por ali. Até que um senhor parou em minha frente, me dando um cumprimento e apertando um botão. Pelo menos eu sabia como entrar naquilo. Quando entrei, tive a sensação de estar preso. O que era aquilo, céus? Quando o elevador parou no que mostrava ser térreo, eu saí pelas ruas, parando no passeio pra tentar entender onde é que eu estava. Raciocinei, lembrando-me de algumas conversas com e lembrei das diversas vezes que nos sentamos na catedral asa branca. – Existia alguma outra cor de asa? – Parei onde vi uma mulher e perguntei educadamente onde ficava a catedral, ganhei alguns comandos e, graças à minha capacidade de seguir por toda Manhattan, eu consegui localizar. No momento em que a avistei, parei no passeio e senti algo estranho. Era ali onde eu tinha caído, onde eu tinha perdido o posto de anjo, onde eu arquei com as consequências de ter sentimentos humanos. Olhei ao redor e meu coração disparou ao perceber uma jovem com os cabelos pretos e com uma porção de livros enquanto corria para o ponto. Era ela. estava ali.
Graças a graça de ter sido seu anjo, eu sabia todos os seus pontos. E um deles era a lerdeza. Então, vendo que a mesma estava distraída, eu esbarrei de leve, fazendo-a derrubar os livros de suas mãos.
- Merda! – Ela xingou e logo em seguida abaixou-se pra pegar. Abaixei-me no mesmo momento, com a esperança de que ela se lembrasse de mim. E recebi apenas um: – Não precisa, obrigada.
- Precisa sim, eu que derrubei. Me desculpe. – Fiz o tom arrependido e a vi me encarar, algo tinha surgido ali.
Ela me encarou com os olhos confusos e entortou a cabeça, mas logo colocou a mão no rosto e passou como se estivesse impaciente.
- Tudo bem, eu preciso pegar esse ônibus.
- Você mora por aqui?
- Sim, dois quarteirões.
- Legal, eu também.
- Legal... – Ela olhava para o aparelho telefônico. Maldito. Sempre roubava minha atenção de e eu odiava isso. O que diabos eu faria pra que ela me reconhecesse era o ponto principal, mas eu não sabia o que falar ou fazer. O ônibus dela chegou e sem nem um tchau ela entrou dentro do mesmo e embarcou. Ótimo, agora eu tinha a perdido.
E o que eu faria pra ganhá-la de novo? Era o ponto que eu não sabia. Só me restava esperar. Sempre fui um anjo prestativo, estava com as pessoas em todos os momentos, mas disse que estaria perto de mim como meu anjo e em seis horas na terra ele ainda não havia dado nenhum sinal de vida. – irônica essa frase – mas eu precisava da ajuda daquele anjo e ele não aparecia. Ótimo. Olhei para os céus, sabendo que eu não tinha o mínimo direito e pedi ajuda silenciosa.
- Não precisa pedir ajuda, estou aqui.
- Demorou hein?
- Não reclame.
- Eu não sei o que fazer.
- A precisa de atitude, não adianta jogar charme ou flertar, precisa ser sincero.
- Você quer que eu seja igual aos humanos?
- Você é um humano, não pode contar com o destino, mas eu posso te ajudar.
- Me ajudar a fazer o que?
- Fazer a entrar no seu caminho.
- Faria isso?
- Isso não é proibido, apenas estou fazendo um amor dar certo.
- Correria riscos pra me fazer ficar com seu antigo amor?
- Você fez voltar ela viver, eu invadi sua vida pra te dizer que dos céus vou estar torcendo por você. Tudo pela felicidade dela.
- Tudo pela .
- Agora vá pra casa e faça o possível pra voltar aqui amanhã.
- No mesmo horário?
- De preferência.
(...)
Day 2.
Tudo indicava que podia dar certo. O clima na cidade parecia bonito, o céu estava azul e eu imaginava como devia ser lindo estar olhando de lá de cima. Caminhei até o mesmo ponto de ônibus e vi sentada no mesmo lugar, dessa vez distraída, encarando a cidade. Como nós fazíamos. Me aproximei, sentando ao seu lado e dei um bom dia baixo, não sabendo se era uma ideia boa ou não.
- Bom dia. – Ela sorriu e eu me aqueci de uma forma estranha, aquele sorriso me transmitia uma sensação boa.
- O que tá ouvindo? – Perguntei ao vê-la com um fone de ouvido.
- Musicas brasileiras, sei que é estranho. – Ela fez uma careta.
- Não é estranho. O que diz essa?
- Sobre anjos.
- Gosta de anjos? Acredita neles? – Eu perguntei com esperança no olhar e ela me encarou.
- Acredito mais do que deveria.
- Eu acho que eles existem.
- Eu sei que sim. – Ela ficou em silêncio, voltou a encarar a cidade e cantarolou baixo um trecho da musica que ouvia. – Mas de você faz tempo que não ouço nada, fala um pouco sua voz tá tão calada. Sei que agora deve estar impressionando os anjos com sua risada. – Ela cantou em português e eu encarei sem entender.
- Seria pedir muito que traduzisse? – Perguntei com um sorriso de lado.
- A música fala sobre saudade de alguém e que esse alguém deve estar impressionando os anjos com a risada que tem.
- Sua voz é linda. – Elogiei e ela escondeu um sorriso mordendo o lábio. – Você é linda aliás.
- Desse jeito juro que ficarei vermelha.
- Não precisa. Só estou sendo sincero, seu sorriso é algo que chama atenção até de anjos.
- Eu espero que sim. – Ela sorriu sincera e olhou para o alto. Eu me odiava com todas as forças, ela falava de mim. Por deus, eu sumi e a deixei.
- Espero te ver mais vezes. – Eu me pronunciei quando o ônibus dela se aproximou e dei uma piscadinha.
- Eu também. – Ela segurou a mochila e entrou no veículo. Vi aparecer assim que o ônibus passou.
- Parabéns garoto. Começou bem.
- De vez em quando, ser humano é divertido.
- Tudo vai valer a pena quando você tiver aquele sorriso só pra você.
(...)
Day 3
Point of view:
Já se sentiu familiarizado com alguém que você nunca viu na vida? Parece uma sensação de conexão fortíssima. Um bem imenso.
Eu nem sabia o nome do garoto do ponto, mas ele me transmitia uma paz enorme. E aqueles traços, pareciam tão familiares, mas quando eu buscava algo relacionado a ele em minha mente, tudo o que me vinha é um branco. Um branco enorme como o que ficou quando perdi . A cor que eu tanto detestava reinava em minha mente, o que era uma droga. Terminei de colocar a jaqueta preta e caminhei até o ponto de ônibus, o encontrando lá. Todos os dias essa semana eu o encontrei lá. E, incrivelmente, eu gostava disso.
- Bom dia. – Sorri e me sentei ao seu lado.
- Bom dia garota do sorriso bonito.
- Garota do sorriso bonito?
- É, seu apelido.
- Eu não sei seu nome.
- e o seu é?
- O meu é , mas adorei a ideia do apelido.
- Eu adoraria salvar seu número desse jeito. – Tudo bem, cantada barata. Ignore a cantada, foque no garoto.
- Talvez huh?
- Você namora?
- Não...
- Interessante.
- Tenho impressão de que já te vi.
- Deve ser coincidência ou quem sabe eu era o garoto nos teus sonhos e o destino me materializou. – Ele riu do próprio comentário e eu correspondi gargalhando. Ele estava certo, devia ser coincidência. Peguei o celular dele, anotei meu número e o entreguei. – Bom trabalho, garota do sorriso bonito. – disse e saiu andando.
(...)
2 meses depois.
Narração em terceira pessoa.
e se aproximavam cada vez mais. com a sensação de conexão extrema com o amigo, enquanto admirava até os pequenos toques que rodeavam os dois. Viviam próximos, saindo e até bebiam. odiou o tipo de líquido que ardia sua garganta na primeira vez, na segunda dava pra engolir e da quinta vez pra lá, não conseguia parar. Era uma sensação gostosa, não tão gostosa quanto . Sentia que em dois meses havia cometido mais pecados do que achou que fosse capaz. Desejava . Desejava seu corpo, desejava seu beijo, seu abraço, seu toque e já estava familiarizado com a sensação de aperto em seu íntimo. Cada vez que o abraçava ou sentava em seu colo no ato de carinho, era uma droga. Não sabia o que fazer pra se livrar daquilo, mas precisava descobrir. Estavam em um bar e a música tocava alto. Detestava o ritmo que tocava, machucando seus ouvidos, mas deu um jeito de ignorá-lo e focar apenas em , que bebericava o líquido vermelho em seu copo hora ou outra.
- Já pensou em como seria nos beijarmos? – Ele soltou assim, sem pensar, sem hesitar. Só disse.
- Várias vezes. – E o silêncio predominou. Ele nunca pensou que ela fosse responder isso.
- Vamos pra casa? Estou cansado. – Era sábado, 3:43 am e os dois estavam no local desde o dia anterior. Não aguentava mais ficar ali, o plano não era ficar ali, era aproveitar a noite, o máximo que pudesse. Ao lado de . Passaram por um corredor apertado e pararam na frente do bar em busca do carro que dirigia. Ficaram em silêncio até que soltou um suspiro, não sabia o que falar ou fazer, então simplesmente caminhou até as costas de e encostou o rosto ali. Era um ato inocente, mas ao mesmo tempo tão carregado de malicia. A queria perto, bem perto de preferência. Soprou ali levemente e viu os pelos dela se arrepiarem. Puta merda. Não sabia como mostrar a ela como ela o fazia ficar quente. As mãos, que estavam levemente em sua cintura, foram envolvidas pelas mãos de , que se entrelaçaram, fazendo com que ele fizesse o mesmo. – Mais proximidade – depositou um beijo no pescoço exposto da amiga e viu um som baixo sair de sua boca, ela estava tão quente quanto ele. Não sabia como iniciar o maldito beijo, então precisava fazer com que ela iniciasse. Percebeu que o pescoço era uma área sensível da mulher, beijou novamente e arranhou levemente os dentes ali. – Seu cheiro é viciante, garota do sorriso bonito. – Ele disse baixo ao pé do ouvido da garota e o mordeu sem força. – Você é viciante. – A puxou pra trás, percebendo que aquilo aliviava seu lugar apertado. – Me sinto nos céus com você, e eu sei bem o que é estar nos céus. – Sem deslizes, . Foi o que ele pensou e se odiou por isso. – Tudo em você cheira bem, é macio, é delicioso. – Ela virou-se sem cerimônias, chocou a boca dos dois e naquele momento ele não sabia se aquilo era estar nos céus, mas sentia-se quente. E o céu não era quente. A língua da garota roçou na dele e ele entrou no mesmo ritmo que ela, não era o melhor naquilo, mas parecia saber se virar, já que a garota arranhava seu pescoço com cada vez mais força. Desceu as mãos para suas coxas, apertando-as com força, por dentro parecia que cada um iria explodir, a necessidade parecia urrar, não queriam perder um segundo sequer e não pareciam se importar com o fato de estarem ali, ao ar livre. Pelo menos não ele. Já que se afastou, o puxando para o carro.
- Não acredito que parou isso. – Ele reclamou.
- Não reclama, tem a noite toda. – A frase ecoou em sua mente. Tem a noite toda. A noite toda. Toda.
Point of view: .
O gosto que havia me assobrado durante milênios estava ali, tudo parecia pouco para o que eu queria dela, não queria esperar. Vi ela sentar no meu colo assim que entramos no carro e, puta merda, ela não ia fazer atos sexuais comigo em um carro, ia?
Não que eu estivesse reclamando, eu mal sabia o que fazer, o que era errado. Eu devia saber, mas mesmo que eu soubesse, tudo sumiu quando ela encostou as mãos em mim. Minha necessidade enrijecia dentro de mim de maneira tão intensa e eu queria qualquer coisa que aliviasse aquilo, soltei um barulho que parecia de dor e fiz me encarar.
- O que aconteceu?
- Nada. – Respondi com a voz rouca.
- Como você tá se sentindo, bem mesmo?
- Tô me sentindo duro e quente. Então faça qualquer coisa, mas continua com sua boca na minha.
- Tinha outros planos.
- Faz o que quiser, só me ajuda nisso, pelo amor de Deus.
- Não devia citar o nome de Deus pelas coisas que quer fazer comigo agora.
- Eu não quero citar nome nenhum, . Eu quero você.
E ela não retrucou, mas saiu de cima de mim e eu a encarei com o olhar indignado.
- Calma campeão, vamos pra casa. Se nós vamos foder, não vai ser no carro.
Foder.
Ela disse que íamos foder, eu não sabia o que diabos era foder, mas parecia bom.
(...)
Ela fechou as portas da casa e eu a empurrei contra elas.
- – Ela soltou um gemido baixo. Meu nome saindo daquela boca pequena. Puta merda. Seus lábios macios encostaram nos meus, me fazendo sentir seu gosto novamente. O vestido que ela usava era tão justo que parecia não estar ali. Minha outra mão desceu pra suas coxas, acariciando-a com mais força do que era necessário, mas isso não parecia incomodá-la, separei nossas bocas e a encarei.
- Por mais vergonhoso que isso pareça ser. Eu nunca..
- Você nunca?
- Não me faça terminar essa frase, .
- Meu deus, você existe? Não é um anjo?
- Isso é vergonhoso e surreal, eu sei.
- Isso é raro. É delicioso e agora eu quero simplesmente vivenciar as sensações que você está prestes a sentir. – Suas íris estavam nubladas e os olhos escureceram. Ela trocou o lado comigo, me deixando na parede, desceu os beijos pra meu pescoço que ficou livre com a blusa de frio com a gola em formato de V. Cada mordida me deixava mais duro. Mais quente. Mais necessitado.
- Pelo amor de Deus, por mais constrangedor que isso pareça, alivia esse aperto.
- Que aperto? – Ela fez uma cara sarcástica. – Esse? – Ela apertou com os dedos o que tanto me incomodava no meio das pernas. – Seu pau está duro por mim? – Era assim que eu chamava o maldito aperto então. – Acho que posso dar um jeito nisso. – Suas mãos envolveram minha camisa preta, tirando-a do meu corpo, desceu rapidamente para o cinto, o desfazendo e minha calça caiu sobre meus pés, revelando apenas um único pano que nos separava. Ela se ajoelhou em minha frente e a ansiedade fervia em meu peito, o que diabos aquela mulher ia fazer? Ela era quente pra caralho, ela abaixou o último pano, o que estava apertado libertou-se e ela sorriu. Puta merda, ela sorriu de um jeito tão sujo. Eu estava tão sujo, sentindo apenas luxúria, desejo e tudo de mais proibido. E tudo piorou quando sua boca pequena envolveu meu pau, aquilo era o fim, eu não aguentava mais isso. Os movimentos de vai e vem tornaram-se fortes e rápidos, me fazendo gemer audivelmente. Eu queria aquela boca na minha.
- Agora eu quero que você me beije. – Ela disse, me puxou para o sofá e eu quase avancei em sua boca. Minha surpresa foi quando ela se sentou e me manteve de pé. – Não na boca. – Ela negou, rindo de lado. Aquele sorriso me mataria lentamente. – Aqui. – Ela mostrou sua intimidade e eu tremi, tremi como alguém que estava nervoso. Tremi de ansiedade, tremi de desejo, eu ia beijá-la. Me ajoelhei a fim de repetir seus movimentos e puxei seu vestido pra cima. Ele saiu facilmente, revelando um conjunto de calcinha e sutiã brancos, ela era um anjo, um anjo errado. Um anjo que estava me corrompendo. Puta merda. Eu queria ser corrompido. . Dei beijos em sua barriga, toda vez que minha boca se encontrava com sua pele clara, ela se contorcia debaixo de mim. Sensível demais. Deliciosa demais. Ergui suas pernas, puxando o pano que me impedia de visualizar o que queria e eu tive a visão do paraíso. Ou do inferno. Já que depois de todos aqueles pecados, wu não morreria e iria para o céu. Lembrei dos movimentos que fiz quando nos beijamos. Respirei fundo e a única palavra que definia quando minha língua encontrou a intimidade dela era: deliciosa.
Ela gemeu longamente quando minha língua percorreu sua carne sensível, o gosto doce percorrendo minha língua e as pernas abertas pra mim, meu nome era pronunciado a cada beijo, a cada mordida. A cada vez que minha língua encostava na dela, a cada vez que ela arfava meu pau endurecia mais, movimentos longos, curtos, rápidos e lentos. Introduzi a língua em sua pequena entrada e a senti explodir. Ela tinha gozado na minha boca, ela se ergueu de forma desajeitada, me sentando no sofá e tirou o resto da calcinha, se aproximando de mim. Sem cerimônia alguma, ela sentou-se sobre meu ponto que gritava por alivio e eu o senti ali, quando seu aperto abraçou meu pau, subia e descia em movimentos lentos.
- Era assim, ? – Ela deu uma pausa e sentou com mais força. – Era assim que você imaginava? Sou deliciosa o suficiente? – Os movimentos rápidos fizeram com que eu explodisse sob ela. E a fazendo sorrir e gemer longamente. Elae saiu de cima de mim, sentando ao meu lado e sorrindo cúmplice. Aquela era só a primeira vez. De muitas.
(...)
Três anos depois.
Três anos era o tempo em que estávamos juntos. O tempo que foi necessário para que decidíssemos nos casar e agora estávamos atendendo a diversos convidados, sorrido e estampando nossa felicidade. Durante todos esses anos, ela nunca soube que eu era seu anjo, seu anjo caído. Mas ali era o momento propício para aquilo.
- Amor? Podemos conversar.
- Claro. – A envolvi pela mão e caminhei até o lugar mais reservado do local.
- Esse não é um assunto fácil e nem de longe acho que vai aceitar assim tão fácil, mas eu preciso te contar algo. Quando você disse há três anos e alguns meses que me conhecia, não estava errada, eu sou tão familiar quanto você imagina. Eu era seu anjo, . Eu sei que anjos não são humanos e isso é duvidoso, mas eu caí do céu por quebrar as regras. Por me apaixonar por você. – Eu procurava um olhar de qualquer coisa, menos seu sorriso.
- Eu já sabia. é meu anjo agora, ele me disse sobre você, ele me disse sobre tudo.
- E você aceitou isso livremente?
- Eu já fiz minha oração de pecadora, . Afinal eu corrompi um anjo, mas agora eu estou aqui, isso não inibe meus erros. Mas se o amor é errar, eu prefiro viver errada, mesmo que isso me custe algo lá na frente. Você perdeu sua vida pura, calma e celestial por mim. Eu perderia toda minha vida por você.
Observei a parede de aço que tinha alguns botões e me questionei em como eu passava por ali. Até que um senhor parou em minha frente, me dando um cumprimento e apertando um botão. Pelo menos eu sabia como entrar naquilo. Quando entrei, tive a sensação de estar preso. O que era aquilo, céus? Quando o elevador parou no que mostrava ser térreo, eu saí pelas ruas, parando no passeio pra tentar entender onde é que eu estava. Raciocinei, lembrando-me de algumas conversas com e lembrei das diversas vezes que nos sentamos na catedral asa branca. – Existia alguma outra cor de asa? – Parei onde vi uma mulher e perguntei educadamente onde ficava a catedral, ganhei alguns comandos e, graças à minha capacidade de seguir por toda Manhattan, eu consegui localizar. No momento em que a avistei, parei no passeio e senti algo estranho. Era ali onde eu tinha caído, onde eu tinha perdido o posto de anjo, onde eu arquei com as consequências de ter sentimentos humanos. Olhei ao redor e meu coração disparou ao perceber uma jovem com os cabelos pretos e com uma porção de livros enquanto corria para o ponto. Era ela. estava ali.
Graças a graça de ter sido seu anjo, eu sabia todos os seus pontos. E um deles era a lerdeza. Então, vendo que a mesma estava distraída, eu esbarrei de leve, fazendo-a derrubar os livros de suas mãos.
- Merda! – Ela xingou e logo em seguida abaixou-se pra pegar. Abaixei-me no mesmo momento, com a esperança de que ela se lembrasse de mim. E recebi apenas um: – Não precisa, obrigada.
- Precisa sim, eu que derrubei. Me desculpe. – Fiz o tom arrependido e a vi me encarar, algo tinha surgido ali.
Ela me encarou com os olhos confusos e entortou a cabeça, mas logo colocou a mão no rosto e passou como se estivesse impaciente.
- Tudo bem, eu preciso pegar esse ônibus.
- Você mora por aqui?
- Sim, dois quarteirões.
- Legal, eu também.
- Legal... – Ela olhava para o aparelho telefônico. Maldito. Sempre roubava minha atenção de e eu odiava isso. O que diabos eu faria pra que ela me reconhecesse era o ponto principal, mas eu não sabia o que falar ou fazer. O ônibus dela chegou e sem nem um tchau ela entrou dentro do mesmo e embarcou. Ótimo, agora eu tinha a perdido.
E o que eu faria pra ganhá-la de novo? Era o ponto que eu não sabia. Só me restava esperar. Sempre fui um anjo prestativo, estava com as pessoas em todos os momentos, mas disse que estaria perto de mim como meu anjo e em seis horas na terra ele ainda não havia dado nenhum sinal de vida. – irônica essa frase – mas eu precisava da ajuda daquele anjo e ele não aparecia. Ótimo. Olhei para os céus, sabendo que eu não tinha o mínimo direito e pedi ajuda silenciosa.
- Não precisa pedir ajuda, estou aqui.
- Demorou hein?
- Não reclame.
- Eu não sei o que fazer.
- A precisa de atitude, não adianta jogar charme ou flertar, precisa ser sincero.
- Você quer que eu seja igual aos humanos?
- Você é um humano, não pode contar com o destino, mas eu posso te ajudar.
- Me ajudar a fazer o que?
- Fazer a entrar no seu caminho.
- Faria isso?
- Isso não é proibido, apenas estou fazendo um amor dar certo.
- Correria riscos pra me fazer ficar com seu antigo amor?
- Você fez voltar ela viver, eu invadi sua vida pra te dizer que dos céus vou estar torcendo por você. Tudo pela felicidade dela.
- Tudo pela .
- Agora vá pra casa e faça o possível pra voltar aqui amanhã.
- No mesmo horário?
- De preferência.
Day 2.
Tudo indicava que podia dar certo. O clima na cidade parecia bonito, o céu estava azul e eu imaginava como devia ser lindo estar olhando de lá de cima. Caminhei até o mesmo ponto de ônibus e vi sentada no mesmo lugar, dessa vez distraída, encarando a cidade. Como nós fazíamos. Me aproximei, sentando ao seu lado e dei um bom dia baixo, não sabendo se era uma ideia boa ou não.
- Bom dia. – Ela sorriu e eu me aqueci de uma forma estranha, aquele sorriso me transmitia uma sensação boa.
- O que tá ouvindo? – Perguntei ao vê-la com um fone de ouvido.
- Musicas brasileiras, sei que é estranho. – Ela fez uma careta.
- Não é estranho. O que diz essa?
- Sobre anjos.
- Gosta de anjos? Acredita neles? – Eu perguntei com esperança no olhar e ela me encarou.
- Acredito mais do que deveria.
- Eu acho que eles existem.
- Eu sei que sim. – Ela ficou em silêncio, voltou a encarar a cidade e cantarolou baixo um trecho da musica que ouvia. – Mas de você faz tempo que não ouço nada, fala um pouco sua voz tá tão calada. Sei que agora deve estar impressionando os anjos com sua risada. – Ela cantou em português e eu encarei sem entender.
- Seria pedir muito que traduzisse? – Perguntei com um sorriso de lado.
- A música fala sobre saudade de alguém e que esse alguém deve estar impressionando os anjos com a risada que tem.
- Sua voz é linda. – Elogiei e ela escondeu um sorriso mordendo o lábio. – Você é linda aliás.
- Desse jeito juro que ficarei vermelha.
- Não precisa. Só estou sendo sincero, seu sorriso é algo que chama atenção até de anjos.
- Eu espero que sim. – Ela sorriu sincera e olhou para o alto. Eu me odiava com todas as forças, ela falava de mim. Por deus, eu sumi e a deixei.
- Espero te ver mais vezes. – Eu me pronunciei quando o ônibus dela se aproximou e dei uma piscadinha.
- Eu também. – Ela segurou a mochila e entrou no veículo. Vi aparecer assim que o ônibus passou.
- Parabéns garoto. Começou bem.
- De vez em quando, ser humano é divertido.
- Tudo vai valer a pena quando você tiver aquele sorriso só pra você.
Day 3
Point of view:
Já se sentiu familiarizado com alguém que você nunca viu na vida? Parece uma sensação de conexão fortíssima. Um bem imenso.
Eu nem sabia o nome do garoto do ponto, mas ele me transmitia uma paz enorme. E aqueles traços, pareciam tão familiares, mas quando eu buscava algo relacionado a ele em minha mente, tudo o que me vinha é um branco. Um branco enorme como o que ficou quando perdi . A cor que eu tanto detestava reinava em minha mente, o que era uma droga. Terminei de colocar a jaqueta preta e caminhei até o ponto de ônibus, o encontrando lá. Todos os dias essa semana eu o encontrei lá. E, incrivelmente, eu gostava disso.
- Bom dia. – Sorri e me sentei ao seu lado.
- Bom dia garota do sorriso bonito.
- Garota do sorriso bonito?
- É, seu apelido.
- Eu não sei seu nome.
- e o seu é?
- O meu é , mas adorei a ideia do apelido.
- Eu adoraria salvar seu número desse jeito. – Tudo bem, cantada barata. Ignore a cantada, foque no garoto.
- Talvez huh?
- Você namora?
- Não...
- Interessante.
- Tenho impressão de que já te vi.
- Deve ser coincidência ou quem sabe eu era o garoto nos teus sonhos e o destino me materializou. – Ele riu do próprio comentário e eu correspondi gargalhando. Ele estava certo, devia ser coincidência. Peguei o celular dele, anotei meu número e o entreguei. – Bom trabalho, garota do sorriso bonito. – disse e saiu andando.
2 meses depois.
Narração em terceira pessoa.
e se aproximavam cada vez mais. com a sensação de conexão extrema com o amigo, enquanto admirava até os pequenos toques que rodeavam os dois. Viviam próximos, saindo e até bebiam. odiou o tipo de líquido que ardia sua garganta na primeira vez, na segunda dava pra engolir e da quinta vez pra lá, não conseguia parar. Era uma sensação gostosa, não tão gostosa quanto . Sentia que em dois meses havia cometido mais pecados do que achou que fosse capaz. Desejava . Desejava seu corpo, desejava seu beijo, seu abraço, seu toque e já estava familiarizado com a sensação de aperto em seu íntimo. Cada vez que o abraçava ou sentava em seu colo no ato de carinho, era uma droga. Não sabia o que fazer pra se livrar daquilo, mas precisava descobrir. Estavam em um bar e a música tocava alto. Detestava o ritmo que tocava, machucando seus ouvidos, mas deu um jeito de ignorá-lo e focar apenas em , que bebericava o líquido vermelho em seu copo hora ou outra.
- Já pensou em como seria nos beijarmos? – Ele soltou assim, sem pensar, sem hesitar. Só disse.
- Várias vezes. – E o silêncio predominou. Ele nunca pensou que ela fosse responder isso.
- Vamos pra casa? Estou cansado. – Era sábado, 3:43 am e os dois estavam no local desde o dia anterior. Não aguentava mais ficar ali, o plano não era ficar ali, era aproveitar a noite, o máximo que pudesse. Ao lado de . Passaram por um corredor apertado e pararam na frente do bar em busca do carro que dirigia. Ficaram em silêncio até que soltou um suspiro, não sabia o que falar ou fazer, então simplesmente caminhou até as costas de e encostou o rosto ali. Era um ato inocente, mas ao mesmo tempo tão carregado de malicia. A queria perto, bem perto de preferência. Soprou ali levemente e viu os pelos dela se arrepiarem. Puta merda. Não sabia como mostrar a ela como ela o fazia ficar quente. As mãos, que estavam levemente em sua cintura, foram envolvidas pelas mãos de , que se entrelaçaram, fazendo com que ele fizesse o mesmo. – Mais proximidade – depositou um beijo no pescoço exposto da amiga e viu um som baixo sair de sua boca, ela estava tão quente quanto ele. Não sabia como iniciar o maldito beijo, então precisava fazer com que ela iniciasse. Percebeu que o pescoço era uma área sensível da mulher, beijou novamente e arranhou levemente os dentes ali. – Seu cheiro é viciante, garota do sorriso bonito. – Ele disse baixo ao pé do ouvido da garota e o mordeu sem força. – Você é viciante. – A puxou pra trás, percebendo que aquilo aliviava seu lugar apertado. – Me sinto nos céus com você, e eu sei bem o que é estar nos céus. – Sem deslizes, . Foi o que ele pensou e se odiou por isso. – Tudo em você cheira bem, é macio, é delicioso. – Ela virou-se sem cerimônias, chocou a boca dos dois e naquele momento ele não sabia se aquilo era estar nos céus, mas sentia-se quente. E o céu não era quente. A língua da garota roçou na dele e ele entrou no mesmo ritmo que ela, não era o melhor naquilo, mas parecia saber se virar, já que a garota arranhava seu pescoço com cada vez mais força. Desceu as mãos para suas coxas, apertando-as com força, por dentro parecia que cada um iria explodir, a necessidade parecia urrar, não queriam perder um segundo sequer e não pareciam se importar com o fato de estarem ali, ao ar livre. Pelo menos não ele. Já que se afastou, o puxando para o carro.
- Não acredito que parou isso. – Ele reclamou.
- Não reclama, tem a noite toda. – A frase ecoou em sua mente. Tem a noite toda. A noite toda. Toda.
Point of view: .
O gosto que havia me assobrado durante milênios estava ali, tudo parecia pouco para o que eu queria dela, não queria esperar. Vi ela sentar no meu colo assim que entramos no carro e, puta merda, ela não ia fazer atos sexuais comigo em um carro, ia?
Não que eu estivesse reclamando, eu mal sabia o que fazer, o que era errado. Eu devia saber, mas mesmo que eu soubesse, tudo sumiu quando ela encostou as mãos em mim. Minha necessidade enrijecia dentro de mim de maneira tão intensa e eu queria qualquer coisa que aliviasse aquilo, soltei um barulho que parecia de dor e fiz me encarar.
- O que aconteceu?
- Nada. – Respondi com a voz rouca.
- Como você tá se sentindo, bem mesmo?
- Tô me sentindo duro e quente. Então faça qualquer coisa, mas continua com sua boca na minha.
- Tinha outros planos.
- Faz o que quiser, só me ajuda nisso, pelo amor de Deus.
- Não devia citar o nome de Deus pelas coisas que quer fazer comigo agora.
- Eu não quero citar nome nenhum, . Eu quero você.
E ela não retrucou, mas saiu de cima de mim e eu a encarei com o olhar indignado.
- Calma campeão, vamos pra casa. Se nós vamos foder, não vai ser no carro.
Foder.
Ela disse que íamos foder, eu não sabia o que diabos era foder, mas parecia bom.
Ela fechou as portas da casa e eu a empurrei contra elas.
- – Ela soltou um gemido baixo. Meu nome saindo daquela boca pequena. Puta merda. Seus lábios macios encostaram nos meus, me fazendo sentir seu gosto novamente. O vestido que ela usava era tão justo que parecia não estar ali. Minha outra mão desceu pra suas coxas, acariciando-a com mais força do que era necessário, mas isso não parecia incomodá-la, separei nossas bocas e a encarei.
- Por mais vergonhoso que isso pareça ser. Eu nunca..
- Você nunca?
- Não me faça terminar essa frase, .
- Meu deus, você existe? Não é um anjo?
- Isso é vergonhoso e surreal, eu sei.
- Isso é raro. É delicioso e agora eu quero simplesmente vivenciar as sensações que você está prestes a sentir. – Suas íris estavam nubladas e os olhos escureceram. Ela trocou o lado comigo, me deixando na parede, desceu os beijos pra meu pescoço que ficou livre com a blusa de frio com a gola em formato de V. Cada mordida me deixava mais duro. Mais quente. Mais necessitado.
- Pelo amor de Deus, por mais constrangedor que isso pareça, alivia esse aperto.
- Que aperto? – Ela fez uma cara sarcástica. – Esse? – Ela apertou com os dedos o que tanto me incomodava no meio das pernas. – Seu pau está duro por mim? – Era assim que eu chamava o maldito aperto então. – Acho que posso dar um jeito nisso. – Suas mãos envolveram minha camisa preta, tirando-a do meu corpo, desceu rapidamente para o cinto, o desfazendo e minha calça caiu sobre meus pés, revelando apenas um único pano que nos separava. Ela se ajoelhou em minha frente e a ansiedade fervia em meu peito, o que diabos aquela mulher ia fazer? Ela era quente pra caralho, ela abaixou o último pano, o que estava apertado libertou-se e ela sorriu. Puta merda, ela sorriu de um jeito tão sujo. Eu estava tão sujo, sentindo apenas luxúria, desejo e tudo de mais proibido. E tudo piorou quando sua boca pequena envolveu meu pau, aquilo era o fim, eu não aguentava mais isso. Os movimentos de vai e vem tornaram-se fortes e rápidos, me fazendo gemer audivelmente. Eu queria aquela boca na minha.
- Agora eu quero que você me beije. – Ela disse, me puxou para o sofá e eu quase avancei em sua boca. Minha surpresa foi quando ela se sentou e me manteve de pé. – Não na boca. – Ela negou, rindo de lado. Aquele sorriso me mataria lentamente. – Aqui. – Ela mostrou sua intimidade e eu tremi, tremi como alguém que estava nervoso. Tremi de ansiedade, tremi de desejo, eu ia beijá-la. Me ajoelhei a fim de repetir seus movimentos e puxei seu vestido pra cima. Ele saiu facilmente, revelando um conjunto de calcinha e sutiã brancos, ela era um anjo, um anjo errado. Um anjo que estava me corrompendo. Puta merda. Eu queria ser corrompido. . Dei beijos em sua barriga, toda vez que minha boca se encontrava com sua pele clara, ela se contorcia debaixo de mim. Sensível demais. Deliciosa demais. Ergui suas pernas, puxando o pano que me impedia de visualizar o que queria e eu tive a visão do paraíso. Ou do inferno. Já que depois de todos aqueles pecados, wu não morreria e iria para o céu. Lembrei dos movimentos que fiz quando nos beijamos. Respirei fundo e a única palavra que definia quando minha língua encontrou a intimidade dela era: deliciosa.
Ela gemeu longamente quando minha língua percorreu sua carne sensível, o gosto doce percorrendo minha língua e as pernas abertas pra mim, meu nome era pronunciado a cada beijo, a cada mordida. A cada vez que minha língua encostava na dela, a cada vez que ela arfava meu pau endurecia mais, movimentos longos, curtos, rápidos e lentos. Introduzi a língua em sua pequena entrada e a senti explodir. Ela tinha gozado na minha boca, ela se ergueu de forma desajeitada, me sentando no sofá e tirou o resto da calcinha, se aproximando de mim. Sem cerimônia alguma, ela sentou-se sobre meu ponto que gritava por alivio e eu o senti ali, quando seu aperto abraçou meu pau, subia e descia em movimentos lentos.
- Era assim, ? – Ela deu uma pausa e sentou com mais força. – Era assim que você imaginava? Sou deliciosa o suficiente? – Os movimentos rápidos fizeram com que eu explodisse sob ela. E a fazendo sorrir e gemer longamente. Elae saiu de cima de mim, sentando ao meu lado e sorrindo cúmplice. Aquela era só a primeira vez. De muitas.
Três anos depois.
Três anos era o tempo em que estávamos juntos. O tempo que foi necessário para que decidíssemos nos casar e agora estávamos atendendo a diversos convidados, sorrido e estampando nossa felicidade. Durante todos esses anos, ela nunca soube que eu era seu anjo, seu anjo caído. Mas ali era o momento propício para aquilo.
- Amor? Podemos conversar.
- Claro. – A envolvi pela mão e caminhei até o lugar mais reservado do local.
- Esse não é um assunto fácil e nem de longe acho que vai aceitar assim tão fácil, mas eu preciso te contar algo. Quando você disse há três anos e alguns meses que me conhecia, não estava errada, eu sou tão familiar quanto você imagina. Eu era seu anjo, . Eu sei que anjos não são humanos e isso é duvidoso, mas eu caí do céu por quebrar as regras. Por me apaixonar por você. – Eu procurava um olhar de qualquer coisa, menos seu sorriso.
- Eu já sabia. é meu anjo agora, ele me disse sobre você, ele me disse sobre tudo.
- E você aceitou isso livremente?
- Eu já fiz minha oração de pecadora, . Afinal eu corrompi um anjo, mas agora eu estou aqui, isso não inibe meus erros. Mas se o amor é errar, eu prefiro viver errada, mesmo que isso me custe algo lá na frente. Você perdeu sua vida pura, calma e celestial por mim. Eu perderia toda minha vida por você.
Fim
Nota da autora: Sem nota.
Outras Fanfics:
11. Angel Down
Ficstape: Lady Gaga – Joanne
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