09. Happy Worst Day

Finalizada em: 20/04/2021

Parte I.

era uma boa menina.
Mocinha à moda antiga, ela não costumava ser vista praguejando pelos cantos, nem tomando um baseado como os degenerados dos Bustamante, e, tampouco, fracassando na vida acadêmica como as crianças Luján costumavam fazer. Não, não — ela era perfeita: tinha sempre as melhores notas, as roupas mais incríveis da estação, os pais mais bacanas da aristocracia mexicana, e modos que deixariam a rainha da Inglaterra morrendo de vergonha. era absolutamente um sonho, a filha que todo mundo gostaria de ter, e a garota que todos queriam namorar. Ela era inalcançável. Mas, toda boa menina inalcançável tem o seu ponto fraco.
E, o de , era Rocco Bittencourt.
Ele era todo errado — de dia garotinho da mamãe, de noite um malandro das ruas, de pouco a pouco foi ganhando o coração da boa menina perfeita. A paixão ali surgiu rapidamente, intensa e avassaladora, e consumiu por completo aquela doce garota gentil que não fazia ideia de como a vida poderia ser. Ela havia se perdido nele, e ele havia sido devorado por ela.
Era viciante.
Era pecaminoso.
Era arrebatador.
E estava fadado a acabar.
De princípio, foram apenas ligações perdidas. Depois, vieram os segredinhos, e encontros cancelados. Então, perfumes que ela jamais usaria e batons que nunca conheceriam os seus lábios. E ciúmes — os ciúmes eram simplesmente insuportáveis. era uma boa menina esperta, e não demorou muito para juntar dois mais dois. A dor da traição era profunda, mas o desejo de vingança era absoluto. Então, ela planejou.
Agora, não era mais uma boa menina.
Estava farta disso.
Estava queimando.
Não havia fúria no inferno igual a de uma mulher magoada, e Rocco iria aprender essa lição.



Parte II.

Tudo começou com um convite.
, querida, suba aqui.
, de dezoito anos, sorriu ante ao pedido de seu perto-de-ser-ex-sogro, Franco Bittencourt. Acenando para todos ao seu redor, ela colocou a taça de champanhe em cima da mesinha ao seu lado, e seguiu rumo ao palco, onde o pai do seu até-então-namorado, Rocco Bittencourt, estava, com o já citado rapaz. Naquela noite, eles estavam celebrando algo muito especial: o aniversário de Rocco. Ele tinha agora oficialmente vinte e três anos, e, especialmente naquele dia, pretendia pedir a mão de em casamento. No entanto, estava comemorando algo mais especial ainda e o aniversário de Rocco era o momento perfeito para dar a grande notícia. Ela chegou até o palco. O sr. Bittencourt lhe lançou um sorriso, e a olhou de cima abaixo, apreciando a visão de seu corpo no vestido colado. Rocco se mexeu desconfortável e fingiu não notar. O sr. Bittencourt passou o microfone para Rocco.
— Hoje, nesse dia tão especial, eu não poderia estar mais feliz. — ele começou, com um grande sorriso no rosto.
se manteve por fora calma e passiva, mas por dentro, estava queimando. Rocco era um idiota, o pior idiota de todos os grandes idiotas que haviam naquele mundo idiota. Era o maior deles, e o detestava, tanto quanto um dia o amou. Ele disse algo sobre almas gêmeas desde a infância. sorriu, complacente. Alma gêmea era o caralho. Ela pensou em Josie, sua ex-melhor-amiga-agora-biscate-rouba-namorados. Rocco havia se lembrado que eles eram almas gêmeas, quando decidira enfiar o pau na boceta dela? Não. Se lembrara que eram almas gêmeas quando bateu punheta para a sósia pornô de ? Nem fodendo. Em nenhum momento em que traíra, ele havia se lembrado da sua suposta alma gêmea. E agora, tampouco , queria se lembrar disso. Ele disse algo sobre ficarem juntos para sempre. não conteve o sorriso cruel, que Rocco não percebeu, porque era estúpido demais para isso.
Ah, ela pensou. Pode apostar que sim.
Horas antes, eles haviam feito uma promessa. Em um quarto bonitinho dali, havia deixado que Rocco a fodesse, e feito que ele jurasse amor eterno a ela. Jurado que eles não iriam se separar jamais, não importa o que acontecesse, e que, se um dia ela morresse, que ele deveria se enterrar vivo com ela, porque não faria sentido estar em um mundo onde ela não estaria. Rocco jurou tudo isso, sob a promessa de que estaria com ele para sempre. Jurou também, sob a promessa de fodê-la sem limites, recebendo o maior sexo divino que ele já havia experimentado em eras. Você vê, esse era o problema dos homens: sempre pensando no presente, e nunca no futuro, ou no peso de suas promessas. não era uma mentirosa, e tinha toda a intenção de cumprir o que prometeu. Mas, era como o velho ditado dizia: o diabo era sábio porque era velho, não porque era diabo. Rocco se ajoelhou no chão. ergueu uma sobrancelha. Toda a intenção. Só não da maneira como ele esperava.
— Dessa forma, Giovanna Mignotte , sabendo do meu amor por você e a minha devoção eterna a sua imagem, eu gostaria de saber. — ele tirou uma caixinha do bolso direito, e a abriu, estendendo na direção da menina. O brilho obsessivo no olhar estava lá, e fez com que ela se regozijasse de alegria — Você aceita se casar comigo?
pegou o microfone da mão dele. Em teoria, não precisaria, se quisesse realmente anunciar alguma coisa poderia mandar uma mensagem telepática para todos os presentes. Mas ela queria que todos ouvissem a sua resposta, em alto e bom tom, para não haver confusão. O seu olhar recaiu em Rocco. Ele parecia adorável, de joelhos no chão, submisso e frágil. Ela se perguntou quanto tempo levaria até os efeitos do que havia feito com ele realmente começarem a aparecer. Ele sofreria? Ela esperava que sim. Esperava que chorasse, implorando por perdão. Ela se certificaria que a vida dele fosse um inferno, dali para frente. A sua plateia começou a entoar um "sim, sim, sim, sim, sim" repetidamente. abriu um sorriso.
— Não.
Lentamente, o sorriso nos lábios de Rocco começou a desaparecer. Ele piscou uma, duas, três, cinco vezes, como se não estivesse computando bem a informação. O coro do público igualmente sumiu, sendo substituído por expressões atônitas e ocasionais "não é possível" aqui e ali. se deliciou com tudo aquilo, porque já estava caminhando para o inferno, e queria fazer da maneira certa. Ela estava farta de toda aquela merda. Estava farta de fingir ser o que não era. Nunca foi uma boa menina, e nem a namorada ideal, e definitivamente, não uma mortalzinha ordinária. Ela era uma deusa, sempre foi uma deusa, e sempre seria uma. E já estava na hora de todos lembrarem disso. Rocco pareceu voltar a si.
— O que você disse? — ele sussurrou, transtornado, e ela sentiu que um ataque de pânico ameaçava surgir dentro dele. Aquele era só o primeiro passo: o medo irracional de perdê-la. Desde muito novos, Rocco parecia cuidadoso demais em relação a amizade e namoro dos dois, e morria de ciúmes de qualquer pessoa, fosse homem ou mulher, que decidisse interagir. Ela incentivava o comportamento possessivo, porque achava fofo, e se alimentava daquilo, como um viciado se drogava para viver. No entanto, os anos foram passando e o que parecia fofo e inofensivo, começou a lhe chatear. De repente, não era mais tão legal assim. De repente, ele não parecia mais amá-la tanto quanto dizia. Ela era a coisa de Rocco, para que ele fizesse o que bem entendesse. Portanto, naquele quartinho cheio de promessas, havia o tornado a coisa dela também. Permanentemente estragado, ela pensou, ao ver ele começando a surtar. Então, olhou para Josie-Talarica. Ninguém mais vai poder ter você. Rocco agarrou o braço dela, puxando com força. resmungou de dor — Você disse, "sim, querido, eu adoraria me casar com você", não foi, ? Não foi?
Ela se soltou com brutalidade.
— Não. Eu disse que não.
Rocco se emputeceu:
— Como é?
— Por acaso eu gaguejei? Eu disse que não. Eu não quero me casar com você. Eu nunca vou querer me casar com você. Na verdade, tudo o que eu quero é que você vá para o inferno. — disse ela, convicta de cada palavra, despejando veneno e maldade em cima do homem que um dia, havia sido aquele a quem pensava amar. Ela se virou para a sua plateia, disposta a continuar com o show que havia armado. Ele merece, disse a si mesma. Ele merece tudo isso e muito mais — Em toda a minha vida como , só sete pessoas me fizeram gozar.
"A primeira, fui eu mesma, que conheço e amo meu corpo melhor do que ninguém. A segunda, foi o meu primeiro namorado, Jonathan Bittencourt, o irmão mais novo desse meu atual aqui, que me comia gostoso, e sempre se preocupava em me fazer ter um orgasmo, antes que ele pudesse ter o dele. Eu nunca vou esquecer dos nossos momentos juntos, Johnny (Jonathan ergueu uma taça, em um brinde singelo). A terceira pessoa, foi logo depois de eu descobrir que o meu namoradinho aqui estava metendo o pau na boceta da minha melhor amiga (Josie abriu a boca em choque, Rocco arfou, e o público se indignou), sim, Josie, eu sei de tudo, mas enfim... a terceira pessoa foi o seu irmão mais velho, Rocco, o Tommy bem ali, que é superior a você até nisso, meu amor (ela se virou para o futuramente-ex-namorado atônito). Na primeira vez em que ele me comeu, foi intenso, e ele só precisou usar os dedos dele, o que você não conseguiu fazer com o seu pau em dezoito anos. Só os dedos, Rocco. Mas ele também tem muita habilidade com o pau, e é bem gostoso. Obrigada por tudo, Tommy (o rapaz não sabia onde enfiar a cara). A quarta pessoa, e eu devo dizer que foi melhor que todo mundo aqui — até mesmo você, Johnny —, foi aquela dama maravilhosa bem ali, Carolyn Saybrook. Sabe, Rocco, quando você me ligava e eu dizia que precisava estudar e tudo o mais? Eu estava na casa da sua prima, sendo muito bem comida, muito obrigada. Com ela, eu descobri o que era aquele tipo de orgasmo que ouvia as minhas amigas falarem, mas não fazia ideia de como seria, porque, bem... eu nunca tinha experimentado isso antes ( riu). Obrigada, Carrie. Você tem um lugar especial no meu coração. A quinta pessoa, você nem vai acreditar, benzinho... foi o Diego! Lembra daquela festa em que você achou que foi muito esperto e sumiu pra meter o seu pau na Josie? Pois então, eu chamei o seu primo, levei ele para o seu quarto, e trepei com ele na sua cama. Foi tão divertido! Quando você voltou, todo suado e fingindo que não havia acabado de comer a minha melhor amiga, eu também fingi que não tinha transado com o seu melhor amigo na sua cama, e quando eu te beijei, eu fingi que não tinha deixado ele gozar na minha boca. Agora, Rocco, você pode dizer que você e o Dieguinho são realmente amigos íntimos, não é legal? (Rocco parecia que iria vomitar). Agora, a sexta e sétima pessoa são bastante especiais. Porque, assim Rocco, quando eu descobri que você estava me traindo, eu decidi que eu queria resolver tudo isso em família. Eu pensei, pra que envolver gente estranha nessa situação, não é? Eu preciso resolver as coisas em família. E foi o que eu fiz, Rocco. Eu fui atrás da sua família. E quem é mais família pra você do que a mulher que te colocou no mundo e o homem que contribuiu para um pouco do seu DNA? (Alguém disse puta merda). Seu pai trepa gostoso também, Rocco, eu posso ver onde os seus irmãos herdaram esse tipo de talento. E é um coroa bem bonito para idade dele. E ah — ele está traindo a sua mãe, com prostitutas que são a minha cara. Seu pai tem uma espécie de obsessão por mim, eu acho. Não é maneiro, Rocco? Seu pai é tão doente quanto você. E a sua mãe não fica atrás, tá bom? Quando o seu pai me comeu, eu pensei seriamente em matá-lo, pra defender a sua mãe, porque eu sou a defensora dos fracos e oprimidos, você sabe (o sr. Bittencourt arfou diante da sugestão de sua morte). Desculpe, Franco. Eu realmente achei que você estava sendo malvado. Mas, você não imagina a minha surpresa, Rocco, quando eu descobri que a sua mãe também estava traindo o seu pai com o jardineiro. Inclusive, eu não quero colocar lenha na fogueira, mas, eu acho que o jardineiro é o seu verdadeiro pai. Se eu fosse você, eu checaria (uma voz masculina gritou "eita, porra!". A sra. Bittencourt desmaiou no chão). Enfim, quando eu descobri isso, eu me senti tão mais leve. A sua mãe não era fraca e nem oprimida, ela estava metendo chifre no seu velho a torto e a direito, e eu a cumprimentaria por isso agora, se ela não estivesse caída no chão. Mas fica aí minhas saudações. Então, você vê, sendo ela tão boa moça quanto eu sou, e seu pai não tendo feito nada de errado — chifre trocado não dói —, eu pensei: a Loretta é uma mulher atraente, eu bem que queria que ela me desse bola, e eu também quero resolver isso em família. Assim, eu fui atrás da sua mãe, naquele dia no country club que você ficou se perguntando onde eu estava, e perguntei para ela: rola? E bem... rolou, né? Ela é ótima também, Rocco. Como você pode ver, nenhuma dessas pessoas listadas é você".
— Dessa forma, por que eu iria querer me casar com um homem infiel, se na única coisa que ele possui utilidade, ele é incapaz de fazer?
Silêncio reinou absoluto. Ninguém ameaçava quebrá-lo. Rocco parecia ao ponto de desmoronar, e eles estavam ansiosos para ver o próximo passo. Ele iria chorar? Ele iria se levantar e bater em ? Ele iria fazer os dois ao mesmo tempo? Mas não tinha paciência para isso. Então, enfiou logo a última faca.
— Você se achou um sujeito muito esperto, Morocco Bittencourt. Achou que poderia mesmo mentir na cara de uma deusa, trair a confiança dela, e tudo ficaria por isso mesmo. Adivinha só, Rocco? Não fica.
"Hoje, naquele quarto em que você achou que nós estávamos fazendo amor, eu joguei um feitiço de ligação em você. Isso quer dizer, que esse desespero e ciúmes que você está sentindo agora no peito, vai aumentar até que você não possa mais suportar. Eu vou embora hoje, Rocco, e eu vou levar a sua alma comigo. E sem mim, você não vai ser mais nada, só uma sombra miserável e mal-feita do que um dia você foi (ela procurou a ex-amiga na plateia. Josie apareceu em seu campo de visão, parte assombrada, e parte pulando de alegria). E quanto a você, Josie, minha querida doce amiga. A sua traição vai ter consequências. Você não só me traiu como amiga, mas me traiu como mulher. E isso é inaceitável. Dessa forma, pegue o Rocco para você. Tente salvar a pobre vida miserável dele. Ele não vai te amar. Nunca. Porque ele é meu para sempre, e eu só vou te dar a carcaça nojenta. Mas você adora as minhas sobras, Josie, então, não há problemas, não é? (a felicidade sumiu rapidinho). E, como a pior dor de uma mulher é ver alguém de seu sangue sofrendo, eu amaldiçoou a sua descendência, Josie Luján, até a sétima geração. Eu condeno todos eles a dor e miséria, e condeno você a assistir enquanto sofrem. Eu condeno você a infelicidade eterna, por ter sido cúmplice e se sentir bem na tentativa de causar infelicidade a outra mulher".
— E é isso. Feliz aniversário de merda, Rocco. Te desejo a morte.
Então, deixou o microfone cair no palco, e desceu dele, se sentindo livre, leve e solta. Por muitos anos, acreditou que precisava de Rocco para ser feliz, que haviam sido feitos um para o outro. Rocco brincava que eles eram como Romeu e Julieta da modernidade. Infelizmente, tarde demais, percebeu que seu relacionamento com Rocco, tal como a história de Julieta, era uma tragédia. E nunca haveria um final feliz. Assim, decidiu que o melhor a fazer era pular fora do barco enquanto ainda estava viva. Respirar novos ares, e recomeçar outra vez. Dessa forma, quando encontrou a garota morena encostada na porta do seu carro, ela sorriu. Carolyn Saybrook sorriu de volta. a convidou para dar uma volta. Carolyn aceitou. Respirar novos ares, sussurrou para si mesma, enquanto entrava no carro. Sete meses mais tarde, em uma casa de praia à beira-mar, encontrou o seu recomeço, nos braços da garota morena que tinha um lugar especial em seu coração. Aquela garota, de passado um pouco triste e um futuro grandioso, era tudo o que estava procurando e não tinha percebido. Ela era o seu recomeço, e estava feliz de tê-la encontrado.
Tudo o que precisava, era que Carolyn aceitasse que precisava recomeçar também.



FIM.




Nota da autora: Era uma vez, uma escritora desatenta que escreveu duas histórias, com um prazo certo de entrega. A pobre escritora não percebeu que a história que ela estava pondo tudo de si, deveria ser a última a entregar, e a que estava ficando para trás, a primeira. Sendo assim, tarde demais, a jovem mudou o cronograma de escrita e focou onde devia, terminando em tempo recorde, para então, voltar a focar na história anterior. A história, porém, tinha muitas subtramas, muitos capítulos para tão pouco tempo, e a escritora, então, decidiu fazer algo horrível: cortou os capítulos fora, e escreveu tudo de novo. Agora, os capítulos apodrecem eternamente na lixeira da escuridão...
Bem, mais ou menos.
Os capítulos, na verdade, estão muito bem e obrigado, tomando uma bebida em alguma praia no Caribe, enquanto essa que vos fala não decide colocar a mão neles mais uma vez. A verdade, é que quando eu peguei essa música, eu tinha já uma história em mente, e coloquei em prática na mesma semana. Mas daí, veio o bloqueio, e eu entrei em desespero, porque eu odeio bloqueios e choro quando eles aparecem — eu sou um bebê chorão, não me julgue. Em janeiro, faltando vinte e seis dias para a entrega, eu mudei o roteiro completamente. Antes, era sobre uma dupla de deuses que estavam cansados de viverem juntos, e passou a ser sobre uma deusa traída que se vingou de seu namorado mortal babacão e sua amiga mortal idiota. Originalmente, teria sete capítulos, porque sete é um dos meus números favoritos, e eu tenho um problema com números que eu não gosto. Mas, eu percebi que eu deveria entregar a outra história bem antes do que essa daqui, e passei a escrever a outra, para depois voltar nessa. Quando eu voltei, percebi que eu não daria conta de escrever sete capítulos em sete dias, porque eu estava mudando de ideia o tempo todo, e estava ficando meio complicado. Então, eu pulei os outros seis e corri direto para o final, dando um jeitinho de resumir tudinho só em um capítulo.
Pois é. Eu fiz isso.
É por isso que você pode achar que está meio raso, meio... que... faltando alguma coisa. Porque está. Seis capítulos para ser mais exata, haha. Não deu pra entrar aqui, muito para tristeza de quem está lendo, porque eles estavam divinos na minha cabeça e ficariam melhores ainda no papel. Mas, não chore, o mundo ainda não está perdido. Se você quiser saber como seria a história sem cortes, me manda uma mensagem em qualquer lugar dessa internet, e eu te mando o link de onde vai ficar tudo no original (quando eu escrever, já aviso que eu tenho mania de enrolar, e estou trabalhando nisso. Meu Deus, eu sou uma vergonha pra esse país).
Agora, depois dessa bíblia gigantesca que você encarou com muita coragem e deixar o seu comentário maroto, vai terminar de ler as outras histórias desse ficstape, e deixar um outro comentário bonitinho para alegrar a vida de uma autora (estudos dizem que a cada novo comentário, uma autora sorri, e por isso, vive por beeeem mais tempo).
E é isso.
Milbjs,
A.

𝖆𝖈𝖍𝖆 𝖊𝖚 𝖆𝖖𝖚𝖎




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