Capítulo Único
Veneza, Itália.
Uma viagem casual, apenas para descansar e respirar novos ares. Christopher Robert Evans, ou para a mídia apenas Chris Evans. Andava pelas ruas de Florença, passava nos pontos turísticos. De julho a setembro ele iria desfrutar do verão da Itália, e não só isso, das comidas e das belezas também; Em alguns momentos ele precisava parar e tirar fotos com seus fãs, mas não o incomodava tanto, apenas o fato de saber que não tinha um bom conhecimento de diversão.
No quarto do hotel, ele tomava uma cerveja enquanto assistia um programa na televisão. O homem do serviço de quarto bateu na porta e esperou que o hóspede – Evans – respondesse.
— Scusa. – Disse mais uma vez o homem que foi retirar os lençóis, não havia “trabalho de mulher” no hotel então, fazia aquilo que estava na grade do dia.
— Posso fazer uma pergunta? – Chris perguntou se aproximando do rapaz.
— Sim senhor Evans.
— Pode chamar só de Chris. – Deu um leve sorriso deixando o homem mais calmo. Quem não ficaria nervoso com a presença de Chris Evans? – Você teria um lugar como recomendação para ir?
— Tem preferência de horário? Digo, o senhor é bem famoso e com isso pode ser que queira um lugar que não vá chamar tanta atenção.
Bom, o homem não estava errado, e seria uma boa ir a algum lugar que fosse mais discreto mas ao mesmo tempo, leve e distraído.
Ele concordou com a cabeça.
— Qual lugar você recomendaria?
— É uma casa noturna, eu vou passar o endereço. – Pegou o cartão do hotel e a caneta que carregava, a notou o nome e o endereço do estabelecimento. – Não é uma casa noturna de sesso, mas acho que você vai gostar, toca músicas boas, tem atendentes maravilhosos e atenciosos, um luogo spettacolo.
— Grazie.
Guardou o papel em seu bolso, enquanto o homem fazia seu serviço de quarto. Pegou apenas os óculos de sol e o boné que sempre usava, um bom disfarce para se esconder dos paparazzi. Deixaria o key-card na recepção como vinha fazendo todos os dias.
— Buon pomeriggio, senhor Evans.
— Buon pomeriggio, vim deixar o key-card. – Sorriu para a atendente. Ela era belíssimo, deslumbrante; Uma beleza única, os olhos tons claros, o cabelo preto meio encaracolado e os lábios pintados de rosa suave, que agraciava com os delineados bem feitos.
— O senhor está tendo uma boa estadia? – Conversava com ele enquanto dava a baixa no key-card.
— Sim, o hotel é ótimo, já tinha minhas expectativas mas depois de me hospedar aqui superou minhas expectativas.
— É muito bom saber disso, senhor Evans.
— Pode me chamar só de Chris. – Deixou um meio sorriso aparecer.
— Então, Chris, ficamos gratos em saber que está gostando da estadia aqui se o sen… Você quiser alguma coisa pode ligar para a recepção.
— Grazie, o meu carro?
— Já está lá fora. – Sorriu gentilmente. – Avisei o setor da garagem que você estava de saída.
— Mais uma vez muito obrigado... – Procurou o nome da garota pelo uniforme. – . – Sorriu para ela.
— Não precisa agradecer.
Ele se afastou deixando a garota totalmente de pernas bambas, estava atordoada com tudo que aconteceu, ou que vinha acontecendo, ou o que estava acontecendo. Não tinha tempo verbal que ajudasse a garota; Bebericou um pouco de água e voltou a trabalhar, Angélica que estava se aproximando viu que a amiga estava mais que ansiosa, se preocupou que às vezes tem suas crises de ansiedade.
— Tudo bem? – Já chegou perguntando.
— Sim, eu só estou contendo a crise, eu falei diretamente com ele.
— Ele quem? – Deu mais água.
— Chris Evans. – O nome sussurrou tão meloso quanto o amor dela pelo ator.
— Ai senhor, você está se apaixonando mais ainda por ele.
— Sorprendente, educato e afetuoso, porque ele tem que ser famoso e nunca olhar para mim como eu desejo.
— Sabe que isso é um a cada um milhão.
— Sim, mas ainda bem que posso tê-lo em meus sonhos.
— Mas nunca diga nunca. – Angélica sorriu. – Vou sair mais cedo hoje, e eu como gerente posso escolher alguém.
— Eu não sei que horas ele volta, mas eu preciso muito colocar aquelas aulas de jardinagem em dia.
— Vou anotar que vai ser você desta vez.
— Eu te amo, belíssimo!
Angélica era gerente geral do hotel, junto de mais duas mulheres, ela fez um laço de amizade bellisimo com , sim, ela estava a dois anos na recepção e faltava pouco para Angélica conseguir convencer que o lugar dela não era ali, uma mulher educada, gentil e carinhosa, proativa e muito boa em exatas, havia mostrado que tinha um bom potencial para ajudar a mudar das finanças do hotel, não no geral e sozinha pois sabia que ia ser muito desgastante.
Chris passou a frequentar a casa noturna, GD, e se sentir mais atraído pelo local, a bebida, as musica, até mesmo os quitutes eram de se admirar, mas as mulheres, uma em especial estava chamando a atenção dele, ela dançava tão perfeitamente, como se a música levasse suas curvas a cada batida.
— Ela é uma das mulheres mais incríveis que passa aqui. – Bartender falou ao homem. – Mas é incrível como ninguém tem coragem de ir até ela. Intimidatorio.
— Ou só está esperando o cara certo. – Falou Evans sem tirar os olhos da garota.
Naquela noite, terminava de adubar o último vaso, o calor quente da noite fazia com que as janelas ficassem abertas. As cortinas dançavam conforme o vento soprava, delicadas e calmas. Ela deu mais um gole em seu suco de melancia e olhou para o jardim, estava impecável.
— Nada mais lindo que isso. – Comentou. – Agora eu não tenho mais nada a fazer.
E ela não tinha mesmo, e a noite mal tinha começado. Olhou para a arara que ficava em seu quarto depois de sentar na cama coberta de lençol, o vestido azul a chamava para sair; Tecido leve, manga longa, e o decote em coração, seu corpo se arrepiou ao sentir o vento, e como um piscar de olhos já estava na frente do espelho, colocando o cílios e prendendo o cabelo em um coque despojado. o Delineador vermelho dava destaque mais aos olhos da garota.
— Perfeitto. – Falou se olhando no espelho. – Agora o perfume. – Pegou o frasco trabalhado e apertou a bombinha para espalhar o perfume sobre sua pele, estava pronta, do jeito que queria.
Pegou a bolsinha de alça fina e colocou no ombro, deu uma mexidinha no cabelo e já estava pronta para sair pelas ruas de Veneza. Aquele calor convidativo que junto a pequena brisa do canal de Veneza era tão refrescante, no caminho comprou uma garrafinha d’água e tomou ela toda até chegar em seu destino.
Pela porta de trás ela entrou no estabelecimento, passou pelas as amigas com um sorriso no rosto e as cumprimentaram, mais alguns passos e já estava no bar do lugar, a música alta e as luzes coloridas passeando pelos quatro cantos do GD.
— Bounasera, .
— Bounasera, Giovanni.
— O de sempre?
— Sim sim, eu realmente amo os martinis daqui.
— E acho que não é só isso. – O barman comentou. – O ambiente todo não é?
— Não vou negar. – Recebeu o drink. – Se tem um lugar em Veneza que me faz me sentir diferente, esse lugar é aqui. Obrigada.
— Por nada. Aqui é assim, faz todo mundo se sentir diferente.
— E como faz. – Deu o último gole em seu Martini. – Vou dançar, minha bolsa. – Entregou para o barman, era uma confiança e tanto, mas tudo por causa deles terem estudado juntos.
com seu vestido azul, caminhou até o centro da pista de dança e deixou a música levar o seu corpo.
Não havia nada que aparecer, a energia, a música, o sabor de Martini em seus lábios, e o calor de Veneza despertava a que ela tanto amava ser. Os olhares sobre as curvas de eram perceptíveis até o momento que ele chegou, a blusa azul combinava com o vestido dela, ironicamente.
— Ela está mais solta hoje. – Barman, Giovanni, comentou. – Talvez você consiga. – Preparava um drink.
— Deve conhecê-la muito bem.
— Tenho uma boa amizade com ela.
— Eu pego minha bebida depois.
Ele saiu de perto do balcão e caminhou até a mulher que dançava quase que no meio da pista. Ela o olhou por cima dos ombros e sorriu para ele no exato momento que seu coração bateu rápido, podia jurar que erraria um pequeno passo de dança mas não, a virada que fez para ficar apenas de frente para ele, foi mais sensual do que esperava.
— Bounasera. – Ela sorriu para ele.
Não podia ser, ela esteve perto de si durante um bom tempo. Aquela garota tímida que o recebia na recepção era a garota mais solta e sedutora da GD.
— Bounasera, .
— Pode chamar de aqui, afinal não estou no trabalho.
— Não esperava… – Foi interrompido.
— Ser eu, né? Eu imagino. – Sorriu. – Aqui é onde eu literalmente sou. – Segurou a mão dele e puxou para dançar.
passou seus braços no pescoço de Evans para dançar mais próximo a ele. O perfume floral era marcante e suave, depois de passar um bom tempo apenas vendo ela dançar, a garota estava em seus braços, seus olhos passeavam por cada detalhe da garota que agora tinha seus olhos fechados enquanto sentia a música e as mãos de Chris em suas curvas.
— Você não quer sair daqui? – Ele falou bem próximo do ouvido dela.
— Aonde você quiser ir, eu vou.
Ela se arrepiou toda com o convite, não era de hoje que se tivesse uma oportunidade com Evans ela perderia.
A escolha do local foi a casa dela e pegaram um engradado de cerveja no caminho. O hotel não era uma boa opção e não precisava entrar em muitos detalhes para explicar isso.
Chegaram e abriram a primeira cerveja.
— Gostando de Veneza? – Tirou o salto.
— Ah sim, o lugar é maravilhoso, a arquitetura, a comida, lugares e pessoas. Uma obra de arte.
— Veneza é simplesmente o lugar mais surreal para ter os sonhos realizados.
— E qual seria o seu?
— Parte dele já está acontecendo. – Olhou para Chris enquanto bebia um pouco da cerveja.
— A outra parte?
Ela sorriu envergonhada, já tinha imaginado umas mil vezes só que nunca havia imaginado que poderia fazer de fato. respirou fundo, e mordiscou os lábios, e Chris compreendeu. Colocou a long neck em cima da mesa e se aproximou dela, eles não estavam comprometidos então não haveria nenhum problema. sentou no colo dele enquanto os toques dele passavam por suas coxas, apoiou um de seus braços sobre o ombro dele e a outra mão acariciava a nuca do ator. Lentamente aproximou seus lábios, o gosto amargo e o álcool da cerveja gelada completou aquele pequeno momento caloroso. Chris subia o vestido da mulher aos poucos, revelando a lingerie preta, e as curvas que ele tanto desejava a cada noite. Seus beijos desciam pelo pescoço de , e chegava até o colo do seio da mulher, ela arfava com cada toque dos lábios dele.
Sentia-se completa – com seu desejo e sonho – ao ser desejada por aquele homem. Quando sentiu seu sutiã afrouxar e as alças deslizarem pela a pele, apenas fechou os olhos ao sentir seu seio sendo tocados pelos os lábios dele, preciso se conter para não gemer tão alto quanto antes.
— Vamos para o quarto. – Pediu. – Segue o corredor e a primeira porta à direita.
Ela não podia errar, não podia deixar seu fogo distrair todo o trajeto de sua casa.
Evans que a tinha no colo colocou em cima da cama e tirou a blusa azul e toda sua roupa na frente dela. Aproveitou que ele ainda estava de pé e sentou na cama na posição mais confortável, Chris sentiu segurar seu membro e segundos os lábios dela em volta dele, bons minutos um dos mais prazerosos, ele segurou o cabelo de e passou a fazer os movimentos. Estavam no êxtase aquela noite.
Chris parou olhou para ela que enxugava o canto da boca com um sorriso perverso, e deitou na cama era a vez dele.
apertou o lençol ao sentir sua calcinha ser reiterada de seu corpo e depois os lábios, e a língua, passando pela sua intimidade. Os gemidos aumentavam, arqueou as costas quando estava prestes a chegar no ápice, e neste momento ele parou.
Evans deitou por cima dela depois de colocar o preservativo e foi aos poucos aumentando suas estocadas. Aumentava o calor e a velocidade, aquela mulher já era um delírio com roupa, nua era o pecado.
estava no controle, e gostava disso, Chris segurava ela pela cintura e dava alguns tapas na bunda dela, recebendo um sorriso de aprovação. Era aquele momento, estava se aproximando mais do clímax novamente, mas não queria que fosse cavalgando nele. Ela saiu de cima o deixando confuso, estava muito bom para não falar outra coisa.
— T-tudo bem? – Ele perguntou umedecendo os lábios.
— Eu quero de quatro agora.
Fez o pedido com o sorriso mais maliciosamente.
apoiou na cabeceira da cama enquanto sentia o membro dele entrar e sair, seu cabelo estava gravado em seu pescoço e Chris deixava alguns beijos no local. Ele se aproximou mais da mulher, sentindo seus corpos serem um só, passou uma de suas mãos até a parte íntima dela e passou a estimular, enquanto a outra apoiava na cabeceira também. apertou bem a cabeceira e encostou sua cabeça em seu braço, o suspiro fundo e eles parando lentamente, não foi ao mesmo tempo mas ele não pararia até que soubesse que ela havia gozado.
Deitados e cobertos pelo o lençol branco, a cortina balançava com o vento que entrava. As cervejas abertas, o salto em um canto qualquer junto do vestido pendurado na arara – ela não tinha closet -, a blusa de Evans lhe caiu muito bem.
— Pode ser que eu tenha apressado tudo. – Ele falou. – Mas faz quase um mês que estou aqui e vou no GD e te vejo.
— Não apressou, convenhamos que eu colaborei com esse desejo também. – Beijo. – Pretende ficar aqui até quando?
— Até o término do verão.
— Então podemos passar mais tempo juntos, e eu termino de mostrar a Itália, amore.
— No momento quero ver só você.
O beijo veio calmo e intensificando aos poucos, quando se deu conta, a blusa que usava de Chris já estava no chão e seus corpos nus estavam juntos.
Glossário italiano
Desculpa = Scusa
Espetaculo de lugar = luogo spettacolo
Boa tarde = Buon pomeriggio
Obrigado = Grazie
Incrível = Sorprendente
Educado = Educato
Carinhoso = Affettuoso
Linda = Bellisimo
Intimidadora = Intimidatorio
Perfeita = Perfetto
Boa Noite = Buonasera
FIM!
Nota da autora: Novidade eu fazer uma fanfic, mais uma, com o Chris Evans né?
Bom amores, eu realmente espero que tenham gostado da fanfic ❤
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