null soltou um suspiro ao fechar o zíper da mala e, em seguida, jogou-se na cama que estava terrivelmente bagunçada. A moça estava aliviada, pois finalmente conseguiu terminar de organizar tudo e ainda tinha o resto da tarde para que pudesse descansar um pouco. Ela terminou de arrumar a cama e deitou-se novamente, pensando em descansar.
Sua mente começou a vagar, pensando nas atividades que haviam planejado para o acampamento desse verão.Haviam feito o planejamento ainda melhor do que no ano anterior, até porque estariam algumas pessoas que iriam participar pela primeira vez; logo, tudo tinha que estar o mais perfeito possível.
Uma grande característica de null null: organização. Ela detestava quem fazia as coisas de qualquer jeito e era por esse motivo que todos os projetos, viagens, saídas, era ela que organizava, sempre ficava à frente para que não houvesse dor de cabeça no final.
Após tudo organizado - e isso incluía seus pensamentos - ela deixou seu corpo e mente descansarem um pouco.

null null acordou no dia seguinte bastante revigorada. Conseguiu organizar tudo cedo e por conta disso,conseguiu descansar bem melhor do que ela havia imaginado.
Tomou um banho com bastante calma e também arrumou-se bem tranquilamente. Passou uma leve maquiagem, dando às maçãs do seu rosto um destaque a mais, fazendo-as ficar com um ar levemente bronzeado.
Olhou-se mais uma vez no espelho e, em seguida, pegou sua bagagem e saiu. Ela ainda iria passar na casa de sua amiga, Chang Bo-ra, para pegar ela, alguns amigos e também era o ponto de encontro para que todos pudessem sair juntos.
Em menos de cinco minutos null estava estacionando seu carro em frente à casa da amiga. Desceu e percebeu que ainda restavam dez minutos para o horário combinado. Havia apenas um carro estacionado ali também, então, ela imaginou que os demais ainda iriam chegar.
Deu duas batidinhas na porta antes de abrir e entrar. A moça sempre fazia isso e todos da casa já sabiam quem era. Haviam algumas pessoas na sala, como ela havia imaginado.
Anyoung - Ela disse ao chegar próximo dos demais e eles responderam em uníssono.
Ela passou os olhos, contando mentalmente quantos estariam ali. Nove pessoas. Ainda restavam sete.
Foi só a moça pensar nos que restavam, que a campainha soou forte e eram exatamente os que faltavam chegar.
Eles se cumprimentaram e logo saíram em direção aos carros. O caminho até o destino era de duas horas, aproximadamente. Eles iam conversando, cantando músicas, falavam sobre as atividades previstas para o acampamento e discutiam sobre quem dormiria em cada barraca. Se divertiam tanto que mal perceberam quando chegaram no destino.
A primeira atividade era exatamente o que mais discutiram no carro: as montagens das barracas. Ao todo, haviam cinco barracas; nas quais, haveriam três pessoas, exceto uma barraca que teria quatro pessoas.
Se dividiram para que conseguissem montar todas o mais rápido possível, pois queriam tomar um banho na cachoeira antes de começar a fazer o almoço.
Cerca de meia hora depois, finalizaram as montagens e foram se trocar para irem à cachoeira.
null null colocou um biquíni branco, com detalhes coloridos nas barras do top e da calcinha, que era cintura alta, que deram um charme à moça. Colocou também um chapéu na cabeça e um par de óculos escuros para evitar o sol que começava a esquentar naquele momento.
Começaram a caminhar pela trilha e alguns minutos depois, eles chegaram ao destino, a bela cachoeira. O sol tocava à água, deixando o local ainda mais bonito. A água era tão cristalina que podia-se ver as pedrinhas que se encontravam no fundo do lago.
Não pensaram duas vezes e todos entraram no lago. A água estava morna, devido ao sol que batia ali, deixando o clima ainda melhor.
null null ficou mais afastada da galera, tentando aproveitar o máximo sozinha, dando pequenos mergulhos e deixando seu corpo boiar ali, relaxando seu corpo totalmente.
Em determinado momento, a moça ficou apenas parada ali, observando a natureza e as conversas em pequenos grupos de seus amigos. Até que, ao passar os olhos pelas pessoas, parou em null. O rapaz a encarava profundamente e isso despertou curiosidade nela.
Jeong Yoon-oh era o nome dele, porém todos o chamavam de null. O rapaz possuía por volta de 1,80m de altura, tinha os ombros largos e os olhos formavam uma espécie de meia lua quando ele sorria. Essa era a característica que mais se destacava nele, segundo null.
Eles se conheceram através de null null, um dos maiores amigos tanto de null quanto de null. Apesar de fazerem parte do mesmo ciclo de amigos, a moça não o considera um amigo íntimo, estava mais para um amigo em comum.
Conhecia o básico sobre ele: estava no terceiro ano da faculdade de engenharia e também estudava na famosa UNS, Universidade Nacional de Seul.
Também sabia que ele era extremamente inteligente e já havia participado - e ganhado - dezenas de competições de matemática.
Porém, nada disso importava naquele momento, null null só queria saber o motivo de seus olhares.
Não era a primeira vez que isso acontecia, porém ficara nítido para a moça dessa vez. Seus olhos enigmáticos não saiam do rosto dela, mesmo após a moça segurar seu olhar, fixando-os da mesma forma que ele estava fazendo. null, dessa vez, não estava sentindo-se envergonhado disso, pelo contrário. Quanto mais null sustentava o olhar, mais ainda ele a encarava.
Ela deu um sorriso de lado, achando tudo isso divertido e interessante. Também estava curiosa para saber onde aquela brincadeira iria dar.
Seus olhos desviaram repentinamente quando Bo-ra jogou água em seu rosto. A moça riu e retribuiu, jogando água na amiga.
Terra chamando null! Estava sonhando acordada, unnie?
Você quer morrer? - null null respondeu rindo. - Hoje em dia não há mais respeito com os mais velhos.
null, você é três meses mais velha que eu.
Olha como você fala, para você é unnie. - A moça disse rindo e jogou água na amiga. - Vem cá, Bo-ra. o null ainda está namorando com aquela moça da arquitetura?
Está desatualizada, hein? Eles terminaram há uns três ou quatro meses. - A mais nova disse e a outra apenas balançou a cabeça. - Por que está me perguntando, senhorita? - Bo-ra estranhou a pergunta repentina.
Nada não, é só que ela não está aqui e eu não tinha visto os dois juntos ultimamente. - Respondeu dando de ombros, tentando não demonstrar muito interesse no assunto.
Entendi. Vamos voltar, está quase na hora do almoço.

Algumas horas depois, ao anoitecer, todos reuniram-se em uma roda para cantar, jogar conversa fora e fazer brincadeiras.
Durante o dia, foi bem tranquilo. Ao voltar do banho na cachoeira, eles fizeram um almoço rápido e, como durante a tarde estava um pouco quente, eles ficaram nas barracas com os respectivos colegas de “quarto”. Foi nesse período que tiveram a ideia de se reunir à noite e realizar diversas brincadeiras.
A primeira brincadeira, e uma das mais conhecidas, foi a da garrafa. A brincadeira é simples: os participantes formam um círculo e posicionam a garrafa no centro. Uma pessoa gira a garrafa e a pessoa, que a garrafa apontar quando parar, tem que escolher entre verdade ou consequência. Se escolher verdade tem que responder a uma pergunta. Mas, se escolher consequência, a pessoa tem que realizar uma espécie de desafio.
E o grupo começou a brincadeira.
No começo, eles estavam mais retraídos e escolhiam apenas verdade, até que um dos rapazes girou a garrafa e parou em null null.
Verdade ou consequência? - Ele perguntou.
Está todo mundo colocando verdade, mas minha mãe sempre me dizia que eu não sou todo mundo. Então, vamos de consequência. - A moça respondeu com ironia e os demais começaram a gritar eufóricos, pois finalmente alguém escolhera consequência.
Já que você está assumindo a responsabilidade, vou colocar para quebrar. - O rapaz disse e fez um breve momento de silêncio, enquanto o resto esperava com ansiedade. - Sua consequência é beijar null. - A galera começou a gritar e alguns batiam palmas. O rapaz que estava à frente fez sinal para que os outros se calassem. - Não terminei, esperem. Porém, não é um beijo mixuruca não, viu? É beijão! Vai para cima ou vai dar para trás?
Já viu null null perder um desafio? - Ela questionou, levantando-se rapidamente e foi em direção à null Jun-ho. - Então, Oppa? Você vai permitir? - Perguntou diretamente ao rapaz à sua frente.
Não sou louco de te rejeitar. - Ele sussurrou, evitando que os demais ouvissem.
null sorriu de lado e colou seu corpo no dele antes de o beijar. Ela olhou em seus olhos, passou os braços ao redor do pescoço do mais velho, enquanto ele a puxou pela cintura. Não demoraram muito, logo os lábios dela colidiram nos dele e começaram um beijo lento, mas profundo e com muita química.
null passou sua língua na dela, brincando levemente e ao mesmo tempo a puxava ainda mais para si.
Passaram alguns segundos e eles terminaram o beijo, soltando-se logo em seguida. Após, todos bateram palmas e continuaram a brincadeira.

A brincadeira a seguir era caça ao tesouro. Eles iriam formar duplas e uma pessoa - que não faria parte da caça - ficaria responsável por esconder o tesouro, que seria o prêmio de quem achasse. O tesouro era 2500 wons, que foi colocado em um envelope preto e escondido no meio da trilha.
Começaram a sortear as duplas e, por uma ironia do destino, null null faria dupla com null null.
Cada dupla seguiu por um caminho diferente, enquanto os dois ficaram parados, pensando em um caminho para seguirem.
null estava analisando os caminhos quando null a pegou pela mão e começou a andar rapidamente. Ela apenas o seguiu, já que não tinha ideia alguma sobre os caminhos; então, pensou que, se não iria ajudar, era melhor não atrapalhar e apenas deixou que o rapaz a guiasse.
Ele andava rapidamente e a moça tentava acompanhar os passos apressados dele. Eles continuaram andando, até que chegaram próximo a cachoeira que haviam ido pela manhã.
null parou e virou-se para olhar a moça que esperava que ele dissesse algo. Continuou encarando-a. Silêncio. O som que havia ali era apenas dos pássaros que voavam e da água que caía no lago. Ele deu um passo, diminuindo a distância. null começou a sentir seu coração bater forte. Ela jurava que podia ouvir, em meio ao silêncio absoluto que havia ali.
Mais um passo. Não havia distância entre os dois. Ela conseguia sentir o hálito quente dele em sua testa. Ele baixou a cabeça. Agora, ela sentia o hálito quente dele em sua bochecha. O rapaz diminuiu a distância que havia entre seu rosto e o dela. null respirava com mais intensidade. null quebrou o silêncio.
Eu estava implorando a Deus para que eu tirasse você como minha dupla. - Ele sussurrou baixinho.
Por quê?
Porque eu estou louco para te beijar, princesa. - Ela arregalou os olhos, apesar dele não poder ver devido a escuridão do local.
Sério? - Ela perguntou incrédula.
Há semanas eu estou interessado em ti e não posso perder a oportunidade de ter você em meus braços. - O rapaz passou um de seus braços pela cintura dela e a puxou. - Me diz que vai me dar esse prazer, gata.
null não disse mais nada, apenas selou seus lábios nos dele mais uma vez. Porém, o beijo não era mais lento, dessa vez havia mais urgência, era muito mais ardente do que o primeiro que deram.
A garota colocou uma de suas mãos na mandíbula do rapaz, enquanto a outra foi para os cabelos dele, puxando levemente. A língua dela dançava na boca dele com rapidez, explorando cada milímetro de espaço que havia ali. Ele parou aquele beijo, mordendo o lábio inferior dela.
Ele baixou um pouco o corpo e colocou as mãos nos posteriores das coxas de null, puxando-a para seu colo. Ela soltou um riso assustado, pois não esperava essa atitude do rapaz.
Ele começou a caminhar com a garota em seu colo, aproximando-se ainda mais do lago. Ele seguiu pela margem à direita, caminhando lentamente e com cuidado para não cair e assim, não derrubá-la. Ele caminhou até onde havia um gramado mais alto e depositou a moça no chão. Ela estava sentada e ele se abaixou, debruçando seu corpo sobre o dela.
Oppa, se alguém aparecer? - Ela perguntou um pouco preocupada.
Não se preocupe, tenho certeza que ninguém irá nem pensar em vir para esse lado, pois as pistas eram para o lado oposto. - Ele disse acariciando o rosto dela. - Relaxa, gatinha. Só há nós dois aqui e é o que eu mais queria nos últimos tempos.
null voltou a beijá-la com a mesma intensidade, ora sua língua brincando com a dela, ora mordendo o seu lábio inferior, encaixando perfeitamente seus lábios nos dela.
Ele continuou inclinando-se sobre a garota, até que ela estava totalmente deitada ali. Parou o beijo, afastando um pouco o rosto do dela e a olhou nos olhos. Passou uma de suas mãos pelo rosto da moça, fazendo-a se arrepiar levemente onde ele tocava.
O rapaz desceu a mão, acariciando o pescoço, descendo pelo tronco dela até que sua mão parou na parte posterior de sua coxa. Apertou levemente antes de voltar a beijá-la.
Seus beijos estavam cada vez mais apressados e suas mãos seguiam rapidamente pelo corpo da moça também; ora pelos cabelos, ora pela cintura dela. Suas mãos pararam por um na barra do vestido da moça e sem pensar duas vezes, começou a subir. Dessa vez, null seguia devagar, como se estivesse esperando uma espécie de confirmação de null.
Ela, percebendo a atitude dele, o puxou para um beijo, autorizando o rapaz a continuar. Ele sorriu entre o beijo, enquanto suas mãos subiam o vestido da moça até chegar em sua cintura. null null afastou as pernas de null, se colocando no meio delas.
Ele subiu uma de suas mãos pelo corpo da garota até chegar no seu seio direito. Desceu a alça da roupa, até deixar o local desnudo. Sua mão voltou a acariciar o seio dela, fazendo-a soltar suspiros e arquejos.
Seus lábios agora foram parar no pescoço dela, que começou a receber beijos e leves mordidas ali. As mãos da garota agora puxavam com mais intensidade os cabelos dele. null começou a descer os beijos e sua boca parou no seio dela, passando a língua levemente pela aréola, fazendo-a se arrepiar totalmente. A moça também suspirava mais rápido e sussurrava pedindo mais.
O rapaz continuou descendo até chegar no meio das pernas dela. Depositou beijos entre as coxas, aproximando-se mais de sua intimidade.
Afastou a calcinha e começou a acariciar o clítoris dela com sua língua, fazendo movimentos circulares. Alternava entre beijar o local e a passar a língua, deixando-a totalmente enlouquecida. null pedia por mais, para que ele não parasse.
O rapaz se afastou um pouco dela, que resmungou, e abaixou sua bermuda. Pegou um preservativo, colocando em seu membro.
Pegou seu pênis e começou a passar pelo clítoris da garota, fazendo-a suspirar um pouco mais alto. Deslizou devagar e introduziu na intimidade dela, com paciência, até colocar totalmente.
Começou a movimentar-se com calma, deixando-a ainda mais molhada. Colocou suas mãos na cintura dela, aumentando a rapidez dos movimentos.
null gemia baixinho, ainda receosa devido ao local em que estavam. Sentia sua intimidade pulsando ainda mais, à medida que o rapaz se movimentava dentro dela. O puxou pelo pescoço e voltou a beijar os lábios dele.
null não parava, queria cada vez mais conhecer aquele local que era tão novo para ele. Queria explorar ainda mais. Sentia-se totalmente ereto, com um tesão fora do normal.
A intimidade dela pulsava com mais intensidade, seu corpo começou a tremer e em seguida chegou ao seu ápice. A garota não aguentou e soltou um gemido, deixando seu corpo relaxar.
O rapaz continuou ainda mais rápido, sentindo que seu limite estava chegando. Enquanto isso, a garota sussurrava obscenidade no ouvido dele, até que ele não aguentou, chegando ao orgasmo.
Deixou seu corpo cair ao lado dela, puxando-a para um abraço. Colocou a mão no queixo dela, levantando sua cabeça. Olhou-a nos olhos, admirando a beleza que estava à sua frente.
Você é linda. - Foi o que ele conseguiu dizer. Ela sorriu. - Estou gamado em você, garota. - Ele afastou os cabelos que caía no rosto dela.- Seja minha, por favor?