09. Too sad to dance

Finalizada em: Fevereiro de 2025

Capítulo 1


A música alta, as luzes piscantes e os risos ao redor de null não conseguiam afastar a sensação de vazio que o consumia. Sentado em um canto escuro do bar, ele girava o copo de uísque na mão, observando o líquido âmbar se mover lentamente. Cada gole queimava, mas nada conseguia apagar a dor. Ele não queria estar ali. Não queria festa, não queria dançar. Ele queria null.
Os flashes da memória voltaram sem aviso. Seu coração apertou ao lembrar da primeira vez que a viu.

13 de setembro de 2022

null se lembrava do cansaço extremo. A exaustão de meses em turnê, a pressão constante, o medo de não ser suficiente. Tudo isso o levou ao hospital naquela noite. Não era nada físico, apenas um colapso emocional que seu corpo não conseguia mais segurar. Ele só queria dormir, esquecer, mas então ouviu a voz dela.
— Como você está se sentindo? — perguntou null, com um olhar gentil e preocupado.
Ele hesitou. Não queria conversar. Mas havia algo na forma como ela falava, na maneira que seus olhos refletiam compreensão, que o fez responder.
— Não sei… Só me sinto exausto. Como se estivesse afundando.
Ela se sentou ao lado da cama, sem pressa, como se ele fosse a única pessoa no mundo que importava.
— Às vezes, tudo o que precisamos é de um momento para respirar. Você já tentou simplesmente… Parar por um momento?
null riu, sem humor.
— Parar não é uma opção para mim.
E realmente era verdade, ele não se lembrava da última vez que havia tirado férias e realmente descansado.
Ele hesitou. Estava acostumado a médicos que o tratavam como mais um paciente, enfermeiras que o reconheciam e tentavam tirar fotos escondidas. Mas ela não parecia reconhecê-lo. Seus olhos eram atentos, mas sem aquele brilho de idolatria. Apenas preocupação genuína.
— Estou… cansado. — Ele murmurou, desviando o olhar.
— Cansado ou sobrecarregado? — Ela perguntou, puxando uma cadeira e sentando-se ao lado da cama, sem pressa.
null franziu o cenho. Ninguém jamais perguntava isso. Ele encarou-a, tentando decifrá-la. null não desviou o olhar, esperou pacientemente.
— Os dois. — Ele cedeu, soltando um suspiro pesado.
Ela assentiu, como se já esperasse essa resposta.
— Sabe o que ajuda? — disse, inclinando-se levemente para frente. — Falar com alguém que não espera nada de você. Só escutar.
Ele riu, sem humor.
— E você quer ser essa pessoa?
— Não, eu sou essa pessoa. Pelo menos por essa noite. — Ela sorriu, cruzando os braços. — Então, null… O que está pesando tanto assim?
Ele arregalou os olhos levemente. Ela sabia quem ele era? Ela não demonstrava aquele entusiasmo de fã, mas, ao mesmo tempo, não parecia indiferente.
— Você me reconhece? — Ele perguntou, estudando-a.
null sorriu de lado.
— Não sou fã de K-Pop, mas ouvi os médicos comentando. — Ela deu de ombros. — Mas isso não importa agora. Quero saber quem você é, não quem as revistas dizem que você é.
Havia algo cativante na forma como ela falava. Ela não tentava impressioná-lo, não parecia interessada na fama dele. Apenas… nele. E, pela primeira vez em anos, null quis falar.
E eles conversaram. Sobre a exaustão, o medo de decepcionar as pessoas, as expectativas esmagadoras. null compartilhava histórias do hospital, como via pacientes com diferentes dores e percebeu que a pior delas era a invisível. Ele falou de como às vezes se sentia exatamente assim — invisível para si mesmo. E ela o ouviu, sem julgamentos, sem tentar consertá-lo, apenas sendo sua âncora por aquela noite.
E foi exatamente isso que fizeram. Ele se abriu como nunca havia feito antes, compartilhando seus medos e inseguranças. null o ouviu, sem julgamentos, apenas presença e conforto. Ela não sabia quem ele era, e pela primeira vez em muito tempo, ele não era a estrela do BTS. Ele era apenas null.



null começou a procurar desculpas para vê-la novamente. No começo, eram mensagens curtas: Obrigado pela conversa. Depois, perguntas triviais: Seu turno acabou? Como foi o dia?
Até que, um dia, ele foi até o hospital de propósito, fingindo precisar de algo só para vê-la.
— Está saudável demais para estar aqui, senhor Jeon. — Ela brincou, cruzando os braços.
Ele sorriu. Era a primeira vez em dias.
— Talvez eu só queira conversar com alguém que não espera nada de mim. — Ele repetiu as palavras dela daquela primeira noite.
null riu e balançou a cabeça.
— Nesse caso… Podemos tomar um café. Meu turno acabou agora.
E foi assim que começou. Encontros casuais que se transformaram em jantares, conversas sobre a vida, sobre sonhos. null começou a perceber que a forma como null via o mundo era fascinante. Ela não queria fama, não queria reconhecimento. Ela queria fazer a diferença. E talvez fosse isso que o fez se apaixonar.
Mas o medo também crescia. Ele via os olhares das pessoas quando estavam juntos. O sussurro de fãs que começavam a suspeitar. Ele sabia como podia ser cruel o mundo quando se tratava de sua vida pessoal. E, por mais que estivesse se apaixonando, o medo de machucá-la crescia a cada dia.

Presente (Fim do Flashback)

A lembrança apertou seu peito, e ele terminou o uísque em um único gole. Ele foi embora porque teve medo. Medo do que poderia acontecer com null se o mundo descobrisse sobre ela. As fãs obcecadas, a pressão da mídia, as ameaças… Ele não queria que ela sofresse. Mas será que realmente a protegeu, ou apenas destruiu algo bonito por covardia?
Seu celular estava sobre a mesa. Ele deslizou o dedo pela tela, encarando o número de null. Uma mensagem, uma ligação. Bastava um movimento para trazê-la de volta. Mas ele sabia que não era tão simples assim.
Ele suspirou, largando o celular e pedindo outra dose. Ele estava triste demais para dançar, triste demais para seguir em frente. E talvez, triste demais para voltar.

Capítulo 2


Era uma noite fria, e eles caminhavam sem rumo pelas ruas de Nova York, cercados pelas luzes vibrantes da cidade. null olhava para null com curiosidade, como se tentasse decifrá-lo. Eles já haviam se encontrado várias vezes depois daquela noite no hospital, e cada conversa revelava um pouco mais dele.
— Me fala mais sobre a sua paixão. — Ela disse, puxando o casaco mais para perto do corpo. — O que a dança significa para você?
null suspirou, enfiando as mãos nos bolsos.
— Eu amo dançar. Sempre amei. — Ele começou, sua voz carregada de nostalgia. — Quando estou no palco, parece que tudo faz sentido. Como se cada movimento me libertasse um pouco mais.
— Mas…? — null arqueou uma sobrancelha, sentindo que havia algo mais.
Ele parou de andar e olhou para o chão antes de encará-la.
— Mas às vezes eu odeio. — Ele admitiu, sua voz saindo quase como um sussurro. — Odeio a pressão, odeio a expectativa, odeio a sensação de que, se eu errar um único passo, não sou mais bom o suficiente. Odeio que aquilo que amo também me destrói.
null ficou em silêncio por um instante, absorvendo suas palavras. Finalmente, ela sorriu de leve.
— Acho que todo mundo sente isso em algum momento. — Ela comentou. — Quando algo é tão grande na sua vida, ele pode ser tanto a fonte da sua felicidade quanto do seu sofrimento. Mas… Se você pudesse dançar só por você, sem câmeras, sem plateia, você ainda dançaria?
null hesitou, e então, finalmente, assentiu.
— Sim. Eu dançaria.
— Então, talvez a dança ainda seja sua, mesmo quando parece que o mundo quer roubá-la de você. — Ela disse suavemente.
Ele a encarou por um momento, impressionado com a forma como ela sempre conseguia transformar seus conflitos internos em algo compreensível, quase simples.
— Você sempre tem um jeito de fazer as coisas parecerem melhores do que realmente são. — Ele sorriu, e dessa vez foi sincero.
null riu.
— Talvez seja só porque eu gosto de te ouvir falar. — Ela brincou, piscando para ele.
E, naquele momento, enquanto caminhavam juntos pela cidade, null sentiu algo raro e precioso: Paz.

Capítulo 3


A noite estava silenciosa, apenas o som suave do vento balançando as folhas no jardim da casa de null. Eles estavam sozinhos ali, sob a luz suave da lua, e null observava-a com um brilho diferente nos olhos. Algo nele parecia determinado, como se aquela fosse a noite certa para um momento especial.
— Eu tenho uma ideia. — Ele disse, estendendo a mão para ela.
null franziu o cenho, desconfiada.
— Que ideia?
— Quero que dance comigo. — Ele sorriu de leve.
Ela soltou uma risada curta, balançando a cabeça.
— Eu já te disse que não sei dançar.
null deu um passo à frente, ainda segurando a mão estendida.
— E eu já te disse que isso não importa. — Sua voz era suave, persuasiva.
Hesitante, null finalmente deslizou sua mão na dele. Ele a puxou devagar, aproximando-a de seu corpo. Não havia música, apenas a quietude da noite e a batida leve de seus corações.
— Feche os olhos. — Ele murmurou.
Ela o fez, sentindo o toque firme, mas gentil, das mãos dele em sua cintura. Lentamente, ele começou a movê-la, guiando-a com passos suaves. E então, começou a cantar baixinho.
I may not always love you
But long as there are stars above you
You never need to doubt it
I'll make you so sure about it.

— God only knows what I'd be without you... — sua voz ecoou suavemente pelo jardim, preenchendo o espaço entre eles com uma melodia doce e sincera.
null abriu os olhos, encantada. Ele não cantava para o mundo, para uma plateia. Cantava apenas para ela.
If you should ever leave me
Though life would still go on, believe me
The world could show nothing to me
So what good would living do me

Seus olhares se encontraram, e null parou os movimentos. O silêncio entre eles carregava algo intenso, quase elétrico. Ele levou uma mão ao rosto dela, roçando os dedos em sua pele com delicadeza.
null… — sussurrou.
Ela não teve tempo de responder. Ele se inclinou devagar e, com um toque suave, seus lábios finalmente se encontraram. Foi um beijo lento, terno, cheio de tudo o que ambos sentiam, mas ainda não haviam dito. Era como se, naquele instante, todas as dúvidas e medos tivessem desaparecido.
Quando se separaram, null abriu um sorriso tímido, seus olhos brilhando na escuridão.
— Você sempre me surpreende. — Ela confessou.
null sorriu, encostando a testa na dela.
— E eu sempre vou querer te surpreender. — Ele respirou fundo, então segurou suas mãos com firmeza. — null, eu quero estar com você. Quero que sejamos algo de verdade. Você aceita namorar comigo?
O coração dela acelerou, surpresa com a confissão inesperada. Mas olhando nos olhos dele, viu que null estava sendo completamente sincero. Um sorriso se formou em seus lábios antes que ela murmurasse:
— Sim.
Naquela noite, sob a luz da lua, sem música e sem público, null e null tiveram sua primeira dança. E com ela, seu primeiro beijo e o começo de algo real.

Capítulo 4


Os primeiros meses foram intensos, repletos de momentos roubados entre a agenda lotada de null e os estudos de null. O namoro era um segredo bem guardado, algo que no início parecia excitante, mas logo começou a pesar sobre ela.
No começo, null entendia. Ela sabia que a vida dele era complicada, que existiam contratos, fãs devotados e uma mídia que poderia destruir qualquer pessoa com uma manchete mal escrita. Mas conforme o tempo passava, o segredo deixava de ser um alívio e se tornava um fardo. Ela se sentia invisível.
null sempre insistia que era para o bem dela. Que expô-la ao público significaria sujeitá-la ao escrutínio, ao ódio de fãs possessivos, às ameaças que inevitavelmente viriam. Mas o que ele não percebia era que, mantendo-a escondida, ele também a afastava.
E então, vieram os rumores.
Fotos de null saindo de boates, acompanhado de amigos e até algumas mulheres desconhecidas surgiram em revistas de fofoca. A princípio, null ignorou. Ela se recusava a acreditar em manchetes sensacionalistas que vendiam mentiras. Mas a cada nova imagem, uma rachadura surgia dentro dela.
E se ele estivesse se divertindo enquanto ela se trancava em casa esperando uma mensagem? E se, no final, ele tivesse vergonha de assumi-la?
A dúvida corroía.
Uma noite, enquanto jantavam no pequeno apartamento dela, o silêncio era pesado. null empurrava a comida no prato sem realmente comer. O estômago embrulhado, o peito apertado. null, alheio, mexia no celular.
Ela não conseguiu mais segurar.
— Você se importa comigo de verdade, null? — Sua voz era baixa, mas carregada de emoção.
Ele levantou os olhos do prato, surpreso.
— Como assim? É claro que sim.
Ela riu, mas foi um som amargo.
— Então por que eu sinto que sou apenas uma sombra na sua vida? — Ela suspirou, largando os talheres. — Você tem medo do que as pessoas vão dizer? Porque parece que é só isso que importa para você.
null ficou em silêncio por um momento, passando a mão pelos cabelos. Ele sabia que ela tinha razão, mas a verdade era que ele também estava preso entre o amor que sentia e o medo do mundo ao redor deles.
— Eu só quero te proteger, null.
— Mas e quem me protege de você? — Ela rebateu, sua voz falhando.
Ele piscou, como se suas palavras o tivessem acertado em cheio. Mas null já estava de pé, recolhendo os pratos com dedos trêmulos.
null…
— Não. — Ela o interrompeu. — Eu te amo, null. Mas amar você está começando a doer mais do que deveria.
Ele engoliu em seco, sem saber o que dizer. Queria segurá-la, dizer que tudo ficaria bem, que ela era a única coisa real na vida dele. Mas será que ainda havia verdade nisso?
A tensão entre eles era palpável. O segredo que antes os unia agora os afastava. E null se perguntava até quando conseguiria suportar aquilo. O namoro era um segredo bem guardado, algo que no início parecia excitante, mas logo começou a pesar sobre ela.
null insistia na descrição. O medo de expô-la ao público, às críticas e à obsessão de alguns fãs o fazia manter tudo em silêncio. No começo, null entendia, mas conforme o tempo passava, ela começou a sentir como se fosse um fantasma na vida dele.
E então, vieram os rumores. Fotos de null saindo de boates, acompanhado de amigos e até algumas mulheres desconhecidas surgiram em revistas de fofoca. null tentava ignorar, dizia para si mesma que sabia a verdade, mas cada nova manchete apertava seu peito um pouco mais.
Uma noite, enquanto jantavam no pequeno apartamento dela, null não conseguiu mais segurar.
— Você se importa comigo de verdade, null? — Sua voz era baixa, mas carregada de emoção.
Ele levantou os olhos do prato, surpreso.
— Como assim? É claro que sim.
— Então por que eu sinto que sou apenas uma sombra na sua vida? — Ela suspirou, afastando o prato intocado. — Você tem medo do que as pessoas vão dizer? Porque parece que é só isso que importa para você.
null ficou em silêncio por um momento, passando a mão pelos cabelos. Ele sabia que ela tinha razão, mas a verdade era que ele também estava preso entre o amor que sentia e o medo do mundo ao redor deles.
— Eu só quero te proteger, null.
— Mas e quem me protege de você? — Ela rebateu, sua voz falhando.
A tensão entre eles era palpável. O segredo que antes os unia agora os afastava. E null se perguntava até quando conseguiria suportar aquilo.

Capítulo 5


null encontrou um bilhete no batente da porta de seu camarim durante a madrugada. As palavras eram simples, mas doeram mais do que qualquer golpe físico.

Vá para casa, ninguém mais te ama.

Ele encarou as palavras por um longo tempo, o papel tremendo entre seus dedos. Quem havia deixado aquilo? Algum fã ressentido? Um jornalista cruel? Ou talvez, no fundo, fosse um reflexo de seus próprios pensamentos? Aquilo geralmente não o afetava, mas naquela noite, algo dentro dele quebrou.
A dor era insuportável, e ele queria fugir de si mesmo. Na noite seguinte, foi para um clube. Bebeu mais do que deveria. Tentou esquecer. Tentou rir. Tentou dançar. Mas nada parecia funcionar. O álcool queimava sua garganta, sua visão ficava turva. Em um momento, achou que conseguiria escapar da escuridão dentro de si, mas no instante seguinte, tropeçou em seus próprios passos e terminou vomitando no beco ao lado do clube.
Quando voltou, percebeu os olhares zombeteiros. Risadas contidas, cochichos disfarçados. Todos riam dele. Ele, null, o ídolo mundial, um astro que agora não passava de um homem quebrado, embriagado, patético.
Porque ele estava triste demais para dançar. O fantoche deles estava triste demais para trabalhar.
De volta ao apartamento, encarou seu celular por horas. Sua mente gritava para ligar para null, para digitar uma mensagem, qualquer coisa. Mas ele sabia que ela não atenderia. Ela estava cansada dele. Daquele segredo sufocante. Dos boatos, das desculpas vazias. null não voltaria.
A manhã seguinte foi cruel. Ele não dormiu. Quando o sol começou a tingir o céu de tons dourados, tomou a decisão que já sabia ser inútil. Foi até o apartamento dela. Cada passo parecia pesar toneladas. Ele bateu na porta, esperando vê-la, esperando que talvez, só talvez, pudesse consertar tudo. Seu coração acelerou quando a maçaneta girou.
Mas quando null abriu a porta, seu olhar não tinha mais o brilho de antes. O rosto delicado estava cansado, os olhos inchados de lágrimas secas. null sentiu um aperto no peito. Ele queria falar, pedir perdão, prometer que seria diferente.
— Eu já ouvi tudo isso antes, null. — Sua voz foi um sussurro cansado, sem qualquer emoção.
Ele abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu. Ela desviou o olhar e, sem hesitação, fechou a porta.
O Natal chegou, mas para ele não havia presentes, não havia alegria. Apenas o silêncio cortante e o peso de seus erros. Ele se perguntou se realmente merecia todo aquele vazio.
No fim, pegou suas chaves e saiu. O frio da noite não o afetava mais. Seus pés o levaram diretamente à loja de bebidas.
Porque ele estava triste demais para dançar.



Ele tentava agir como se estivesse bem, mas cada gole de álcool apenas piorava a sensação de vazio. As festas, os amigos, as luzes das boates não traziam mais alegria, apenas uma tentativa desesperada de escapar de si mesmo.
E então, ele percebeu. Ele estava perdido sem ela.
Naquela noite, bêbado e sozinho, null pegou o celular. Ele digitou uma mensagem, mas nunca enviou. Apenas encarou a tela, esperando algo que não viria. Ele esperava null. Mas, no fundo, sabia que ela não voltaria.
Ele riu para si mesmo, sem humor, murmurando as palavras de uma canção que agora fazia sentido demais:
— "And now I just wait by the telephone… You ain't coming back and I should've known..."


"Se eu tivesse sido mais corajoso, teríamos dado certo?"




Fim.



Nota da autora: Evie, obrigada pela ideia para essa songfic! Se não fosse por você, essa história nunca teria ganhado vida do jeito que ganhou. Obrigada por confiar em mim, pelo companheirismo e por criar junto comigo personagens tão reais e cativantes. Essa fic é nossa, e eu não poderia ter feito sem você! 💙 Ass: Lari Castellan.



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