Capítulo Único
– Vem, !
Quando chamou meu nome, sobrepondo o som da música alta do parque, eu mal conseguia controlar a respiração. Já estávamos correndo há quanto tempo? Ou seria somente o fato de que eu não era a típica garota que fazia exercícios frequentemente, que agora me fazia ofegar em cansaço? Eu não saberia dizer, mas seus dedos nos meus me puxavam com intensidade em sua direção.
Era mais ou menos meia noite e o parque ainda estava quase tão cheio quanto quando chegamos há umas duas horas, mas se recusava a ir embora. Como se não tivéssemos visto tudo.
Andamos em praticamente todos os brinquedos – mesmo os que me davam calafrios, como a casa de horrores e aquele quarto pavoroso de espelhos. Mas nenhum medo se equiparava à sensação do corpo quente de contra o meu, apertando-me quando um arrepio perpassava minha espinha. “Eu estou aqui”, ele disse. E como uma cantiga de ninar, aquilo me acalmou exponencialmente. Com ele ao meu lado, eu sentia que nada de ruim poderia acontecer. Nunca.
O segui, sem fôlego, e minhas pernas doeram, embora não conseguisse controlar o impulso anestesiante de meus lábios ao se retorcerem em um sorriso satisfeito.
encurtou o passo; talvez estivéssemos chegando ao nosso destino.
– , nós temos que ir! – nem o tinha alcançado e ele já estava me arrastando para a entrada da roda gigante. A fila era mínima e eu poderia jurar que piscou para Freddie, o garoto rechonchudo que cuidava da atração. Ou fosse só imaginação minha.
Antes mesmo de entrar, eu falei:
– Você sabe que eu tenho medo de altura, – resmunguei, sentindo meu coração acelerar. Prendi a respiração por um momento.
– Não precisa ter medo, eu estou aqui – ele veio até mim, abraçando seu corpo contra o meu. Entrei no carrinho, mesmo que todo o meu ser gritasse mentalmente para eu correr para bem longe dali.
Sentamos-nos no banquinho de madeira, e podia ver que tinha um sorriso brincalhão em seu rosto – um dos meus favoritos. Dessa vez isso não me acalmou, nem um pouco. Meu medo de altura era pior do que uma sala de espelhos qualquer, afinal, nós poderíamos cair.
Pude sentir minhas sobrancelhas se repuxarem em desconforto e meus olhos se fecharam de imediato assim que o carrinho começou a se movimentar, subindo lentamente. Uma gota de suor escorreu pela minha têmpora e ouvi o rangido do metal velho da cabine ao balançar contra o vento. Eu tremi.
– Ei – a voz aveludada de era só um sussurro. Senti seus dedos se fechando em minha mão e eu o apertei com força. – Abra os olhos, .
– Não quero – minha voz saiu esganiçada, e apertei minhas pálpebras contra minha pele com mais força.
riu. Ele com certeza estava se divertindo com a situação.
– Bom, a escolha é sua – ele relaxou ao meu lado, mas senti seu corpo se afastar. Não, volte aqui. – Mas você vai perder a melhor noite da sua vida.
A curiosidade foi maior do que o medo. Do que ele estava falando?
– O quê? – abri os olhos, agora animada demais para relaxar.
Encarei seu rosto iluminado – ele estava feliz demais – e por um momento me esqueci de respirar por causa do sorriso que brotava em seus lábios carnudos. O meu sorriso.
afagou minhas bochechas coradas, e provavelmente mais geladas do que o habitual, e o contraste da sua pele quente contra a minha me fez estremecer. A sensação era inexplicável.
– Não sei se devo dizer – sentou-se ereto, cruzando os braços, entretido. – Talvez você não mereça a surpresa, no final de contas.
– Surpresa? – perguntei, travessa. Eu amava surpresas. Entretanto, o tremor do carrinho parando me atordoou um pouco. Esquisito, porém não me atentei ao fato.
– Eu disse – ele riu e levantou do banquinho, passeando pela cabine pequena e encarando o horizonte, pela parede de vidro.
– Você não vai me contar o que é? – perguntei, pondo-me de pé no mesmo instante. Estava agitada demais para ficar sentada e sentia uma mistura de tensão e alegria correr pela minha corrente sanguínea.
Abracei sua cintura, aconchegando meu rosto na curva do seu pescoço e momentaneamente me arrependi, já que seu cheiro adentrou minhas narinas, me inebriando. O torpor não tardou a passar.
– Não – ele murmurou, girando o corpo e fixando os olhos com ferocidade nos meus. – Eu vou mostrar.
Como uma canção perfeitamente sincronizada, o término de suas palavras ecoou ao som dos fogos de artifícios que encheram o céu azul escuro de cor, iluminando o parque, a cidade e – ouso dizer – meu coração.
Incrédula, eu observei o espetáculo pelo vidro. E agradeci por termos parado justamente no topo da roda gigante, podendo apreciar perfeitamente a vista. Mas... Por que havíamos parado?
A chuva de cores, de luzes e formatos reluzia em meus olhos e, perplexa demais, não percebi quando puxou minha mão direita. Ele não estava mais ao meu lado e sim, na minha frente, com os joelhos flexionados e os olhos marejados.
Eu congelei. Não sabia se estava respirando ou não. E mesmo com as luzes no céu, que pareciam iluminar toda a região, nada se igualava à genuína felicidade que emanava do rosto dele. Meu coração deu um pulo e instintivamente levei a mão esquerda ao rosto.
– Eu... ... – minha garganta se fechou e nada fazia sentido dentro da minha mente. Não era capaz de formular uma frase sem que desse a impressão de que fosse analfabeta. Afinal, como poderia?!
– Sh... Não quero que diga nada, pelo menos não agora. Só me deixe ser o mocinho dos filmes de romance que você gosta tanto – ele riu e respirou fundo. Eu repeti o ato. – Entenda, , que eu não sabia o que era amor. Ao menos não antes de te conhecer. Eu via em todos os lugares, queria encontrá-lo, mas com o tempo eu me acostumei com a ideia de que talvez isso não fosse pra mim. E tudo mudou, de repente, quando você sorriu pra mim pela primeira vez.
Algumas lágrimas teimosas já dançavam por minhas bochechas coradas, que ardiam, mas minha boca se estendia em um riso frouxo que não sumiria tão cedo. Ele continuou.
– Eu não imaginava que fosse capaz de amar alguém assim. Até conhecer você.
Meus braços tremiam, principalmente minhas mãos. E enquanto eu tentava, inutilmente, enxugar meus olhos com a barra da minha blusa, ele afundou a mão livre no bolso da jaqueta, tirando o que meus olhos não queriam acreditar. Ele abriu a caixinha preta e o anel prateado fino que contrastava com a pedraria azul marinho – uma pequena safira, centrada no meio da aliança.
Eu não sabia o que dizer, além de suspirar – os fogos de artifício agora pareciam muito, muito distante, nada mais que um som abafado do lado de fora.
– Eu estou apaixonado por você, . Pelo seu corpo no meu nas noites de inverno. Pelo sopro barulhento no seu chá favorito antes de dormir. Pelo seu jeito de entrelaçar os meus dedos nos seus de madrugada, mesmo sem perceber. Pelo modo que seus olhos se emocionam quando você compra um livro novo. Eu estou apaixonado pelo seu corpo, pela sua pele, sua risada, seus olhos, seu sorriso.
Eu tentei esconder o choro que veio deliberadamente, mas não consegui. Minha retina já estava tão embaçada que imaginei que aquilo fosse só um sonho. O mais belo de todos.
A textura dos seus dedos quentes nos meus, porém, contestavam a realidade.
– Eu nunca fui bom as palavras... Principalmente quando se tratam de você, mas o que eu quero dizer – com os fogos, esse lugar e nós – é que eu estou louco e perdidamente apaixonado por você. E eu quero passar o restante dos meus dias tentando fazê-la feliz como você me faz – começou a rir, a voz trêmula e embargada. – Isto é, se você quiser.
Eu gargalhei. Em alto e bom som.
– Acho que não entendi o que você quis dizer, – tomei a quantidade necessária de ar e reuni todas as forças que eu tinha para me recompor e dizer, porque não havia nada, nem ninguém, que eu quisesse mais do que ele.
– , – tirou a aliança da caixinha e a estendeu para mim. – você me daria a honra de tê-la como minha mulher?
O sonoro “sim” que eu mal consegui terminar de dizer, foi interrompido com os lábios de junto aos meus.
Envolvi os braços em seu pescoço, abraçando-o e trazendo o máximo do seu corpo para perto do meu. O abracei como se fosse nosso último abraço – apesar de ser apenas um de muitos.
– Sim, sim, sim – soltei seus lábios e murmurei inúmeras vezes; a felicidade em mim era tamanha que eu acreditei que pudesse explodir. Céus, como alguém poderia amar assim?!
afastou o rosto do meu, entretanto, com uma distância curta entre nossos narizes. Ele parecia estudar toda a extensão da minha face. E eu sorri – como havia feito quando nos conhecemos, há três anos, em um parque como aquele.
– Sabe... Os astrônomos estavam errados – seus lábios macios se retorceram.
– Por quê?
– Porque o sol não brilha mais que o teu sorriso.
– Eu amo você – disse, simplesmente. Não sabia – e como poderia! – expressar o que sentia de outra maneira, senão com as três palavras que teimavam sair de minha garganta, desesperadamente.
– Me beije antes que as luzes se apaguem.
– O quê?
– Só me beije.
A boca do meu noivo encontrou com a minha, em um misto de sal, menta e paixão.
E então, as luzes se apagaram.
Quando chamou meu nome, sobrepondo o som da música alta do parque, eu mal conseguia controlar a respiração. Já estávamos correndo há quanto tempo? Ou seria somente o fato de que eu não era a típica garota que fazia exercícios frequentemente, que agora me fazia ofegar em cansaço? Eu não saberia dizer, mas seus dedos nos meus me puxavam com intensidade em sua direção.
Era mais ou menos meia noite e o parque ainda estava quase tão cheio quanto quando chegamos há umas duas horas, mas se recusava a ir embora. Como se não tivéssemos visto tudo.
Andamos em praticamente todos os brinquedos – mesmo os que me davam calafrios, como a casa de horrores e aquele quarto pavoroso de espelhos. Mas nenhum medo se equiparava à sensação do corpo quente de contra o meu, apertando-me quando um arrepio perpassava minha espinha. “Eu estou aqui”, ele disse. E como uma cantiga de ninar, aquilo me acalmou exponencialmente. Com ele ao meu lado, eu sentia que nada de ruim poderia acontecer. Nunca.
O segui, sem fôlego, e minhas pernas doeram, embora não conseguisse controlar o impulso anestesiante de meus lábios ao se retorcerem em um sorriso satisfeito.
encurtou o passo; talvez estivéssemos chegando ao nosso destino.
– , nós temos que ir! – nem o tinha alcançado e ele já estava me arrastando para a entrada da roda gigante. A fila era mínima e eu poderia jurar que piscou para Freddie, o garoto rechonchudo que cuidava da atração. Ou fosse só imaginação minha.
Antes mesmo de entrar, eu falei:
– Você sabe que eu tenho medo de altura, – resmunguei, sentindo meu coração acelerar. Prendi a respiração por um momento.
– Não precisa ter medo, eu estou aqui – ele veio até mim, abraçando seu corpo contra o meu. Entrei no carrinho, mesmo que todo o meu ser gritasse mentalmente para eu correr para bem longe dali.
Sentamos-nos no banquinho de madeira, e podia ver que tinha um sorriso brincalhão em seu rosto – um dos meus favoritos. Dessa vez isso não me acalmou, nem um pouco. Meu medo de altura era pior do que uma sala de espelhos qualquer, afinal, nós poderíamos cair.
Pude sentir minhas sobrancelhas se repuxarem em desconforto e meus olhos se fecharam de imediato assim que o carrinho começou a se movimentar, subindo lentamente. Uma gota de suor escorreu pela minha têmpora e ouvi o rangido do metal velho da cabine ao balançar contra o vento. Eu tremi.
– Ei – a voz aveludada de era só um sussurro. Senti seus dedos se fechando em minha mão e eu o apertei com força. – Abra os olhos, .
– Não quero – minha voz saiu esganiçada, e apertei minhas pálpebras contra minha pele com mais força.
riu. Ele com certeza estava se divertindo com a situação.
– Bom, a escolha é sua – ele relaxou ao meu lado, mas senti seu corpo se afastar. Não, volte aqui. – Mas você vai perder a melhor noite da sua vida.
A curiosidade foi maior do que o medo. Do que ele estava falando?
– O quê? – abri os olhos, agora animada demais para relaxar.
Encarei seu rosto iluminado – ele estava feliz demais – e por um momento me esqueci de respirar por causa do sorriso que brotava em seus lábios carnudos. O meu sorriso.
afagou minhas bochechas coradas, e provavelmente mais geladas do que o habitual, e o contraste da sua pele quente contra a minha me fez estremecer. A sensação era inexplicável.
– Não sei se devo dizer – sentou-se ereto, cruzando os braços, entretido. – Talvez você não mereça a surpresa, no final de contas.
– Surpresa? – perguntei, travessa. Eu amava surpresas. Entretanto, o tremor do carrinho parando me atordoou um pouco. Esquisito, porém não me atentei ao fato.
– Eu disse – ele riu e levantou do banquinho, passeando pela cabine pequena e encarando o horizonte, pela parede de vidro.
– Você não vai me contar o que é? – perguntei, pondo-me de pé no mesmo instante. Estava agitada demais para ficar sentada e sentia uma mistura de tensão e alegria correr pela minha corrente sanguínea.
Abracei sua cintura, aconchegando meu rosto na curva do seu pescoço e momentaneamente me arrependi, já que seu cheiro adentrou minhas narinas, me inebriando. O torpor não tardou a passar.
– Não – ele murmurou, girando o corpo e fixando os olhos com ferocidade nos meus. – Eu vou mostrar.
Como uma canção perfeitamente sincronizada, o término de suas palavras ecoou ao som dos fogos de artifícios que encheram o céu azul escuro de cor, iluminando o parque, a cidade e – ouso dizer – meu coração.
Incrédula, eu observei o espetáculo pelo vidro. E agradeci por termos parado justamente no topo da roda gigante, podendo apreciar perfeitamente a vista. Mas... Por que havíamos parado?
A chuva de cores, de luzes e formatos reluzia em meus olhos e, perplexa demais, não percebi quando puxou minha mão direita. Ele não estava mais ao meu lado e sim, na minha frente, com os joelhos flexionados e os olhos marejados.
Eu congelei. Não sabia se estava respirando ou não. E mesmo com as luzes no céu, que pareciam iluminar toda a região, nada se igualava à genuína felicidade que emanava do rosto dele. Meu coração deu um pulo e instintivamente levei a mão esquerda ao rosto.
– Eu... ... – minha garganta se fechou e nada fazia sentido dentro da minha mente. Não era capaz de formular uma frase sem que desse a impressão de que fosse analfabeta. Afinal, como poderia?!
– Sh... Não quero que diga nada, pelo menos não agora. Só me deixe ser o mocinho dos filmes de romance que você gosta tanto – ele riu e respirou fundo. Eu repeti o ato. – Entenda, , que eu não sabia o que era amor. Ao menos não antes de te conhecer. Eu via em todos os lugares, queria encontrá-lo, mas com o tempo eu me acostumei com a ideia de que talvez isso não fosse pra mim. E tudo mudou, de repente, quando você sorriu pra mim pela primeira vez.
Algumas lágrimas teimosas já dançavam por minhas bochechas coradas, que ardiam, mas minha boca se estendia em um riso frouxo que não sumiria tão cedo. Ele continuou.
– Eu não imaginava que fosse capaz de amar alguém assim. Até conhecer você.
Meus braços tremiam, principalmente minhas mãos. E enquanto eu tentava, inutilmente, enxugar meus olhos com a barra da minha blusa, ele afundou a mão livre no bolso da jaqueta, tirando o que meus olhos não queriam acreditar. Ele abriu a caixinha preta e o anel prateado fino que contrastava com a pedraria azul marinho – uma pequena safira, centrada no meio da aliança.
Eu não sabia o que dizer, além de suspirar – os fogos de artifício agora pareciam muito, muito distante, nada mais que um som abafado do lado de fora.
– Eu estou apaixonado por você, . Pelo seu corpo no meu nas noites de inverno. Pelo sopro barulhento no seu chá favorito antes de dormir. Pelo seu jeito de entrelaçar os meus dedos nos seus de madrugada, mesmo sem perceber. Pelo modo que seus olhos se emocionam quando você compra um livro novo. Eu estou apaixonado pelo seu corpo, pela sua pele, sua risada, seus olhos, seu sorriso.
Eu tentei esconder o choro que veio deliberadamente, mas não consegui. Minha retina já estava tão embaçada que imaginei que aquilo fosse só um sonho. O mais belo de todos.
A textura dos seus dedos quentes nos meus, porém, contestavam a realidade.
– Eu nunca fui bom as palavras... Principalmente quando se tratam de você, mas o que eu quero dizer – com os fogos, esse lugar e nós – é que eu estou louco e perdidamente apaixonado por você. E eu quero passar o restante dos meus dias tentando fazê-la feliz como você me faz – começou a rir, a voz trêmula e embargada. – Isto é, se você quiser.
Eu gargalhei. Em alto e bom som.
– Acho que não entendi o que você quis dizer, – tomei a quantidade necessária de ar e reuni todas as forças que eu tinha para me recompor e dizer, porque não havia nada, nem ninguém, que eu quisesse mais do que ele.
– , – tirou a aliança da caixinha e a estendeu para mim. – você me daria a honra de tê-la como minha mulher?
O sonoro “sim” que eu mal consegui terminar de dizer, foi interrompido com os lábios de junto aos meus.
Envolvi os braços em seu pescoço, abraçando-o e trazendo o máximo do seu corpo para perto do meu. O abracei como se fosse nosso último abraço – apesar de ser apenas um de muitos.
– Sim, sim, sim – soltei seus lábios e murmurei inúmeras vezes; a felicidade em mim era tamanha que eu acreditei que pudesse explodir. Céus, como alguém poderia amar assim?!
afastou o rosto do meu, entretanto, com uma distância curta entre nossos narizes. Ele parecia estudar toda a extensão da minha face. E eu sorri – como havia feito quando nos conhecemos, há três anos, em um parque como aquele.
– Sabe... Os astrônomos estavam errados – seus lábios macios se retorceram.
– Por quê?
– Porque o sol não brilha mais que o teu sorriso.
– Eu amo você – disse, simplesmente. Não sabia – e como poderia! – expressar o que sentia de outra maneira, senão com as três palavras que teimavam sair de minha garganta, desesperadamente.
– Me beije antes que as luzes se apaguem.
– O quê?
– Só me beije.
A boca do meu noivo encontrou com a minha, em um misto de sal, menta e paixão.
E então, as luzes se apagaram.
Fim.
Nota da autora: Não sei escrever nada sobre amorzinho. Mas como essa músia exige algo mais fofinho, fiz meu melhor pra trazer esse lado romântico à tona. Espero que gostem.
Beijos!
Beijos!
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