Capítulo Único
se preparava para mais um dia, após mais uma noite sem dormir, sonhando acordado com uma garota, que ele jamais encontraria. Seus cabelos loiros e seus olhos , não saíam de sua mente. Era como se ele a tivesse visto em algum lugar, e agora ela não saía mais da sua cabeça. Aquilo era totalmente insano, mas ele não tinha tempo para ficar pensando naquilo. Colocou um terno bonito e foi fazer seu trabalho, como príncipe de um império, ele estava começando a se preparar para assumir o lugar de seu pai. Entrou em sua limusine e seguiu até a empresa, podendo ver uma enorme manifestação na porta, quando desceu, foi abordado por uma jornalista. Ele ficou parado, quando cruzou os olhos dela, reconheceria aqueles olhos em qualquer lugar. Um dos seguranças foi afastá-la, mas ele impediu. Ela arrumou o terninho e apontou o microfone para ele.
— Como se sente em saber que sua empresa é a que mais desmata, nos Estados Unidos inteiro? — Perguntou.
— Nós temos um sistema de replantio de todas as árvores cortadas. — Explicou ele.
— E onde vocês têm replantado essas árvores? Por que não divulgam para que as pessoas tenham acesso? Porque o grande shopping que vocês querem construir, está tirando vidas de milhares de animais, e acabando com o que temos para respirar. Como o Senhor deita tranquilo no travesseiro, sabendo que vai ser o grande herdeiro disso tudo? — Ela fitou seus olhos, e foi quando ele se lembrou de onde a conhecia, ela estava com as pessoas que estavam protegendo a floresta. Ele apenas pegou um cartão, anotou seu número pessoal e entregou para a mulher.
— Marque uma entrevista, diretamente comigo. — Disse, caminhando para dentro da empresa, a repórter encarou aquilo como um desaforo, então, resolveu não ligar.
estava arriscando sua carreira, todos os dias que batia de frente com a Montgomery Enterprises, mas ela não ia ser comprada como todos os outros, seu jornal era o único que não aceitava o dinheiro sujo deles, e era o único que estava por um triz de acabar. Ela não se formou para ser subornada, o “Imperador” de Los Angeles, assim como Henry era chamado, era só mais um rico pronto para destruir tudo, em troca de dinheiro. Ela tinha esperanças que seus herdeiros tomassem decisões diferentes, mas era tão prepotente quanto o pai. Seu telefone tocou, o telefone do jornal, na verdade. Ela atendeu o mais rápido que pôde.
— Alô? — Disse, ninguém ligava para aquele número.
— Srta. ? — Perguntou a voz no outro lado da linha.
— Ela mesma, quem deseja? — Perguntou de volta.
— , fiquei aguardando sua ligação, mas acho que deve ter esquecido. — Respondeu ele.
— Ah, me desculpe, estava tentando salvar meu jornal, que sua família está tentando destruir. — Disse ela.
— Me perdoe por isso, será que eu poderia convidá-la para um drink? Nada profissional, mas poderíamos marcar uma entrevista, caso isso ajude no seu jornal. — Sugeriu ele, franziu o cenho, pensando na resposta.
— Quando? — Perguntou.
— Hoje, às oito? — Ela fingiu que olhava sua agenda.
— Pode ser, não tenho nada às oito hoje.
— Ótimo, passo para te buscar no jornal.
— Ok. — Respondeu, antes de desligar. Ele pensa que ela mora no jornal? Ela mora ao lado, mas mesmo assim, como ele sabia que se ligasse para lá a encontraria? Ela estava com um pouco de medo desse encontro, mas não era hora de dar para trás. Como era apenas um drink, nada profissional, ela resolveu abandonar o terninho e colocar um vestido casual. Mas avisou a sua irmã e compartilhou a localização com ela, tinha um certo medo. usava um blazer e uma camisa social, estava dirigindo um mustang preto, sem seguranças ou motorista, desceu e abriu a porta para que ela entrasse. Ela entrou no carro, mas não colocou o cinto de segurança.
— Por que está tão tensa? — Perguntou .
— Porque não nos conhecemos e seu pai está tentando me destruir. — Respondeu, ele riu fraco.
— É um bom argumento, mas não precisa se preocupar. — Ele estacionou na frente de um bar, desceu e abriu a porta para que ela descesse. O lugar parecia vazio. — Pedi para que fechassem, apenas para conversarmos. — Ele estendeu a mão, para que ela segurasse em sua mão, mas ela apenas fingiu que não viu, e manteve seu olhar fixo para sua frente.
Após se sentarem e escolherem seus drinks, ela se virou para ele.
— Por que me chamou aqui?
— Pode parecer estranho… — Ele passou a mão nos cabelos. — Mas eu venho sonhado com seus olhos, já faz um tempo. — Ela arqueou uma sobrancelha. — Você estava junto com aquelas pessoas, impedindo que derrubassem as árvores, eu estava no carro do meu pai.
— Claro, o príncipe protegido. — virou os olhos.
— Srta. , quero que entenda, que eu concordo com a Senhorita. — Disse , para espanto de . — Após nosso encontro mais cedo, eu procurei onde as árvores estavam sendo replantadas… — Ele abaixou a cabeça e ela o interrompeu.
— E não encontrou nenhum registro, certo? — Ele apenas negou com a cabeça, fazendo-a suspirar. — Me chame de , Sr. ! — Ela esticou a mão para ele, que apertou.
— Me chame de . — Ela apenas sorriu. Durante a conversa, apresentou várias propostas para o reflorestamento, a escutava atentamente. Ele nunca havia parado para pensar no quanto seu dinheiro estava sujo de sangue, de animais, de pessoas… tinha a solução para aquilo, por isso se recusava a se calar. Ela queria que seu trabalho não fosse desperdiçado.
— Diferente de você, , eu não nasci em berço de ouro, muito pelo contrário! Eu batalhei muito para conseguir esse emprego, me matei estudando, e agora além de destruir toda a cidade, seu pai quer destruir o meu emprego, por sermos os únicos honestos na cidade. — respirou fundo.
— , eu não pretendia encontrá-la nessa guerra, na verdade, nunca imaginei que iria encontrá-la. É como se eu estivesse tendo uma overdose de emoções, desde que te encontrei hoje cedo. — Ele segurou a mão da garota. — Eu tenho uma proposta para te fazer, você me tocou de vários jeitos que nem imagina. Trabalhe comigo, e seja minha parceira, não só no trabalho.
— O que está dizendo, Sr. ? — Ela arqueou uma sobrancelha.
— Estou pedindo para trabalhar comigo, e me dar uma chance de fazer parte da sua vida, o suficiente para te conquistar. — Ele falava sério, mas ela riu.
— Acabamos de nos conhecer, não acha que está colocando os pés pelas mãos?
— Bom, acredito na sua capacidade de fazer o melhor para o meio ambiente e não prejudicar a empresa, e a outra parte, é apenas uma chance para nos conhecermos, assim eu não meto os pés pelas mãos. — Ela fez uma cara feia. — O que estou querendo dizer, Srta. , é que você chegou com tudo, exatamente como eu sabia que você faria, se algum dia chegasse. E agora, que encontrei o seu olhar, parece que não há mais vazio. — Ela bateu as mãos na mesa.
— Vou pensar no que disse, Sr. , mas agora eu vou para casa. — Ela se levantou, ele puxou seu braço, mas a deixou ir. Suspirando, enquanto ela cruzava a porta.
andava pela rua, um pouco confusa pelo que tinha acabado de acontecer. O mais bizarro, era que ela sentia uma vontade imensa de sair correndo, para o lado dele. Mas aquele garoto só podia ser louco, ou ter algum problema, ele disse que estava sonhando com os olhos dela! Poderiam ser qualquer olhos , não eram os dela. Ela correu para casa e se trancou no quarto, passou a noite investigando o que estava ao seu alcance, sobre . Descobriu que ele havia perdido a mãe cedo, e que foi separado dos irmãos quando ainda era criança, foi criado sozinho pelo pai, para ser o grande dono de todo o império . Ele parecia uma pessoa infeliz, ela sentiu um pouco de pena lendo aquela matéria. Não conseguiu dormir de noite, parecia que estava em sua mente, por incrível que pareça, seus olhos castanhos não saíam de sua mente. Deu vários socos no travesseiro ao amanhecer, mas decidiu ir encontrar com ele. Ligou no número que ele havia entregado para ela, e foi ao local marcado.
— Desculpe se a conversa de ontem te assustou. — Disse , tomando um gole de café.
— Eu aceito trabalhar com você, mas sobre o resto, eu preciso que você vá devagar, certo? — Ele assentiu.
— Eu fui precipitado, eu sei, é que desde que eu te vi a primeira vez, eu venho pensando que eu te daria tudo, e não estaria perdendo nada, se tivesse você comigo.
— Eu não quero o que é seu, ! Eu não entendo muito bem essas coisas estranhas, mas parece que algo quer nos juntar, eu só preciso ir com calma.
— Para não meter os pés pelas mãos, certo? — Perguntou ele, assentiu. — Vamos com calma, não preciso de nada menos que você. — Ele depositou um beijo em sua testa, achava aquilo tudo uma loucura, mas naquele momento, só queria permanecer naquele abraço.
— Como se sente em saber que sua empresa é a que mais desmata, nos Estados Unidos inteiro? — Perguntou.
— Nós temos um sistema de replantio de todas as árvores cortadas. — Explicou ele.
— E onde vocês têm replantado essas árvores? Por que não divulgam para que as pessoas tenham acesso? Porque o grande shopping que vocês querem construir, está tirando vidas de milhares de animais, e acabando com o que temos para respirar. Como o Senhor deita tranquilo no travesseiro, sabendo que vai ser o grande herdeiro disso tudo? — Ela fitou seus olhos, e foi quando ele se lembrou de onde a conhecia, ela estava com as pessoas que estavam protegendo a floresta. Ele apenas pegou um cartão, anotou seu número pessoal e entregou para a mulher.
— Marque uma entrevista, diretamente comigo. — Disse, caminhando para dentro da empresa, a repórter encarou aquilo como um desaforo, então, resolveu não ligar.
estava arriscando sua carreira, todos os dias que batia de frente com a Montgomery Enterprises, mas ela não ia ser comprada como todos os outros, seu jornal era o único que não aceitava o dinheiro sujo deles, e era o único que estava por um triz de acabar. Ela não se formou para ser subornada, o “Imperador” de Los Angeles, assim como Henry era chamado, era só mais um rico pronto para destruir tudo, em troca de dinheiro. Ela tinha esperanças que seus herdeiros tomassem decisões diferentes, mas era tão prepotente quanto o pai. Seu telefone tocou, o telefone do jornal, na verdade. Ela atendeu o mais rápido que pôde.
— Alô? — Disse, ninguém ligava para aquele número.
— Srta. ? — Perguntou a voz no outro lado da linha.
— Ela mesma, quem deseja? — Perguntou de volta.
— , fiquei aguardando sua ligação, mas acho que deve ter esquecido. — Respondeu ele.
— Ah, me desculpe, estava tentando salvar meu jornal, que sua família está tentando destruir. — Disse ela.
— Me perdoe por isso, será que eu poderia convidá-la para um drink? Nada profissional, mas poderíamos marcar uma entrevista, caso isso ajude no seu jornal. — Sugeriu ele, franziu o cenho, pensando na resposta.
— Quando? — Perguntou.
— Hoje, às oito? — Ela fingiu que olhava sua agenda.
— Pode ser, não tenho nada às oito hoje.
— Ótimo, passo para te buscar no jornal.
— Ok. — Respondeu, antes de desligar. Ele pensa que ela mora no jornal? Ela mora ao lado, mas mesmo assim, como ele sabia que se ligasse para lá a encontraria? Ela estava com um pouco de medo desse encontro, mas não era hora de dar para trás. Como era apenas um drink, nada profissional, ela resolveu abandonar o terninho e colocar um vestido casual. Mas avisou a sua irmã e compartilhou a localização com ela, tinha um certo medo. usava um blazer e uma camisa social, estava dirigindo um mustang preto, sem seguranças ou motorista, desceu e abriu a porta para que ela entrasse. Ela entrou no carro, mas não colocou o cinto de segurança.
— Por que está tão tensa? — Perguntou .
— Porque não nos conhecemos e seu pai está tentando me destruir. — Respondeu, ele riu fraco.
— É um bom argumento, mas não precisa se preocupar. — Ele estacionou na frente de um bar, desceu e abriu a porta para que ela descesse. O lugar parecia vazio. — Pedi para que fechassem, apenas para conversarmos. — Ele estendeu a mão, para que ela segurasse em sua mão, mas ela apenas fingiu que não viu, e manteve seu olhar fixo para sua frente.
Após se sentarem e escolherem seus drinks, ela se virou para ele.
— Por que me chamou aqui?
— Pode parecer estranho… — Ele passou a mão nos cabelos. — Mas eu venho sonhado com seus olhos, já faz um tempo. — Ela arqueou uma sobrancelha. — Você estava junto com aquelas pessoas, impedindo que derrubassem as árvores, eu estava no carro do meu pai.
— Claro, o príncipe protegido. — virou os olhos.
— Srta. , quero que entenda, que eu concordo com a Senhorita. — Disse , para espanto de . — Após nosso encontro mais cedo, eu procurei onde as árvores estavam sendo replantadas… — Ele abaixou a cabeça e ela o interrompeu.
— E não encontrou nenhum registro, certo? — Ele apenas negou com a cabeça, fazendo-a suspirar. — Me chame de , Sr. ! — Ela esticou a mão para ele, que apertou.
— Me chame de . — Ela apenas sorriu. Durante a conversa, apresentou várias propostas para o reflorestamento, a escutava atentamente. Ele nunca havia parado para pensar no quanto seu dinheiro estava sujo de sangue, de animais, de pessoas… tinha a solução para aquilo, por isso se recusava a se calar. Ela queria que seu trabalho não fosse desperdiçado.
— Diferente de você, , eu não nasci em berço de ouro, muito pelo contrário! Eu batalhei muito para conseguir esse emprego, me matei estudando, e agora além de destruir toda a cidade, seu pai quer destruir o meu emprego, por sermos os únicos honestos na cidade. — respirou fundo.
— , eu não pretendia encontrá-la nessa guerra, na verdade, nunca imaginei que iria encontrá-la. É como se eu estivesse tendo uma overdose de emoções, desde que te encontrei hoje cedo. — Ele segurou a mão da garota. — Eu tenho uma proposta para te fazer, você me tocou de vários jeitos que nem imagina. Trabalhe comigo, e seja minha parceira, não só no trabalho.
— O que está dizendo, Sr. ? — Ela arqueou uma sobrancelha.
— Estou pedindo para trabalhar comigo, e me dar uma chance de fazer parte da sua vida, o suficiente para te conquistar. — Ele falava sério, mas ela riu.
— Acabamos de nos conhecer, não acha que está colocando os pés pelas mãos?
— Bom, acredito na sua capacidade de fazer o melhor para o meio ambiente e não prejudicar a empresa, e a outra parte, é apenas uma chance para nos conhecermos, assim eu não meto os pés pelas mãos. — Ela fez uma cara feia. — O que estou querendo dizer, Srta. , é que você chegou com tudo, exatamente como eu sabia que você faria, se algum dia chegasse. E agora, que encontrei o seu olhar, parece que não há mais vazio. — Ela bateu as mãos na mesa.
— Vou pensar no que disse, Sr. , mas agora eu vou para casa. — Ela se levantou, ele puxou seu braço, mas a deixou ir. Suspirando, enquanto ela cruzava a porta.
andava pela rua, um pouco confusa pelo que tinha acabado de acontecer. O mais bizarro, era que ela sentia uma vontade imensa de sair correndo, para o lado dele. Mas aquele garoto só podia ser louco, ou ter algum problema, ele disse que estava sonhando com os olhos dela! Poderiam ser qualquer olhos , não eram os dela. Ela correu para casa e se trancou no quarto, passou a noite investigando o que estava ao seu alcance, sobre . Descobriu que ele havia perdido a mãe cedo, e que foi separado dos irmãos quando ainda era criança, foi criado sozinho pelo pai, para ser o grande dono de todo o império . Ele parecia uma pessoa infeliz, ela sentiu um pouco de pena lendo aquela matéria. Não conseguiu dormir de noite, parecia que estava em sua mente, por incrível que pareça, seus olhos castanhos não saíam de sua mente. Deu vários socos no travesseiro ao amanhecer, mas decidiu ir encontrar com ele. Ligou no número que ele havia entregado para ela, e foi ao local marcado.
— Desculpe se a conversa de ontem te assustou. — Disse , tomando um gole de café.
— Eu aceito trabalhar com você, mas sobre o resto, eu preciso que você vá devagar, certo? — Ele assentiu.
— Eu fui precipitado, eu sei, é que desde que eu te vi a primeira vez, eu venho pensando que eu te daria tudo, e não estaria perdendo nada, se tivesse você comigo.
— Eu não quero o que é seu, ! Eu não entendo muito bem essas coisas estranhas, mas parece que algo quer nos juntar, eu só preciso ir com calma.
— Para não meter os pés pelas mãos, certo? — Perguntou ele, assentiu. — Vamos com calma, não preciso de nada menos que você. — Ele depositou um beijo em sua testa, achava aquilo tudo uma loucura, mas naquele momento, só queria permanecer naquele abraço.
Fim.
Nota da autora: oii gente, tudo bem? espero que sim! espero que tenham gostado, vou deixar meu insta de autora vcs conferirem minhas outras fics e o grupo no whatsapp de leitoras, beijos!
Nota da Scripter: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI
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