Capítulo Único
Foram longos meses viajando e eu esperei por aquele momento por muito tempo. Queria vê-los novamente, mas o mais importante era que queria vê-la. A saudade que eu sentia era grande e mal podia acreditar que aquele reencontro finalmente estava acontecendo.
Claro que minha volta era uma surpresa. Não havia contado a ninguém que estava voltando, a não ser, é claro, por , minha irmã.
Com o meu trabalho e o fuso horário, as chamadas de vídeo via Skype estavam se tornando raras. Na última vez que conseguimos, disse à que tive alguns problemas e teria que ficar em Roma um tempo a mais até resolver tudo. Mal ela sabia…
Pedi para que fosse me pegar no aeroporto e ali estava ela, estacionando o carro na saída do portão, formando uma fila de veículos atrás dela. Imediatamente coloquei as malas no carro e entrei.
Fui surpreendido com um lança confete bem na minha cara. sorriu de forma sapeca e me deu um abraço forte.
— Bem-vindo de volta, maninho!
— Obrigado pela recepção. - ri e a abracei de volta.
— Desculpa a demora. Tive que pegar as crianças na escola… - ela logo se afastou e saiu com o carro para dar espaço para outro entrar - Ansioso?
— Sem problemas. Sim, muito. Você não imagina o quanto. Como andou as coisas desde a última vez que nos falamos? Muita coisa mudou?
— Não sei nem por que diabos você está me perguntando isso, se nos falamos quase todo mês. - ela riu enquanto dirigia até a casa.
— É a força do hábito. - ri de volta.
— E aí? Curtiu muito Roma? Aposto que sim. Eu curtiria se fosse você.
Não tanto quanto deveria. - olhei para a vista que passava por nós da janela. - Ser restaurador de quadros não tem lá seu glamour.
— Nem vem com essa! Você que é chato mesmo. - acusou. - Então… animado para hoje? Preparado?
— Sim, muito! Espero que dê tudo certo.
— Vai dar sim, maninho. Você vai ver.
E assim fizemos o caminho até a casa de . Ela morava em uma casinha modesta no Texas. Morava com as famílias de e a nossa, morando lado a lado, então nunca se sentiam sozinhos. Todos os finais de semana a família se reunia para fazer algo entre eles.
estacionou o carro em frente à casa e adentramos juntos. Todos nos cumprimentavam quando passávamos.
Eu procurava por .
A achei no quintal, sentada enquanto conversava com minha mãe.
— , meu filho! - mamãe foi a primeira a me ver.
— Olá, mãe. - me abaixei e abracei a mulher fortemente.
— O que aconteceu com você? Está tão magro…
— Mãe, isso é impossível - ri - Itália possui muita massa.
— Estou te dizendo o que vejo, garoto. Não me contrarie.
— Mãe, me perdoe, mas quero cumprimentar minha garota. – sorri docemente para a mãe e me virei para , que me encarava sorridentemente. - Eu não mereço um abraço?
— Claro que sim, seu bobo. - ela se levantou da cadeira e me abraçou, para se distanciar e enfim matarmos a saudade que sentíamos um do outro com um beijo.
— Arrumem um quarto! Temos crianças nos recinto!
— Está falando de si mesma, ? - comentou, rindo da própria piada.
— Engraçadinha - mostrou a língua.
— Trouxe alguns presentes para todos. Mas, primeiro, queria presenteá-la com isso. - estendi uma caixinha preta com um laço branco a rodeando.
pegou e não perdeu tempo em abri-la. Odiava suspense e queria matar logo sua curiosidade.
Dentro da caixinha havia um pequeno caderninho. Eu a orientei em como manusear e folhear o caderno. Ela fez como disse.
O desenho começou de um avião, seguiu para dois casais em um restaurante, imitando a cena do filme a Dama e o Vagabundo, até que no desenho que havia o prato sobrou um espaço onde um objeto brilhoso descansava.
— O que significa isso, ? - me encarou, sem entender, mas sorrindo.
— Isso, , - peguei o bloco da mão dela e me ajoelhei, tirando o anel do bloco - sou eu te pedindo em casamento. , aceita se casar comigo?
— ! Claro que sim! - ela o beijou várias vezes e, então, ele colocou o anel no dedo dela.
***
Despertei com o barulho da rua. Olhei para o lado e constatei o que já previa assim que acordei: tudo aquilo se tratava de um sonho. Não havia uma em sua vida, uma , e muito menos uma família amorosa o rodeando.
Aquilo, era apenas minha cabeça me lembrando o quão solitário eu era.
Claro que minha volta era uma surpresa. Não havia contado a ninguém que estava voltando, a não ser, é claro, por , minha irmã.
Com o meu trabalho e o fuso horário, as chamadas de vídeo via Skype estavam se tornando raras. Na última vez que conseguimos, disse à que tive alguns problemas e teria que ficar em Roma um tempo a mais até resolver tudo. Mal ela sabia…
Pedi para que fosse me pegar no aeroporto e ali estava ela, estacionando o carro na saída do portão, formando uma fila de veículos atrás dela. Imediatamente coloquei as malas no carro e entrei.
Fui surpreendido com um lança confete bem na minha cara. sorriu de forma sapeca e me deu um abraço forte.
— Bem-vindo de volta, maninho!
— Obrigado pela recepção. - ri e a abracei de volta.
— Desculpa a demora. Tive que pegar as crianças na escola… - ela logo se afastou e saiu com o carro para dar espaço para outro entrar - Ansioso?
— Sem problemas. Sim, muito. Você não imagina o quanto. Como andou as coisas desde a última vez que nos falamos? Muita coisa mudou?
— Não sei nem por que diabos você está me perguntando isso, se nos falamos quase todo mês. - ela riu enquanto dirigia até a casa.
— É a força do hábito. - ri de volta.
— E aí? Curtiu muito Roma? Aposto que sim. Eu curtiria se fosse você.
Não tanto quanto deveria. - olhei para a vista que passava por nós da janela. - Ser restaurador de quadros não tem lá seu glamour.
— Nem vem com essa! Você que é chato mesmo. - acusou. - Então… animado para hoje? Preparado?
— Sim, muito! Espero que dê tudo certo.
— Vai dar sim, maninho. Você vai ver.
E assim fizemos o caminho até a casa de . Ela morava em uma casinha modesta no Texas. Morava com as famílias de e a nossa, morando lado a lado, então nunca se sentiam sozinhos. Todos os finais de semana a família se reunia para fazer algo entre eles.
estacionou o carro em frente à casa e adentramos juntos. Todos nos cumprimentavam quando passávamos.
Eu procurava por .
A achei no quintal, sentada enquanto conversava com minha mãe.
— , meu filho! - mamãe foi a primeira a me ver.
— Olá, mãe. - me abaixei e abracei a mulher fortemente.
— O que aconteceu com você? Está tão magro…
— Mãe, isso é impossível - ri - Itália possui muita massa.
— Estou te dizendo o que vejo, garoto. Não me contrarie.
— Mãe, me perdoe, mas quero cumprimentar minha garota. – sorri docemente para a mãe e me virei para , que me encarava sorridentemente. - Eu não mereço um abraço?
— Claro que sim, seu bobo. - ela se levantou da cadeira e me abraçou, para se distanciar e enfim matarmos a saudade que sentíamos um do outro com um beijo.
— Arrumem um quarto! Temos crianças nos recinto!
— Está falando de si mesma, ? - comentou, rindo da própria piada.
— Engraçadinha - mostrou a língua.
— Trouxe alguns presentes para todos. Mas, primeiro, queria presenteá-la com isso. - estendi uma caixinha preta com um laço branco a rodeando.
pegou e não perdeu tempo em abri-la. Odiava suspense e queria matar logo sua curiosidade.
Dentro da caixinha havia um pequeno caderninho. Eu a orientei em como manusear e folhear o caderno. Ela fez como disse.
O desenho começou de um avião, seguiu para dois casais em um restaurante, imitando a cena do filme a Dama e o Vagabundo, até que no desenho que havia o prato sobrou um espaço onde um objeto brilhoso descansava.
— O que significa isso, ? - me encarou, sem entender, mas sorrindo.
— Isso, , - peguei o bloco da mão dela e me ajoelhei, tirando o anel do bloco - sou eu te pedindo em casamento. , aceita se casar comigo?
— ! Claro que sim! - ela o beijou várias vezes e, então, ele colocou o anel no dedo dela.
Despertei com o barulho da rua. Olhei para o lado e constatei o que já previa assim que acordei: tudo aquilo se tratava de um sonho. Não havia uma em sua vida, uma , e muito menos uma família amorosa o rodeando.
Aquilo, era apenas minha cabeça me lembrando o quão solitário eu era.
Fim.
Nota da autora: Obrigada por ler! Não esqueça de deixar um comentário abaixo falando o que acharam da história.
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