Before
- Vem Alice, preciso deixar você na escola e seguir para o trabalho. - Anna apressou a filha. Alice tinha apenas 3 anos, era difícil ser mãe solteira, mas Anna se esforçava ao máximo para ser a melhor mãe que conseguisse. Ter um filho aos 18 anos não é o que toda adolescente quer, mas coloca na lista ser mãe aos 18, o pai do bebê diz negar até a morte a condição de pai, trancar a faculdade pra conseguir ser mãe e ter dois empregos sendo que um deles não é o mais digno que existe.
Anna era recepcionista durante o dia, seu trabalho começava às 7 da manhã e se estendia até as 5 da tarde. Pegava a pequena Alice na escola e iam para casa juntas, quando o relógio marcava exatamente meia noite, Alice se transformava na Dove, colocava uma peruca loura, mudava seu visual completamente e saía nas ruas em busca de uma renda extra. Mas por que ela mudava seu nome? Queria proteger sua identidade e sua filha, imagina só uma criança de apenas 3 anos ouvir de alguém na rua que sua própria mãe vende o corpo para poder sustentá-las?! Por volta das 4 da madrugada, Anna retornava e preparava tudo em casa enquanto sua filha dormia. Mas e ela dormia? A resposta é raramente, quando o assunto era o bem estar da pequena Alice, Anna faria tudo o que estivesse ao seu alcance para mantê-la em segurança.
Anna era recepcionista durante o dia, seu trabalho começava às 7 da manhã e se estendia até as 5 da tarde. Pegava a pequena Alice na escola e iam para casa juntas, quando o relógio marcava exatamente meia noite, Alice se transformava na Dove, colocava uma peruca loura, mudava seu visual completamente e saía nas ruas em busca de uma renda extra. Mas por que ela mudava seu nome? Queria proteger sua identidade e sua filha, imagina só uma criança de apenas 3 anos ouvir de alguém na rua que sua própria mãe vende o corpo para poder sustentá-las?! Por volta das 4 da madrugada, Anna retornava e preparava tudo em casa enquanto sua filha dormia. Mas e ela dormia? A resposta é raramente, quando o assunto era o bem estar da pequena Alice, Anna faria tudo o que estivesse ao seu alcance para mantê-la em segurança.
I work all night, I work all day, to pay the bills I have to pay
- Estou tão preocupada, Maggie. Ninguém pode saber que durante a noite eu me chamo Dove, isso seria péssimo para a Alice. - Anna dizia preocupada para sua amiga. Ela e Maggie se conheceram no primeiro semestre da faculdade e se tornaram inseparáveis desde então. Durante a gravidez de Anna, Maggie esteve ali do seu lado e tornou-se a madrinha da Alice.
- Calma Anna. Quem vai descobrir? Você disfarça bem. Você muda o tom de voz, usa uma peruca, usa roupas bem diferentes e a maquiagem deixa você quase irreconhecível.
- Existem muitos caras na noite, isso me preocupa. Sou procurada pelo mesmo tipo sempre, um executivo podre de rico que precisa de uma diversão porque não suporta mais transar com a esposa e não se sente mais atraído por ela depois de uma ou duas gravidez. Eu só precisava de um cara rico pra me tirar dessa vida Maggie. Um executivo que precisasse de uma mulher assim como eu preciso de um homem. Um homem que me aceite, me respeite, entenda que sou mãe e seja capaz de entender que trabalhar na noite foi a forma que eu achei de conseguir uma renda extra para sustentar meu único motivo pra viver.
Anna sempre se arrepiava ao falar da sua filha. Era incrível ver como seu amor por ela só aumentava a cada segundo que ambas respiravam, Alice era tudo. Ela não poderia esquecer que além de manter a filha, tinha contas a pagar, tudo o que ela precisava era de dinheiro. Um marido rico, como ela costumava dizer.
Enquanto Maggie contava algo que aconteceu no consultório hoje, Anna se lembrava que naquele dia era sexta-feira e os fins de semana são seus melhores dias, além de novos clientes que sempre aparecem. Combinou com a amiga que hoje ela tomaria conta de Alice pois pretendia voltar apenas ao amanhecer, estava determinada a trazer uma boa quantia em dinheiro pra casa. Foi andando em direção ao quarto que tinha um escrito na porta que dizia “Dove” para se preparar mais uma noite que estava a caminho. Quase duas horas depois se olhou no espelho e se viu pronta.
- Maggie, estou saindo. Cuida da Alice, volto ao amanhecer, amo vocês duas. - Disse caminhando em direção a porta.
- Nossa! Você fica mesmo irreconhecível com toda essa produção. Nós também te amamos e estaremos esperando por você pela manhã.
Fechou a porta atrás de si e saiu andando em direção a área nobre da cidade, saiu determinada a encontrar alguém que pudesse tirá-la dessa vida. Os carros passavam e muitas buzinadas eram ouvidas por Anna e ela apenas ignorava, entretanto um carro se aproximou e ela se preparou para receber o ricão da vez.
- Boa noite bonitão. Precisa de ajuda?
- Boa noite. Que tal um passeio? Entra no carro!
Ela nem pensou duas vezes, abriu a porta do carro, entrou, fechou a porta e o motorista misterioso arrancou com rapidez do local.
- Prazer, sou a Dove. Como posso ser útil esta noite?
- Olá Dove, sou James. Precisava de uma pessoa para conversar, apenas, não tenho interesse nos seus serviços.
- Você me tirou do meu ponto para dizer que quer conversar? Pare o carro! Quero descer agora!
- Cale a boca. Eu pago até o triplo do seu programa para você apenas me ouvir. Agora contenha-se e me escute. Esta noite você é minha.
Anna apenas assentiu assim que a palavra “triplo” foi pronunciada. Não precisaria fazer nada estava noite e ganharia 3 vezes mais que o habitual, aquilo sim era o paraíso.
- Certo… Hum… Você quer começar a falar ou eu devo perguntar?
- Eu quero falar, mas se não se importar faremos isso enquanto dirijo, dirigir me faz relaxar e assim que possível levo você de volta ao seu ponto para você continuar com seu trabalho.
- Não tenha pressa, estou aqui para ouví-lo.
- Já disse meu nome. Tenho 29 anos e sou divorciado. Um pouco novo pra ser divorciado é o que está pensando? Pois eu concordo! Nem deveria ter me casado, para ser sincero. Minha ex mulher era uma vagabunda que vivia do meu dinheiro e ainda me traía. Eu era corno, mas era um corno rico. - Deu um leve sorriso ao dizer essa frase, Anna sorriu também. - Agora, me considero um azarado pois não tive sorte no amor.
- Mas e no jogo? É como dizem, sorte no jogo, azar no amor. Você é rico, posso perceber pelas suas roupas, seu carro, seu modo de falar, isso nem precisava ser dito. É uma pena que o seu casamento não tenha dado certo, casamentos deveriam ser felizes e eternos.
- Mas e você?
- Eu o quê? - Anna não entendeu a pergunta, se entendeu se fez de boba.
- Qual é a sua história?
- Ah, eu trabalho nas ruas há pouco mais de 6 meses, precisava de um dinhei…
- Não é essa história que me interessa, Dove. Quero sua história de verdade. Seu nome, quem é você por baixo dessa produção?
Anna paralisou. Não tinha como revelar toda sua personalidade, precisava manter o foco, ele conseguia preencher toda a sua tabela de “Preciso de um marido rico”, ele era muito bonito, atraente, jovem, solteiro e rico. Ela se sentia uma interesseira pensando desta forma, mas precisava mesmo do dinheiro para conseguir da uma folga a si mesma e poder cuidar melhor da benção que recebeu há 3 anos atrás.
- Eu não costumo revelar quem sou eu, James. Por isso a produção, estar irreconhecível é o meu objetivo.
- Você tem belos olhos. Consigo identificá-los em qualquer lugar do mundo se os vir outra vez. - Aquilo foi intenso, Anna pensou.
Passaram horas andando de carro pela cidade deserta, ora no silêncio total ora James contava algo para desabafar e ia tirando um peso de suas costas aos poucos. Ele parou o carro próximo a uma das praias da cidade, desceu e mandou que Anna descesse também.
- O que estamos fazendo aqui? - Anna questionou.
- Viemos nos libertar. Deixe que o mar leve tudo o que não lhe pertencer, entre na água e saia de lá purificada, renovada.
Anna começou a se deixar levar pela noite, pelos pensamentos que insistiam em dizer que ela poderia e deveria investir no bonitão divorciado e se entregou. Tirou a peruca, começou a remover a maquiagem com um lenço umedecido que carregava em sua bolsa e James foi ficando surpreso com a grande mulher que se escondia por trás de tal produção.
- Antes de mais nada, me chamo Anna. Você queria saber quem sou, agora já sabe.
- Você é muito mais bonita desse jeito, Anna. É um prazer conhecê-la.
Foram juntos na direção do mar e Anna permitiu-se, depois de muito tempo, curtir o momento sem pensar nada, esqueceu de suas preocupações, problemas. Tudo se foi com o mar, James estava certo. Voltaram para o carro e ele disse que a deixaria em casa. O caminho de volta foi silencioso, James reparou que Anna havia dormido em seu carro e decidiu ir direto para sua casa, ao invés de levá-la para o endereço que ela havia lhe dado antes de apagar. Anna demonstrava cansaço e James queria ajudá-la. Chegando na casa do rapaz, ele estacionou, carregou a garota em seus braços e chamou o elevador interno para que o deixasse diretamente em seu quarto. Colocou Anna em sua cama e, para respeitar a privacidade dela, dormiu no quarto ao lado onde poderia ver qualquer movimentação que viesse do cômodo ao lado. Amanheceu e Anna continuou dormindo tranquilamente, quando acordou já eram quase 10 da manhã e acabou pulando da cama assustada pois não sabia onde estava.
- Bom dia, flor do dia.
- O que é isso? Onde estou?
- Acordou de mau humor? Não precisa se preocupar Anna, você está em min…
- Como você sabe meu nome? Por que estou sem peruca e sem maquiagem? Por que estou na sua casa? Quem é você mesmo?
- Calma, garota. Senta um pouco e respira. Vou explicar o que houve na madrugada anterior.
Depois de explicar tudo o que houve e acompanhar as reações de Anna a cada coisa que dizia, decidiu levá-la para casa e deixou com a garota um cartão para que pudesse entrar em contato. James havia se interessado por ela. Não sabia como, nem sabia o porquê, mas estava envolvido.
- Calma Anna. Quem vai descobrir? Você disfarça bem. Você muda o tom de voz, usa uma peruca, usa roupas bem diferentes e a maquiagem deixa você quase irreconhecível.
- Existem muitos caras na noite, isso me preocupa. Sou procurada pelo mesmo tipo sempre, um executivo podre de rico que precisa de uma diversão porque não suporta mais transar com a esposa e não se sente mais atraído por ela depois de uma ou duas gravidez. Eu só precisava de um cara rico pra me tirar dessa vida Maggie. Um executivo que precisasse de uma mulher assim como eu preciso de um homem. Um homem que me aceite, me respeite, entenda que sou mãe e seja capaz de entender que trabalhar na noite foi a forma que eu achei de conseguir uma renda extra para sustentar meu único motivo pra viver.
Anna sempre se arrepiava ao falar da sua filha. Era incrível ver como seu amor por ela só aumentava a cada segundo que ambas respiravam, Alice era tudo. Ela não poderia esquecer que além de manter a filha, tinha contas a pagar, tudo o que ela precisava era de dinheiro. Um marido rico, como ela costumava dizer.
Enquanto Maggie contava algo que aconteceu no consultório hoje, Anna se lembrava que naquele dia era sexta-feira e os fins de semana são seus melhores dias, além de novos clientes que sempre aparecem. Combinou com a amiga que hoje ela tomaria conta de Alice pois pretendia voltar apenas ao amanhecer, estava determinada a trazer uma boa quantia em dinheiro pra casa. Foi andando em direção ao quarto que tinha um escrito na porta que dizia “Dove” para se preparar mais uma noite que estava a caminho. Quase duas horas depois se olhou no espelho e se viu pronta.
- Maggie, estou saindo. Cuida da Alice, volto ao amanhecer, amo vocês duas. - Disse caminhando em direção a porta.
- Nossa! Você fica mesmo irreconhecível com toda essa produção. Nós também te amamos e estaremos esperando por você pela manhã.
Fechou a porta atrás de si e saiu andando em direção a área nobre da cidade, saiu determinada a encontrar alguém que pudesse tirá-la dessa vida. Os carros passavam e muitas buzinadas eram ouvidas por Anna e ela apenas ignorava, entretanto um carro se aproximou e ela se preparou para receber o ricão da vez.
- Boa noite bonitão. Precisa de ajuda?
- Boa noite. Que tal um passeio? Entra no carro!
Ela nem pensou duas vezes, abriu a porta do carro, entrou, fechou a porta e o motorista misterioso arrancou com rapidez do local.
- Prazer, sou a Dove. Como posso ser útil esta noite?
- Olá Dove, sou James. Precisava de uma pessoa para conversar, apenas, não tenho interesse nos seus serviços.
- Você me tirou do meu ponto para dizer que quer conversar? Pare o carro! Quero descer agora!
- Cale a boca. Eu pago até o triplo do seu programa para você apenas me ouvir. Agora contenha-se e me escute. Esta noite você é minha.
Anna apenas assentiu assim que a palavra “triplo” foi pronunciada. Não precisaria fazer nada estava noite e ganharia 3 vezes mais que o habitual, aquilo sim era o paraíso.
- Certo… Hum… Você quer começar a falar ou eu devo perguntar?
- Eu quero falar, mas se não se importar faremos isso enquanto dirijo, dirigir me faz relaxar e assim que possível levo você de volta ao seu ponto para você continuar com seu trabalho.
- Não tenha pressa, estou aqui para ouví-lo.
- Já disse meu nome. Tenho 29 anos e sou divorciado. Um pouco novo pra ser divorciado é o que está pensando? Pois eu concordo! Nem deveria ter me casado, para ser sincero. Minha ex mulher era uma vagabunda que vivia do meu dinheiro e ainda me traía. Eu era corno, mas era um corno rico. - Deu um leve sorriso ao dizer essa frase, Anna sorriu também. - Agora, me considero um azarado pois não tive sorte no amor.
- Mas e no jogo? É como dizem, sorte no jogo, azar no amor. Você é rico, posso perceber pelas suas roupas, seu carro, seu modo de falar, isso nem precisava ser dito. É uma pena que o seu casamento não tenha dado certo, casamentos deveriam ser felizes e eternos.
- Mas e você?
- Eu o quê? - Anna não entendeu a pergunta, se entendeu se fez de boba.
- Qual é a sua história?
- Ah, eu trabalho nas ruas há pouco mais de 6 meses, precisava de um dinhei…
- Não é essa história que me interessa, Dove. Quero sua história de verdade. Seu nome, quem é você por baixo dessa produção?
Anna paralisou. Não tinha como revelar toda sua personalidade, precisava manter o foco, ele conseguia preencher toda a sua tabela de “Preciso de um marido rico”, ele era muito bonito, atraente, jovem, solteiro e rico. Ela se sentia uma interesseira pensando desta forma, mas precisava mesmo do dinheiro para conseguir da uma folga a si mesma e poder cuidar melhor da benção que recebeu há 3 anos atrás.
- Eu não costumo revelar quem sou eu, James. Por isso a produção, estar irreconhecível é o meu objetivo.
- Você tem belos olhos. Consigo identificá-los em qualquer lugar do mundo se os vir outra vez. - Aquilo foi intenso, Anna pensou.
Passaram horas andando de carro pela cidade deserta, ora no silêncio total ora James contava algo para desabafar e ia tirando um peso de suas costas aos poucos. Ele parou o carro próximo a uma das praias da cidade, desceu e mandou que Anna descesse também.
- O que estamos fazendo aqui? - Anna questionou.
- Viemos nos libertar. Deixe que o mar leve tudo o que não lhe pertencer, entre na água e saia de lá purificada, renovada.
Anna começou a se deixar levar pela noite, pelos pensamentos que insistiam em dizer que ela poderia e deveria investir no bonitão divorciado e se entregou. Tirou a peruca, começou a remover a maquiagem com um lenço umedecido que carregava em sua bolsa e James foi ficando surpreso com a grande mulher que se escondia por trás de tal produção.
- Antes de mais nada, me chamo Anna. Você queria saber quem sou, agora já sabe.
- Você é muito mais bonita desse jeito, Anna. É um prazer conhecê-la.
Foram juntos na direção do mar e Anna permitiu-se, depois de muito tempo, curtir o momento sem pensar nada, esqueceu de suas preocupações, problemas. Tudo se foi com o mar, James estava certo. Voltaram para o carro e ele disse que a deixaria em casa. O caminho de volta foi silencioso, James reparou que Anna havia dormido em seu carro e decidiu ir direto para sua casa, ao invés de levá-la para o endereço que ela havia lhe dado antes de apagar. Anna demonstrava cansaço e James queria ajudá-la. Chegando na casa do rapaz, ele estacionou, carregou a garota em seus braços e chamou o elevador interno para que o deixasse diretamente em seu quarto. Colocou Anna em sua cama e, para respeitar a privacidade dela, dormiu no quarto ao lado onde poderia ver qualquer movimentação que viesse do cômodo ao lado. Amanheceu e Anna continuou dormindo tranquilamente, quando acordou já eram quase 10 da manhã e acabou pulando da cama assustada pois não sabia onde estava.
- Bom dia, flor do dia.
- O que é isso? Onde estou?
- Acordou de mau humor? Não precisa se preocupar Anna, você está em min…
- Como você sabe meu nome? Por que estou sem peruca e sem maquiagem? Por que estou na sua casa? Quem é você mesmo?
- Calma, garota. Senta um pouco e respira. Vou explicar o que houve na madrugada anterior.
Depois de explicar tudo o que houve e acompanhar as reações de Anna a cada coisa que dizia, decidiu levá-la para casa e deixou com a garota um cartão para que pudesse entrar em contato. James havia se interessado por ela. Não sabia como, nem sabia o porquê, mas estava envolvido.
If I got me a wealthy man
Os dias iam passando e Anna ia tentando evitar qualquer contato ou aproximação com James. Ela não conseguia esquecer a noite em que haviam se encontrado e sentia vontade de vê-lo outra vez, mas não queria ligar. Ele tentou entrar em contato com ela algumas vezes e ela apenas evitava. Mas o destino sempre dá uma forcinha ne?!
- Anna? Ei! Anna! Não foge, por favor! - James gritou do outro lado da calçada, Anna estava com Alice, levando a pequena para a escola.
- Mamãe, aquele tio ta te chamando. - Alice disse tentando chamar a atenção da mãe.
- Acho que esse tio confundiu a mamãe filha. Venha, vamos nos apressar.
Puxou a garota com rapidez e sumiu antes que James pudesse alcançá-la. Sabia que aquele encontro poderia causar problemas, ele poderia comentar algo sobre sua dupla personalidade, então decidiu ligar e marcar um encontro para esclarecer as coisas entre eles. Fez a ligação e combinaram de se encontrar nesse mesmo dia, estava de folga, decidiu aproveitar para resolver essa pendência. Anna chegou na cafeteria e ele já estava lá a sua espera.
- James, precisamos conversar. Olha só, você foi gentil comigo e eu sou grata por tudo o que fez, eu precisava de uma noite sendo eu mesma e você me proporcionou, mas eu tenho uma filha, preciso trabalhar para sustentá-la.
- Calma Anna. Não sabia sobre sua filha e não quero prejudicar nem você e muito menos a pequena. Desde o dia que nos encontramos eu não paro de pensar em como estávamos bem na companhia um do outro, por que não podemos tentar?
- Eu não sou garota pra você. Tenho uma filha de 3 anos, dois empregos, mal consigo me sustentar. Você é rico, tem o mundo aos seus pés.
- Do que adianta ter dinheiro e ser sozinho? Você esqueceu que me divorciei e agora vivo sozinho todos os dias naquela casa imensa? Dá um chance a nós dois.
- Nós dois? Quando isso começou?
- A gente pode se ajudar, você precisa de alguém do seu lado, pra cuidar de você e da sua filha e eu preciso de uma mulher que seja minha companheira, presente, parceira e amiga. Você.
- Eu? Sem condições. Eu não posso simplesmente entrar em um relacionamento dessa forma, como a gente daria certo sendo tão diferentes? Tendo uma vida tão diferente?
- A gente pode tentar, pelo menos?
- Mas como assim tent…
Anna foi calada com um beijo. Ela não sabia se o empurrava, ficava parada ou retribuía. Se assustou com algumas luzes vindas em sua direção, afastou-se depressa de James e quando olhou em volta uma quantidade significativamente grande de paparazzi fotografando o beijo do “novo casal”.
- Mas o que é isso que está acontecendo aqui?
- Eu sou uma figura pública, Anna. Paparazzi me seguem o tempo inteiro. Agora, depois dessa chuva de fotos, ninguém poderá negar que houve um beijo entre nós e que temos uma química. Dê uma chance a nós dois. Por mim, por você e por sua filha, podemos tentar, se não der certo eu apenas sumo, mas nos dê essa chance. A gente merece ser feliz e juntos.
- Tudo bem, darei essa chance. Mas iremos com calma, não vou sair daqui e me mudar pra sua casa agora. Iremos nos conhecer, sair, você vai conhecer a pequena Alice, sua presença se tornará familiar entre nós e depois disso passamos para uma convivência mais unida.
- Eu concordo com qualquer condição, só quero estar ao seu lado.
Anna finalizou aquele momento com um beijo e os paparazzi não perderam tempo. No dia seguinte lá estavam eles estampando jornais e capas de revistas. Seguindo exatamente o que Anna pediu, eles foram devagar, James conheceu a pequena Alice, conheceu a Maggie, passou a se tornar uma pessoa mais presente na vida das três.
Meses e meses foram passando e James e Anna se viam cada vez mais felizes juntos, como tudo pode mudar em tão pouco tempo, não é?! Anna buscava tanto um marido rico, estava interessada no dinheiro, mas descobriu o amor e pôde perceber que o dinheiro não era tudo, tantas outras coisas podem sustentar a felicidade. Ela estava aprendendo com James que não economizava quando o assunto era a felicidade dos três. A pequena Alice já tinha um lugar especial na casa do rapaz e sentia parte da família, o tio James, como ela mesmo chamava, fazia todas as suas vontades e ela adorava ser a princesa da mansão onde ele morava. Anna também usufruiu de muitas mordomias que James lhe proporcionava, ela estava muito feliz e realizada.
- Anna, acho que já está mais do que na hora. - James chegou interrompendo a leitura da garota.
- Hora de que James? Temos algum compromisso hoje?
- Na verdade, eu quero um compromisso pra vida inteira contigo! - Ajoelhou-se e tirou do bolso da jaqueta uma caixinha vermelha com uma aliança dentro. - Você aceita ser minha esposa?
- Ah meu Deus, James! Eu não esperava! Eu nem sei o que dizer!
- Diz sim, então.
- Sim, sim, sim! Eu aceito, nada me faria mais feliz.
Pelo visto alguém vai se casar do jeito que queria, com um marido rico. Anna se pegou pensando muitas vezes se estava se casando por amor ou por dinheiro. Ela não deixava de pensar que depois de tantas noites batalhando por qualquer trocado que conseguisse aquele dinheiro que teria acesso depois de casar viria de grande ajuda e faria muita diferença, mas também estava apaixonada. James era um perfeito cavalheiro e estava disposto a lutar por sua felicidade ao lado dele, ela sentia reciprocidade e acreditava em tal. James estava ali para Anna. Anna estava ali para James. Eles não precisavam de mais nada.
- Anna? Ei! Anna! Não foge, por favor! - James gritou do outro lado da calçada, Anna estava com Alice, levando a pequena para a escola.
- Mamãe, aquele tio ta te chamando. - Alice disse tentando chamar a atenção da mãe.
- Acho que esse tio confundiu a mamãe filha. Venha, vamos nos apressar.
Puxou a garota com rapidez e sumiu antes que James pudesse alcançá-la. Sabia que aquele encontro poderia causar problemas, ele poderia comentar algo sobre sua dupla personalidade, então decidiu ligar e marcar um encontro para esclarecer as coisas entre eles. Fez a ligação e combinaram de se encontrar nesse mesmo dia, estava de folga, decidiu aproveitar para resolver essa pendência. Anna chegou na cafeteria e ele já estava lá a sua espera.
- James, precisamos conversar. Olha só, você foi gentil comigo e eu sou grata por tudo o que fez, eu precisava de uma noite sendo eu mesma e você me proporcionou, mas eu tenho uma filha, preciso trabalhar para sustentá-la.
- Calma Anna. Não sabia sobre sua filha e não quero prejudicar nem você e muito menos a pequena. Desde o dia que nos encontramos eu não paro de pensar em como estávamos bem na companhia um do outro, por que não podemos tentar?
- Eu não sou garota pra você. Tenho uma filha de 3 anos, dois empregos, mal consigo me sustentar. Você é rico, tem o mundo aos seus pés.
- Do que adianta ter dinheiro e ser sozinho? Você esqueceu que me divorciei e agora vivo sozinho todos os dias naquela casa imensa? Dá um chance a nós dois.
- Nós dois? Quando isso começou?
- A gente pode se ajudar, você precisa de alguém do seu lado, pra cuidar de você e da sua filha e eu preciso de uma mulher que seja minha companheira, presente, parceira e amiga. Você.
- Eu? Sem condições. Eu não posso simplesmente entrar em um relacionamento dessa forma, como a gente daria certo sendo tão diferentes? Tendo uma vida tão diferente?
- A gente pode tentar, pelo menos?
- Mas como assim tent…
Anna foi calada com um beijo. Ela não sabia se o empurrava, ficava parada ou retribuía. Se assustou com algumas luzes vindas em sua direção, afastou-se depressa de James e quando olhou em volta uma quantidade significativamente grande de paparazzi fotografando o beijo do “novo casal”.
- Mas o que é isso que está acontecendo aqui?
- Eu sou uma figura pública, Anna. Paparazzi me seguem o tempo inteiro. Agora, depois dessa chuva de fotos, ninguém poderá negar que houve um beijo entre nós e que temos uma química. Dê uma chance a nós dois. Por mim, por você e por sua filha, podemos tentar, se não der certo eu apenas sumo, mas nos dê essa chance. A gente merece ser feliz e juntos.
- Tudo bem, darei essa chance. Mas iremos com calma, não vou sair daqui e me mudar pra sua casa agora. Iremos nos conhecer, sair, você vai conhecer a pequena Alice, sua presença se tornará familiar entre nós e depois disso passamos para uma convivência mais unida.
- Eu concordo com qualquer condição, só quero estar ao seu lado.
Anna finalizou aquele momento com um beijo e os paparazzi não perderam tempo. No dia seguinte lá estavam eles estampando jornais e capas de revistas. Seguindo exatamente o que Anna pediu, eles foram devagar, James conheceu a pequena Alice, conheceu a Maggie, passou a se tornar uma pessoa mais presente na vida das três.
Meses e meses foram passando e James e Anna se viam cada vez mais felizes juntos, como tudo pode mudar em tão pouco tempo, não é?! Anna buscava tanto um marido rico, estava interessada no dinheiro, mas descobriu o amor e pôde perceber que o dinheiro não era tudo, tantas outras coisas podem sustentar a felicidade. Ela estava aprendendo com James que não economizava quando o assunto era a felicidade dos três. A pequena Alice já tinha um lugar especial na casa do rapaz e sentia parte da família, o tio James, como ela mesmo chamava, fazia todas as suas vontades e ela adorava ser a princesa da mansão onde ele morava. Anna também usufruiu de muitas mordomias que James lhe proporcionava, ela estava muito feliz e realizada.
- Anna, acho que já está mais do que na hora. - James chegou interrompendo a leitura da garota.
- Hora de que James? Temos algum compromisso hoje?
- Na verdade, eu quero um compromisso pra vida inteira contigo! - Ajoelhou-se e tirou do bolso da jaqueta uma caixinha vermelha com uma aliança dentro. - Você aceita ser minha esposa?
- Ah meu Deus, James! Eu não esperava! Eu nem sei o que dizer!
- Diz sim, então.
- Sim, sim, sim! Eu aceito, nada me faria mais feliz.
Pelo visto alguém vai se casar do jeito que queria, com um marido rico. Anna se pegou pensando muitas vezes se estava se casando por amor ou por dinheiro. Ela não deixava de pensar que depois de tantas noites batalhando por qualquer trocado que conseguisse aquele dinheiro que teria acesso depois de casar viria de grande ajuda e faria muita diferença, mas também estava apaixonada. James era um perfeito cavalheiro e estava disposto a lutar por sua felicidade ao lado dele, ela sentia reciprocidade e acreditava em tal. James estava ali para Anna. Anna estava ali para James. Eles não precisavam de mais nada.
Fim!
Nota da autora: Alô alô gente bonita. Mais um ficstape pra listinha de vários que ainda estão por vir. Essa foi uma das histórias que mais me envolvi e mais gostei de escrever, espero que vocês gostem também. XOXO, Iana
Outras Fanfics:
How I Forgot You
01. 31/12
11. You Don’t Love Me
Outras Fanfics:
How I Forgot You
01. 31/12
11. You Don’t Love Me