Capítulo Único
Magia
substantivo feminino
1.
arte, ciência ou prática baseada na crença de ser possível influenciar o curso dos acontecimentos e produzir efeitos não naturais, valendo-se da intervenção de seres fantásticos e da manipulação de algum princípio oculto supostamente presente na natureza, seja por meio de fórmulas rituais ou de ações simbólicas.
2.
p.ext. qualquer procedimento mágico, fantástico
Talvez eu seja como um adolescente dos anos setenta querendo seu espaço nos palcos, mas eu não tinha mais idade para me comparar aqueles garotos. Não seria a minha primeira vez a cantar para um público, seria essa minha terceira banda em doze anos. Quem sabe uma nova era estava chegando.
27 de junho de 1970.
Cidade de Truro.
Tínhamos um show organizado na pequena cidade de Truro, na Inglaterra, divulgado pela mãe de Roger, meu colega de banda.
Os primeiros acordes de Stone Cold Crazy começaram a invadir a câmara municipal e chamar atenção dos olhares da plateia ali presente.
– Agora somos o Queen. – Exclamei.
Ali nascia Freddie Bulsara ou Freddie Mercury mais tarde.
Em treze de setembro de mil novecentos e setenta e três o primeiro álbum musical era lançado cujo nome também era Queen, álbum foi fortemente influenciado pelo hard rock, folk e até pelo heavy metal, com dez faixas que chamavam a atenção por parecer um rock psicodélico. O primeiro grande passo estava dado, e fãs conquistados. Definitivamente a banda tinha detestado esse álbum.
Oito de março de mil novecentos e setenta e quatro, segundo álbum era lançado no Reino Unido, contendo uma faixa de continuação do primeiro álbum. Sendo seguido no mesmo ano pelo Sheer Hear Attack. E muitos outros vieram em anos seguintes.
A primeira turnê para América latina não foi de forma gloriosa tendo problemas com equipamentos e até então shows desmarcados sem um motivo aparente. O que não contavam em ser chamados para o primeiro rock in rio em mil novecentos e oitenta e cinco, com um recorde de publico e todos cantando em uma só voz.
Com todo sucesso jamais imaginado, muitas músicas eram amplamente cantadas pelo público, havendo um silêncio do vocalista, músicas como Bohemian Rhaspsody, We Will Rock You, Don’t Stop Now, Love Of My Live, The Show Must Go On, entre outras. Pareciam tão imbatíveis, toda aquela energia transmitida, naquela época não tinha uma pessoa que não os conheciam, mesmo não sendo amante do estilo musical da banda.
A lenda do rock’n’roll, como todos os chamavam, uma lenda que gerava curiosidades ao público, e então rumores aumentavam sobre as idas de Freddie ao médico e sua ausência aos palcos. Na revista Rolling Stone que a todo momento especulava o silêncio do líder da banda. Várias eram sobre o estado se saúde de Mercury, então na manhã do dia vinte e três, com o apoio de sua família o vocalista emitiu uma nota publica acabando com todas as formas e justificativas que a todo momento estampava o mundo. Confirmando estar com o vírus, e novamente eles pararam o mundo, orações de toda parte eram intencionadas. O medo de o perder era avassalador.
E assim depois de vinte e um anos ele deixava o Queen, deixava com a certeza que era amado por seus amigos, por seus pais e pelo público. No dia seguinte de seu anúncio ao mundo, o coração de Farrokh Bulsara deixava de bater. A sua voz única se calava, todos sentiriam a falta de seu tremor musical, a opera não seria mais a mesma sem aquele garoto que arrancou olhares por notas que músicos não podia alcançar. E então a sua voz definida como “Uma força da natureza com a velocidade de um vulcão", nos deixou completamente órfãos.
Um tipo de magia, um sonho, um facho de luz que mostra o caminho, um ícone, uma lenda. Inúmeras palavras e um só significado, a sua passagem. Freddie moveu multidões, nos alegrou com seu espirito de uma eterna criança.
Goodbye everybody
I've got to go
substantivo feminino
1.
arte, ciência ou prática baseada na crença de ser possível influenciar o curso dos acontecimentos e produzir efeitos não naturais, valendo-se da intervenção de seres fantásticos e da manipulação de algum princípio oculto supostamente presente na natureza, seja por meio de fórmulas rituais ou de ações simbólicas.
2.
p.ext. qualquer procedimento mágico, fantástico
Talvez eu seja como um adolescente dos anos setenta querendo seu espaço nos palcos, mas eu não tinha mais idade para me comparar aqueles garotos. Não seria a minha primeira vez a cantar para um público, seria essa minha terceira banda em doze anos. Quem sabe uma nova era estava chegando.
27 de junho de 1970.
Cidade de Truro.
Tínhamos um show organizado na pequena cidade de Truro, na Inglaterra, divulgado pela mãe de Roger, meu colega de banda.
Os primeiros acordes de Stone Cold Crazy começaram a invadir a câmara municipal e chamar atenção dos olhares da plateia ali presente.
– Agora somos o Queen. – Exclamei.
Ali nascia Freddie Bulsara ou Freddie Mercury mais tarde.
Se eu não puder ir para o céu
Eles vão me deixar ir para o inferno?
Maluco, completamente maluco, você
Eles vão me deixar ir para o inferno?
Maluco, completamente maluco, você
Em treze de setembro de mil novecentos e setenta e três o primeiro álbum musical era lançado cujo nome também era Queen, álbum foi fortemente influenciado pelo hard rock, folk e até pelo heavy metal, com dez faixas que chamavam a atenção por parecer um rock psicodélico. O primeiro grande passo estava dado, e fãs conquistados. Definitivamente a banda tinha detestado esse álbum.
Oito de março de mil novecentos e setenta e quatro, segundo álbum era lançado no Reino Unido, contendo uma faixa de continuação do primeiro álbum. Sendo seguido no mesmo ano pelo Sheer Hear Attack. E muitos outros vieram em anos seguintes.
A primeira turnê para América latina não foi de forma gloriosa tendo problemas com equipamentos e até então shows desmarcados sem um motivo aparente. O que não contavam em ser chamados para o primeiro rock in rio em mil novecentos e oitenta e cinco, com um recorde de publico e todos cantando em uma só voz.
Amor da minha vida, você me machucou
Você partiu meu coração
E agora você me deixou
Você partiu meu coração
E agora você me deixou
Com todo sucesso jamais imaginado, muitas músicas eram amplamente cantadas pelo público, havendo um silêncio do vocalista, músicas como Bohemian Rhaspsody, We Will Rock You, Don’t Stop Now, Love Of My Live, The Show Must Go On, entre outras. Pareciam tão imbatíveis, toda aquela energia transmitida, naquela época não tinha uma pessoa que não os conheciam, mesmo não sendo amante do estilo musical da banda.
A lenda do rock’n’roll, como todos os chamavam, uma lenda que gerava curiosidades ao público, e então rumores aumentavam sobre as idas de Freddie ao médico e sua ausência aos palcos. Na revista Rolling Stone que a todo momento especulava o silêncio do líder da banda. Várias eram sobre o estado se saúde de Mercury, então na manhã do dia vinte e três, com o apoio de sua família o vocalista emitiu uma nota publica acabando com todas as formas e justificativas que a todo momento estampava o mundo. Confirmando estar com o vírus, e novamente eles pararam o mundo, orações de toda parte eram intencionadas. O medo de o perder era avassalador.
E assim depois de vinte e um anos ele deixava o Queen, deixava com a certeza que era amado por seus amigos, por seus pais e pelo público. No dia seguinte de seu anúncio ao mundo, o coração de Farrokh Bulsara deixava de bater. A sua voz única se calava, todos sentiriam a falta de seu tremor musical, a opera não seria mais a mesma sem aquele garoto que arrancou olhares por notas que músicos não podia alcançar. E então a sua voz definida como “Uma força da natureza com a velocidade de um vulcão", nos deixou completamente órfãos.
Um tipo de magia, um sonho, um facho de luz que mostra o caminho, um ícone, uma lenda. Inúmeras palavras e um só significado, a sua passagem. Freddie moveu multidões, nos alegrou com seu espirito de uma eterna criança.
Isto é um tipo de magia
Só pode haver um
Essa vida que dura milhares de anos
Só pode haver um
Essa vida que dura milhares de anos
I've got to go