Capítulo Único
— , eu não aguento mais! — chegou em casa com um buquê enorme de jacintos roxos que tinham deixado na portaria em nome da amiga. — Se essa espécie de flor entrar em extinção a culpa vai ser dele, a gente não tem mais onde enfiar essas flores feias. — Por onde olhava ela via aquelas flores roxas irritantes. — Esse não tem bom gosto para as coisas, por isso terminou com você!!! — Colocou as flores na bancada e se jogou no sofá.
— Elas não são feias e simbolizam pedido de desculpas. — pegou o buquê com delicadeza e cheirou as flores, não que o apartamento das duas não tivesse impregnado com aquele aroma da flor ou que já não tivesse sentido o cheiro delas frescas dois dias atrás mesmo. tinha esquecido como o homem era exagerado, ele passava uma imagem tão calma e serena, mas no fundo era um emocionado e às vezes beirava ao desespero.
— Pelo amor de Deus! Se eu matar ele, posso mandar recolher essas flores todas e mandar num caminhão para a mãe dele que receberei o perdão dela? — por outro lado não tinha paciência nenhuma para , eles viviam se bicando e ela poderia dar uma surra nele a qualquer momento, pareciam irmãos era bem engraçado até.
— Claro que não, ! — começou a rir, gostava quando a amiga jurava o outro de morte, eram falas sempre muito engraçadas.
— Então porque caralhos esse macho tá mandando todo o campo dessas escovinhas de privada aqui para casa, você pode até perdoar ele, mas se a gente receber mais uma única florzinha dessas eu juro que nunca vou perdoar aquele babaca. — E o tom dela era sério.
Talvez fosse exagero mesmo aquele monte de flor espalhado pelo apartamento talvez fosse a hora deles resolverem de vez aquela relação, já que tinham conversado há alguns meses, ela já tinha terminado seu trabalho e começado um novo, então não ia mais embora do país, precisava dar uma resposta para o homem, para que ele parasse de encher a casa delas de mato, seria mesmo capaz de despejar a amiga com as flores e tudo.
— Eu vou falar com ele, pode deixar! — Andy tranquilizou a amiga e arrumou um novo recipiente improvisado para arrumar outro arranjo, talvez colocasse aquele no banheiro, já que na varanda da sala, na própria sala, na cozinha ou na lavanderia não cabia mais um único vaso com o que quer que fosse.
— Muiito obrigada senhor! — se levantou do sofá e foi até a cozinha provavelmente preparar o jantar delas, era o dia dela de fazer a tarefa.
Para :
Hey, você quer que a me deseje?
mandou a mensagem para o homem, sabia que ele não tinha mudado de número, tinha confirmado o que ela já suspeitava algumas semanas atrás.
De :
Porque esse víbora faria Isso?
Quando ele respondeu sem perguntar quem era, sabia que ele não tinha apagado seu número, ela também não tinha mudado, embora, por muito pouco não o fez, talvez pelos planos de voltar para o país resolveu esperar para trocar de número lá e tudo mais.
Para :
Deve ser pelo fato de você estar enchendo a nossa casa de flores mandado um arranjo dia sim, dia não?
Sabia que ele deveria saber, quer dizer, esperava muito que ele não estivesse sendo lerdo, mas também era esperar muito do pobre do homem, ainda mais quando estava no mood exagerado dele.
De :
ª, foi mal, não queria te causar problemas, às vezes eu esqueço que você divide o apartamento com a pessoa mais ranzinza dessa terra.
Realmente, teve a certeza de que ele não estava pensando no que estava fazendo, nem no fato do apartamento delas não ser enorme e agora ter mais flores que qualquer outra coisa nele.
Para :
Eu sei que está tentando conquistar meu perdão, e essas coisas, mas eu quero que pare com as flores um dia sim e outro não, não temos mais espaço aqui. E também você não vai precisar mais enviar flor nenhuma, vamos nos encontrar para conversar.
Tentou não parecer tão mau humorada, mas era difícil passar aquilo por mensagem, mas também precisava falar com ele, aquele monte de flor era demais, até mesmo para ela que era uma romântica incurável.
De :
Ai meu Deus! Você está disponível tipo agora?
quase cuspiu o café que estava tomando para abrir seu apetite depois de ler aquela mensagem, não tinha se tocado o quão desesperado ele estava, ela podia muito bem dar um fora nele, porque estava com tanta pressa?
Para :
Estou, mas eu ainda nem jantei.
Pelo cheiro estava preparando macarrão com brócolis que era o prato preferido delas, e estava mesmo afim de comer a comida da amiga, nas vezes dela se virar com o jantar quase sempre pediam porque a mulher era o cansaço em pessoa e mesmo de mau humor por causa das flores, tinha ido para fogão.
De :
Perfeito! Vamos jantar juntos então, abriu um restaurante grego muito bom aqui perto do trabalho.
Não estava nem um pouco afim de comer Gyros que era seu prato grego preferido, confiava no gosto para restaurantes do homem, mas definitivamente queria muito comer o macarrão da amiga, ela era mesmo apaixonada por macarrão.
Para :
Você pode vir aqui para casa? está cozinhando meu prato preferido!
Se ele não quisesse se encontrariam depois, mas ela definitivamente iria comer aquele macarrão aquela noite.
De :
Tudo bem para ?
não sabia, mas era a casa dela também, então…
Para :
Claro, ela que te chamou.
Era mentira e poderia facilmente tacar a panela de molho no meio das ventas de , mas talvez não, então tudo bem também!
De :
Chego em 30 minutos, vou levar o , talvez assim não me mate com a frigideira.
não respondeu nada, só riu lendo a mensagem, ela sabia que ele sabia que a mulher não o queria nem pintado de ouro na sua frente, mesmo que trabalhassem juntos, na firma ela era uma exímia profissional, mas na rua estava lutando para manter o réu primário intacto.
— , está vindo jantar com a gente. — disse entrando na cozinha e vendi a amiga respirar fundo, estava preparando os frangos empanados e só tinha feito dois.
— Mas eu não chamei ele! — caiu em si e ficou momentaneamente confusa, o namorado não era sair se convidando assim para coisa nenhum, principalmente para o apartamento dela.
— O vai trazer ele. — Abriu um sorriso grande e quis chorar ali mesmo, se soubesse que dariam uma festinha do pijama tinha pedido pizza e não inventado de fazer o jantar.
— Me diz que eles já jantaram. — Ela sabia a resposta, tinha mandado mensagem perguntando aquilo ao namorado menos de 10 min atrás.
— Cê sabe que eu te amo, né? — Tentou chantagear a amiga emocionalmente.
— Olha , eu espero que você se case com aquele babaca, porque eu vou fazer um frango para ele e se ele te magoar de novo eu juro por essa luz que me ilumina, que não vai sobrar nenhum fio de cabelo dele naquela cabeça enorme dele. — foi até a geladeira pegar mais dois filés de frango para poder fazer a parte deles.
— Quem disse que eu vou voltar com ele? — disse despretensiosa.
— Amas você vai sim! Se não fosse, porque chamaria ele aqui para casa? A cruel da amizade sou eu, meu docinho. — já tinha aceitado que teria de cozinhar mais, já estava até terminando o empanamento enquanto conversavam.
— Às vezes a convivência com você me afetou. — Ela mostrou a língua enquanto a outra revirava os olhos.
— Vai comprar cerveja pra gente, vai, para de falar besteira. — abriu um sorriso grande e fez fazer uma careta.
— Você trabalha amanhã sua irresponsável. — Ela definitivamente não queria sair para comprar nada.
— Idai, meus dois chefes vão estar aqui, cientes e provavelmente bebendo também, vai logo, para de inventar história e logo, ninguém mandou chamar seu namoradinho para jantar aqui. — não caia mais naquele papo furado da amiga, ela sabia que não queria era sair de casa, sabia que a tolerância da amiga era alta e que aquilo nunca impediu ela de ir trabalhar no dia seguinte.
— Ele não é meu namoradinho. — Andy se levantou de onde estava e foi em direção a porta calçar os sapatos para sair para a rua.
— Blablabla, vai logo.
não demorou mais que o suficiente para chegar em casa e ter um e uma sentados em frente a , com cara de sérios, enquanto ele parecia ter encolhido pelo menos 10 centímetros encolhido ali. Pareciam o pai e a mãe dela.
— Finalmente! — disse quando notou a presença da mulher ali.
— Mamãe e Papai estão te assustando ? — soltou uma gargalhada vendo a cara que os três fizeram com aquela fala dela.
— Vai se resolver logo com seu não namoradinho, estou com fome. — disse séria, pegando as sacolas com as bebidas que a amiga estendeu para ela.
— Ok mamãe! — ainda estava naquela vibe.
— Se continuar com isso eu vou te dar uma surra.
A cara de poucos amigos de foi a deixa para que fizesse um movimento com a cabeça para que eles fossem até a varanda da sala conversar.
— Então…? — estava mesmo curioso com o que a mulher iria falar, aquele era o ultimato.
— Eu devo ser uma idiota, sabe , todo mundo que tivesse acompanhando a série que minha vida daria chegaria na parte que falaria "muito burra, puta que pariu, vou dropar". Porque é verdade, mas eu não consigo. — Ela baixou a visão para os próprios pés. sabia como ela se sentia, na verdade ele conseguia imaginar né? Não estava na pele dela para saber em si. — Eu nunca deixei de te amar e isso é uma coisa que eu odeio em mim, odeio o fato de te amar, de querer estar ao seu lado a todo momentos, de querer te ligar quando uma coisa boa acontece comigo ou te ver quando uma coisa ruim acontece. Você é a primeira pessoa que penso quando acordo e a última quando vou dormir. Eu não deveria sentir nem raiva de você, você sabe que não merece nenhum sentimento vindo de mim, mas eu não posso evitar, você me enfeitiçou. — Voltou a olhar para ele que continuava calado prestando toda a atenção do mundo nas palavras que saiam da boca dela. — Você sabe que nosso relacionamento não vai ser exatamente como era antes né? A gente pode até voltar, mas vai ser mais difícil eu confiar novamente nas suas promessas e nos planos que fizermos juntos. — Ela terminou e ficou esperando uma resposta dele.
— Isso quer dizer que você me perdoa? — E ele ficou esperando uma conclusão, além de lerdo estava um pouco confuso.
— Quer dizer que vou dar uma segunda chance para o nosso amor, agora perdoar são outros quinhentos, com o dia a dia vamos construindo uma nova confiança e tudo mais. Eu não quero estar com você, porque você me magoou muito, mas eu quero desesperadamente ficar ao seu lado, então, sinto como se fosse enlouquecer. — Respirou exausta, estava mesmo cansada de toda aquela situação.
— Eu vou fazer valer a pena daqui para frente, e isso não é uma promessa, sei que não confia mais nas minhas promessas, isso é a minha nova missão de vida, então a primeira é te fazer feliz pelo resto da vida e custe o que custar e a segunda é viver da minha música que é o que eu sei e gosto de fazer. Sei que palavras ou esse mundaréu de flor não vão te convencer do contrário, então, obrigada pela segunda chance, eu juro que não vou te decepcionar agora.
O tom dele trazia uma sinceridade que inclusive já tinha ouvido antes e isso que a assustava, mas não tinha mais como voltar atrás, não aquela noite pelo menos, ela já tinha decidido que tentariam de novo e caso não desse certo, sempre teria um colchão na casa da mãe dela para onde ela poderia voltar.
— Eu vou confiar em você , mas te juro essa é a sua última chance, não desperdice, eu não vou te desculpar mais. — Havia sinceridade no tom dela também e ele sabia que estava mesmo disposta a viver aquela verdade se necessário.
— Obrigada, meu amor! — pegou nas mãos dela e acariciou de leve.
Era gritante como o corpo dela sentiu saudades daqueles toques.
— Obrigada por se redimir também. pegou o rosto do rapaz com as duas mãos, deixando os carinhos para lá e pressionando o rosto do rapaz para que ele fizesse um biquinho e ela pudesse beijar ele.
Seus lábios alertavam o quanto sentiram a falta um do outro naquele período separados era insano como a química e a troca deles naquele quesito não tinha mudado.
— Acho melhor irmos jantar, é capaz de loucuras, com fome então?! — disse com humor assim que os lábios se desgrudaram concordou com a cabeça e eles voltaram para a sala de jantar para finalmente jantarem alguma coisa.
Era aquilo, estavam longe de ser perfeitos, mas mereciam aquela segunda chance.
— Elas não são feias e simbolizam pedido de desculpas. — pegou o buquê com delicadeza e cheirou as flores, não que o apartamento das duas não tivesse impregnado com aquele aroma da flor ou que já não tivesse sentido o cheiro delas frescas dois dias atrás mesmo. tinha esquecido como o homem era exagerado, ele passava uma imagem tão calma e serena, mas no fundo era um emocionado e às vezes beirava ao desespero.
— Pelo amor de Deus! Se eu matar ele, posso mandar recolher essas flores todas e mandar num caminhão para a mãe dele que receberei o perdão dela? — por outro lado não tinha paciência nenhuma para , eles viviam se bicando e ela poderia dar uma surra nele a qualquer momento, pareciam irmãos era bem engraçado até.
— Claro que não, ! — começou a rir, gostava quando a amiga jurava o outro de morte, eram falas sempre muito engraçadas.
— Então porque caralhos esse macho tá mandando todo o campo dessas escovinhas de privada aqui para casa, você pode até perdoar ele, mas se a gente receber mais uma única florzinha dessas eu juro que nunca vou perdoar aquele babaca. — E o tom dela era sério.
Talvez fosse exagero mesmo aquele monte de flor espalhado pelo apartamento talvez fosse a hora deles resolverem de vez aquela relação, já que tinham conversado há alguns meses, ela já tinha terminado seu trabalho e começado um novo, então não ia mais embora do país, precisava dar uma resposta para o homem, para que ele parasse de encher a casa delas de mato, seria mesmo capaz de despejar a amiga com as flores e tudo.
— Eu vou falar com ele, pode deixar! — Andy tranquilizou a amiga e arrumou um novo recipiente improvisado para arrumar outro arranjo, talvez colocasse aquele no banheiro, já que na varanda da sala, na própria sala, na cozinha ou na lavanderia não cabia mais um único vaso com o que quer que fosse.
— Muiito obrigada senhor! — se levantou do sofá e foi até a cozinha provavelmente preparar o jantar delas, era o dia dela de fazer a tarefa.
Para :
Hey, você quer que a me deseje?
mandou a mensagem para o homem, sabia que ele não tinha mudado de número, tinha confirmado o que ela já suspeitava algumas semanas atrás.
De :
Porque esse víbora faria Isso?
Quando ele respondeu sem perguntar quem era, sabia que ele não tinha apagado seu número, ela também não tinha mudado, embora, por muito pouco não o fez, talvez pelos planos de voltar para o país resolveu esperar para trocar de número lá e tudo mais.
Para :
Deve ser pelo fato de você estar enchendo a nossa casa de flores mandado um arranjo dia sim, dia não?
Sabia que ele deveria saber, quer dizer, esperava muito que ele não estivesse sendo lerdo, mas também era esperar muito do pobre do homem, ainda mais quando estava no mood exagerado dele.
De :
ª, foi mal, não queria te causar problemas, às vezes eu esqueço que você divide o apartamento com a pessoa mais ranzinza dessa terra.
Realmente, teve a certeza de que ele não estava pensando no que estava fazendo, nem no fato do apartamento delas não ser enorme e agora ter mais flores que qualquer outra coisa nele.
Para :
Eu sei que está tentando conquistar meu perdão, e essas coisas, mas eu quero que pare com as flores um dia sim e outro não, não temos mais espaço aqui. E também você não vai precisar mais enviar flor nenhuma, vamos nos encontrar para conversar.
Tentou não parecer tão mau humorada, mas era difícil passar aquilo por mensagem, mas também precisava falar com ele, aquele monte de flor era demais, até mesmo para ela que era uma romântica incurável.
De :
Ai meu Deus! Você está disponível tipo agora?
quase cuspiu o café que estava tomando para abrir seu apetite depois de ler aquela mensagem, não tinha se tocado o quão desesperado ele estava, ela podia muito bem dar um fora nele, porque estava com tanta pressa?
Para :
Estou, mas eu ainda nem jantei.
Pelo cheiro estava preparando macarrão com brócolis que era o prato preferido delas, e estava mesmo afim de comer a comida da amiga, nas vezes dela se virar com o jantar quase sempre pediam porque a mulher era o cansaço em pessoa e mesmo de mau humor por causa das flores, tinha ido para fogão.
De :
Perfeito! Vamos jantar juntos então, abriu um restaurante grego muito bom aqui perto do trabalho.
Não estava nem um pouco afim de comer Gyros que era seu prato grego preferido, confiava no gosto para restaurantes do homem, mas definitivamente queria muito comer o macarrão da amiga, ela era mesmo apaixonada por macarrão.
Para :
Você pode vir aqui para casa? está cozinhando meu prato preferido!
Se ele não quisesse se encontrariam depois, mas ela definitivamente iria comer aquele macarrão aquela noite.
De :
Tudo bem para ?
não sabia, mas era a casa dela também, então…
Para :
Claro, ela que te chamou.
Era mentira e poderia facilmente tacar a panela de molho no meio das ventas de , mas talvez não, então tudo bem também!
De :
Chego em 30 minutos, vou levar o , talvez assim não me mate com a frigideira.
não respondeu nada, só riu lendo a mensagem, ela sabia que ele sabia que a mulher não o queria nem pintado de ouro na sua frente, mesmo que trabalhassem juntos, na firma ela era uma exímia profissional, mas na rua estava lutando para manter o réu primário intacto.
— , está vindo jantar com a gente. — disse entrando na cozinha e vendi a amiga respirar fundo, estava preparando os frangos empanados e só tinha feito dois.
— Mas eu não chamei ele! — caiu em si e ficou momentaneamente confusa, o namorado não era sair se convidando assim para coisa nenhum, principalmente para o apartamento dela.
— O vai trazer ele. — Abriu um sorriso grande e quis chorar ali mesmo, se soubesse que dariam uma festinha do pijama tinha pedido pizza e não inventado de fazer o jantar.
— Me diz que eles já jantaram. — Ela sabia a resposta, tinha mandado mensagem perguntando aquilo ao namorado menos de 10 min atrás.
— Cê sabe que eu te amo, né? — Tentou chantagear a amiga emocionalmente.
— Olha , eu espero que você se case com aquele babaca, porque eu vou fazer um frango para ele e se ele te magoar de novo eu juro por essa luz que me ilumina, que não vai sobrar nenhum fio de cabelo dele naquela cabeça enorme dele. — foi até a geladeira pegar mais dois filés de frango para poder fazer a parte deles.
— Quem disse que eu vou voltar com ele? — disse despretensiosa.
— Amas você vai sim! Se não fosse, porque chamaria ele aqui para casa? A cruel da amizade sou eu, meu docinho. — já tinha aceitado que teria de cozinhar mais, já estava até terminando o empanamento enquanto conversavam.
— Às vezes a convivência com você me afetou. — Ela mostrou a língua enquanto a outra revirava os olhos.
— Vai comprar cerveja pra gente, vai, para de falar besteira. — abriu um sorriso grande e fez fazer uma careta.
— Você trabalha amanhã sua irresponsável. — Ela definitivamente não queria sair para comprar nada.
— Idai, meus dois chefes vão estar aqui, cientes e provavelmente bebendo também, vai logo, para de inventar história e logo, ninguém mandou chamar seu namoradinho para jantar aqui. — não caia mais naquele papo furado da amiga, ela sabia que não queria era sair de casa, sabia que a tolerância da amiga era alta e que aquilo nunca impediu ela de ir trabalhar no dia seguinte.
— Ele não é meu namoradinho. — Andy se levantou de onde estava e foi em direção a porta calçar os sapatos para sair para a rua.
— Blablabla, vai logo.
não demorou mais que o suficiente para chegar em casa e ter um e uma sentados em frente a , com cara de sérios, enquanto ele parecia ter encolhido pelo menos 10 centímetros encolhido ali. Pareciam o pai e a mãe dela.
— Finalmente! — disse quando notou a presença da mulher ali.
— Mamãe e Papai estão te assustando ? — soltou uma gargalhada vendo a cara que os três fizeram com aquela fala dela.
— Vai se resolver logo com seu não namoradinho, estou com fome. — disse séria, pegando as sacolas com as bebidas que a amiga estendeu para ela.
— Ok mamãe! — ainda estava naquela vibe.
— Se continuar com isso eu vou te dar uma surra.
A cara de poucos amigos de foi a deixa para que fizesse um movimento com a cabeça para que eles fossem até a varanda da sala conversar.
— Então…? — estava mesmo curioso com o que a mulher iria falar, aquele era o ultimato.
— Eu devo ser uma idiota, sabe , todo mundo que tivesse acompanhando a série que minha vida daria chegaria na parte que falaria "muito burra, puta que pariu, vou dropar". Porque é verdade, mas eu não consigo. — Ela baixou a visão para os próprios pés. sabia como ela se sentia, na verdade ele conseguia imaginar né? Não estava na pele dela para saber em si. — Eu nunca deixei de te amar e isso é uma coisa que eu odeio em mim, odeio o fato de te amar, de querer estar ao seu lado a todo momentos, de querer te ligar quando uma coisa boa acontece comigo ou te ver quando uma coisa ruim acontece. Você é a primeira pessoa que penso quando acordo e a última quando vou dormir. Eu não deveria sentir nem raiva de você, você sabe que não merece nenhum sentimento vindo de mim, mas eu não posso evitar, você me enfeitiçou. — Voltou a olhar para ele que continuava calado prestando toda a atenção do mundo nas palavras que saiam da boca dela. — Você sabe que nosso relacionamento não vai ser exatamente como era antes né? A gente pode até voltar, mas vai ser mais difícil eu confiar novamente nas suas promessas e nos planos que fizermos juntos. — Ela terminou e ficou esperando uma resposta dele.
— Isso quer dizer que você me perdoa? — E ele ficou esperando uma conclusão, além de lerdo estava um pouco confuso.
— Quer dizer que vou dar uma segunda chance para o nosso amor, agora perdoar são outros quinhentos, com o dia a dia vamos construindo uma nova confiança e tudo mais. Eu não quero estar com você, porque você me magoou muito, mas eu quero desesperadamente ficar ao seu lado, então, sinto como se fosse enlouquecer. — Respirou exausta, estava mesmo cansada de toda aquela situação.
— Eu vou fazer valer a pena daqui para frente, e isso não é uma promessa, sei que não confia mais nas minhas promessas, isso é a minha nova missão de vida, então a primeira é te fazer feliz pelo resto da vida e custe o que custar e a segunda é viver da minha música que é o que eu sei e gosto de fazer. Sei que palavras ou esse mundaréu de flor não vão te convencer do contrário, então, obrigada pela segunda chance, eu juro que não vou te decepcionar agora.
O tom dele trazia uma sinceridade que inclusive já tinha ouvido antes e isso que a assustava, mas não tinha mais como voltar atrás, não aquela noite pelo menos, ela já tinha decidido que tentariam de novo e caso não desse certo, sempre teria um colchão na casa da mãe dela para onde ela poderia voltar.
— Eu vou confiar em você , mas te juro essa é a sua última chance, não desperdice, eu não vou te desculpar mais. — Havia sinceridade no tom dela também e ele sabia que estava mesmo disposta a viver aquela verdade se necessário.
— Obrigada, meu amor! — pegou nas mãos dela e acariciou de leve.
Era gritante como o corpo dela sentiu saudades daqueles toques.
— Obrigada por se redimir também. pegou o rosto do rapaz com as duas mãos, deixando os carinhos para lá e pressionando o rosto do rapaz para que ele fizesse um biquinho e ela pudesse beijar ele.
Seus lábios alertavam o quanto sentiram a falta um do outro naquele período separados era insano como a química e a troca deles naquele quesito não tinha mudado.
— Acho melhor irmos jantar, é capaz de loucuras, com fome então?! — disse com humor assim que os lábios se desgrudaram concordou com a cabeça e eles voltaram para a sala de jantar para finalmente jantarem alguma coisa.
Era aquilo, estavam longe de ser perfeitos, mas mereciam aquela segunda chance.
FIM
Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Eu confesso que se eu fosse a Andressa mandava ele pra pqp, a não ser que fosse o próprio yoongi em pessoa se humilhando pelo msu perdão kkkkkkk e mesmo assim teria de se humilhar muito. Espero que gostem também! não esqueçam de comentar <3.
ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada clicando AQUI.
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.
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