School Girl
Eu ainda não entendia muito estas questões de sentimentos, mas sempre que ela passava por mim, sentia meu coração acelerar. era a garota mais bonita e popular da escola, além de inteligente e estudiosa, o que já me deixava ainda mais indefeso quando ela me olhava, sempre gentil e educada com todos, parecia até uma princesa. E após dois anos do ensino médio, ela continuava desempenhando seu papel como representante dos alunos com perfeição.
Mesmo ao tentar desviar meu olhar, ela era a única que conseguia minha atenção sem precisar pedir, disfarçadamente sempre movia minha face para sua direção e admirava seu sorriso. O que me fazia respirar fundo e sentir o pulsar forte do meu coração, não conseguia entender o que era, até um de meus amigos brincar dizendo que estava apaixonado.
Como poderia?! O que seria estar apaixonado, aquele sentimento era novo e desconhecido por mim. Pior ainda, até mesmo quando jogava meus games meus pensamentos fugiam para ela, me sentia um pouco estranho por estar sentindo isso, talvez por ser a primeira vez que uma garota despertasse minha atenção.
E entre todas as garotas da escola… Ela era o ímã que me atraía, mas quem era eu no meio de todos os alunos mais populares que eram seus amigos? O nerd que passava horas jogando League of Legends e coleciona mangás de Naruto, confesso que não era tão sociável assim e só tinha dois amigos que fiz no jardim de infância, Jeremy e Matt.
— Não vai pra casa agora? — perguntou Jeremy ao ajeitar sua mochila nas costas.
— Não. — mantive meu olhar no mangá de Hunter x Hunter, que tinha acabado de tirar do plástico — Vou saborear meu mangá novo agora, passei tanto tempo atrás desse volume.
— Seu viciado. — reclamou ele.
— Falou o cara que tem a coleção completa do Batman. — retruquei.
— Isso é verdade. — Matt pegou sua mochila que estava no chão, entre risos e jogou nas costas — Vamos Jeremy, deixe ele aí namorando o mangá, já que não pode namorar outra pessoa.
— Ahhhh, verdade.
— Parem vocês dois. — protestei — E me deixem lendo.
Eles saíram rindo de mim e ainda fazendo piadas, não me importei muito e mantive a concentração no mangá. Não vi a hora passar até que ouvi o barulho da porta da biblioteca, se abrindo com um ranger de casa velha, dando um certo frio na espinha.
— Nossa, até hoje essa porta faz esse barulho. — disse uma voz delicada, reconhecia — Oh, me desculpe, não sabia que tinha mais algum aluno na escola.
— Eu estava lendo… — disse meio sussurrado ao levantar o mangá.
— Qual está lendo desta vez?
Qual? Ela disse qual? Desde quando ela repara no que eu leio, ou melhor, ela sabe quem eu sou?
— Hunter x Hunter. — respondi ao jogar o mangá dentro da mochila e levantar a cabeça, a olhei ainda surpreso.
— E é bom?! — perguntou ela.
— Hum?! — senti meu corpo gelar, minha mente havia entrado em colapso e não sabia o que responder.
Era riu de leve.
— Está tudo bem ? — perguntou.
Balancei minha cabeça positivamente, ainda em choque. Ela sabia meu nome.
— Está mesmo tudo bem?
— Sim. — assenti — E que… Como sabe meu nome?
— Estudamos na mesma mesma escola, temos aula de literatura, química, geometria, educação física, artes e inglês na mesma sala. — respondeu ela tranquilamente.
— Nossa tudo isso?! — ela contou?
— Além do mais, sou a representante dos alunos, como não saberia quem é você, sempre tira as melhores notas na feira de ciências. — explicou mais um pouco com certa naturalidade.
— Me desculpe. — levantei da cadeira meio sem jeito e coloquei a mochila nas costas.
— Pelo que? Até que não é ruim perder para você. — ela riu.
O que?
— Bem, eu já estava indo para casa, só vim deixar esses livros. — ela colocou os três livros que estava em sua mão na bancada da bibliotecária, que nunca estava lá — Você vai ficar?
— Não, também tenho que ir.
— Podemos ir juntos então, você vai de ônibus? — perguntou ela.
— O que? — meu corpo congelou novamente — Quer dizer, sim, eu vou.
— Então vamos. — ela sorriu.
Que sorriso…
Caminhamos em silêncio até o ponto de ônibus, e assim ficamos até que ele chegou, curiosamente ela também pegou o mesmo que eu e na mesma direção, nessa altura dos acontecimentos meu coração já estava acelerado. Para minha surpresa ela se sentou ao meu lado, dei lugar para que ela ficasse no canto e eu na beirada, mantive meu olhar para a janela do ônibus, talvez um pretexto para olhá-la em alguns breves momentos.
Estava começando a chover, ambos ficamos observando as pequenas gotas que caíam sobre o vidro, após alguns minutos dei o sinal e desci do ônibus, infelizmente já estava a alguns metros do prédio onde morava, o que me fez pensar que meu coração se acalmaria novamente.
Foi então que a coisa mais louca aconteceu, o ônibus que não havia andado nem mais alguns metros parou e todos os passageiros desceram. correu até o ponto que eu ainda estava para se abrigar da chuva, juntamente com os outros passageiros, eu estava um pouco curioso para saber o que tinha acontecido.
— Aconteceu alguma coisa? — perguntei ao me aproximar dela.
— O ônibus quebrou. — ela se encolheu um pouco, parecia estar com frio — Não sei o que faço agora, se pegar os outros que passam aqui, terei que dar a volta para chegar na minha casa, só esse passa perto.
— Será que demora para passar outro? Se quiser posso ficar aqui esperando com você. — me ofereci empurrando um pouco de coragem que ainda mantinha dentro de mim.
— Pela hora, só daqui trinta minutos. — respondeu ela — Mas não precisa, não quero incomodar.
— Hum. — eu respirei fundo e segurando em sua mão e puxei comigo em direção ao prédio onde morava.
— Para onde estamos indo? — perguntou ela me acompanhando.
— Para minha casa, está chovendo e pode ficar mais forte, você pode pegar um resfriado. — expliquei meio atrapalhado — Além do mais, pode ligar para seus pais virem te buscar.
— Sério?! — desta vez, ela que parecia estar sem reação.
me acompanhou até o prédio, em silêncio subimos as escadas até o terceiro andar onde ficava meu apartamento, assim que entramos, logo fomos recebidos por minha mãe que estava com uma forma de bolo recém tirado do forno nas mãos.
— Oh, já chegou. — ela desviou seu olhar para — E trouxe uma amiga.
— Omma, o ônibus quebrou e está chovendo… — me segurando para não gaguejar, pois um leve nervosismo tinha acabado de se instalar em mim.
— Entendi. — ela sorriu um pouco — Então mocinha, como se chama?
— . — respondeu.
— Que graça, leve ela até o banheiro e lhe dê uma toalha para secar os cabelos, acho que posso te emprestar algo para vestir. — ordenou minha mãe.
— Oh não, não precisa senhora.
— Precisa sim, pode pegar um resfriado se continuar assim molhada. — minha mãe caminhou em direção a cozinha, para deixar a forma com o bolo.
Enquanto isso eu levei a ao banheiro como ordenado e lhe entreguei uma toalha limpa, depois fui para meu quarto para trocar de roupa também. Não demorei muito, pois estava preocupado se meu mangá tinha molhado, por sorte não aconteceu, assim que joguei minha mochila ao lado da cama e peguei meu celular, para enviar uma mensagem aos meus amigos contando o que estava acontecendo.
Dois toques na porta ecoaram, foi como um alerta para meu coração acelerar novamente.
— Posso entrar? — perguntou do lado de fora.
— Sim. — tentei alterar um pouco minha voz sem sucesso.
Respirei fundo quando a maçaneta girou e a porta abriu, ela estava usando um vestido florido com um casaco de tricô que minha mãe tinha ganhado no natal passado do meu pai. Me segurei fortemente para não dizer que ela estava mais linda ainda.
— Você está mais linda ainda. — acho que não tinha tanta força.
— Obrigada. — ela sorriu meio envergonhada — Sua mãe é muito gentil.
— Você também. — o que?
Ela riu de novo.
— Hum, então este é seu quarto. — comentou ela entrando — Interessante.
— É. — eu já não sabia como agir ou reagir.
— Bem organizado, sempre achei que quarto de meninos são uma confusão. — ela riu dando alguns passos até as prateleiras de mangás que tinha ao lado da mesa de estudos.
— Para toda regra há uma exceção. — expliquei coçando a cabeça meio tímido.
— Verdade. — ela apontou para as prateleiras — Posso?
— Sim.
— É que geralmente otakus são ciumentos com suas coisas. — comentou ela.
— Sim. — concordei admirado por ela saber sobre isso e usar o termo.
— Espero que não esteja surpreso. — ela riu novamente ao pegar um volume de uma das minhas coleções preferidas.
— Uau, você lê D. Gray Man?! — o tom de surpresa vindo dela me deixava ainda mais surpreso.
— Você conhece?
— Sim, meu irmão mais velho é fã da série, já até fez cosplay de um personagem. — explicou ela.
— Nossa, ele é da nossa escola?
— Não, já está na universidade, está fazendo intercâmbio no Japão.
— Sério? — a olhei ainda mais surpreso — Meu sonho.
— O meu era ir para Coreia.
Coreia… Oh…
— Sua família é coreana, não é?! — perguntou ela.
Assenti balançando a face. Logo ela se voltou para as prateleiras e meu pequeno troféu que tinha ganhado em um torneio de games.
— A Nidalee é meu segundo personagem favorito. — comentou ela.
— Conhece League of Legends? — perguntei.
— Sim. — ela riu — Acha que só os garotos que jogam?
— Oh não, eu conheço muitas garotas que são ótimas gamers. — expliquei — É que…
— Que? — ela me olhou.
— Não parece seu estilo, apesar de não saber qual é. — ri sem jeito.
— Digamos que meus amigos não compartilham este lado comigo. — ela sorriu meio sem graça — Então, prefiro guardar para mim mesma.
— Entendo. — tentei desviar meu olhar dela, sem sucesso — Mas, se a Nidalee é seu segundo personagem favorito, quem é o primeiro?!
— Lightning de Final Fantasy, gosto bastante dela.
— Uau, é o meu também. — disse dando um sorriso espontâneo.
Nós ficamos nos olhando por um tempo, sem saber o que dizer e como reagir, ela tinha um lado divertido e acessível que eu jamais poderia imaginar que tivesse. Meu coração estava certo em acelerar e mesmo às vezes sentindo falta de ar estando perto dela, aquele era um momento que poderia não acabar nunca.
Por mais que eu tentasse, meus olhos estavam fixos nos dela.
Mesmo ao tentar desviar meu olhar, ela era a única que conseguia minha atenção sem precisar pedir, disfarçadamente sempre movia minha face para sua direção e admirava seu sorriso. O que me fazia respirar fundo e sentir o pulsar forte do meu coração, não conseguia entender o que era, até um de meus amigos brincar dizendo que estava apaixonado.
Como poderia?! O que seria estar apaixonado, aquele sentimento era novo e desconhecido por mim. Pior ainda, até mesmo quando jogava meus games meus pensamentos fugiam para ela, me sentia um pouco estranho por estar sentindo isso, talvez por ser a primeira vez que uma garota despertasse minha atenção.
E entre todas as garotas da escola… Ela era o ímã que me atraía, mas quem era eu no meio de todos os alunos mais populares que eram seus amigos? O nerd que passava horas jogando League of Legends e coleciona mangás de Naruto, confesso que não era tão sociável assim e só tinha dois amigos que fiz no jardim de infância, Jeremy e Matt.
— Não vai pra casa agora? — perguntou Jeremy ao ajeitar sua mochila nas costas.
— Não. — mantive meu olhar no mangá de Hunter x Hunter, que tinha acabado de tirar do plástico — Vou saborear meu mangá novo agora, passei tanto tempo atrás desse volume.
— Seu viciado. — reclamou ele.
— Falou o cara que tem a coleção completa do Batman. — retruquei.
— Isso é verdade. — Matt pegou sua mochila que estava no chão, entre risos e jogou nas costas — Vamos Jeremy, deixe ele aí namorando o mangá, já que não pode namorar outra pessoa.
— Ahhhh, verdade.
— Parem vocês dois. — protestei — E me deixem lendo.
Eles saíram rindo de mim e ainda fazendo piadas, não me importei muito e mantive a concentração no mangá. Não vi a hora passar até que ouvi o barulho da porta da biblioteca, se abrindo com um ranger de casa velha, dando um certo frio na espinha.
— Nossa, até hoje essa porta faz esse barulho. — disse uma voz delicada, reconhecia — Oh, me desculpe, não sabia que tinha mais algum aluno na escola.
— Eu estava lendo… — disse meio sussurrado ao levantar o mangá.
— Qual está lendo desta vez?
Qual? Ela disse qual? Desde quando ela repara no que eu leio, ou melhor, ela sabe quem eu sou?
— Hunter x Hunter. — respondi ao jogar o mangá dentro da mochila e levantar a cabeça, a olhei ainda surpreso.
— E é bom?! — perguntou ela.
— Hum?! — senti meu corpo gelar, minha mente havia entrado em colapso e não sabia o que responder.
Era riu de leve.
— Está tudo bem ? — perguntou.
Balancei minha cabeça positivamente, ainda em choque. Ela sabia meu nome.
— Está mesmo tudo bem?
— Sim. — assenti — E que… Como sabe meu nome?
— Estudamos na mesma mesma escola, temos aula de literatura, química, geometria, educação física, artes e inglês na mesma sala. — respondeu ela tranquilamente.
— Nossa tudo isso?! — ela contou?
— Além do mais, sou a representante dos alunos, como não saberia quem é você, sempre tira as melhores notas na feira de ciências. — explicou mais um pouco com certa naturalidade.
— Me desculpe. — levantei da cadeira meio sem jeito e coloquei a mochila nas costas.
— Pelo que? Até que não é ruim perder para você. — ela riu.
O que?
— Bem, eu já estava indo para casa, só vim deixar esses livros. — ela colocou os três livros que estava em sua mão na bancada da bibliotecária, que nunca estava lá — Você vai ficar?
— Não, também tenho que ir.
— Podemos ir juntos então, você vai de ônibus? — perguntou ela.
— O que? — meu corpo congelou novamente — Quer dizer, sim, eu vou.
— Então vamos. — ela sorriu.
Que sorriso…
Caminhamos em silêncio até o ponto de ônibus, e assim ficamos até que ele chegou, curiosamente ela também pegou o mesmo que eu e na mesma direção, nessa altura dos acontecimentos meu coração já estava acelerado. Para minha surpresa ela se sentou ao meu lado, dei lugar para que ela ficasse no canto e eu na beirada, mantive meu olhar para a janela do ônibus, talvez um pretexto para olhá-la em alguns breves momentos.
Estava começando a chover, ambos ficamos observando as pequenas gotas que caíam sobre o vidro, após alguns minutos dei o sinal e desci do ônibus, infelizmente já estava a alguns metros do prédio onde morava, o que me fez pensar que meu coração se acalmaria novamente.
Foi então que a coisa mais louca aconteceu, o ônibus que não havia andado nem mais alguns metros parou e todos os passageiros desceram. correu até o ponto que eu ainda estava para se abrigar da chuva, juntamente com os outros passageiros, eu estava um pouco curioso para saber o que tinha acontecido.
— Aconteceu alguma coisa? — perguntei ao me aproximar dela.
— O ônibus quebrou. — ela se encolheu um pouco, parecia estar com frio — Não sei o que faço agora, se pegar os outros que passam aqui, terei que dar a volta para chegar na minha casa, só esse passa perto.
— Será que demora para passar outro? Se quiser posso ficar aqui esperando com você. — me ofereci empurrando um pouco de coragem que ainda mantinha dentro de mim.
— Pela hora, só daqui trinta minutos. — respondeu ela — Mas não precisa, não quero incomodar.
— Hum. — eu respirei fundo e segurando em sua mão e puxei comigo em direção ao prédio onde morava.
— Para onde estamos indo? — perguntou ela me acompanhando.
— Para minha casa, está chovendo e pode ficar mais forte, você pode pegar um resfriado. — expliquei meio atrapalhado — Além do mais, pode ligar para seus pais virem te buscar.
— Sério?! — desta vez, ela que parecia estar sem reação.
me acompanhou até o prédio, em silêncio subimos as escadas até o terceiro andar onde ficava meu apartamento, assim que entramos, logo fomos recebidos por minha mãe que estava com uma forma de bolo recém tirado do forno nas mãos.
— Oh, já chegou. — ela desviou seu olhar para — E trouxe uma amiga.
— Omma, o ônibus quebrou e está chovendo… — me segurando para não gaguejar, pois um leve nervosismo tinha acabado de se instalar em mim.
— Entendi. — ela sorriu um pouco — Então mocinha, como se chama?
— . — respondeu.
— Que graça, leve ela até o banheiro e lhe dê uma toalha para secar os cabelos, acho que posso te emprestar algo para vestir. — ordenou minha mãe.
— Oh não, não precisa senhora.
— Precisa sim, pode pegar um resfriado se continuar assim molhada. — minha mãe caminhou em direção a cozinha, para deixar a forma com o bolo.
Enquanto isso eu levei a ao banheiro como ordenado e lhe entreguei uma toalha limpa, depois fui para meu quarto para trocar de roupa também. Não demorei muito, pois estava preocupado se meu mangá tinha molhado, por sorte não aconteceu, assim que joguei minha mochila ao lado da cama e peguei meu celular, para enviar uma mensagem aos meus amigos contando o que estava acontecendo.
Dois toques na porta ecoaram, foi como um alerta para meu coração acelerar novamente.
— Posso entrar? — perguntou do lado de fora.
— Sim. — tentei alterar um pouco minha voz sem sucesso.
Respirei fundo quando a maçaneta girou e a porta abriu, ela estava usando um vestido florido com um casaco de tricô que minha mãe tinha ganhado no natal passado do meu pai. Me segurei fortemente para não dizer que ela estava mais linda ainda.
— Você está mais linda ainda. — acho que não tinha tanta força.
— Obrigada. — ela sorriu meio envergonhada — Sua mãe é muito gentil.
— Você também. — o que?
Ela riu de novo.
— Hum, então este é seu quarto. — comentou ela entrando — Interessante.
— É. — eu já não sabia como agir ou reagir.
— Bem organizado, sempre achei que quarto de meninos são uma confusão. — ela riu dando alguns passos até as prateleiras de mangás que tinha ao lado da mesa de estudos.
— Para toda regra há uma exceção. — expliquei coçando a cabeça meio tímido.
— Verdade. — ela apontou para as prateleiras — Posso?
— Sim.
— É que geralmente otakus são ciumentos com suas coisas. — comentou ela.
— Sim. — concordei admirado por ela saber sobre isso e usar o termo.
— Espero que não esteja surpreso. — ela riu novamente ao pegar um volume de uma das minhas coleções preferidas.
— Uau, você lê D. Gray Man?! — o tom de surpresa vindo dela me deixava ainda mais surpreso.
— Você conhece?
— Sim, meu irmão mais velho é fã da série, já até fez cosplay de um personagem. — explicou ela.
— Nossa, ele é da nossa escola?
— Não, já está na universidade, está fazendo intercâmbio no Japão.
— Sério? — a olhei ainda mais surpreso — Meu sonho.
— O meu era ir para Coreia.
Coreia… Oh…
— Sua família é coreana, não é?! — perguntou ela.
Assenti balançando a face. Logo ela se voltou para as prateleiras e meu pequeno troféu que tinha ganhado em um torneio de games.
— A Nidalee é meu segundo personagem favorito. — comentou ela.
— Conhece League of Legends? — perguntei.
— Sim. — ela riu — Acha que só os garotos que jogam?
— Oh não, eu conheço muitas garotas que são ótimas gamers. — expliquei — É que…
— Que? — ela me olhou.
— Não parece seu estilo, apesar de não saber qual é. — ri sem jeito.
— Digamos que meus amigos não compartilham este lado comigo. — ela sorriu meio sem graça — Então, prefiro guardar para mim mesma.
— Entendo. — tentei desviar meu olhar dela, sem sucesso — Mas, se a Nidalee é seu segundo personagem favorito, quem é o primeiro?!
— Lightning de Final Fantasy, gosto bastante dela.
— Uau, é o meu também. — disse dando um sorriso espontâneo.
Nós ficamos nos olhando por um tempo, sem saber o que dizer e como reagir, ela tinha um lado divertido e acessível que eu jamais poderia imaginar que tivesse. Meu coração estava certo em acelerar e mesmo às vezes sentindo falta de ar estando perto dela, aquele era um momento que poderia não acabar nunca.
Por mais que eu tentasse, meus olhos estavam fixos nos dela.
“Alguma coisa está errada com meu coração esses dias (hey hey hey),
Ele dispara pelas menores coisas (hey hey),
Sinto como se não conseguisse respirar, as garotas são tão bonitas,
Como se estivesse sendo puxado por um ímã, não consigo desviar meus olhos.”
- Too Many Beautiful Girls / Super Junior
The End...
Nota da autora:
E aqui estamos nós com mais um ficstape, agora do meu grupo ultimate lindo que é Super Junior, estou emocionada por causa do comeback deles, na espera da volta do meu utt Kyuhyun que está no exército, espero que gostem!!! *-* Bjinhos...
By: Pâms!!!!
Jesus bless you!!!
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