“Tragic moments… Come and raise your glasses! Tragic moments, fun for all the masses… Take it to the show, the credits have all rolled.”

Mark caminhou solitário pela praia deserta, seus passos deixando pegadas na areia úmida. A lua brilhava timidamente no céu noturno, lançando um brilho pálido sobre as águas escuras. O som suave das ondas quebrando contra a costa era a única companhia que ele tinha.

Ele se sentou perto da água, olhando fixamente para o horizonte. Seus pensamentos estavam cheios de pesar e tristeza. Sua vida tinha sido uma sucessão de momentos trágicos, um após o outro. A perda de entes queridos, as lutas financeiras, a sensação de que o mundo conspirava contra ele.

- Tragédia... - sussurrou Mark para si mesmo, erguendo seu copo de uísque para um brinde solitário - Parece que isso é tudo o que eu já conheci e o que conhecerei para sempre!

Enquanto olhava para as estrelas distantes, ele se perguntou se havia alguma esperança para ele, alguma luz no fim do túnel. A brisa marinha acariciava seu rosto e o som das ondas começou a acalmar sua alma atribulada.

Mark não fazia ideia de que, naquela mesma praia, em algum momento no futuro, ele encontraria , alguém que mudaria completamente o rumo de sua vida e lhe mostraria que a esperança ainda existia, mesmo nos momentos mais sombrios. Por enquanto, ele estava sozinho, perdido em suas próprias reflexões sobre uma vida repleta de tragédias.

***

“Tragic moments playing all around notes. Tragic moments... Pour a glass of no hope... This town's full of ghosts, red like signals go!”

Mark continuou sentado à beira da praia, imerso em seus pensamentos sombrios. O som das ondas continuava a acalmar sua alma, mas ele ainda se sentia perdido em um mar de tristeza.

Enquanto Mark contemplava seu copo vazio, ele notou uma figura ao longe na praia, movendo-se em sua direção. Uma mulher, com longos cabelos castanhos ao vento e uma aura de curiosidade em seus olhos, estava se aproximando. Ela parecia estar carregando um violão nas costas.

- Momentos trágicos... - Mark murmurou novamente, sentindo que a tristeza que o envolvia estava prestes a ser compartilhada com alguém que talvez entendesse -

Quando a mulher se aproximou, Mark notou que ela tinha uma expressão serena, mas também carregava um ar de melancolia, como se também tivesse conhecido seus próprios momentos trágicos.

Ela parou perto de Mark e sorriu gentilmente, sem mostrar os dentes, os olhos brilhavam em lágrimas, mas ela não as soltou.

- Esta cidade está cheia de fantasmas, não é?

Mark ficou surpreso ao ouvir as palavras da mulher, a sensação de que finalmente encontrara alguém que entendia o peso de seus fardos aparecera de repente, como um sopro em seus ouvidos. Ele assentiu com a cabeça.

- Sim, parece que sim! - respondeu Mark - E eu tenho carregado esses fantasmas comigo por um longo tempo...

A mulher colocou o violão no chão e se sentou ao lado de Mark na areia.

- Bem, talvez seja hora de deixarmos esses fantasmas para trás, pelo menos por esta noite...

Com isso, ela começou a tocar suavemente algumas notas em seu violão, uma melodia triste, mas também cheia de esperança. Mark ouviu atentamente, como se cada nota fosse um bálsamo para sua alma ferida.

- Despeje um copo de desesperança... - ele murmurou, lembrando a letra da música -

A mulher sorriu e pegou uma garrafa de vinho que estava escondida na mochila. Ela encheu um copo e o estendeu para Mark.

- Não! À esperança, mesmo nos momentos mais trágicos.

Mark aceitou o copo e ergueu-o em um brinde.

- À esperança...

Naquela noite, enquanto as ondas quebravam suavemente na praia, Mark e compartilharam suas histórias e suas dores, encontrando consolo um no outro. O violão continuou a tocar, as notas preenchendo o ar com uma nova promessa de esperança e a possibilidade de um novo começo.
***

“Tragic moments, come on fill your glasses! Tragic moments, fun for all the masses… Ticket to the show, but the credits have all rolled…”

Após alguns dias de encontros na praia, Mark e decidiram sair à noite para a boate local. Era uma noite vibrante, com luzes piscantes e música pulsante no ar. O lugar estava repleto de pessoas dançando e celebrando.

Eles encontraram um canto mais tranquilo, onde podiam conversar sem serem dominados pelo som alto da música. Mark pediu duas bebidas e eles brindaram à sua crescente amizade.

- Estes últimos dias foram incríveis! - disse , olhando para Mark com um sorriso - Eu realmente precisava desses momentos de descontração.

Mark concordou.

- Eu também! É bom deixar os fantasmas do passado para trás, pelo menos por um tempo...

Conforme a noite avançava, eles compartilharam mais sobre suas vidas. Mark era um escritor que lutava para encontrar inspiração, e trabalhava como enfermeira em um hospital, cuidando de pacientes com histórias trágicas.

- Às vezes, parece que estamos apenas assistindo a nossa própria vida passar diante de nós, como se estivéssemos em um show... - ele olhou ao redor -

assentiu.

- É verdade... Mas talvez, ao nos encontrarmos, estamos mudando o roteiro, tornando nossa história mais significativa.

Enquanto conversavam, eles começaram a notar algo extraordinário. A música alta que preenchia o ambiente parecia estar de alguma forma sincronizada com as palavras que trocavam. Cada nota, cada batida, parecia ressoar com suas emoções e histórias compartilhadas.

Mark percebeu isso primeiro e apontou para o palco:
- Você está ouvindo isso? A música... ela está falando conosco...

Eles dançaram juntos, ainda maravilhados com a mágica daquela noite. A música, o ambiente, tudo parecia estar alinhado com o que sentiam um pelo outro.

No final do show, quando saíram da boate e voltaram para a praia, Mark e estavam mais conscientes do que nunca da conexão especial que compartilhavam. Os momentos trágicos que haviam experimentado no passado haviam os levado até aquele ponto, onde quem sabe, poderiam encontrar esperança.

***


“Can we make it out alive? Can we make it alright? Can we make it out alive? Oh! Can we make it out alive? Can we make it alright? Can we make it out alive?”

Uma tarde ensolarada encontrou Mark e na praia novamente, mas desta vez eles se aventuraram na água. As ondas gentis os acolheram enquanto eles riam e brincavam nas águas rasas.

mergulhou na água e emergiu, com os cabelos molhados grudados no rosto. Ela olhou para Mark, os olhos brilhando com a alegria do momento:
- Venha, Mark! A água está perfeita!

Mark sorriu, sentindo-se mais feliz do que em muito tempo. Ele se aproximou da água, o coração batendo forte no peito.
- Está certo, . Vamos lá!

Enquanto brincavam, a conexão entre eles parecia crescer ainda mais forte. Cada risada, cada toque casual nas mãos, estava carregado de eletricidade.

Quando Mark pegou pelas mãos e a rodopiou na água, seus olhares se encontraram e o mundo ao seu redor parecia desaparecer. sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo, e Mark sentiu seu coração acelerar.

Os momentos antes do beijo foram carregados de expectativa. Ambos sabiam que algo especial estava acontecendo entre eles. As palavras eram desnecessárias naquele momento, o olhar intenso e a atração mútua diziam tudo!

Finalmente, Mark segurou o rosto de com ternura e se aproximou lentamente, capturando seus lábios em um beijo suave, doce e cheio de promessas. sentiu-se como se estivesse flutuando, suas preocupações e tristezas do passado desaparecendo naquele beijo mágico. Mark sentiu que estava vivendo um sonho, com o gosto salgado do mar misturado com o sabor doce dos lábios de . Foi como se o universo estivesse dizendo que eles pertenciam um ao outro.

Após o beijo, eles se afastaram, mas seus olhos ainda estavam conectados. Eles sabiam que algo especial estava começando entre eles, algo que havia sido desencadeado pelos momentos trágicos de suas vidas, mas que estava se transformando em algo lindo e cheio de esperança.

Com o sol se pondo no horizonte e as ondas do mar como testemunhas de seu amor, Mark e caminharam de volta para a praia de mãos dadas. Eles tinham um futuro a ser explorado juntos, um futuro onde a música do oceano e a mágica da praia continuariam a ser a trilha sonora de seu romance.

E assim, a história de Mark e se tornou uma celebração de amor e superação, uma história de como os momentos trágicos podem levar a momentos de pura alegria e felicidade. E sim, estavam vivos!

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