Capítulo Único
havia organizado uma enorme recepção para que pudessemos comemorar, entre família e os conhecidos mais próximos, o aniversário de . Mas quando se é melhor amiga de uma baladeira nata, qualquer comemoração se tornava um evento. Podíamos contar facilmente umas quarenta pessoas por ali.
Me dirigi direto à cozinha pegando uma bebida antes mesmo de cumprimentar os mais conhecidos. Eu já havia me atrasado devido a um compromisso anterior, então pretendia chegar ao quintal no mínimo embriagada para acompanhar os que estavam indo para sua quarta ou quinta caipirinha. Depois de algumas doses de shots. Eu precisava mesmo beber pra ter coragem.
foi o primeiro a notar minha presença, indicando um espaço ao lado na mesa que ficava no jardim. Era estranho observá-lo assim desde nossa última conversa, onde ele se declarava e eu fugia. Fugi por finalmente me dar conta de quanto tempo eu havia perdido chamando o amor da minha vida de melhor amigo. Quanto tempo perdemos graças à minha insegurança. Hoje eu havia decidido contar a ele que o amava também, como uma mulher ama um homem.
O abracei com suadades, não havíamos nos visto muito nos últimos dias. Mesmo e e sendo meus melhores amigos, eu estava vivendo uma fase na empresa que levava muito do meu tempo, as aulas de nossas faculdades haviam retornado, e, claro, a vida adulta batia à porta e não conseguíamos viver em um episódio de friends ou how i met your mother sempre.
- Onde estão meus parabéns? - Ele sussurrou no meu ouvido, rindo, enquanto eu cumprimentava os que estavam ao seu redor.
- Eu te dou quando for a hora. - Respondi e ele me olhou maliciosamente, me fazendo girar os olhos. - Seu aniversário é só amanhã. E segundo sua mãe, você nasceu às oito da noite, então...
- Então temos um date marcado amanhã? - Ele continuou a me provocar. Sabia que tinha bebido um pouco demais, mas quando uma de suas mãos se apoiou sobre minha coxa, não pude deixar de me arrepiar e pensar em expulsar todo mundo para que pudessemos prosseguir com aquilo finalmente. Um dos efeitos que o homem bonito causava em mim com facilidade, era me fazer perder a cabeça.
- Já estava começando pensar que teríamos que fazer você se demitir. - foi quem se aproximou dessa vez, fazendo finalmente notar minha presença ali também. É, meu amigo teria uma namorada muito alcoolizada essa noite. Deixei de responder mas ele ainda me olhava ansioso com a resposta. - Trouxe suas coisas? Vamos passar a noite no meu apê? - Disse orgulhoso. O primeiro do grupo a ter sua casa própria.
- Trouxe sim. - Respondi. - O atraso na maior parte foi culpa do trânsito. - Confessei, virando em direção aos meus amigos. - Decidi não vir de carro, o uber demorou horrores pra aparecer e ainda muita gente saindo ao mesmo tempo....
- O que importa é que você chegou. - me abraçou com um dos braços e deitei a cabeça em seu ombro. Era incrível como meu melhor amigo poderia alternar entre ser extremamente sexy e fofo com tanta facilidade. - A gente não conversou essa semana, , mas por favor, aquilo que eu disse...
- Não... - Coloquei meu indicador sob meus lábios pedindo silêncio. - Preciso conversar com você e dessa vez você que vai me ouvir.
- Vocês dois são muito bonitinhos, sabiam disso? - disse rindo. - É incrivel que quando não estão brigando, parecem até um casal de novela das oito. - ainda me olhava quando mandei a merda. Certamente não seria ali que esse papo iria rolar.
- Você e que seriam um casal de novela das oito. - Respondi brincando. - Melosos, carinhosos, fazendo amor... e eu estamos mais pra novela das onze, cenas quentes, muita pegação.
- E onde está toda essa pegação que eu não to sabendo? - pousou novamente suas mãos perigosamente sob a parte que meu vestido não cobria de minhas coxas enquanto me abraçava pelas costas. Enquanto sua mão me provocava por baixo da mesa eu tentava entender o que estavamos vivendo nos últimos dias. e eu nunca havíamos trocado além de beijos na adolescência, mas seus abraços mais apertados, seus elogios mais ousados me faziam levantar duas questões: ou estava muito carente devido ao recente termino ou já fantasiava comigo há muito tempo.
- Quer começar aqui, no meio da sua família? - Respondi e e se afastaram gritando em afirmação. Ri me afastando também - vai que ele decidisse levar a sério - e aproveitei a deixa pra dar uma passadinha no banheiro.
Retoquei um pouco a maquiagem e tirei a jaqueta para me ambientalizar um pouco mais. Passei no quarto de deixando ali minhas coisas e encontrei o próprio apareceu logo atrás. Eu sabia que ele estaria me aguardando ali. Fiz questão de abraça-lo, minhas duas mãos sobre sua nuca enquanto ele me apertava pela cintura.
- Você está tão lindo. - Não pude deixar de dizer, ajeitando seu topete do jeito que ele odiava mas sempre permitia que eu fizesse. Ele inspirou meu perfume do pescoço do jeito que sabia que eu amava.- Te trouxe um presente...
- Você disse que temos que conversar. - Ele respondeu inseguro, enquanto eu me soltava para apoiar minha bolsa sobre sua cama. Puxei de minha bolsa um envelope, entregando em suas mãos.
- Eu decidi sair da escola. - Confessei e ele me olhou preocupado, deixando o presente para depois. Claro, o que eu tinha não era o melhor emprego de todos, mas era o que pagava minhas contas e me sustentava. - Vai acontecer daqui uns dois meses. Quando acabar o ano escolar, eu não vou renovar. - Suspirei. - Não tenho conseguido me concentrar na faculdade por estar cansada, tenho visto cada vez menos vocês...
- Eu sei que você não vive sem mim, meu bem. - Ele sorriu me interrompendo. - Acredito que já tenha pensado bastante nisso. E você sabe, eu posso te ajudar por um tempo, só não quero te ver com essa carinha triste. - era muito mais seguro de sua situação financeira. Enquanto eu me virava em pagar faculdade, aluguel e me alimentar, o fato de ele morar com os pais já era um grande alívio. - Posso ir morar com você no momento que quiser.
- Eu sei que você já deve ter uma malinha pronta só esperando meu convite. - Nós dois rimos. - Mas veja como estamos hoje, , sua namorada terminou com você porque tinha ciúmes de mim. Você não pensa no quanto morar comigo pode atrapalhar seus futuros relacionamenos, sei lá? - Resolvi dizer. Precisava saber se o que eu esperava dele era realmente construir algo comigo.
- Está certo. - Ele disse se levantando e eu o acompanhei com o olhar. - Você ainda não se sente segura em ouvir que o único relacionamento que eu imagino, é com você. - Não consegui conter meu sorriso. Certo, não era a primeira vez que eu o ouvia se declarar mas era a primeira vez que eu podia afirmar que estávamos na mesma sintonia.
- Eu quero isso também. A gente, eu digo. Você é a pessoa que eu mais confio no mundo, você me anima, você me excita, você me diverte. - Disse tudo de uma vez. - E eu sei que fugi muito mas nunca tivemos bons exemplos. e viviam em pé de guerra. Meus pais se odeiam mais que tudo. Os seus estão sempre discutindo por qualquer coisa. Mas eu entendi que não podemos basear nossos relacionamentos em outros. Eu quero você , e quero ser a sua melhor companhia assim como você sempre foi pra mim. - O puxei para um beijo, afinal, queria um clichê completo. Ele não teve o que me responder mesmo quando nos separamos. Afinal, era muito a se pensar, eu finalmente havia dado a resposta que ele tanto procurava quando me questionava o porquê de não sermos um casal. , , e eu eramos amigos desde o ensino médio. Não demorou muito para que os dois primeiros começassem a namorar - e consequentemente, brigar muito. A partir disso, e eu tínhamos que tomar lados, ele na defesa de e eu ao lado de . Talvez a razão de não termos nos envolvido naquela época seja essa, e conforme outras pessoas foram surgindo em nossas vidas, nunca paramos para discutir sentimentos ou coisa assim. Nos amavamos como amigos, mas amadurecemos juntos e, pelo menos de minha parte, comecei a enxergar em meu amigo um homem dedicado, o qual não foi muito dificil eu me apaixonar.
Hoje e eram muito bem resolvidos, então se no passado invalidavamos nosso "romance" com medo de afastar o grupo, hoje essa desculpa já não era mais possível.
Me arrepiei quando senti os braços de com mais firmeza me abraçando pelas costas enquanto seus lábios beijavam meu pescoço. Me virei em sua direção quando com as duas mãos ele envolveu meu rosto, trazendo seus lábios de encontro aos meus. Foi iniciativa minha sentar sobre seu colo para facilitar um pouco mais as coisas. Sabíamos que havia uma festa rolando, mas eu não queria estar em outro lugar que não fosse os braços de e sabia que era mais um pensamento que compartilhávamos.
não desgrudou os olhos dos meus em expectativa, e só voltou a sorrir quando ergui de uma vez meu vestido. Ele voltou a me beijar, com ainda mais intensidade quando tirei sua blusa. Sentir meus seios sobre sua pele quente aumentou ainda mais o calor que se espalhava pelo meu corpo. Eu já havia pensado várias vezes em como seria dormir com , afinal, tínhamos mais de dez anos de amizade. Mas finalmente explorar o corpo do cara que eu amava era era quase um sonho. Já havia o visto nu - por acidente - diversas vezes, mas poder tê-lo entregue dessa forma pra mim era uma avalanche de sentimentos.
- Eu queria isso há tanto tempo. - Minha voz saiu quase como um sussurro enquanto eu o ajudava a livrar de sua calça. Apenas duas peças de roupas nos separavam. Eu estava muito consciente de quando ele terminasse de vestir a camisinha eu seria capaz de gritar de ansiedade. Quando finalmente pude senti-lo dentro, uma onda de choque passou pela minha cabeça. Como eu poderia ter me privado de tudo aquilo?
Porém foi um momento breve. Não havia muito o que eu pensar enquanto ia ao ápice no colo do meu melhor amigo.
- Porque a gente teve que adiar tanto isso? - Me deitei ao seu lado. Ele olhava o teto como fazia toda vez que estava pensativo.
E eu, que sempre fui tão observadora, nunca saberia dá-lo essa resposta.
Me dirigi direto à cozinha pegando uma bebida antes mesmo de cumprimentar os mais conhecidos. Eu já havia me atrasado devido a um compromisso anterior, então pretendia chegar ao quintal no mínimo embriagada para acompanhar os que estavam indo para sua quarta ou quinta caipirinha. Depois de algumas doses de shots. Eu precisava mesmo beber pra ter coragem.
foi o primeiro a notar minha presença, indicando um espaço ao lado na mesa que ficava no jardim. Era estranho observá-lo assim desde nossa última conversa, onde ele se declarava e eu fugia. Fugi por finalmente me dar conta de quanto tempo eu havia perdido chamando o amor da minha vida de melhor amigo. Quanto tempo perdemos graças à minha insegurança. Hoje eu havia decidido contar a ele que o amava também, como uma mulher ama um homem.
O abracei com suadades, não havíamos nos visto muito nos últimos dias. Mesmo e e sendo meus melhores amigos, eu estava vivendo uma fase na empresa que levava muito do meu tempo, as aulas de nossas faculdades haviam retornado, e, claro, a vida adulta batia à porta e não conseguíamos viver em um episódio de friends ou how i met your mother sempre.
- Onde estão meus parabéns? - Ele sussurrou no meu ouvido, rindo, enquanto eu cumprimentava os que estavam ao seu redor.
- Eu te dou quando for a hora. - Respondi e ele me olhou maliciosamente, me fazendo girar os olhos. - Seu aniversário é só amanhã. E segundo sua mãe, você nasceu às oito da noite, então...
- Então temos um date marcado amanhã? - Ele continuou a me provocar. Sabia que tinha bebido um pouco demais, mas quando uma de suas mãos se apoiou sobre minha coxa, não pude deixar de me arrepiar e pensar em expulsar todo mundo para que pudessemos prosseguir com aquilo finalmente. Um dos efeitos que o homem bonito causava em mim com facilidade, era me fazer perder a cabeça.
- Já estava começando pensar que teríamos que fazer você se demitir. - foi quem se aproximou dessa vez, fazendo finalmente notar minha presença ali também. É, meu amigo teria uma namorada muito alcoolizada essa noite. Deixei de responder mas ele ainda me olhava ansioso com a resposta. - Trouxe suas coisas? Vamos passar a noite no meu apê? - Disse orgulhoso. O primeiro do grupo a ter sua casa própria.
- Trouxe sim. - Respondi. - O atraso na maior parte foi culpa do trânsito. - Confessei, virando em direção aos meus amigos. - Decidi não vir de carro, o uber demorou horrores pra aparecer e ainda muita gente saindo ao mesmo tempo....
- O que importa é que você chegou. - me abraçou com um dos braços e deitei a cabeça em seu ombro. Era incrível como meu melhor amigo poderia alternar entre ser extremamente sexy e fofo com tanta facilidade. - A gente não conversou essa semana, , mas por favor, aquilo que eu disse...
- Não... - Coloquei meu indicador sob meus lábios pedindo silêncio. - Preciso conversar com você e dessa vez você que vai me ouvir.
- Vocês dois são muito bonitinhos, sabiam disso? - disse rindo. - É incrivel que quando não estão brigando, parecem até um casal de novela das oito. - ainda me olhava quando mandei a merda. Certamente não seria ali que esse papo iria rolar.
- Você e que seriam um casal de novela das oito. - Respondi brincando. - Melosos, carinhosos, fazendo amor... e eu estamos mais pra novela das onze, cenas quentes, muita pegação.
- E onde está toda essa pegação que eu não to sabendo? - pousou novamente suas mãos perigosamente sob a parte que meu vestido não cobria de minhas coxas enquanto me abraçava pelas costas. Enquanto sua mão me provocava por baixo da mesa eu tentava entender o que estavamos vivendo nos últimos dias. e eu nunca havíamos trocado além de beijos na adolescência, mas seus abraços mais apertados, seus elogios mais ousados me faziam levantar duas questões: ou estava muito carente devido ao recente termino ou já fantasiava comigo há muito tempo.
- Quer começar aqui, no meio da sua família? - Respondi e e se afastaram gritando em afirmação. Ri me afastando também - vai que ele decidisse levar a sério - e aproveitei a deixa pra dar uma passadinha no banheiro.
Retoquei um pouco a maquiagem e tirei a jaqueta para me ambientalizar um pouco mais. Passei no quarto de deixando ali minhas coisas e encontrei o próprio apareceu logo atrás. Eu sabia que ele estaria me aguardando ali. Fiz questão de abraça-lo, minhas duas mãos sobre sua nuca enquanto ele me apertava pela cintura.
- Você está tão lindo. - Não pude deixar de dizer, ajeitando seu topete do jeito que ele odiava mas sempre permitia que eu fizesse. Ele inspirou meu perfume do pescoço do jeito que sabia que eu amava.- Te trouxe um presente...
- Você disse que temos que conversar. - Ele respondeu inseguro, enquanto eu me soltava para apoiar minha bolsa sobre sua cama. Puxei de minha bolsa um envelope, entregando em suas mãos.
- Eu decidi sair da escola. - Confessei e ele me olhou preocupado, deixando o presente para depois. Claro, o que eu tinha não era o melhor emprego de todos, mas era o que pagava minhas contas e me sustentava. - Vai acontecer daqui uns dois meses. Quando acabar o ano escolar, eu não vou renovar. - Suspirei. - Não tenho conseguido me concentrar na faculdade por estar cansada, tenho visto cada vez menos vocês...
- Eu sei que você não vive sem mim, meu bem. - Ele sorriu me interrompendo. - Acredito que já tenha pensado bastante nisso. E você sabe, eu posso te ajudar por um tempo, só não quero te ver com essa carinha triste. - era muito mais seguro de sua situação financeira. Enquanto eu me virava em pagar faculdade, aluguel e me alimentar, o fato de ele morar com os pais já era um grande alívio. - Posso ir morar com você no momento que quiser.
- Eu sei que você já deve ter uma malinha pronta só esperando meu convite. - Nós dois rimos. - Mas veja como estamos hoje, , sua namorada terminou com você porque tinha ciúmes de mim. Você não pensa no quanto morar comigo pode atrapalhar seus futuros relacionamenos, sei lá? - Resolvi dizer. Precisava saber se o que eu esperava dele era realmente construir algo comigo.
- Está certo. - Ele disse se levantando e eu o acompanhei com o olhar. - Você ainda não se sente segura em ouvir que o único relacionamento que eu imagino, é com você. - Não consegui conter meu sorriso. Certo, não era a primeira vez que eu o ouvia se declarar mas era a primeira vez que eu podia afirmar que estávamos na mesma sintonia.
- Eu quero isso também. A gente, eu digo. Você é a pessoa que eu mais confio no mundo, você me anima, você me excita, você me diverte. - Disse tudo de uma vez. - E eu sei que fugi muito mas nunca tivemos bons exemplos. e viviam em pé de guerra. Meus pais se odeiam mais que tudo. Os seus estão sempre discutindo por qualquer coisa. Mas eu entendi que não podemos basear nossos relacionamentos em outros. Eu quero você , e quero ser a sua melhor companhia assim como você sempre foi pra mim. - O puxei para um beijo, afinal, queria um clichê completo. Ele não teve o que me responder mesmo quando nos separamos. Afinal, era muito a se pensar, eu finalmente havia dado a resposta que ele tanto procurava quando me questionava o porquê de não sermos um casal. , , e eu eramos amigos desde o ensino médio. Não demorou muito para que os dois primeiros começassem a namorar - e consequentemente, brigar muito. A partir disso, e eu tínhamos que tomar lados, ele na defesa de e eu ao lado de . Talvez a razão de não termos nos envolvido naquela época seja essa, e conforme outras pessoas foram surgindo em nossas vidas, nunca paramos para discutir sentimentos ou coisa assim. Nos amavamos como amigos, mas amadurecemos juntos e, pelo menos de minha parte, comecei a enxergar em meu amigo um homem dedicado, o qual não foi muito dificil eu me apaixonar.
Hoje e eram muito bem resolvidos, então se no passado invalidavamos nosso "romance" com medo de afastar o grupo, hoje essa desculpa já não era mais possível.
Me arrepiei quando senti os braços de com mais firmeza me abraçando pelas costas enquanto seus lábios beijavam meu pescoço. Me virei em sua direção quando com as duas mãos ele envolveu meu rosto, trazendo seus lábios de encontro aos meus. Foi iniciativa minha sentar sobre seu colo para facilitar um pouco mais as coisas. Sabíamos que havia uma festa rolando, mas eu não queria estar em outro lugar que não fosse os braços de e sabia que era mais um pensamento que compartilhávamos.
não desgrudou os olhos dos meus em expectativa, e só voltou a sorrir quando ergui de uma vez meu vestido. Ele voltou a me beijar, com ainda mais intensidade quando tirei sua blusa. Sentir meus seios sobre sua pele quente aumentou ainda mais o calor que se espalhava pelo meu corpo. Eu já havia pensado várias vezes em como seria dormir com , afinal, tínhamos mais de dez anos de amizade. Mas finalmente explorar o corpo do cara que eu amava era era quase um sonho. Já havia o visto nu - por acidente - diversas vezes, mas poder tê-lo entregue dessa forma pra mim era uma avalanche de sentimentos.
- Eu queria isso há tanto tempo. - Minha voz saiu quase como um sussurro enquanto eu o ajudava a livrar de sua calça. Apenas duas peças de roupas nos separavam. Eu estava muito consciente de quando ele terminasse de vestir a camisinha eu seria capaz de gritar de ansiedade. Quando finalmente pude senti-lo dentro, uma onda de choque passou pela minha cabeça. Como eu poderia ter me privado de tudo aquilo?
Porém foi um momento breve. Não havia muito o que eu pensar enquanto ia ao ápice no colo do meu melhor amigo.
- Porque a gente teve que adiar tanto isso? - Me deitei ao seu lado. Ele olhava o teto como fazia toda vez que estava pensativo.
E eu, que sempre fui tão observadora, nunca saberia dá-lo essa resposta.
Fim
Nota da autora: Clique aqui para seguir à página da autora.
Você pode acompanhar um pouco do futuro desse casal na fanfic Dois corações e uma história.
Eu amo e tento sempre conectar minhas histórias. Essa foi inscrita inspirada no meu muso Nick Jonas e um pouco de experiências pessoais.
Acompanhe minhas outras histórias no site, e deixe um comentário sobre o que achou da história, por favor!
IMPORTANTE: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
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