Capítulo Único
Estava sentada em um banco da praça que ficava em frente à minha mais nova casa e imaginei em um banco que costumávamos sentar. Olhei para o céu, do mesmo jeito que costumávamos faze,r e torci para que ele estivesse olhando também.
Faziam dois dias que tinha me mudado da maravilhosa Los Angels para a Alemanha, onde meu pai conseguiu uma oferta de emprego que, de acordo com ele, mudaria de vez as nossas vidas. E mudou. Mudou que eu deixei meus amigos, boa parte da minha família e o amor da minha vida para trás.
e eu estamos no terceiro ano. Mais alguns meses e estaremos livres da escola. O problema é que os meus planos eram ir para a mesma faculdade de . Ele cursaria Fotografia e eu, Moda. Alugaríamos um apartamento, moraríamos juntos, teríamos dois filhos, nenhum animal de estimação e, quando nos aposentássemos, viajaríamos pelo mundo. Mas agora eu pergunto a Deus, ou seja lá qual for o ser maior em que sua religião acredite: como eu faria isso estando do outro lado do mundo?
Quando meu pai me contou da mudança, minha primeira reação foi extremamente feliz. Que garota nunca sonhou em morar na Europa? Porém foi quando o nome de veio à minha cabeça que desabei a chorar. Meus pais não são pessoas sem coração e ficaram realmente muito tristes por eu ter que deixar , mas, de acordo com meu pai, morar na Europa abriria milhões de portas para mim. E é um lugar muito bom para a profissão que pretendia seguir, o que, claro, me afetou. Cursar moda era um sonho para mim. Eu sempre quis ser uma das editoras da Vogue, por exemplo, mas seguir meu sonho significava abandonar o amor da minha vida?
Quando contei a , sua reação foi me mandar vir, aproveitar a oportunidade e seguir meus sonhos. Mal sabia ele que os meus sonhos só se realizariam por completo se estivesse ao meu lado. Contudo, insistiu. Disse que não queria ser um dos motivos para que eu não viesse, porém me jurou, com todo o seu coração, que nunca deixaria de me amar.
Estava imersa em meus pensamentos quando vi meu irmão em pé ao meu lado.
– Ligação para você – ele me deu o telefone fixo e se dirigiu para a nossa casa.
– Alô? – disse atendendo.
– ? – me respondeu, fazendo um sorriso enorme surgir em meu rosto.
– Oi, . Que bom que ligou. Sinto a sua falta... Muito – disse com um aperto em meu coração.
– Também sinto a sua. Até demais – ele disse e lágrimas se formaram em meus olhos.
– Como anda tudo por aí? – perguntei, tentando mudar o assunto e não tornar a conversa mais melancólica do que já estava.
– Tudo bem. Estão todos sentindo a sua falta. Minha mãe mandou um beijo – ele disse e eu já podia sentir o cheiro do bolo de laranja da mãe de ou o odor gostoso e confortante de sua avó.
– Ai, mande outro para ela – disse e o rapaz respondeu que mandaria. – Você não vai acreditar – disse, lembrando-me da novidade.
– O quê? – ele perguntou curioso.
– Meu irmão já arrumou novas garotas para paquerar por aqui – disse rindo e riu comigo.
– Espero que você não faça o mesmo – o garoto disse, fingindo uma voz brava.
– Nunca – respondi.
– Acho bom – ele falou rindo.
– ? – perguntei depois de um tempo.
– Oi, linda – ele respondeu carinhoso.
– Eu amo você – disse sorrindo.
– Amo mais – o rapaz respondeu. – Você realmente sente a minha falta? – ele perguntou.
– Muita – respondi com certeza.
– Você, um dia, vai voltar para mim? – perguntou.
– Não se preocupe. É como se eu já estivesse voltando para você.
Faziam dois dias que tinha me mudado da maravilhosa Los Angels para a Alemanha, onde meu pai conseguiu uma oferta de emprego que, de acordo com ele, mudaria de vez as nossas vidas. E mudou. Mudou que eu deixei meus amigos, boa parte da minha família e o amor da minha vida para trás.
e eu estamos no terceiro ano. Mais alguns meses e estaremos livres da escola. O problema é que os meus planos eram ir para a mesma faculdade de . Ele cursaria Fotografia e eu, Moda. Alugaríamos um apartamento, moraríamos juntos, teríamos dois filhos, nenhum animal de estimação e, quando nos aposentássemos, viajaríamos pelo mundo. Mas agora eu pergunto a Deus, ou seja lá qual for o ser maior em que sua religião acredite: como eu faria isso estando do outro lado do mundo?
Quando meu pai me contou da mudança, minha primeira reação foi extremamente feliz. Que garota nunca sonhou em morar na Europa? Porém foi quando o nome de veio à minha cabeça que desabei a chorar. Meus pais não são pessoas sem coração e ficaram realmente muito tristes por eu ter que deixar , mas, de acordo com meu pai, morar na Europa abriria milhões de portas para mim. E é um lugar muito bom para a profissão que pretendia seguir, o que, claro, me afetou. Cursar moda era um sonho para mim. Eu sempre quis ser uma das editoras da Vogue, por exemplo, mas seguir meu sonho significava abandonar o amor da minha vida?
Quando contei a , sua reação foi me mandar vir, aproveitar a oportunidade e seguir meus sonhos. Mal sabia ele que os meus sonhos só se realizariam por completo se estivesse ao meu lado. Contudo, insistiu. Disse que não queria ser um dos motivos para que eu não viesse, porém me jurou, com todo o seu coração, que nunca deixaria de me amar.
Estava imersa em meus pensamentos quando vi meu irmão em pé ao meu lado.
– Ligação para você – ele me deu o telefone fixo e se dirigiu para a nossa casa.
– Alô? – disse atendendo.
– ? – me respondeu, fazendo um sorriso enorme surgir em meu rosto.
– Oi, . Que bom que ligou. Sinto a sua falta... Muito – disse com um aperto em meu coração.
– Também sinto a sua. Até demais – ele disse e lágrimas se formaram em meus olhos.
– Como anda tudo por aí? – perguntei, tentando mudar o assunto e não tornar a conversa mais melancólica do que já estava.
– Tudo bem. Estão todos sentindo a sua falta. Minha mãe mandou um beijo – ele disse e eu já podia sentir o cheiro do bolo de laranja da mãe de ou o odor gostoso e confortante de sua avó.
– Ai, mande outro para ela – disse e o rapaz respondeu que mandaria. – Você não vai acreditar – disse, lembrando-me da novidade.
– O quê? – ele perguntou curioso.
– Meu irmão já arrumou novas garotas para paquerar por aqui – disse rindo e riu comigo.
– Espero que você não faça o mesmo – o garoto disse, fingindo uma voz brava.
– Nunca – respondi.
– Acho bom – ele falou rindo.
– ? – perguntei depois de um tempo.
– Oi, linda – ele respondeu carinhoso.
– Eu amo você – disse sorrindo.
– Amo mais – o rapaz respondeu. – Você realmente sente a minha falta? – ele perguntou.
– Muita – respondi com certeza.
– Você, um dia, vai voltar para mim? – perguntou.
– Não se preocupe. É como se eu já estivesse voltando para você.
FIM
Nota da autora: Oi, meus amores. Essa é bem curtinha. Eu fiz de última hora, porque a menina que ia fazer sofreu um imprevisto. Ela não faz jus à música, que é uma das minhas preferidas do álbum, mas acho que da para o gasto, né? HAHAHAHAH. Enfim, fiz com muuuuito amor. Mesmo sendo pequena, eu achei bem fofa. Espero que gostem, gatas!
Beijoooo.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Beijoooo.
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