Capítulo Único
e viviam um romance às escondidas desde o primeiro ano. Apesar de serem bem diferentes um do outro, eles tinham uma química inexplicável. Acontece que uma de suas maiores diferenças eram seus pais. Enquanto os pais de eram totalmente liberais, os de eram conservadores. Principalmente o pai dela, que ainda a via como uma garotinha. Por isso o relacionamento dos dois tinha que ser às escondidas. Eles viveram isso até o segundo ano. Quando sem motivo algum, o deixou.
ainda a carregava em seu coração, mas não adiantava mais. Ela sequer olhava em seus olhos desde que terminaram. Ele, que havia deixado todas por ela, teve seu coração partido pela garota dos seus sonhos. estava simplesmente destruída por ter feito isso, faria muita falta.
Após o colegial terminar, suas vidas estavam totalmente distantes. não o via mais, apenas por fotos no Instagram. Ele provavelmente seguiu em frente, enquanto ela estava ali, pensando se ele ainda se lembrava dela e de todos os momentos que tiveram juntos. Ela vivia em um palácio, ao olhar de todos, mas para ela, era apenas uma prisão.
Seu pai estava recebendo cada dia mais pessoas estranhas em sua casa, ela não perguntava nada, porque não gostava de se meter nos negócios dele. Mas de tantas visitas, ela achou ter visto um rosto conhecido. E pela primeira vez, esperou os convidados do seu pai saírem, sentada na sala.
Seu pai veio de frente, seguido de um homem alto, e outros três homens. Ela sabia que tinha visto ele, sabia que não estava alucinando. Quando os olhos de encontraram o dela, ambos sentiram seus corpos estremecer. Ele estava de frente para sua garota, mas sabia que jamais a teria de volta.
— Deixe-me apresentá-los à minha filha, ! — disfarçou, o homem alto estendeu a mão para cumprimentá-la. — Esses são Steven e , o agora vai trabalhar para mim, será a ponte que unirá nossas empresas. — Steven riu.
— É um prazer. — respondeu.
— é a minha garotinha, meu bem mais precioso. — Ele abraçou a garota de lado. — Bom, … — Ele apontou para o antigo escritório no outro lado da sala. — Ali costumava ser meu escritório, tem uma mesa, computador, acho que tudo que você vai precisar. — assentiu. — , peça para Janet servir um suco para ele daqui a pouco, fique à vontade!
— Obrigado, senhor!
— Volto mais tarde. — Ele saiu pela porta da frente com Steven, enquanto os olhava ir, caminhava em direção ao escritório. Quando ela se virou para ele, ele já não estava mais lá.
Ela foi até cozinha pedir para que Janet levasse um suco, após a mulher colocar o suco no copo, ela mudou de ideia.
— Pode deixar que eu levo.
— Tem certeza, ?
— Sim, não se preocupe, Jane! — Ela levou o suco, bateu na porta e escutou o rapaz dizendo “entre”. — Vim trazer seu suco. — Disse ela, abrindo a porta.
— ?! — Ele não achou que a garota iria levar um suco para ele, não achou que ela quisesse vê-lo.
— Aqui está. — Ela colocou sobre a mesa e parou encostada na porta.
— Obrigado. — Ele tomou um gole do suco. — Eu estou bem aqui, você já pode ir.
— Você está bem? Digo, na sua vida, não aqui.
— Sim, estou. — Eles sorriram. — E você?
— Estou, na medida do possível. — Ela inclinou a cabeça para o lado. — Você…está namorando? — Ele quase engasgou com o suco, após escutar isso.
— Não, e você? — Ela queria suspirar de alívio, mas não queria que ele notasse.
— Não também.
— O que você quer, ? Não acho que seja uma boa ideia ficarmos sozinhos.
— Por que? Você ainda tem uma quedinha por mim? — Ela trancou a porta.
— Bom, isso é óbvio. — Ele voltou o olhar para o computador na sua frente.
— Bom, se não tem ninguém em volta...— Ela se aproximou dele, sentando de lado na mesa. — O que nos impede? — Ele jogou a cabeça para trás e a puxou pela cintura, fazendo-a sentar em seu colo, acariciou seu rosto e sorriu. Droga! Como ele sentia falta daquilo, fechou os olhos e depositou um beijo leve em seus lábios. Ficou um tempo com os olhos abertos, olhando-a de perto. Depois a afastou. Ela levantou e foi em direção a porta. — Senti sua falta. — Disse, antes de sair.
Ele não conseguiu focar no trabalho o dia inteiro depois daquilo. Era óbvio que ainda tinha seu coração, ela sempre teria toda a atenção dele e ela sabia disso. Como diabos ele foi parar na casa dela, com a família dela? Se aquele emprego não fosse importante, ele sairia correndo pela porta. Aqueles olhos ainda eram os mesmos olhos que ele costumava sonhar e admirar. Aquele toque ainda era o mesmo que ele se lembrava, e os lábios ainda eram tão macios quanto da primeira vez em que se beijaram.
Ele fez o que deu para fazer durante o dia, mas não conseguia tirá-la do pensamento. Dave bateu na porta e ele pediu que entrasse. entrou acompanhando o pai.
— E então, como foi o dia de trabalho?
— Cansativo.— Respondeu . — Mas deu tudo certo.
— Pai, eu queria falar com o senhor. — Disse . Era incrível que mesmo sem falar muito, ele ficava hipnotizado por ela quando ela abria a boca, e ela tinha seus olhos, só por estar ali.
— Não pode falar outra hora?
— Não, tem que ser agora. — ficou um pouco tenso com a situação. — Lembra quando eu estava no segundo ano e você descobriu que eu estava namorando e me obrigou a terminar? — Aquilo era uma surpresa para .
— Eu não te obriguei, apenas te coloquei de castigo, porque você era muito nova para isso.
— Bom, eu ainda o amo. — Disse ela, firme. — E esperei tempo demais para fazer isso, mas estou disposta a enfren… — segurou sua mão, a interrompendo.
— Dave, primeiro de tudo, eu gostaria de me desculpar. — olhou para , confusa. — era a minha menina e eu posso nunca mais tê-la de volta… — Dave arregalou os olhos. — Eu queria te pedir, você pode deixar a sua filha ser a minha garota?
— Ora, isso é… Eu não posso permitir que minha filha se machuque!
— Ok, eu só vou dizer o que tenho a dizer, aqui. Se eu soubesse que essa era a situação que nos encontrávamos anos atrás, eu mesmo teria vindo conversar com o senhor. Eu nunca quis machucar a sua filha, ela pode ser sua garotinha, mas ela é a minha alma gêmea. Eu posso te garantir que você não deve se preocupar. Ela estará segura aqui. Então, Dave, você pode deixar a sua garotinha ser a minha namorada?
— Agora você está agindo como um homem e não como um moleque que namorava às escondidas. — Respondeu Dave, com uma cara feia. — Eu não posso aceitá-lo tão facilmente, mas… — Ele suspirou. — Não posso limitar os sentimentos da minha filha, mas se você machucá-la, haverão consequências.
— Obrigado, Dave! — Ele abraçou . — Por que você nunca me disse o que estava acontecendo?
— Porque meu pai sempre disse que eu era a garotinha dele, não achei que fosse adiantar de algo.
— Você é filha dele, mas você é e sempre foi a minha garota.
ainda a carregava em seu coração, mas não adiantava mais. Ela sequer olhava em seus olhos desde que terminaram. Ele, que havia deixado todas por ela, teve seu coração partido pela garota dos seus sonhos. estava simplesmente destruída por ter feito isso, faria muita falta.
Após o colegial terminar, suas vidas estavam totalmente distantes. não o via mais, apenas por fotos no Instagram. Ele provavelmente seguiu em frente, enquanto ela estava ali, pensando se ele ainda se lembrava dela e de todos os momentos que tiveram juntos. Ela vivia em um palácio, ao olhar de todos, mas para ela, era apenas uma prisão.
Seu pai estava recebendo cada dia mais pessoas estranhas em sua casa, ela não perguntava nada, porque não gostava de se meter nos negócios dele. Mas de tantas visitas, ela achou ter visto um rosto conhecido. E pela primeira vez, esperou os convidados do seu pai saírem, sentada na sala.
Seu pai veio de frente, seguido de um homem alto, e outros três homens. Ela sabia que tinha visto ele, sabia que não estava alucinando. Quando os olhos de encontraram o dela, ambos sentiram seus corpos estremecer. Ele estava de frente para sua garota, mas sabia que jamais a teria de volta.
— Deixe-me apresentá-los à minha filha, ! — disfarçou, o homem alto estendeu a mão para cumprimentá-la. — Esses são Steven e , o agora vai trabalhar para mim, será a ponte que unirá nossas empresas. — Steven riu.
— É um prazer. — respondeu.
— é a minha garotinha, meu bem mais precioso. — Ele abraçou a garota de lado. — Bom, … — Ele apontou para o antigo escritório no outro lado da sala. — Ali costumava ser meu escritório, tem uma mesa, computador, acho que tudo que você vai precisar. — assentiu. — , peça para Janet servir um suco para ele daqui a pouco, fique à vontade!
— Obrigado, senhor!
— Volto mais tarde. — Ele saiu pela porta da frente com Steven, enquanto os olhava ir, caminhava em direção ao escritório. Quando ela se virou para ele, ele já não estava mais lá.
Ela foi até cozinha pedir para que Janet levasse um suco, após a mulher colocar o suco no copo, ela mudou de ideia.
— Pode deixar que eu levo.
— Tem certeza, ?
— Sim, não se preocupe, Jane! — Ela levou o suco, bateu na porta e escutou o rapaz dizendo “entre”. — Vim trazer seu suco. — Disse ela, abrindo a porta.
— ?! — Ele não achou que a garota iria levar um suco para ele, não achou que ela quisesse vê-lo.
— Aqui está. — Ela colocou sobre a mesa e parou encostada na porta.
— Obrigado. — Ele tomou um gole do suco. — Eu estou bem aqui, você já pode ir.
— Você está bem? Digo, na sua vida, não aqui.
— Sim, estou. — Eles sorriram. — E você?
— Estou, na medida do possível. — Ela inclinou a cabeça para o lado. — Você…está namorando? — Ele quase engasgou com o suco, após escutar isso.
— Não, e você? — Ela queria suspirar de alívio, mas não queria que ele notasse.
— Não também.
— O que você quer, ? Não acho que seja uma boa ideia ficarmos sozinhos.
— Por que? Você ainda tem uma quedinha por mim? — Ela trancou a porta.
— Bom, isso é óbvio. — Ele voltou o olhar para o computador na sua frente.
— Bom, se não tem ninguém em volta...— Ela se aproximou dele, sentando de lado na mesa. — O que nos impede? — Ele jogou a cabeça para trás e a puxou pela cintura, fazendo-a sentar em seu colo, acariciou seu rosto e sorriu. Droga! Como ele sentia falta daquilo, fechou os olhos e depositou um beijo leve em seus lábios. Ficou um tempo com os olhos abertos, olhando-a de perto. Depois a afastou. Ela levantou e foi em direção a porta. — Senti sua falta. — Disse, antes de sair.
Ele não conseguiu focar no trabalho o dia inteiro depois daquilo. Era óbvio que ainda tinha seu coração, ela sempre teria toda a atenção dele e ela sabia disso. Como diabos ele foi parar na casa dela, com a família dela? Se aquele emprego não fosse importante, ele sairia correndo pela porta. Aqueles olhos ainda eram os mesmos olhos que ele costumava sonhar e admirar. Aquele toque ainda era o mesmo que ele se lembrava, e os lábios ainda eram tão macios quanto da primeira vez em que se beijaram.
Ele fez o que deu para fazer durante o dia, mas não conseguia tirá-la do pensamento. Dave bateu na porta e ele pediu que entrasse. entrou acompanhando o pai.
— E então, como foi o dia de trabalho?
— Cansativo.— Respondeu . — Mas deu tudo certo.
— Pai, eu queria falar com o senhor. — Disse . Era incrível que mesmo sem falar muito, ele ficava hipnotizado por ela quando ela abria a boca, e ela tinha seus olhos, só por estar ali.
— Não pode falar outra hora?
— Não, tem que ser agora. — ficou um pouco tenso com a situação. — Lembra quando eu estava no segundo ano e você descobriu que eu estava namorando e me obrigou a terminar? — Aquilo era uma surpresa para .
— Eu não te obriguei, apenas te coloquei de castigo, porque você era muito nova para isso.
— Bom, eu ainda o amo. — Disse ela, firme. — E esperei tempo demais para fazer isso, mas estou disposta a enfren… — segurou sua mão, a interrompendo.
— Dave, primeiro de tudo, eu gostaria de me desculpar. — olhou para , confusa. — era a minha menina e eu posso nunca mais tê-la de volta… — Dave arregalou os olhos. — Eu queria te pedir, você pode deixar a sua filha ser a minha garota?
— Ora, isso é… Eu não posso permitir que minha filha se machuque!
— Ok, eu só vou dizer o que tenho a dizer, aqui. Se eu soubesse que essa era a situação que nos encontrávamos anos atrás, eu mesmo teria vindo conversar com o senhor. Eu nunca quis machucar a sua filha, ela pode ser sua garotinha, mas ela é a minha alma gêmea. Eu posso te garantir que você não deve se preocupar. Ela estará segura aqui. Então, Dave, você pode deixar a sua garotinha ser a minha namorada?
— Agora você está agindo como um homem e não como um moleque que namorava às escondidas. — Respondeu Dave, com uma cara feia. — Eu não posso aceitá-lo tão facilmente, mas… — Ele suspirou. — Não posso limitar os sentimentos da minha filha, mas se você machucá-la, haverão consequências.
— Obrigado, Dave! — Ele abraçou . — Por que você nunca me disse o que estava acontecendo?
— Porque meu pai sempre disse que eu era a garotinha dele, não achei que fosse adiantar de algo.
— Você é filha dele, mas você é e sempre foi a minha garota.
Fim
Nota da autora: oiii gente, eu espero que vcs gostemmm, vou deixar meu insta de autora aqui para que vocês possam conferir minhas outras histórias <3
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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