Capítulo Único
Pisquei três vezes tentando me acostumar com a claridade do quarto e quando minha visão se estabilizou deixei um gemido sair por meus lábios.
Olhei pro lado e observei o corpo da morena ao meu lado, senti vontade de chorar imediatamente quando reconheci aquele rosto.
.
- Não acredito que vim parar aqui de novo – murmurei e sentei na cama.
- Está muito cedo, coração - abraçou minhas costas e colou o rosto em minhas costas - Volta a dormir.
- Que porra eu tô fazendo aqui de novo, ?
- Ue, coração - ela se sentou e sorriu pra mim- Você veio ontem a noite, não lembra?
Que porra de sorriso maldito.
- Não, não lembro.
- Eu te liguei...- e então eu lembrei.
Flashback
Keilei estava sentada em meu colo beijando meu pescoço enquanto eu ria de alguma coisa que falava.
- Eu tô muito feliz de você estar aqui, cara - era meu melhor amigo de uma vida inteira e uma das pessoas mais importantes da minha vida.
- Eu tô feliz de ter conseguido vir, obrigado pelo convite - brindamos e ele riu.
- Fico feliz daquela piranha não estar aqui também - eu ri, porque sabia exatamente de quem ele estava falando.
- Você não deveria chamar ela assim - reclamei e deu de ombros.
- Eu tô cagando pro que eu deveria ou não, ela é a porra de uma vadia que vive brincando com seu coração há anos! - eu engoli em seco e virei o resto da minha cerveja.
- Eu meio que não ligava - falei e ele riu.
- Porque você é um idiota! Não é possível que aquela boceta é tão boa assim- ele pediu outra rodada de cerveja e Keilei levantou dizendo que ia ao banheiro.
- Você não tem noção de quão boa ela é - ri e ele rolou os olhos.
- Foda-se, nenhuma boceta vale tanta dor de cabeça- era uma pessoa incrível, menos quando se tratava de e o fato dela ser a dona do meu coração partido à anos.
- Você diz isso porque não achou uma que vale a pena ainda - resmunguei e ele riu
- CHEGUEI, CUZÕES- se jogou na cadeira ao lado de e ele ficou todo tenso.
- Você demorou - passei minha cerveja pra ela que aceitou virando metade da garrafa.
- Eu tava ocupada testando meu novo estagiário - ela desdenhou e eu ri - Do que vocês estão falando?
- Bocetas e o quão problemáticas elas são - respondeu e ela gargalhou.
- Por isso eu prefiro paus - ela disse terminando com minha cerveja - De todos os modelos, cores e tamanhos!
- Você é nojenta- empurrou levemente ela que o abraçou- E você também não tem nenhum pré-requisito.
- Eu tenho sim, querido - ela encostou sua testa na de e sussurrou alto o bastante pra que eu ouvisse - Eu gosto de qualquer pau desde que não seja o seu.
Ela lambeu o rosto dele e chupou seu lábio no final fazendo a xingar.
- Você é uma vadia sem coração – ele a acusou e ela gargalhou.
- Concordo!
Duas horas depois…
- EU TÔ MUITO CHAPADA! - gritou por cima da música agarrada ao meu pescoço e ao de .
- Você ta puxando meu cabelo, , que inferno - tentou sair do abraço de urso dela, mas ela o agarrou mais firme.
- Eu tô muito chapado também - falei rindo e me apoiando na parede.
- Foi à porra da tequila, eu falei pra vocês não beberem - tentou levantar e acabou caindo de volta na cadeira - Eu também não deveria ter bebido.
- Relaaaaxem! Estamos juntos nessa, o máximo que pode acontecer é um ménage - falou meio enrolado.
- Pensei que meu pau nunca ia chegar perto da sua boceta - provocou e ela riu cínica
- Meu amor, o pau do vai estar tão fundo dentro de mim que o seu nem vai fazer diferença - eu soltei uma gargalhada quando o sorriso no rosto de sumiu.
- Meu pau é bem maior que o dele!
- Prove! - desafiou.
- Deixem meu pau fora dessa!- empurrei os dois quando meu telefone começou a vibrar.
- Quem tá ligando essa hora?- Se debruçou pra ver e a acompanhou.
- ESSA PUTA NÃO! NÃO ATENDE, , É ARMAÇÃO! ELA VAI TE BOTAR A COLEIRA DE NOVO - gritou e pulou em seu pescoço o arranhando.
- Não fala assim da minha amiga, seu imbecil!
- Ai, porra, você tá me machucando! - levantou com ela agarrada em seu pescoço.
Respirei fundo três vezes e atendi
- Oi?
- ! Onde você tá? - ela falou animada.
- Em um bar com o e a - respondi e ela riu.
- Você pode vir aqui? Eu tô com um problema no meu banheiro e preciso de ajuda - ela murmurou.
- Que problema?- perguntei e me olhou.
- NÃO CAI NO PAPO DESSA VAGABUNDA- gritou e riu.
- Diz pra ele que eu o amo - ela falou rindo.
- falou que te ama - Falei pra ele que gargalhou.
- VAI SE FUDER!
- ? Você vai vir? O problema é sério aqui - ela falou depois de um tempo em silêncio enquanto eu via e discutirem.
- Oi, vou sim.
- Ok, vem rápido, é muito sério!
Entrei em um táxi e dei as coordenadas da casa de .
- Vai rápido ai, amigo - falei e o motorista acelerou o carro.
20 minutos mais tarde…
Bati na porta do apartamento de e aguardei. Ela abriu a porta com um roupão preto e sorriu pra mim.
- Hey, você demorou!- ela abraçou meu pescoço e deu um beijo suave em meu rosto.
- Vim o mais rápido que eu pude - tirei o casaco e a encarei.
Seus cabelos estavam mais curtos, quase inexistentes na nuca e preto como a noite, os olhos castanhos e as covinhas profundas me fizeram suspirar.
Ela era linda.
E então seu corpo, não se encaixava em padrão nenhum, ela não era alta e muito menos magra, ela mantinha e cuidava de sua “pochete” na barriga desde que eu à conheci, ela dizia que aquilo ali representava toda as comidas maravilhosas que ela não se privara de comer, e então vinha seu quadril largo e suas coxas grossas, ela tinha uma bunda magnífica que preenchiam totalmente qualquer jeans e seus seios eram pequenas maçãs.
Ela era perfeita.
- Qual problema no banheiro? - perguntei indo até o mesmo.
Entrei em seu banheiro e tudo estava perfeitamente no lugar, abri as torneiras e todas funcionavam normalmente.
- Qual o problema? - perguntei encarando ela que estava apoiada no batente da porta.
- O problema, , é que eu não queria tomar banho sozinha - então ela desamarrou o roupão e meu coração disparou.
F.o.d.i.d.a.m.e.n.t.e n.u.a!
- O que você tá fazendo? - perguntei quando ela colou seu corpo no meu e passou os braços em meu pescoço.
- Trazendo um pouco de diversão pra nossa noite - e então ela me beijou.
Eu tentei resistir, assim como eu tentei todas as outras vezes, mas quando sua língua entrou em contato com a minha eu desisti e me entreguei totalmente ao beijo.
Ela me beijou e enfiou as mãos em meus cabelos os puxando como ela tanto gostava de fazer. Eu gemi e a prensei contra o box de vidro.
- tem razão, você é a porra de uma vadia sem coração - mordi sua boca e ela riu.
- Não dê ouvidos ao que meu irmão fala - ela enfiou a língua na minha boca de novo e retomou o beijo extraordinário que trocávamos.
- Eu quero chupar você - ela falou mordendo meu pescoço e eu travei.
- Você quer o quê? – perguntei surpreso.
- Chupar o seu pau - ela sorriu e eu suspirei.
- Pensei que você não fizesse isso – murmurei e ela riu.
- E eu não faço, mas você sempre me dá orgasmos maravilhosos, e hoje eu estou boazinha e quero te chupar. Você não quer? - ela piscou os olhos e eu gargalhei.
- É óbvio que eu quero. Vamos pro quarto
A puxei pro quarto e ela subiu na cama sorrindo
- Tire as roupas, coração - eu acho que nunca fiquei pelado tão rápido na minha vida.
Joguei-me na cama e ela sentou avaliando meu pau.
- Seu pacote é extra grande - ela murmurou e eu bufei.
- Não é tão grande, provavelmente só parece que ele é, porque ele é gigantesco em comparação com o pau do Keaton - respondi e ela me olhou sorrindo.
- Faz você se sentir melhor saber que ele é menor do que você?
Eu apenas sorri pra ela. Eu odiava o ex namorado dela.
- Tudo bem, eu posso fazer isso... deite - fiz o que ela mandou e esperei.
Ela abaixou a cabeça e avaliou todo meu pau, estendeu a mão e passou os dedos em torno da cabeça e apertou um pouco.
- Hey, devagar, pode ser grande, mas é sensível - ela concordou e lambeu os lábios quando começou a me acariciar pra cima e pra baixo.
passou a língua por toda extensão do meu pau e lambeu minha cabeça duas vezes antes dar uma longa chupada nela.
- Droga, !
Ela empurrou mais do meu pau pra dentro da sua boca até que o reflexo de vômito a fez me tirar de sua boca.
- Você consegue me levar até o fundo, babe - fiz um carinho em seu rosto e ela me olhou espantada.
- Eu vou morrer sufocada!
- Não vai não, é só prender a respiração e empurrar e então você engole - acariciei suas covinhas e ela me encarou.
- Eu provavelmente vou morrer, !
- Nada vai acontecer com você, eu prometo. Quando você engolir, seus músculos da garganta vão contrair em torno de mim, isso é tudo.
Ela respirou fundo e tentou uma primeira vez, ela quase engoliu tudo e eu suspirei agarrando os lençóis da cama. Ela tentou de novo e engoliu me fazendo soltar um gemido alto.
- É isso aí, coração.
Ela me engoliu uma terceira, uma quarta e uma quinta vez me fazendo ficar cada vez mais ofegante e soltar gemidos de felicidade extrema, ela segurou a base do meu pau e começou a me masturbar enquanto me chupava.
- Isso!- gemi- Chupa com mais força.
Ela obedeceu e eu fiquei todo dormente.
- Vou gozar na sua boca, se prepara - avisei e ela me tirou da boca me fazendo soltar um gemido sofrido.
- Eu não vou conseguir engolir! - ela disse e continuou me acariciando.
- Eu pensei que você fosse uma boa menina - falei mexendo em seus cabelos.
- Eu sou uma boa menina! - ela apertou um pouco meu pau.
- Boas meninas engolem, coração - sussurrei e ela suspirou.
- E se eu vomitar?- segurei seu rosto e guiei sua boca de volta pro meu pau.
Eu estava quase gozando!
- !
- É sério, eu vou vomitar em cima de você!
- !
- E então você vai ficar puto da vida comigo! - ela continuou falando e eu perdi a paciência
- !
- Que foi?
- Você poderia parar de falar tempo suficiente para chupar o meu pau? - ela me olhou brava.
- Sério?
- Será possível que nos próximos trinta segundos sua boca servirá o propósito de engolir o meu pau? Se não, eu vou ter que te pedir para sair porque você está me dando dor de cabeça - estúpido, eu sei.
- Você está brincando? - ela perguntou, com um tom de choque.
- O que você acha?- ergui a sobrancelha.
- Você tem sorte que eu estou com tesão, ou iria bater pra cacete em você de outra forma - ela enterrou as unhas na minha coxa - Tudo bem, eu vou engolir!
Enfiei meu pau na boca dela e enterrei as mãos em seus cabelos, e então comecei a me movimentar em sua boca enquanto ela arranhava minhas pernas.
Ela apertou com força e eu diminui a força em que eu estava fodendo seu rosto pra aliviar todo minha porra em sua boca.
- Caralho - gemi gozando.
respirou fundo engolindo tudo.
- Isso não poderia ter sido mais salgado.
- Você vai se acostumar com isso - falei rindo de lado e ela negou com a cabeça.
- Nem fodendo, foda-se esses pornôs filhos da puta que faz essa porra parecer a melhor coisa do mundo, tô com cãibra e porra é horrível- ela bebeu a água que estava na cabeceira- Desculpa, amigão, mas eu não faço isso de novo nem por um caralho.
- Veremos - beijei sua boca e a noite foi longa…
Fim do flashback…..
- Eu não acredito que cai na sua de novo, ! - falei puto da vida e me levantei achando minha cueca no chão.
- Ai, sem dramas, ok? Você não foi forçado a nada - ela deitou e se espreguiçou na cama.
- Não é drama, ok? Você vive com esse maldito discurso de que não quer nada comigo, mas quando você quer sair é pra mim que você liga, quando você quer companhia é pra mim que você liga, quando você precisa de um conselho ou de uma opinião é a mim que você vem atrás, quando você quer gozar é pra mim que você corre - falei apontando o dedo pra ela que me encarou séria - Então por que quando eu te pedi uma única coisa você não pode aceitar?
- Eu não gosto de você assim - ela murmurou e eu ri.
- Aaah vai pro inferno, então segue o baile, coração - falei e ela engoliu em seco - Usa a porra do seu coração e não o meu, meus sentimentos não são brinquedos que você trepa até cansar e depois joga fora.
- Eu só não quero te machucar! Entende isso, caramba!- ela levantou e me encarou.
- Foda-se, . O que você acha que ta fazendo? Acha que por eu comer você e passar um tempo ao seu lado você tá me fazendo sofrer menos? - ela desviou os olhos dos meus - Você tá totalmente errada, você só tá me fodendo mais!
- Sinto muito.
- Eu entendo que você não queira nada, ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas você sabe dos meus sentimentos e continua me usando! Isso é cruel demais - falei vestindo a calça.
- Eu realmente não tive a intenção - ela falou baixo e eu ri.
- É a ultima chance - segurei seu rosto e encarei seus olhos - Você quer ficar comigo?
Ela abaixou os olhos e respirou fundo.
- Não.
- Ótimo, vamos ser apenas amigos a partir de hoje. É sério eu não quero acordar na sua cama de novo, então não faça seus jogos comigo sabendo que eu estou bêbado - falei pegando minha camisa e carteira - Se você quiser algo comigo, me pegue sóbrio e me assuma.
- Vamos ser amigos - ela falou sorrindo.
- Sem problemas, tô indo - avisei e sai de seu apartamento com meu peito doendo com a 6° rejeição.
Duas semanas depois…
pulava na minha frente rindo de alguma coisa que falava enquanto as duas dançavam, estava apoiado no meu braço tentando me convencer a beber outra dose de tequila.
- Cara, desiste - eu ri da cara dele e bufou - Lola está vindo e eu não quero estar completamente bêbado quando ela chegar - expliquei e abriu um sorriso gigante.
- Filho da puta! Por que você não me falou antes que a Lola ia vir? Eu não teria bebido tanto assim - falou e eu gargalhei.
- O que vocês estão falando? - sentou na minha perna e eu a empurrei - Ai porra!
- Lola está vindo!- fez uma dancinha o que me fez rir mais ainda.
- Sério? MEU DEUS! - pulou no e eles começaram a implicar comigo juntos.
- Quem é Lola? - perguntou sentando na cadeira vaga de frente pra mim.
- É a melhor pessoa que eu ja pus meus olhos em cima - explicou - E ela é a nova conquista do meu garotão aqui!
me olhou e sorriu quando bagunçou meu cabelo.
- Eu não sabia que você está namorando, - eu sorri e neguei com a cabeça.
- Eu não estou, ela é uma amiga - dei de ombros- Ela me trata bem e não parece estar me usando, isso já é o suficiente pra mim por enquanto .
- AI! - gritou e vi as bochechas da ficarem rosadas – Toma, vadia!
- Cala boca, seu bostinha - tacou um guardanapo no irmão e riu.
- Lola é incrível e eu quero muito que vocês se deem bem - fez carinho no meu rosto e eu dei língua pra ela.
- Ela chegou!- disse apontando pra porta do bar e eu me virei suspirando vendo Lola se aproximar da nossa mesa com um sorriso doce nos lábios.
P.O.V
Ok, ela é linda.
Lola sentou na cadeira entre e e nós fomos apresentadas, e eu nem posso justificar a raiva que eu estava sentindo por ela estar ali como empatia, porque a garota era a simpatia em pessoa.
Lola sorria timidamente toda vez que dirigia a palavra a ela, e ele estava totalmente focado nela, nem por um minuto eu o vi desviar sua atenção do rosto dela.
era o pior irmão do mundo também, pois ele estava à tratando como a porra de uma rainha. Oferecendo coisas e a chamando por nomes carinhosos.
E então tinha , que deveria ser minha amiga, mas estava dando total atenção ao que Lola falava, como se eu, sua melhor amiga, estivesse invisível ali.
- Então, Lola - chamei sua atenção pra mim e ela sorriu - O que você faz da vida?
- Eu sou veterinária- ela respondeu e eu sorri.
- Onde é seu consultório?
- Eu não tenho um- ela riu - Trabalho em um hospital voluntário.
Eu sorri e tomei um gole da minha bebida, na verdade, eu virei o copo todo. suspirou e fez um carinho no cabelo dela.
- Você é incrível! - aquele idiota ama essas pessoas boazinhas!
Eu não sei o que estava acontecendo comigo, mas ver aquela garota perto dos meus amigos, perto do , estava me deixando possessa.
Eu já estava no meu sétimo shot de tequila vendo aquela garota falar sobre sua vida perfeita e aplaudir cada porra que ela falava.
- Hey é melhor você pegar leve - falou me olhando pela primeira vez depois que Lola chegou.
me olhou e eu revirei os olhos, ótimo agora eu vou passar como a bêbada inconsequente!
- Foda-se!- dei de ombros e virei mais um shot.
- Vai se foder então - jogou e eu mostrei meu dedo do meio pra ele.
Lola soltou uma pequena exclamação, o que foi ridiculamente fofo, e eu perdi total minha paciência.
- Quer saber vão todos vocês se foder!
Levantei da mesa e fui pra pista de dança.
Eu comecei a dançar como se não houvesse amanhã, a raiva dentro de mim me incentivou a rebolar de forma provocativa.
- O que você acha que tá fazendo? - segurou meu braço e começou a me puxar até um canto do bar.
- Me solta! - falei e ele soltou - Volta lá pra sua amiguinha, por favor!
- O que você tá falando? Por que caralhos você falou daquele jeito com todo mundo?- perguntou colando seu corpo no meu.
- Eu fiz porque eu quis ué? Não sou obrigada a ficar vendo vocês cheirando o cu daquela garota! - desviei meus olhos do rosto dele e encarei a pista de dança.
- Você tá com ciúmes? - perguntou depois de um tempo em silêncio
- Óbvio que não! - revirei os olhos e ele riu.
- Você tá sim! - ele suspirou e me encarou - Eu não entendo você, sabia?
virou as costas e saiu andando.
E então eu senti medo, senti medo de estar perdendo ele, medo de que fosse seguir em frente e desistir de mim, medo de que aquela garota fosse o tirar de mim pra sempre.
E então eu tomei a primeira decisão correta na minha vida.
Corri no meio da multidão e encontrei com no meio do caminho, pulei na sua frente e ele parou me observando.
- Eu estou com ciúmes!
- Eu sei - ele riu e eu bufei.
- Eu estou falando sério, ! Não quero que você volte pra miss perfeição, quero que você fique comigo - falei rápido demais e ele gargalhou.
- Até que enfim!
Então me beijou, me beijou do jeito que ele sabia que eu gostava de ser beijada, ele me beijou do jeito que fazia todo meu corpo tremer.
- Eu vou te perguntar pela última vez, - ele segurou meu rosto e olhou nos meus olhos - Você quer ser minha namorada?
- Sim! Sim! Sim, eu quero - ele me beijou de novo e eu ri.
- Vem vamos pra mesa - me puxou até a mesa onde , e Lola conversavam.
- E ai?- perguntou e riu.
- Ela estava morrendo de ciúmes!
- Cala a boca, ! - bati em seu braço e ele me abraçou.
- , quero que você conheça minha mais nova meia irmã, Lola - disse e eu arregalei os olhos.
- Meia irmã?
- Isso mesmo, cunhadinha!
- Meu pai vai casar, ! - falou rindo e eu escondi meu rosto em seu pescoço.
- Eu te odeio!- falei em seu ouvido e ele riu.
- E eu te amo!
Olhei pro lado e observei o corpo da morena ao meu lado, senti vontade de chorar imediatamente quando reconheci aquele rosto.
.
- Não acredito que vim parar aqui de novo – murmurei e sentei na cama.
- Está muito cedo, coração - abraçou minhas costas e colou o rosto em minhas costas - Volta a dormir.
- Que porra eu tô fazendo aqui de novo, ?
- Ue, coração - ela se sentou e sorriu pra mim- Você veio ontem a noite, não lembra?
Que porra de sorriso maldito.
- Não, não lembro.
- Eu te liguei...- e então eu lembrei.
Flashback
Keilei estava sentada em meu colo beijando meu pescoço enquanto eu ria de alguma coisa que falava.
- Eu tô muito feliz de você estar aqui, cara - era meu melhor amigo de uma vida inteira e uma das pessoas mais importantes da minha vida.
- Eu tô feliz de ter conseguido vir, obrigado pelo convite - brindamos e ele riu.
- Fico feliz daquela piranha não estar aqui também - eu ri, porque sabia exatamente de quem ele estava falando.
- Você não deveria chamar ela assim - reclamei e deu de ombros.
- Eu tô cagando pro que eu deveria ou não, ela é a porra de uma vadia que vive brincando com seu coração há anos! - eu engoli em seco e virei o resto da minha cerveja.
- Eu meio que não ligava - falei e ele riu.
- Porque você é um idiota! Não é possível que aquela boceta é tão boa assim- ele pediu outra rodada de cerveja e Keilei levantou dizendo que ia ao banheiro.
- Você não tem noção de quão boa ela é - ri e ele rolou os olhos.
- Foda-se, nenhuma boceta vale tanta dor de cabeça- era uma pessoa incrível, menos quando se tratava de e o fato dela ser a dona do meu coração partido à anos.
- Você diz isso porque não achou uma que vale a pena ainda - resmunguei e ele riu
- CHEGUEI, CUZÕES- se jogou na cadeira ao lado de e ele ficou todo tenso.
- Você demorou - passei minha cerveja pra ela que aceitou virando metade da garrafa.
- Eu tava ocupada testando meu novo estagiário - ela desdenhou e eu ri - Do que vocês estão falando?
- Bocetas e o quão problemáticas elas são - respondeu e ela gargalhou.
- Por isso eu prefiro paus - ela disse terminando com minha cerveja - De todos os modelos, cores e tamanhos!
- Você é nojenta- empurrou levemente ela que o abraçou- E você também não tem nenhum pré-requisito.
- Eu tenho sim, querido - ela encostou sua testa na de e sussurrou alto o bastante pra que eu ouvisse - Eu gosto de qualquer pau desde que não seja o seu.
Ela lambeu o rosto dele e chupou seu lábio no final fazendo a xingar.
- Você é uma vadia sem coração – ele a acusou e ela gargalhou.
- Concordo!
Duas horas depois…
- EU TÔ MUITO CHAPADA! - gritou por cima da música agarrada ao meu pescoço e ao de .
- Você ta puxando meu cabelo, , que inferno - tentou sair do abraço de urso dela, mas ela o agarrou mais firme.
- Eu tô muito chapado também - falei rindo e me apoiando na parede.
- Foi à porra da tequila, eu falei pra vocês não beberem - tentou levantar e acabou caindo de volta na cadeira - Eu também não deveria ter bebido.
- Relaaaaxem! Estamos juntos nessa, o máximo que pode acontecer é um ménage - falou meio enrolado.
- Pensei que meu pau nunca ia chegar perto da sua boceta - provocou e ela riu cínica
- Meu amor, o pau do vai estar tão fundo dentro de mim que o seu nem vai fazer diferença - eu soltei uma gargalhada quando o sorriso no rosto de sumiu.
- Meu pau é bem maior que o dele!
- Prove! - desafiou.
- Deixem meu pau fora dessa!- empurrei os dois quando meu telefone começou a vibrar.
- Quem tá ligando essa hora?- Se debruçou pra ver e a acompanhou.
- ESSA PUTA NÃO! NÃO ATENDE, , É ARMAÇÃO! ELA VAI TE BOTAR A COLEIRA DE NOVO - gritou e pulou em seu pescoço o arranhando.
- Não fala assim da minha amiga, seu imbecil!
- Ai, porra, você tá me machucando! - levantou com ela agarrada em seu pescoço.
Respirei fundo três vezes e atendi
- Oi?
- ! Onde você tá? - ela falou animada.
- Em um bar com o e a - respondi e ela riu.
- Você pode vir aqui? Eu tô com um problema no meu banheiro e preciso de ajuda - ela murmurou.
- Que problema?- perguntei e me olhou.
- NÃO CAI NO PAPO DESSA VAGABUNDA- gritou e riu.
- Diz pra ele que eu o amo - ela falou rindo.
- falou que te ama - Falei pra ele que gargalhou.
- VAI SE FUDER!
- ? Você vai vir? O problema é sério aqui - ela falou depois de um tempo em silêncio enquanto eu via e discutirem.
- Oi, vou sim.
- Ok, vem rápido, é muito sério!
Entrei em um táxi e dei as coordenadas da casa de .
- Vai rápido ai, amigo - falei e o motorista acelerou o carro.
20 minutos mais tarde…
Bati na porta do apartamento de e aguardei. Ela abriu a porta com um roupão preto e sorriu pra mim.
- Hey, você demorou!- ela abraçou meu pescoço e deu um beijo suave em meu rosto.
- Vim o mais rápido que eu pude - tirei o casaco e a encarei.
Seus cabelos estavam mais curtos, quase inexistentes na nuca e preto como a noite, os olhos castanhos e as covinhas profundas me fizeram suspirar.
Ela era linda.
E então seu corpo, não se encaixava em padrão nenhum, ela não era alta e muito menos magra, ela mantinha e cuidava de sua “pochete” na barriga desde que eu à conheci, ela dizia que aquilo ali representava toda as comidas maravilhosas que ela não se privara de comer, e então vinha seu quadril largo e suas coxas grossas, ela tinha uma bunda magnífica que preenchiam totalmente qualquer jeans e seus seios eram pequenas maçãs.
Ela era perfeita.
- Qual problema no banheiro? - perguntei indo até o mesmo.
Entrei em seu banheiro e tudo estava perfeitamente no lugar, abri as torneiras e todas funcionavam normalmente.
- Qual o problema? - perguntei encarando ela que estava apoiada no batente da porta.
- O problema, , é que eu não queria tomar banho sozinha - então ela desamarrou o roupão e meu coração disparou.
F.o.d.i.d.a.m.e.n.t.e n.u.a!
- O que você tá fazendo? - perguntei quando ela colou seu corpo no meu e passou os braços em meu pescoço.
- Trazendo um pouco de diversão pra nossa noite - e então ela me beijou.
Eu tentei resistir, assim como eu tentei todas as outras vezes, mas quando sua língua entrou em contato com a minha eu desisti e me entreguei totalmente ao beijo.
Ela me beijou e enfiou as mãos em meus cabelos os puxando como ela tanto gostava de fazer. Eu gemi e a prensei contra o box de vidro.
- tem razão, você é a porra de uma vadia sem coração - mordi sua boca e ela riu.
- Não dê ouvidos ao que meu irmão fala - ela enfiou a língua na minha boca de novo e retomou o beijo extraordinário que trocávamos.
- Eu quero chupar você - ela falou mordendo meu pescoço e eu travei.
- Você quer o quê? – perguntei surpreso.
- Chupar o seu pau - ela sorriu e eu suspirei.
- Pensei que você não fizesse isso – murmurei e ela riu.
- E eu não faço, mas você sempre me dá orgasmos maravilhosos, e hoje eu estou boazinha e quero te chupar. Você não quer? - ela piscou os olhos e eu gargalhei.
- É óbvio que eu quero. Vamos pro quarto
A puxei pro quarto e ela subiu na cama sorrindo
- Tire as roupas, coração - eu acho que nunca fiquei pelado tão rápido na minha vida.
Joguei-me na cama e ela sentou avaliando meu pau.
- Seu pacote é extra grande - ela murmurou e eu bufei.
- Não é tão grande, provavelmente só parece que ele é, porque ele é gigantesco em comparação com o pau do Keaton - respondi e ela me olhou sorrindo.
- Faz você se sentir melhor saber que ele é menor do que você?
Eu apenas sorri pra ela. Eu odiava o ex namorado dela.
- Tudo bem, eu posso fazer isso... deite - fiz o que ela mandou e esperei.
Ela abaixou a cabeça e avaliou todo meu pau, estendeu a mão e passou os dedos em torno da cabeça e apertou um pouco.
- Hey, devagar, pode ser grande, mas é sensível - ela concordou e lambeu os lábios quando começou a me acariciar pra cima e pra baixo.
passou a língua por toda extensão do meu pau e lambeu minha cabeça duas vezes antes dar uma longa chupada nela.
- Droga, !
Ela empurrou mais do meu pau pra dentro da sua boca até que o reflexo de vômito a fez me tirar de sua boca.
- Você consegue me levar até o fundo, babe - fiz um carinho em seu rosto e ela me olhou espantada.
- Eu vou morrer sufocada!
- Não vai não, é só prender a respiração e empurrar e então você engole - acariciei suas covinhas e ela me encarou.
- Eu provavelmente vou morrer, !
- Nada vai acontecer com você, eu prometo. Quando você engolir, seus músculos da garganta vão contrair em torno de mim, isso é tudo.
Ela respirou fundo e tentou uma primeira vez, ela quase engoliu tudo e eu suspirei agarrando os lençóis da cama. Ela tentou de novo e engoliu me fazendo soltar um gemido alto.
- É isso aí, coração.
Ela me engoliu uma terceira, uma quarta e uma quinta vez me fazendo ficar cada vez mais ofegante e soltar gemidos de felicidade extrema, ela segurou a base do meu pau e começou a me masturbar enquanto me chupava.
- Isso!- gemi- Chupa com mais força.
Ela obedeceu e eu fiquei todo dormente.
- Vou gozar na sua boca, se prepara - avisei e ela me tirou da boca me fazendo soltar um gemido sofrido.
- Eu não vou conseguir engolir! - ela disse e continuou me acariciando.
- Eu pensei que você fosse uma boa menina - falei mexendo em seus cabelos.
- Eu sou uma boa menina! - ela apertou um pouco meu pau.
- Boas meninas engolem, coração - sussurrei e ela suspirou.
- E se eu vomitar?- segurei seu rosto e guiei sua boca de volta pro meu pau.
Eu estava quase gozando!
- !
- É sério, eu vou vomitar em cima de você!
- !
- E então você vai ficar puto da vida comigo! - ela continuou falando e eu perdi a paciência
- !
- Que foi?
- Você poderia parar de falar tempo suficiente para chupar o meu pau? - ela me olhou brava.
- Sério?
- Será possível que nos próximos trinta segundos sua boca servirá o propósito de engolir o meu pau? Se não, eu vou ter que te pedir para sair porque você está me dando dor de cabeça - estúpido, eu sei.
- Você está brincando? - ela perguntou, com um tom de choque.
- O que você acha?- ergui a sobrancelha.
- Você tem sorte que eu estou com tesão, ou iria bater pra cacete em você de outra forma - ela enterrou as unhas na minha coxa - Tudo bem, eu vou engolir!
Enfiei meu pau na boca dela e enterrei as mãos em seus cabelos, e então comecei a me movimentar em sua boca enquanto ela arranhava minhas pernas.
Ela apertou com força e eu diminui a força em que eu estava fodendo seu rosto pra aliviar todo minha porra em sua boca.
- Caralho - gemi gozando.
respirou fundo engolindo tudo.
- Isso não poderia ter sido mais salgado.
- Você vai se acostumar com isso - falei rindo de lado e ela negou com a cabeça.
- Nem fodendo, foda-se esses pornôs filhos da puta que faz essa porra parecer a melhor coisa do mundo, tô com cãibra e porra é horrível- ela bebeu a água que estava na cabeceira- Desculpa, amigão, mas eu não faço isso de novo nem por um caralho.
- Veremos - beijei sua boca e a noite foi longa…
Fim do flashback…..
- Eu não acredito que cai na sua de novo, ! - falei puto da vida e me levantei achando minha cueca no chão.
- Ai, sem dramas, ok? Você não foi forçado a nada - ela deitou e se espreguiçou na cama.
- Não é drama, ok? Você vive com esse maldito discurso de que não quer nada comigo, mas quando você quer sair é pra mim que você liga, quando você quer companhia é pra mim que você liga, quando você precisa de um conselho ou de uma opinião é a mim que você vem atrás, quando você quer gozar é pra mim que você corre - falei apontando o dedo pra ela que me encarou séria - Então por que quando eu te pedi uma única coisa você não pode aceitar?
- Eu não gosto de você assim - ela murmurou e eu ri.
- Aaah vai pro inferno, então segue o baile, coração - falei e ela engoliu em seco - Usa a porra do seu coração e não o meu, meus sentimentos não são brinquedos que você trepa até cansar e depois joga fora.
- Eu só não quero te machucar! Entende isso, caramba!- ela levantou e me encarou.
- Foda-se, . O que você acha que ta fazendo? Acha que por eu comer você e passar um tempo ao seu lado você tá me fazendo sofrer menos? - ela desviou os olhos dos meus - Você tá totalmente errada, você só tá me fodendo mais!
- Sinto muito.
- Eu entendo que você não queira nada, ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas você sabe dos meus sentimentos e continua me usando! Isso é cruel demais - falei vestindo a calça.
- Eu realmente não tive a intenção - ela falou baixo e eu ri.
- É a ultima chance - segurei seu rosto e encarei seus olhos - Você quer ficar comigo?
Ela abaixou os olhos e respirou fundo.
- Não.
- Ótimo, vamos ser apenas amigos a partir de hoje. É sério eu não quero acordar na sua cama de novo, então não faça seus jogos comigo sabendo que eu estou bêbado - falei pegando minha camisa e carteira - Se você quiser algo comigo, me pegue sóbrio e me assuma.
- Vamos ser amigos - ela falou sorrindo.
- Sem problemas, tô indo - avisei e sai de seu apartamento com meu peito doendo com a 6° rejeição.
Duas semanas depois…
pulava na minha frente rindo de alguma coisa que falava enquanto as duas dançavam, estava apoiado no meu braço tentando me convencer a beber outra dose de tequila.
- Cara, desiste - eu ri da cara dele e bufou - Lola está vindo e eu não quero estar completamente bêbado quando ela chegar - expliquei e abriu um sorriso gigante.
- Filho da puta! Por que você não me falou antes que a Lola ia vir? Eu não teria bebido tanto assim - falou e eu gargalhei.
- O que vocês estão falando? - sentou na minha perna e eu a empurrei - Ai porra!
- Lola está vindo!- fez uma dancinha o que me fez rir mais ainda.
- Sério? MEU DEUS! - pulou no e eles começaram a implicar comigo juntos.
- Quem é Lola? - perguntou sentando na cadeira vaga de frente pra mim.
- É a melhor pessoa que eu ja pus meus olhos em cima - explicou - E ela é a nova conquista do meu garotão aqui!
me olhou e sorriu quando bagunçou meu cabelo.
- Eu não sabia que você está namorando, - eu sorri e neguei com a cabeça.
- Eu não estou, ela é uma amiga - dei de ombros- Ela me trata bem e não parece estar me usando, isso já é o suficiente pra mim por enquanto .
- AI! - gritou e vi as bochechas da ficarem rosadas – Toma, vadia!
- Cala boca, seu bostinha - tacou um guardanapo no irmão e riu.
- Lola é incrível e eu quero muito que vocês se deem bem - fez carinho no meu rosto e eu dei língua pra ela.
- Ela chegou!- disse apontando pra porta do bar e eu me virei suspirando vendo Lola se aproximar da nossa mesa com um sorriso doce nos lábios.
P.O.V
Ok, ela é linda.
Lola sentou na cadeira entre e e nós fomos apresentadas, e eu nem posso justificar a raiva que eu estava sentindo por ela estar ali como empatia, porque a garota era a simpatia em pessoa.
Lola sorria timidamente toda vez que dirigia a palavra a ela, e ele estava totalmente focado nela, nem por um minuto eu o vi desviar sua atenção do rosto dela.
era o pior irmão do mundo também, pois ele estava à tratando como a porra de uma rainha. Oferecendo coisas e a chamando por nomes carinhosos.
E então tinha , que deveria ser minha amiga, mas estava dando total atenção ao que Lola falava, como se eu, sua melhor amiga, estivesse invisível ali.
- Então, Lola - chamei sua atenção pra mim e ela sorriu - O que você faz da vida?
- Eu sou veterinária- ela respondeu e eu sorri.
- Onde é seu consultório?
- Eu não tenho um- ela riu - Trabalho em um hospital voluntário.
Eu sorri e tomei um gole da minha bebida, na verdade, eu virei o copo todo. suspirou e fez um carinho no cabelo dela.
- Você é incrível! - aquele idiota ama essas pessoas boazinhas!
Eu não sei o que estava acontecendo comigo, mas ver aquela garota perto dos meus amigos, perto do , estava me deixando possessa.
Eu já estava no meu sétimo shot de tequila vendo aquela garota falar sobre sua vida perfeita e aplaudir cada porra que ela falava.
- Hey é melhor você pegar leve - falou me olhando pela primeira vez depois que Lola chegou.
me olhou e eu revirei os olhos, ótimo agora eu vou passar como a bêbada inconsequente!
- Foda-se!- dei de ombros e virei mais um shot.
- Vai se foder então - jogou e eu mostrei meu dedo do meio pra ele.
Lola soltou uma pequena exclamação, o que foi ridiculamente fofo, e eu perdi total minha paciência.
- Quer saber vão todos vocês se foder!
Levantei da mesa e fui pra pista de dança.
Eu comecei a dançar como se não houvesse amanhã, a raiva dentro de mim me incentivou a rebolar de forma provocativa.
- O que você acha que tá fazendo? - segurou meu braço e começou a me puxar até um canto do bar.
- Me solta! - falei e ele soltou - Volta lá pra sua amiguinha, por favor!
- O que você tá falando? Por que caralhos você falou daquele jeito com todo mundo?- perguntou colando seu corpo no meu.
- Eu fiz porque eu quis ué? Não sou obrigada a ficar vendo vocês cheirando o cu daquela garota! - desviei meus olhos do rosto dele e encarei a pista de dança.
- Você tá com ciúmes? - perguntou depois de um tempo em silêncio
- Óbvio que não! - revirei os olhos e ele riu.
- Você tá sim! - ele suspirou e me encarou - Eu não entendo você, sabia?
virou as costas e saiu andando.
E então eu senti medo, senti medo de estar perdendo ele, medo de que fosse seguir em frente e desistir de mim, medo de que aquela garota fosse o tirar de mim pra sempre.
E então eu tomei a primeira decisão correta na minha vida.
Corri no meio da multidão e encontrei com no meio do caminho, pulei na sua frente e ele parou me observando.
- Eu estou com ciúmes!
- Eu sei - ele riu e eu bufei.
- Eu estou falando sério, ! Não quero que você volte pra miss perfeição, quero que você fique comigo - falei rápido demais e ele gargalhou.
- Até que enfim!
Então me beijou, me beijou do jeito que ele sabia que eu gostava de ser beijada, ele me beijou do jeito que fazia todo meu corpo tremer.
- Eu vou te perguntar pela última vez, - ele segurou meu rosto e olhou nos meus olhos - Você quer ser minha namorada?
- Sim! Sim! Sim, eu quero - ele me beijou de novo e eu ri.
- Vem vamos pra mesa - me puxou até a mesa onde , e Lola conversavam.
- E ai?- perguntou e riu.
- Ela estava morrendo de ciúmes!
- Cala a boca, ! - bati em seu braço e ele me abraçou.
- , quero que você conheça minha mais nova meia irmã, Lola - disse e eu arregalei os olhos.
- Meia irmã?
- Isso mesmo, cunhadinha!
- Meu pai vai casar, ! - falou rindo e eu escondi meu rosto em seu pescoço.
- Eu te odeio!- falei em seu ouvido e ele riu.
- E eu te amo!
Fim!
Nota da autora: Sem nota.
Nota da beta: Caraaa, caraa eu gostei tanto disso aqui que ‘cê não tem noção, morri de rir da restritinha básica. A pitada de humor que você garantiu em cada paragrafo da fic, foi foda. Meus parabéns! <3
Lembrando que qualquer erro nessa atualização e reclamações somente no e-mail.
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