08. Womanizer

Fanfic Finalizada

Capítulo Único

— Você não vai acreditar quem acabou de ser indicado pra ser seu mais novo assistente! - Disse , minha meia irmã e atual assistente entrando na minha sala.
— Primeiro, eu ainda estou fazendo seleção, então não sabemos que seja lá quem for que você esteja falando vai ser o escolhido pra vaga, segundo que eu não sabia que você estava tão ansiosa pra se livrar de mim! - Falei fazendo manha, ela riu e se sentou na cadeira do outro lado da minha mesa, de frente pra mim.
— Você sabe que não é isso, mas eu apenas aceitei quebrar seu galho quando a Emily se demitiu, você já sabia que eu não ia poder ficar por muito tempo. - Disse.
— Tá, tanto faz, mas enfim, quem foi indicado? - Perguntei, voltando ao assunto inicial.
— Ah, certo, . - Disse toda empolgada, eu olhei pra ela sem entender nada - Meu Deus, , é sério que você não sabe quem é ? - Perguntou surpresa - Simplesmente o maior conquistador do nosso meio profissional! - Disse, como se estivesse realmente falando sobre algo muito sério.
, nós trabalhamos com arquitetura, como assim o maior pegador do nosso meio profissional? - Perguntei.
— Bom, ele é conhecido por ser lindíssimo, e sempre faz "a limpa" em toda empresa que passa, pega todo mundo, na última empresa que ele esteve, que por acaso é do melhor amigo do papai, ou seja, ele foi muitíssimo bem indicado, ele fez a limpa maninha, pegou todas as garotas, esse cara é um mulherengo safado! - Disse ela, eu comecei a rir.
— Ok, ok, mas ele faz o trabalho dele direito? - Perguntei.
— Ao que parece sim, foi muito bem recomendado pelo antigo chefe, ele saiu de lá por que queria trabalhar em uma empresa maior, parece que seria melhor pro currículo dele ou sei lá. - Respondeu, eu me recostei na cadeira e tirei os óculos, eu já estava ficando com dor de cabeça.
— Pois bem, pra mim só interessa se ele for um bom profissional, o resto não tem nada haver comigo. - Falei.
— Então você não tem medo? - Perguntou ela em tom provocativo.
— Medo? - Perguntei.
— Sim, de ser a próxima vítima dele. - Disse com um sorrisinho irritante.
— Não, , medo nenhum, se ele for meu contratado, o que ainda não sabemos já que ainda não fiz a entrevista, eu vou ser a chefe dele, ele vai ter que me respeitar ou o coloco na rua, simples assim. - Falei, ela suspirou.
— Boa sorte, então. - Disse, dando de ombros - Pra quando eu marco a entrevista dele? - Perguntou, já se levantando.
— Pra amanhã cedo, depois me avisa quando estiver tudo certo. - Falei, colocando os óculos outra vez, precisava terminar de analisar aquela proposta de projeto o mais rápido possível.
— Certo maninha, se me der licença, eu vou cai fora, ao contrário de você eu não moro nessa empresa. - Disse ela em tom de brincadeira, eu ri, dei uma olhadinha no relógio no meu pulso, 18.00, é por isso que estou me sentindo acabada, cheguei aqui às oito da manhã.
— Algumas pessoas precisam tentar manter a empresa funcionando. - Falei, ela revirou os olhos, nosso pai adoeceu alguns meses atrás, eu fui obrigada a dirigir a empresa no lugar dele, de nós duas, eu e , eu sou a única qualificada pra isso, dirigir uma empresa com 24 anos não estava exatamente nos meus planos, mas teve que ser assim.
— Papai deve estar orgulhoso de você. - Disse ela.
— Vai ficar ainda mais orgulhoso se a empresa crescer ainda mais, então vai trabalhar! - Falei, jogando uma caneta nela, que desviou rindo.
— Tô indo, chefinha! E ah, aqui está o currículo do , caso você queira dar uma olhadinha. - Disse, deixando o currículo na minha mesa e saindo da sala, eu o peguei e comecei a olhar, era realmente muito bom, cheio de estágios e trabalhos também como assistente em outras duas empresas, uma, como já tinha dito, era a do melhor amigo do meu pai, parecia realmente bom, mas eu já tinha um argumento negativo contra a contratação dele, eu não tinha medo de ser a próxima vítima, isso de jeito nenhum, o problema se encontrava na fama de conquistador, estou mais do que acostumada com assédio constante, o que é uma droga, mas sendo uma mulher jovem na minha posição eu já escutei muita merda, eu não toleraria escutar merda do meu próprio assistente, vamos ver como ele age amanhã, se der qualquer indício de antiprofissionalismo está fora!

...

Ok, não vai ser tão ruim, fiquei repetindo isso pra mim mesma durante todo o trajeto do estacionamento até a minha sala, eu tinha prendido o cabelo em um rabo de cavalo e colocado um terninho bem sério, de maneira nenhuma eu podia passar a impressão errada pro , depois de analisar o currículo dele com atenção eu acabei percebendo que ele era exatamente o que eu estava procurando, exceto pela reputação de mulherengo, claro, mas eu esperava conseguir burlar isso, se ele quiser se engraçar com as outras funcionárias o problema é todo delas, mas comigo não, me equilibrei nos saltos abri a porta do lobby antes da minha sala, na onde fica a mesa da , ela já estava lá, e quando olhei pro canto vi que um homem estava sentado em uma poltrona no canto, devia ser o tal , ele está uma hora adiantado, ele deve mesmo querer essa vaga.
— Bom dia. - Falei entrando, ele se virou pra mim e, meu Deus, não mentiu quando disse que ele é lindíssimo, minha nossa! Literalmente saído de um filme de comédia romântica com um protagonista perfeito, ele estava sentado, mas deu pra perceber que era alto e claramente se mantinha em forma, além de ter os olhos mais que eu já vi em toda a minha vida, minha nossa, eu poderia contrata-lo só pra usá-lo como enfeite, certamente atrairia a atenção dos clientes.
— Bom dia, chefe, o Sr. chegou um pouco adiantado, eu estava aqui dizendo pra ele que você ia chegar a qualquer momento. - Disse de maneira profissional, eu olhei pra ele e lancei um sorrisinho educado.
, você pode vir comigo um instante? - Pedi, ela se levantou e nós fomos pra minha sala - Caramba. - Falei, assim que fechei a porta, ela deu uma risadinha.
— Eu te avisei. - Disse, dando de ombros.
— Ok, o mande entrar. - Falei, respirando fundo e indo pra minha mesa.
— Boa sorte, maninha. - Disse ela, saindo da sala, uns segundos depois ele entrou.
— Bom dia. - Disse educado, eu quase me derreti, até o timbre da voz dele é ótimo.
— Bom dia, pode sentar. - Falei, indicando a cadeira de frente pra mim pra ele, ele se sentou e eu peguei uma cópia do currículo dele em cima da minha mesa, deve ter colocado aqui antes de eu chegar - Sou . - Me apresentei, estendendo a mão pra ele, ele apertou minha mão.
. - Disse.
— Me fale o que eu preciso saber sobre você. - Falei, começando de uma vez com a entrevista, ele recostou na cadeira.
— Bom, sou o , tenho 27 anos, solteiro, estou cursando o segundo ano de arquitetura e... É, acho que é isso. - Disse ele sorrindo.
— Está fazendo arquitetura? - Perguntei o óbvio, ele assentiu - Sei que isso certamente não é da minha conta, mas por que arquitetura aos 27? Por que não entrou na faculdade antes? - Perguntei, eu realmente estava curiosa em relação a isso.
— Sou do interior, minha família não teve condição de me ajudar a fazer faculdade quando eu era mais novo, quando fiz 25 decidi que ia tentar sozinho, então vim pra cá pra New York e fiz meu primeiro estágio, consegui começar a pagar a faculdade com o salário e aqui estou eu. - Disse, por algum motivo eu comecei a imagina-lo vestido de cowboy, foco !
— Certo, próxima pergunta, por que essa empresa? Soube que trabalhava em uma excelente antes. - Perguntei.
— Essa empresa é basicamente meu sonho, eu sempre quis trabalhar aqui, na verdade seu pai foi a minha inspiração na hora de escolher arquitetura. - Explicou.
— Então por que a vaga de assistente ao invés de tentar algo como um estágio ou alguma coisa assim? - Perguntei.
— Como pode ver no meu currículo eu tenho experiência como assistente, e além do mais ainda estou no começo da faculdade, não quero ser ambicioso, mas meu real plano é abrir meu próprio escritório quando acabar a faculdade, eu só... Queria ter a oportunidade de trabalhar aqui, só isso. - Disse, eu o analisei com o olhar, ele parecia tão sério, será que não tinham exagerado na fama dele? Ele tinha um bom currículo, parecia ser um cara sério e esforçado, foi indicado diretamente por um amigo do meu pai, talvez eu realmente devesse contrata-lo e ignorar a história de mulherengo, afinal ele não me desrespeitou em nenhum momento.
— Muito bem, Sr. , acho que a vaga é sua. - Falei, ele me olhou como se não acreditasse.
— É sério? - Perguntou.
— Sim, minha atual assistente vai te explicar como tudo funciona e o que precisamos pra admiti-lo como nosso funcionário, mas enfim, bem vindo a Architecture. - Falei, me levantando e estendo a mão pra ele outra vez, ele sorriu.
— Muito obrigado, mesmo. - Disse, apertando minha mão.
— Espero não ter cometido um erro ao contrata-lo. - Falei, ele riu.
— De maneira nenhuma, eu garanto. - Disse, talvez essa história de mulherengo seja bobeira, vai saber não é?

...

Bastou uma semana na empresa pra que eu percebesse que a fama dele estava mais do que certa, ele já tinha dado em cima de quase todas as mulheres da empresa, ele nunca tentou nada comigo, mas já o flagrei me olhando de maneira suspeita mais de uma vez, pelo jeito esse é um pervertido irreversível.
— Eu te avisei. - Disse do meu quarto, eu estava tomando banho, tínhamos combinado dela vir dormir aqui hoje pra que eu a ajudasse com um trabalho da faculdade, mas é claro que o assunto acabou virando o em algum momento.
— Por que todos os homens bonitos tem que ser assim? Nunca conheci um só que prestasse. - Falei, pegando um pouco de condicionador e passando no cabelo.
— Bom, não sei, mas talvez ele precise de alguma mulher que prenda a atenção dele, sei lá. - Disse ela.
— Não acredito nisso, as pessoas vivem dizendo que a mulher certa concerta um homem, mas eu não acredito muito nisso, mas que ele precisa de uma mulher pra dar uma lição nele, ah, isso ele precisa. - Falei.
— Lição? - Perguntou.
— É, lição, alguém pra mostrar pra ele como nós nos sentimos com homens como ele nos provocando o tempo todo. - Falei.
— Hum... Não é má idéia irmãzinha. - Disse ela.
— O que você quis dizer com isso? - Perguntei esfregando o cabelo pra tirar o resto de condicionador.
— E se você fosse essa mulher? - Perguntou.
— O que?! - Perguntei surpresa.
— Pensa, irmãzinha, você é a chefe dele, nada mais poético! - Disse, eu desliguei o chuveiro e sai do box, me enrolei na toalha e sai do banheiro.
— Você enlouqueceu? - Perguntei, indo pro meu closet procurar alguma coisa confortável pra vestir.
— Não! É sério, você tem esse poder , provoca ele! Mas deixa claro que você não vai ser a próxima vítima, você pode irmãzinha, tenho certeza de que daria certo, você é linda! Perfeitamente capaz de o deixar babando! - Disse, já se empolgando.
— Não. - Falei, colocando só a cabeça pra fora do closet.
! É sério! Isso super me lembra daquela música da Britney Spears, sabe? Womanizer. - Disse, eu revirei os olhos.
, eu não vou fazer isso, e se fosse, não tem nada haver com a música! - Falei, pegando uma camisola e começando a vestir.
— Tem sim! E realmente acho que você devia, o Sr. merece uma lição. - Disse - Você ficou calada, está considerando!
— Não estou não! - Gritei, saindo do closet e jogando a toalha nela.
— Você não está considerando, você vai fazer, não é mesmo? - Perguntou maliciosa.
— Uma lição não seria nada mal, certo? - Perguntei.
— Nem um pouco. - Concordou ela, ok, eu posso ter enlouquecido, mas realmente me empolgando com a ideia, missão "dando uma lição no Sr. " modo on!

...

No dia seguinte eu me vesti o mais provocante que meu posto de diretora permitia, saltos altos e saia apertada, soltei o cabelo e deixei ele caindo em ondas nos meus ombros, maquiagem leve, mas com os olhos e a boca bem marcados, como havia dito, eu estava "femme fatale", assim que eu entrei no lobby na onde ficava a mesa do o olhar dele caiu diretamente em mim e ele ficou literalmente boquiaberto, eu tive que segurar a risada.
— Bom dia, . - Falei, ele balançou a cabeça de leve, como se estivesse acordando de um transe.
— Bom dia, Srta. . - Disse - Eu, ãhn... Eu preciso... Você já sabe sobre o congresso de arquitetura em Boston na próxima semana não sabe? - Perguntou, ainda sem tirar os olhos de mim, ele parecia completamente sem jeito, eu ainda não o tinha visto daquele jeito, isso vai ser divertido.
— Claro que sei, eu vou. - Respondi.
— Ah, claro, você... Precisa de mim na viagem? - Perguntou, eu comecei a andar em direção a minha sala, ele se levantou e veio comigo.
— Claro, , reserve passagem de avião e hotel pra nós dois, não se esqueça que os quartos precisam ser no mesmo hotel do congresso, assim vai ficar tudo mais fácil. - Falei, colocando minhas coisas na minha mesa e me sentando, cruzei as pernas pra que a saia subisse um pouco, ele engoliu em seco.
— Claro, com licença. - Disse, já indo até a porta sala.
? - O chamei, ele se virou pra mim - Não se esqueça, quartos lado a lado. - Falei lançando um sorrisinho malicioso pra ele, ele assentiu meio atrapalhado.
— Claro, Srta. . - Disse.
— Me chama de , já pedi isso antes, você é meu assistente, não precisa ser tão formal o tempo todo. - Falei, eu já tinha mesmo dito pra ele me chamar assim, detesto que me chamem pelo sobrenome, deixa tudo formal demais, mas pedir isso pra ele hoje pareceu estar com outro contexto, adorei, afinal tinha tudo haver com meus planos.
— Claro, claro, com licença. - Disse e saiu da sala com pressa, eu ri, tinha razão, eu realmente vou me divertir provocando ele.

...

— Você parece nervoso, . - Falei, nós tínhamos acabado de embarcar no avião pra Boston, pro congresso de arquitetura, ele realmente parecia nervoso, já faz uma semana que estou colocando o plano de provoca-lo em prática, dei o máximo de sorrisinhos maliciosos que poderia dar sem parecer uma vadia, frases de duplo sentido tem sido minhas melhores amigas, além de roupas sociais provocantes, tô começando a achar que ele tem um fetiche nisso, fica todo abobalhado toda vez que me vê vestida assim, mas até agora foi só isso, pretendo elevar o nível das coisas nessa viagem, momento perfeito pra começar um novo nível de provocação.
— Impressão sua, . - Respondeu ele, depois de muita insistência consegui que ele me chamasse pelo primeiro nome, mas ele ainda não parecia muito confortável com isso, ele obviamente percebeu que eu estou tentando seduzi-lo e tem se mantido inteligentemente afastado, mas isso não vai funcionar pra sempre, consigo ver que ele está começando a falhar em resistir às minhas investidas, vai falhar ainda mais miseravelmente quando eu começar a segunda parte do meu plano, eu e passamos o final de semana combinando, está na hora de colocar a "mão na massa", me proibi veementemente de dormir com ele, não vou ser mais uma na lista dele, mas não sendo isso vale tudo!
— Se você diz. - Falei, pediram pra que a gente colocasse o cinto e anunciaram a decolagem, percebi que ele ficou tenso do meu lado - Medo de avião? - Perguntei, era estranho ver um cara como ele tão assustado com uma coisa tão normal.
— Eu fico... Nervoso em aviões. - Disse, eu ri e coloquei a mão na perna dele.
— Fica tranquilo, o avião não vai cair nem nada assim, ainda não é sua hora. - Falei, piscando pra ele, ele olhou pra minha mão na coxa dele, foi um jeito involuntário, mas se o plano é provoca-lo por que não usar isso ao meu favor? Subi um pouco a mão e ele prendeu a respiração, eu ri e a tirei dele lá, essa viagem promete.

...

— Consegui o carro. - Disse ele, saindo da loja de aluguel de carros com a chave na mão.
— Ótimo, me dá as chaves, eu sei na onde é o hotel. - Falei, estendendo a mão, ele me entregou e eu apertei o botão, destrancando o carro, ele começou a guardar as bagagens e eu fui pro banco do motorista, dando partida no carro.
— Vamos lá, , femme fatale, você consegue. - Falei respirando fundo, ele entrou no carro e eu acelerei, indo pra avenida - Já esteve em Boston antes ? - Perguntei, só pra quebrar o gelo.
— Não, mas já ouvi falar bastante, pelo que sei tem uns pontos turísticos ótimos. - Disse sorrindo, eu sorri de volta.
— Se tivermos tempo faço questão de te levar a algum deles. - Falei, tudo bem, está na hora, eu coloquei a mão na coxa dele outra vez, ele paralisou, eu comecei a subir a mão cada vez mais, o provocando, quando minha mão chegou no membro dele, ele a segurou.
— O que você está fazendo? - Perguntou ele com a respiração ofegante, eu sorri maliciosa.
— O que parece? - Perguntei de volta, parando no sinal vermelho.
— Você é minha chefe. - Disse ele, eu ri.
— E? Vai me denunciar por assédio? Até parece que você não gosta. - Falei, passando a mão no membro dele, ele gemeu baixo.
— Se você continuar eu não vou conseguir me segurar, eu tenho tentado, eu nunca desrespeitaria minha chefe, mas você tem me tirado do sério... - Disse, eu comecei a massageá-lo por cima da calça, ele apoiou a cabeça no banco e suspirou.
— Tenho é? - Ele assentiu, o sinal abriu e eu acelerei, olhei pra frente e pros lados, nenhum carro em vista, tirei a mão do membro dele e soltei meu cinto, voltando a mão pro lugar anterior em seguida, depois me inclinei um pouco dando um beijo no pescoço dele.
— O que você tá fazendo? Vai bater o carro! - Disse ele assustado, eu enfiei a mão na calça dele e ele gemeu, eu passei a língua pelo pescoço dele e vi ele se arrepiar.
— Está com medo? - Perguntei baixinho no ouvido dele, enfiando a mão na cueca dele, ele gemeu.
— Eu... Você... Você é louca! - Disse, fechando os olhos com força quando eu peguei o membro dele na mão.
— Não, eu deixo você louco. - Falei, passando a língua no pescoço dele outra vez e depois voltando a me sentar normalmente, ele soltou a respiração toda de uma vez, eu comecei a masturba-lo e ele prendeu a respiração de novo - Gosta disso ? - Perguntei, na minha melhor voz sexy.
— Você... Você precisa parar. - Disse ele, segurando os lados do banco com força, percebi que nós estávamos chegando ao hotel e diminui a velocidade.
— Por que? - Perguntei inocente.
— Por que senão eu não vou conseguir me controlar. - Disse ele ofegante.
— Controlar? - Perguntei.
— Ah, que se dane. - Disse ele, soltando o cinto dele e vindo pra cima de mim, eu tirei a mão da calça dele e a apoiei no peito dele, o empurrando de volta pro banco, então parei na frente do hotel.
— Chegamos. - Falei, com meu melhor sorriso inocente, ele se encostou-se ao banco, ofegante.
— Você é completamente maluca. - Disse, eu sorri.
— Eu já disse, eu deixo você maluco. - Falei, piscando pra ele e descendo do carro, a fase dois das provocações começou!

...

? - Chamei abrindo um pouco a porta do quarto dele, pelo barulho ele estava no banho, ótimo, eu posso ficar na cama dele, quando ele sair vai me flagrar aqui, perfeito, eu entrei no quarto e fechei a porta, eu estava indo pra cama quando vi umas fotos espalhados, eram todas de um homem e uma mulher, a mulher se parecia muito com ele, o homem tinha os mesmo olhos, provavelmente eram os pais dele, eu me sentei na cama e peguei uma das fotos, nessa ele estava com eles.
— Meu Deus! - Exclamou ele assustado saindo do banheiro, eu comecei a rir - Você quase me matou de susto! Precisa de alguma coisa? - Perguntou, fechando mais o roupão que estava usando.
— Quem são? - Perguntei mostrando a foto.
— Meus pais, eu sinto falta deles, por isso ando sempre com as fotos. - Disse, indo até a mala dele e a abrindo.
— Você não os vê a muito tempo? - Perguntei, olhando a foto.
— Desde que eu vim pra cá, ainda não consegui juntar dinheiro pra viajar, a faculdade e meu apartamento acabam com quase todo meu salário, o que sobra não dá pra viajar, e além do mais eu preciso fazer compras e coisas no gênero não é? - Perguntou rindo, eu me senti mal por ele, não consigo ficar um fim de semana sem ver meus pais, como eu poderia ficar dois anos longe deles?
— Sinto muito. - Falei, colocando a foto de volta junto com as outras, ele pegou algumas peças de roupa e começou a voltar pro banheiro.
— Não, tudo bem, a gente se fala sempre, e eu mando um dinheiro pra eles sempre que posso, eles ficam muito felizes com a ajuda. - Disse, eu o olhei com admiração, ele é um bom filho.
— Eles devem estar orgulhosos. - Falei, ele sorriu.
— É, acho que estão, mas enfim, você queria alguma coisa? - Perguntou, na hora eu me toquei e me levantei da cama, eu tinha ido até ali com a intenção de provoca-lo outra vez, mas depois dessa conversa... Acho que não consigo fazer isso agora.
— Nada, eu só queria te lembrar que o congresso é amanhã cedo. - Falei.
— Claro, as nove, certo? - Perguntou, eu assenti - Não vou esquecer, e não se preocupe, eu já organizei tudo o que vamos precisar. - Disse.
— Tudo certo, obrigado e até amanhã. - Ele sorriu e eu saí do quarto, tudo bem, eu posso adiar os planos por uma noite, nada demais.

...

— Bom dia! - Disse todo sorridente assim que eu saí do meu quarto.
— Bom dia, viu um passarinho verde? - Perguntei rindo, ele riu também.
— Não, eu só tive um sonho excelente. - Disse em tom sugestivo, ele sonhou comigo, eu sorri maliciosa.
— Posso imaginar que sim. - Falei.
— Você vai precisar disso, e disso. - Disse, me entregando meu tablet aberto em um documento e uma espécie de roteiro sobre o congresso.
— Obrigada. - Falei, nós começamos a andar em direção a sala de reuniões do hotel - Mais alguma coisa? - Perguntei.
— Não, agora é só participar do congresso e amanhã mesmo voltar pra New York, não quero ser incoveniente, mas você está com dois projetos atrasados lá. - Disse, abrindo a porta da sala pra mim, eu já tinha reparado que ele era um cavalheiro, ele era assim desde que o contratei, mas só hoje eu notei o quando isso me agrada.
— Ah, projetos atrasados, nem me lembre deles. - Falei, os clientes aos quais eles pertenciam já estavam me perseguindo.
— Sei que ainda não tenho a sua experiência e muito menos sua qualificação, mas se precisar de ajuda estarei às ordens. - Disse, puxando a cadeira pra que eu me sentasse, eu sorri pra ele.
— Obrigada. - Falei, ele sorriu.
— Disponha.

...

— Meu Deus! Você viu? Ele começou a guaguejar e derrubar os papéis, acho que nunca foi tão difícil segurar o riso na vida! - Falei morrendo de rir, nós tínhamos acabado de sair do congresso e um dos participantes tinha se embananado todo, todo mundo teve que segurar o riso, foi Ilário.
— Eu sei! Ele estava tão nervoso, não queria estar na pele dele! - Disse rindo divertido, eu olhei pra ele, eu estava começando a reparar demais nele e em tudo ao seu respeito, essa brincadeira de provocação está ficando perigosa - Tem alguma coisa errada? Você ficou séria de repente. - Disse, desmanchando o sorriso e me olhando preocupado, isso era tudo o que eu não precisava, ele preocupado comigo.
— Não, nada. - Falei.
— Ouvi o pessoal do congresso combinando de se no bar do hotel, tem interesse? - Perguntou.
— Claro. - Concordei, ele sorriu.
— Nos vemos mais tarde? - Perguntou quando paramos na frente dos nossos quartos.
— Claro. - Falei e entrei logo, eu estava em maus lençóis.

...

— Eu não posso fazer isso, . - Falei, eu estava falando com ela pelo Skype no notebook.
— É claro que pode, , você está linda! - Disse, fazendo sinal na minha direção, eu olhei pra mim mesma, eu estava usando um vestido de saia soltinha e saltos, cabelo solto, maquiagem bonita, eu sabia que estava bonita.
— Não é a isso que me refiro, ! - Falei.
— Então ao que você se refere? - Perguntou.
— Antes eu estava apenas provocando um mulherengo safado, mas agora eu o conheço, ele é um garoto do interior, é divertido, bom filho e muito esforçado, além de cavalheiro e gentil, e ele é lindo, não tenho mais certeza se sou imune a ele... - Falei, ela suspirou e me olhou séria.
— Você beijou ele? - Perguntou, eu neguei com a cabeça - Dormiu com ele? - Perguntou.
— Claro que não, ! Eu disse que não ia, em hipótese nenhuma! - Falei.
— Então do que você está com medo? Lembre-se, ele é a vítima dessa vez, não você. - Disse, eu suspirei.
— Fácil dizer isso quando não é você que está com o troço dele na mão! - Falei, ela me olhou boquiaberta.
— Meu Deus, garota, como isso aconteceu?!
— Eu o masturbei no carro. - Respondi, ela assoviou.
— Uhuu, garota! Ele é bem dotado? - Perguntou.
! - Repreendi.
— Desculpa! Mas enfim, se você já o provocou assim o plano já está pelo menos um pouco concluído, ignora, finge que nada aconteceu, já está bom. - Disse, dando de ombros.
— Você acha que é melhor assim? - Perguntei.
— Sim, se você está correndo o risco de entrar pra lista dele então cai fora. - Disse, nessa hora eu escutei ele batendo na porta, provavelmente pra gente ir pro bar.
— Ele chegou. - Falei.
— Age só como a chefe dele e pronto, acabou. - Disse.
— Me deseje sorte! - Falei e encerrei a chamada, fechando o notebook e indo pra porta, eu realmente precisava de sorte, ele estava lindo.
— Vamos? - Perguntou ele, eu só assenti e nós fomos pro elevador - Você está bonita. - Disse sorrindo.
— Obrigada. - Falei simplesmente, nós chegamos lá embaixo e encontramos algumas pessoas que estávamos conversando no congresso, nos sentamos todos juntos - Quer alguma coisa pra beber? - Perguntei, eu estava louca por uma bebida.
— Claro, o mesmo que você pedir. - Disse ele, eu assenti e fui pro bar, pedi as bebidas e, quando eu estava voltando pra mesa, notei que uma das mulheres estava praticamente se atirando em cima dele, por algum motivo meu sangue ferveu, eu assumi minha melhor postura provocante e fui pra mesa, colocando as bebidas em cima da mesa - Obrigado. - Agradeceu ele, eu olhei pro canto do salão e vi que tinha um karaokê, eu só podia estar ficando maluca, mas fui pra lá, coloquei uma música e peguei o microfone, subindo no pequeno palco, assim que a introdução de Womanizer da Britney Spears começou a tocar todo mundo olhou pra mim, inclusive o , naquele momento eu realmente me arrependi de ter agido de modo tão impulsivo, mas a julgar pelo que vi hoje ainda não aprendeu a lição, então o a operação "dando uma lição no Sr. " ainda não acabou, eu sorri diretamente pra ele e comecei a dançar no ritmo da música.


Superstar
Where you from, how's it going?
I know you
Gotta clue, what you're doing?
You can play brand new to all the other chicks out here
But I know what you are, what you are, baby



Cantei a primeira parte olhando diretamente pra ele, ele olhava hipnotizado pra mim, aparentemente a garota que estava com ele estava morrendo de ódio.


Look at you Gettin' more than just re-up
Baby, you
Got all the puppets with their strings up
Fakin' like a good one, but I call 'em like I see 'em
I know what you are, what you are, baby

Womanizer, woman-womanizer, you're a womanizer
Oh, womanizer
Oh, you're a womanizer, baby
You, You,
You are;
You, you, you are
Womanizer,
Womanizer,
Womanizer (Womanizer)



A já tinha dito que tudo isso lembrava essa música antes, mas só agora eu percebi que essa música parece ter sido feita pro , realmente.


Boy, don't try to front
I, I know just what you a-a-are
Boy, don't try to front I,
I know just what you a-a-are
You got me going
You're also charming
But I can't do it
You womanizer

Boy, don't try to front I, I know just what you a-a-are
Boy, don't try to front I,
I know just what you a-a-are You say I'm
Crazy I got you crazy
You're nothin but a womanizer



Cantei dançando no ritmo na música e olhando pra ele, estava decidido, hoje a noite ele ia ter a lição final, se ele precisava de uma garota pra mostrar pra ele que brincar com todas não está certo, então eu vou ser essa garota, e isso vai acontecer hoje, eu cantei o resto da música ainda olhando pra ele, quando acabou todo mundo me aplaudiu, eu agradeci os aplausos e desci do palco, o chamando pra vir comigo, nós fomos pro elevador e depois pro quarto.
— O que foi aquilo? - Perguntou quando paramos na frente dos quartos.
— Por que você não abre a porta e descobre? - Falei, lançando um sorriso pervertido pra ele, ele sorriu de volta e abriu a porta do quarto dele, eu o empurrei pra dentro e tranquei a porta, o empurrando de novo até que ele caiu na cama, eu subi por cima dele e segurei suas mãos acima da cabeça, o impedindo de tocar em mim e me inclinei sobre ele, começando a beijar o pescoço dele, então comecei a rebolar no colo dele, pude sentir ele ficando "empolgado" embaixo de mim.
— Por que você não acaba logo com meu sofrimento? Você não me dá nem sequer um beijo. - Disse ele ofegante, eu joguei meu cabelo pra trás e me afastei dele o olhando nos olhos com um sorriso safado.
— Talvez eu pudesse ser sua garota. - Falei, mordendo o lábio inferior dele e o puxando um pouco.
— Então por que você não acaba com isso de uma vez? - Disse tentando me beijar, mas eu me afastei, ele tentou soltar as mãos, mas eu o segurei com mais força, eu sabia que ele tinha força suficiente pra se soltar se quisesse, mas resolveu entrar no meu jogo, isso é ótimo.
— Porque você é um mulherengo, não quero ser só mais uma. - Falei, lambendo o pescoço dele, ele suspirou.
— Você não vai ser só mais uma. - Disse, eu dei uma reboladinha no colo dele e soltei uma de suas mãos, colocando a minha entre nossos corpos e a enfiando na calça dele, ele se contorceu um pouco embaixo de mim, eu fui descendo meus beijos, passei a língua no peito dele e depois na barriga, ele gemeu.
— Se as coisas fossem diferentes eu acreditaria em você, mas eu não acredito. - Falei, dando um beijo embaixo do umbigo dele.
, eu... - Eu tirei a mão da calça dele e me levantei.
— Quando você aprender a ser um homem de verdade e não usar as mulheres só pra te satisfazer me procura, quem sabe a gente possa se divertir. - Falei sorrindo pra ele e saindo do quarto, o deixando boquiaberto, eu me senti poderosa, é assim que se lida com um womanizer, baby!

Fim



Nota da autora: Olá amores! Primeiramente, o que acharam da história? Gostaram? Pensei muito pra escrever, pra mim essa música dava uma história muito maior, mas a falta de tempo e o fato de ser um ficstape diminuíram bastante as idéias que eu tinha a respeito, mas enfim, deixe sua opinião! Quem sabe essa fic não acaba ganhando uma continuação? Até a próxima! Hey! Que tal dar uma passadinha nas minhas outras fanfics? • The Other Side Of The Moon: Teen Wolf/Em andamento (Link: /fobs/t/theothersideofmoon.html) • No Time: Shortfic/Outros/Finalizada (Link: /fobs/n/notime.html) • Fire & War: Percy Jackson/Em andamento (link: /fobs/f/fireamdwar.html) • 10. Patience: Ficstape #43/Finalizada (link: /ficstape/10patience.html) • Secret Admirar: Shortfic/Outros/Finalizada (link: /fobs/s/secretadmirer.html) • MV: Numb: Projeto MV/Rock/Finalizada (link: http://fanficobsession.com.br/musicvideo/mvnumb.html) • MV: Treat You Better: Projeto MV/Pop/Finalizada (link: http://fanficobsession.com.br/musicvideo/mvtreatyoubetter.html) • Not Just A Fangirl: Nós Existimos #11/Joe Keery/Finalizada (link: http://fanficobsession.com.br/fobs/n/notjustafangirl.html) • Tudo Que Ela Desejar: Nós Existimos #11/Tom Holland/Finalizada (link: http://fanficobsession.com.br/fobs/t/tudooqueeladesejar.html) • Entre o Agora e o Nunca: Nós Existimos #11/Matthew Daddario/Finalizada (link: http://fanficobsession.com.br/fobs/e/entreoagoraeonunca.html)
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