Última atualização: 05/10/2018

Capítulo 1

, uma hacker que trabalha em uma força tarefa. Muitos crimes virtuais e criminosos escondidos, foram descobertos com a ajuda do talento da moça.
Tudo começou quando presenciou um crime, um assassinato de um importante membro da sociedade que aconteceu em um museu, enquanto a garota fazia uma pesquisa para a faculdade. Foi algo muito rápido, mas que abalou muito a moça. Precisou apenas de uma distração do segurança da vítima, uma arma com silenciador e ela viu o homem ser morto a sangue frio. Felizmente ela não foi vista, saiu correndo sem olhar para trás. Quando chegou em casa, não sabia o que fazer, estava com medo de falar com a polícia, mas não poderia deixar de contar o que havia presenciado.
Quando ligou a televisão, os telejornais já noticiavam o crime, aquelas lembranças horríveis vieram à tona. Ela começou a chorar.
- Eu preciso fazer alguma coisa.- ela dizia para si mesma, esse criminoso precisa ser preso.
Após pensar no que fazer, teve uma ideia. tinha um talento especial no mundo tecnológico. Foram muitas as vezes que hackeou contas, mas nunca fez nada, era só para expandir seus conhecimentos.
- Talvez isso funcione.- ela correu até seu computador, que ela mesmo havia montado. Assim se protegia de qualquer vírus ou localização da polícia, já que em seus tempos de hacker, ela teve que se prevenir para não ser pega. Fez uma denúncia anônima para a polícia, contando como aconteceu, as características do assassino e todas as informações que a polícia necessitava, mas ela de jeito nenhum queria se apresentar à polícia. Assim invadiu o sistema das autoridades locais e enquanto os oficiais colhiam as evidências, a mensagem de chegava ao computador do delegado local, o homem simplesmente não acreditava, ninguém ali acreditava no que estava acontecendo.
- Talvez isso resolva.- ela disse após limpar todas as evidências de sua invasão.

Dias depois, com ela sempre acompanhando as notícias, enquanto assistia televisão, os jornalistas da bancada do telejornal informaram que o assassino do crime no Museu, como ficou conhecido o caso, havia sido preso.
- Isso.- ela comemorou. Segundo os jornalistas, a investigação havia permanecido confidencial, assim os jornais não tinham muitas informações. ficou aliviada, agora poderia dormir tranquila, já havia trocado seu computador, assim não precisava se preocupar muito, mas estava sempre alerta.
Como havia aprendido tudo isso? Seu pai havia sido um agente da inteligência, ensinou tudo para ela, após sua morte por uma complicação causada por uma doença, ela estudou a fundo todas as anotações que ele havia deixado, por isso adquiriu boas habilidades.
Mas foi em um sábado pela manhã, quando achou que teria mais um dia tranquilo, apenas com seus livros e filmes, que recebeu uma visita inesperada. Abriu a porta e Daniel Walker, o melhor amigo e antigo parceiro do seu pai, e padrinho dela, estava lá parado com um sorriso.
- Padrinho? - perguntou surpresa, não via o homem desde o funeral do pai.
- Olá, pequena .- era sempre assim que ele a chamava.
- Eu vou bem, o que o senhor faz aqui? - Ela perguntou.- Não o vejo, desde - ela parou no meio da frase.
- Sim, me desculpe por isso, a morte do meu melhor amigo foi realmente dolorosa.- ele disse e ela o olhou compreensiva.
- Por favor, entre.- ela disse e o homem agradeceu. Ela fechou a porta, o convidou para tomar café da manhã com ela, já que ela havia acabado de preparar a refeição. Os dois se sentaram, o homem perguntou como a garota estava, sobre trabalho, estudo, mas sentia que não era apenas para aquilo que ele estava lá.
- Com licença, padrinho, mas sinto que não foi apenas para saber da minha vida acadêmica que veio me ver.- ela disse, o homem sorriu. era observadora igual ao pai.
- Observadora igual ao pai.- ele disse e ela sorriu.- Mas você tem razão.- ele disse.
- Não que eu não esteja feliz por vê-lo, estou muito.- ela disse.- Mas sinto que há algo a mais.
- Antes de eu falar meu propósito aqui, preciso que seja sincera comigo.- ele disse e ela o olhou confusa.
- Claro.- ela disse.
- Você andou hackeando? - Ele perguntou e ela engoliu seco. Apenas o Sr. Walker sabia desse talento de , ele também havia ensinado algumas coisas para a garota, quando o pai dela ainda estava vivo.
- Teve algumas vezes.- ela disse se encolhendo um pouco.
- Eu imaginava.- ele disse.- Agora vamos a pergunta mais importante. Você hackeou o sistema da polícia local para denunciar aquele assassinato no Museu?- ele perguntou e ela sentiu seu coração acelerar, tentou respirar tranquilamente, sabia que não conseguiria mentir para Sr. Walker.- Sabe que não pode mentir para mim, .- ele disse e ela voltou a encarar o homem.
- Imagino que o senhor já saiba a resposta.- ela disse e ele deu um pequeno sorriso.- Eu presenciei tudo. Foi horrível, Sr. Walker, fiquei com tanto medo, mas não pude deixar de fazer alguma coisa, meu pai não ficaria feliz com isso.- ela disse se sentindo um pouco agitada.
- Eu entendo, querida, mas porque não me procurou? - Ele perguntou.- Imagino como deve estar sua cabeça após testemunhar um ato tão terrível.- ele disse.
- Meu pai sempre manteve minha mente equilibrada, me ensinou sobre situações ruins que podem acontecer. Era como se ele estivesse me treinando. Mas não deixa de ser ruim, as vezes é perturbador demais lembrar daquilo, por isso não consegui dormir enquanto aquele criminoso não fosse preso.- ela disse e Sr. Walker a olhava preocupado, era muita coisa para uma garota aguentar.
- Mas como soube que fui eu? - Ela perguntou.
- Marcos tinha alguns truques secretos nos seus códigos, uma espécie de assinatura. Quando o departamento de investigação e segurança de dados me procurou para investigar a invasão, logo reconheci os códigos. Você tem as mesmas habilidades que o seu pai, não tão avançadas, mas a mesma técnica.- ele explicou.
- Droga.- ela disse.- Tive muito cuidado para limpar meus rastros.- ela disse preocupada.
- É por isso que eu estou aqui, para primeiro te assegurar que ninguém nunca vai descobrir seu feito, e para te fazer uma proposta.- ele disse.
- Proposta? - Ela perguntou e ele assentiu.
- Quero que trabalhe na minha força tarefa, como hacker. Somos uma unidade secreta e independente.- ele explicou.
- O quê? - Ela estava chocada.
- , com o talento que tem pode nos ajudar muito, sem contar que posso te ajudar a melhorar suas habilidades.- ele disse e ela o olhou.
- Eu não sei, meu pai sempre me protegeu muito desse mundo, não sei se é o certo.- ela disse.
- Eu prometi para seu pai que te protegeria, venho fazendo isso desde que ele nos deixou, ele confiou em mim.- ele dizia sereno.- Agora te peço que confie em mim também. Você confia em mim, ? - Ele perguntou e ela o olhou. Sim, ela confiava nele. Pensou em sua vida, aquilo não era uma decisão fácil, mas pensou em como aquilo deixaria seu pai orgulhoso.
- Não precisa me responder agora.- ela saiu dos seus pensamentos quando ouviu a voz do amigo.- Pense com calma, se sentir que é a coisa certa, me procure nesse número.- ele entregou um cartão com o seu número de contato. - , antes de tudo, tome essa decisão por você.- ele disse e ela sorriu agradecida.
- Fique bem, minha querida.- ele disse sorrindo ao se levantar, ela fez o mesmo.
- Eu vou, sei que vai estar de olho em mim.- ela disse e os dois riram.
Assim que o Sr. Walker saiu, ela tentou relaxar. Faria o que ele disse, pensaria muito bem, antes de tomar qualquer decisão.


Capítulo 2

Já fazia um bom tempo que trabalhava na força tarefa Fênix, fundada por Sr. Walker. Ela fazia parte de uma equipe de hackers, seu talento a fez uma das melhores. era protegida por um agente muito bem treinado, a equipe já havia feito muitas prisões e descoberto muitos crimes, por isso Sr. Walker zelava muito pela segurança de todos.
A moça se dava muito bem com o seu segurança, havia aprendido muito, ele a ensinava como se defender. Sr. Hondo era treinado e formado em literatura inglesa, além de ótimo agente, era uma pessoa muito inteligente. Mas uma tragédia aconteceu na vida de .
Aconteceu em uma noite em que ela havia acabado de chegar em casa. Estava fazendo o jantar, Hondo sempre jantava com ela, depois ia para o seu apartamento ao lado, onde praticamente não dormia para fazer a segurança dela. Ele não reclamava por dois motivos: primeiro, era seu trabalho; e segundo, via como uma filha, já que tempos atrás, quando já havia virado amigo da garota, ele contou a ela que havia tido uma filha, mas que a perdeu em um acidente. Ele dizia que , tinha a personalidade parecida da filha que havia perdido.
estava terminando o jantar quando ouviu um barulho, ela conhecia bem aquele barulho, era de tiros. De repente sentiu seu relógio apitar, era um alerta para avisar que estava em perigo, Sr. Hondo havia dado o objeto para ela. Assim como ele havia ensinado, ela correu até um esconderijo, uma passagem secreta dentro da casa, era um vão dentro da estante de livros, entrou e lá ficou em silêncio, rezando para que Sr. Hondo estivesse bem.
Ela ouviu barulhos de luta, percebeu alguém se aproximando, prendeu a respiração, seu coração estava acelerado pelo medo que sentia.
- ? - Ela abriu os olhos surpresa, ela conhecia aquela voz, era um dos agentes da Fênix, Kevin.
- Estou aqui.- ela disse, o homem olhou ao redor, de repente viu a garota sair do esconderijo.
- Está tudo bem com você? - Ele perguntou e ela assentiu.
- Sim, cadê o Sr. Hondo? - Ela perguntou, ele mudou a expressão, olhou para o lado sério, aquilo não agradou .- O Sr. Hondo está bem, não está? - Ela perguntou e ele não respondeu nada, pois ela já havia saído correndo. Viu alguns agentes na sala, olhou para a porta do apartamento e se chocou ao ver Sr. Hondo no chão. Wle não se mexia, ela só se deu conta do que estava acontecendo, quando um dos agentes se abaixou e gentilmente fechou os olhos de Sr. Hondo que já estava morto.
- Não.- ela disse dando um impulso para correr até lá, mas sentiu braços segurá-la.
- Não há o que fazer, .- era Kevin, que estava com uma tristeza perceptível. A garota se virou e abraçou o outro amigo já chorando. Ela foi levada para a sede da Fênix, lá foi recebida por Sr. Walker, que a envolveu em um abraço para consolar a afilhada.
- Vou sentir muita falta dele.- ela disse em meio de lágrimas.
- Ele tinha um enorme carinho por você também.- Sr. Walker disse, ele também era muito amigo de Sr. Hondo, os dois haviam trabalhado juntos por muito tempo.
- O que vamos fazer agora? - perguntou encarando o padrinho.
- Primeiro vamos pensar na sua segurança. Não sei como, mas descobriram onde você estava.- ele disse.- Parece que estão atrás de você há um bom tempo, Sr. Hondo me avisou que talvez estivessem seguindo vocês, hoje essa tragédia só confirmou as suspeitas.- Sr. Walker disse.- Depois do funeral de Sr. Hondo, vamos te enviar para um lugar seguro longe daqui.
- Para onde? - Ela perguntou e ele a olhou.
- Não se preocupe, só confie em mim.- ele disse e ela apenas assentiu, confiava nele.

O funeral foi muito doloroso, a mãe de Sr. Hondo estava devastada, ficou ao lado de e Sr. Walker o tempo todo, a mulher não soltava a mão da garota.
Após se despedir da mulher, que ficaria aos cuidados de Sr. Walker, ele também a levaria para um lugar seguro, foi direto para o aeroporto. apenas quando chegou na pista de pouso, onde um avião particular já estava a esperando, descobriu qual seria seu destino.
- Coréia do Sul? - perguntou surpresa.
- Sim, temos uma sede lá, você estará segura.- Sr. Walker disse.
- Será mesmo? - Ela perguntou.- Desculpe.
- Sei que está com medo, mas quero que confie em mim.- ele disse e ela assentiu, abraçando o homem.
- Eu confio.- ela disse chorando, não falou de propósito, mas aquilo havia a abalado muito. Perdeu seu pai em uma missão, presenciou um assassinato e agora seu agente e grande amigo havia morrido a protegendo, não estava sentindo bem. Dormiu durante a viagem toda, foi acordada por uma agente que a acompanhava, ela agradeceu e saiu. Aeguiu de carro até uma casa em um bairro tranquilo, mas que tinha acesso a cidade. Aquilo não era a única surpresa que Sr. Walker havia preparado para a afilhada. foi apresentada ao seu novo protetor.
- , querida, esse é , seu novo agente protetor, ele vai fazer sua segurança.- ela olhou para o jovem que se inclinou em cumprimento.
- Muito prazer.- ela disse estendendo a mão para me cumprimentá-lo. O garoto aceitou.
- Ele é um dos nossos melhores agentes, você está segura.- a mulher disse e sorriu agradecida. Assim que os agentes que trouxeram foram embora, ela olhou ao redor.
- Onde é meu quarto, por favor? - Ela perguntou e ele a acompanhou até o cômodo. estava cansada, havia sido horas bem pesadas, isso lembrou de quando seu pai morreu.- Obrigada.- ela disse assim que entrou no quarto.
- Eu preciso descansar um pouco, você se importa? - Ela perguntou para ele pedindo que a deixasse sozinha.
- Estarei lá fora se precisar.- ele disse e ela assentiu, sorriu agradecida. saiu e tomou um banho demorado, precisava recuperar suas energias, se não tivesse uma mente equilibrada, não aguentaria tudo aquilo. Ela dormiu rápido, acordou apenas no outro dia. Saiu do quarto com uma roupa confortável, o dia estava frio, cumprimentou e se surpreendeu ao ver o café da manhã pronto.
- Oh, obrigada.- ela disse se sentando para a refeição.- Já tomou café? - Ela perguntou gentil.
- Sim, senhorita.- ele disse. tomou o café da manhã em silêncio, não era o normal dela, mas não estava com vontade de conversar. era seu novo protetor, ela pensou no que aconteceu com seu pai, Sr. Hondo, ela havia descoberto que seu pai havia morrido tentando protegê-la após a ameaçarem em troca de uma informação.
- Vou trabalhar um pouco.- ela disse e foi para o quarto, começou a pensar que não queria fazer mais aquilo, ser hacker, não queria viver escondida. Se assustou quando ouviu batidas na porta, a tirando de suas reflexões.
- Com licença.- era .- Sr. Walker quer falar com a senhorita.- ele disse e ela agradeceu. Ela o acompanhou até a sala, ela viu uma transmissão e Sr. Walker sorriu ao vê-la.
- Como vai, ? - O homem perguntou vendo a garota se sentar no sofá.
- Estou bem.- ela respondeu, mas ele sabia que ela não estava.- Consegui a localização do endereço que me pediu.
- Ótimo.- ele disse.- , querida, preciso te contar algo.- ele disse e ela o olhou atenta.
- Outra nova missão? - Ela perguntou.
- O assassino que você ajudou a prender, David Farris, conseguiu fugir da prisão.- Sr. Walker disse e ela levantou assustada.
- O quê? - Ela perguntou com medo na voz.
- Foi durante uma transferência para uma prisão federal.- ele explicou.- Mas não se preocupe, você está segura, por isso te enviei para onde você está.
- Eu vou tentar ficar tranquila.- ela disse.- Mas eu confio em você.- ela disse e sorriu. se sentiu aflita, se aquele assassino descobrir sobre ela? Muitas coisas ruins começaram a martelar na cabeça da garota.
- Com licença, senhorita.- ela ouviu chamar.- Está tudo bem? - ele perguntou e ela o olhou.
- Não.- ela respondeu.- Eu estou com medo, sei que aqui estou segura, mas não consigo deixar de me sentir aflita.- ela revelou.
- Mas você está segura, não vou deixar nada acontecer com você.- respondeu.- Eu prometo.
- Não, não prometa isso.- ela pediu e ele a olhou confuso.- Todos que prometeram me proteger acabaram morrendo. Meu pai, Sr. Hondo... Não quero que nada aconteça com você.- ela disse e não soube o que dizer. estava evitando criar amizade com o rapaz, não queria que acontecesse com ele o mesmo que aconteceu com Sr. Hondo. Ela foi para o quarto e se jogou na cama, adormeceu.

Capítulo 3

estava no carro com , após ele checar se estava seguro, ele entrou no carro. Os dois iriam passear um pouco, com permissão de Sr. Walker, é claro. precisava ver as coisas fora do seu esconderijo ou ficaria doida. percebeu o quanto a moça parecia feliz.
- Que pena que eu não posso abrir o vidro.- ela disse.- Aqui na região tem paisagens muito bonitas.- ela disse.
- Para a sua segurança.- ele disse enquanto dirigia.
- Eu sei.- ela disse serena.
- O que foi? - Ele perguntou após perceber que ela estava o encarando por um tempo.
- Nada, só estou curiosa sobre você.- ela disse.- Fazem 6 meses que estamos juntos, não sei nada sobre você.- ela disse.
- É melhor que continue assim, para sua segurança.- ele disse e ela respirou fundo frustrada.
- 6 Meses você me ignorando.- ela disse.
- Você mesmo disse que não queria amizade comigo, para que não acontecesse nada comigo, mesmo eu dizendo que não precisava ficar preocupada.- ele rebateu e ela o olhou, aquilo era verdade.
- Você tem uma língua afiada, hein.- ela disse e ele quis rir. riu um pouco olhando para o lado de fora, mas ele percebeu.
- Você que é curiosa.- ele disse e ela o olhou fingindo indignação.
Faziam 6 meses que conseguia se sentir tranquila. a fazia se sentir assim, achou que poderia evitar qualquer relação de amizade, mas a natureza dela não permitiu. sorriu, mas logo sua expressão mudou para preocupação. notou isso.
- O que foi? - Ela perguntou.
- Parece que estamos sendo seguidos.- ele disse.
- Não pode ser.- ela disse.
- Não se preocupe, vou proteger você.- ele disse e ela apenas assentiu, confiava nele.
Os dois entraram na cidade, aquele carro estranho ainda estava no rastro deles, mas por uma manobra de eles conseguiram despistar o perseguidor. Pararam em um lugar já afastado da cidade, uma espécie de galpão. Eles saíram do carro, pegou na mão da garota correndo para dentro daquele lugar.
- Por que estamos entrando aqui? - Ela perguntou.
- Apenas confie em mim.- ele disse.- Parece que ainda estão atrás de nós.- disse.- Vamos nos esconder aqui, já chamei reforços. - assentiu e fez apenas o que ele dizia.
Entraram em um lugar escondido, conhecia cada canto daquele lugar, ali era uma antiga sede da Fênix.
Eles começaram a ouvir passos pelo lugar.
- Tem certeza que estão aqui? - Ouviram um homem perguntou.
- O carro deles está lá fora.- o outro disse. estava assustada.
- Estou com medo.- ela disse se jogando nos braços do garoto, ele apenas a envolveu em seus braços, mostrando que ele a protegeria. Ficaram por alguns minutos quietos, até que não ouviram mais sinais dos inimigos, mas estava atento.
- Vamos? - Ele perguntou fazendo menção para os dois saírem.- Acho que já podemos ir.
Ele tomou cuidado e os dois saíram do esconderijo.
- O que vamos fazer? - perguntou, não conseguia ficar quieta, era um sinal de nervosismo.
- Preciso que fique quietinha.- ele disse e ela o olhou envergonhada, não era por querer. Eles correram e de repente tiros, olhou rapidamente para trás vendo os inimigos atrás deles.
- Aish.- reclamou. Ele mantinha a não firme com a de , protegeria aquela garota nem que isso custasse sua vida. Além de ser seu protetor, estava apaixonado por ela.
Desde a primeira vez que a viu, achou a garota encantadora, o tempo foi passando e se pegava a admirando enquanto trabalhava, ela sempre foi muito gentil com ele mesmo diante de tantos problemas. Além de que achava engraçado quando ela tentava se segurar para não puxar assunto, ele sabia que o motivo para ela não querer uma aproximação com ele era o fato de que ela queria o proteger também. Ele apertou um pouco mais a mão da garota.
- , quero que você corra e se esconda.- ele disse.
- Eu não vou te deixar.- ela disse e ele a parou a obrigando encará-lo.
- Eu prometo que vou te tirar daqui.- ele disse e viu os olhos dela se encherem de lágrimas.
- Não, eu já disse que não quero suas promessas, você sabe que - antes que ela pudesse terminar a frase, ele puxou para perto, a beijando. Foi rápido, mas foi o primeiro beijo mais doce. Sim, era o primeiro beijo de .
- Eu vou voltar pra você.- ele disse e ela não disse nada.- Vai! - Ele disse e ela apenas assentiu, ainda estava em choque. Era muitos os seus sentimentos misturados, o coração acelerado, medo, felicidade...
Ela ouviu barulhos de luta, pediu a Deus para proteger . Ele tinha que voltar, ele prometeu. Ela entrou em uma sala toda escura, deu um pulo quando as luzes acenderam de repente.
- Ora, ora.- ela ouviu alguém dizer, se virou e quase teve um ataque ao ver quem era.
- Vo-você? - Ela perguntou assustada, já tinha lágrimas nos olhos. Era o homem que ela havia ajudado a prender.
- Achou que eu não descobriria quem ajudou a me colocar na cadeia? - Ele disse com raiva na voz.
- Como você descobriu? - Ela perguntou tentando manter um tom de voz normal, mas não conseguiu.
- Vamos dizer que consegui um aliado.- ele disse, e ela escutou a porta se aberta novamente, se virou e mais uma vez não acreditou em quem viu.
- Kevin?.- ela perguntou mais uma vez chocada.
- Olá, .- ele disse tranquilo.
- O que está acontecendo aqui? - Ela perguntou e ele sorriu.
- Vamos dizer que cansei da Fênix, não estava ganhando nada lá. Já com o Sr. Farris... - ele disse e ouviu o homem gargalhar.
- Isso mesmo.- Farris disse.
estava desesperada, não via jeito de sair dali seu coração apertou ao pensar em , rezava para que ele estivesse bem.
- Kevin, está na hora.- ela ouviu Farris dizer.- Está na hora de me vingar dessa garota, era melhor você não ter feito aquela denúncia.- ele disse se aproximando dela. deu alguns passos para trás.
- Você não pode fugir, .- ela se virou ao ver Kevin também próximo. Ela voltou a olhar para Farris e sentiu um forte soco atingir seu rosto, caiu desacordada.


Capítulo 4

acordou assustada, alguém havia jogado água para acordá-la. Ela tossiu um pouco, viu dois homens a levantando com violência a tirando do porta mala do carro, estava com as mãos e o pés amarrados, além de um pano tampando sua boca.
- Um tratamento real.- um deles disse.- É como se trata princesas como você.- ele disse rindo. Eles a jogaram em um quarto minúsculo e todo empoeirado. tossiu, sentiu uma falta de ar, o cheiro de mofo era horrível.
- Aproveite a estadia, princesa.- o outro disse, batendo a porta. olhou ao redor, quis gritar ao ver um rato passando. Tudo o que queria era sair dali e ver e Sr. Walker.

estava furioso, estava perto da casa onde haviam levado . Ele acabou com seus inimigos, enquanto corria procurando pela garota, viu um homem carregando a garota que estava desmaiada. O outro era David Farris, o criminoso que ajudou a prender, e que estava atrás dela. Ele enviou a sua localização para a sede da Fênix, já havia informado a Sr. Walker do ocorrido, este mandou aguardar reforço, mas o rapaz não podia esperar sem fazer nada. Analisou bem o local e viu uma oportunidade para entrar, um dos inimigos havia acabado de sair, ele viu o homem tirar um cigarro e acender para fumar. Fez um barulho para atrair a atenção do homem, esse mesmo olhou na direção do lugar do barulho, andou até lá e foi rápido. Ele fez o homem cair em um golpe rápido, pegou a arma do homem e ficou um pouco escondido. Em seguida viu outro homem sair, parecia alerta, mas era tarde demais, o atacou. O rapaz entrou no local e já ouvia uma movimentação próxima, ouvia a voz de alguém gritando.
- Que garota irritante! - Ele logo pensou em . Se aproximou e no andar debaixo viu alguns homens e quem ele mais queria, , sentiu uma raiva crescer dentro de si, ao ver a garota amarrada e com o rosto machucado.
- Eu não vou dizer nada.- ela disse fraca, continha cansaço e dor em sua voz. Farris se aproximou e segurou o rosto da garota com força, sorriu e se afastou. Foi quando o homem fez algo que fez o sangue de ferver, ele se virou dando outro soco na garota, a derrubando com a cadeira em que estava amarrada.
- Já que não vai me falar nada é melhor acabar com você, não vai servir pra nada.- Farris disse indo até a garota. Em uma ação rápida, pulou para o cômodo de baixo, Kevin e o outro capanga de Farris se viraram com as armas sacadas para o rapaz.
- , que bom te ver.- Kevin disse e o olhar do rapaz estavam em caída.
- Vejam só, o namorado veio buscá-la.- Farris disse rindo.
- O quê? - Kevin perguntou ao perceber o que estava acontecendo.- Alguém conseguiu conquistar seu coração de ferro? - O homem perguntou rindo. - Até que a morte os separe.- Farris disse e os três homens riram.- Acabem com ele, eu vou dar um jeito nela. - cerrou os punhos e antes que Kevin pôde prever, o desarmou e o outro homem disparou. usou Kevin como escudo, o tiro atingiu o braço do homem, o rapaz chutou a arma da não do inimigo, deu uma tesoura no pescoço do homem, que caiu desacordado. se virou para Kevin, o homem o olhava fixamente.
- Não deveria ter feito isso com ela.- disse e socou o homem até ele desmaiar.
Farris havia saído do galpão enquanto seus capangas lutavam com . Ele pegou e a jogou no ombro. Quando chegou no lado de fora, viu que todos os seus seguranças estavam caídos.
- Bando de incompetentes.- ele disse com raiva.
- Farris!.- ele ouviu seu nome e se virou, era .
- Solte ela.- disse e ele sorriu.
- Com prazer.- o homem disse jogando a moça no chão com força. deu um passo para frente.- Opa.- ele disse sacando a arma e apontando para .- Ela está quase inconsciente, eu acho que vou acabar com ela aqui, assim não vai doer muito.- ele disse.
- Vamos fazer um acordo.- disse.- Você não precisa matá-la.
- Eu acho que preciso.- Farris disse.- Essa garota me fez pegar prisão perpétua, depois descobri que ela era filha de um antigo inimigo meu.- ele disse.- Isso fez o meu ódio crescer ainda mais, por isso vou acabar com isso de uma vez.
se desesperou ao ver Farris puxando o gatilho, um som de tiro foi ouvido. Farris caiu morto ao lado de , correu até a garota.
O autor do disparo havia sido de um atirador de elite da Fênix. Quando Farris apontou a arma para , ele já havia percebido a presença do atirador por um sinal.
- ? , fala comigo.- ele disse tentando reanimar a garota. Ele a desamarrou e tirou a mordaça.
- ! - O garoto ouviu alguém chamar, era o Sr. Walker. O homem chegou perto dos dois.
- Precisamos de socorro agora! - Ele gritou e logo uma equipe médica apareceu para atender .
- Ela tem que ficar bem.- disse preocupado.
- Ela vai garoto.- Sr. Walker disse.- é mais forte do que imaginamos.- Agora venha, temos trabalho a fazer.

Capítulo 5

acordou se sentindo zonza, abriu os olhos lentamente, olhando ao redor e notando que estava em um quarto de hospital.
- Querida, você acordou.- ela viu uma mulher vestida de enfermeira se aproximar.
- O que houve? - perguntou com a voz baixa, ainda se sentia zonza.
- Você bateu muito forte com cabeça.- ela disse.- Ficou alguns dias desacordada, mas já está fora de perigo.- ela disse e ainda não estava entendendo nada, não conseguia pensar com clareza.- Vou avisar o Dr. Garret que você acordou.- ela disse saindo do quarto.
- Dr. Garret? - Ela perguntou, se lembrava desse nome, era o nome do médico da Fênix. - Dr. Garret! - Aquilo só poderia significar uma coisa.
- Vá com calma, .- ela olhou para a porta e viu Sr. Walker entrar junto com Dr. Garret. A garota sentiu os olhos se encherem de lágrimas.
- Padrinho.- ela disse, e o homem caminhou até ela a abraçando.- Estou tão feliz em te ver. - Ela disse emocionada.- Achei que eu ia morrer.
- Eu disse que ia te proteger.- ele disse afagando os cabelos dela. Os dois separaram o abraço.
- O que houve? - Ela perguntou e o homem sorriu.
- Primeiro, vamos deixar o Dr. Garret cuidar de você, assim que tiver alta, prometo que te conto tudo.- ele disse.
- Tudo bem, eu sei que sempre cumpre suas promessas.- ela disse sorrindo e o homem sorriu de volta.
- Dr. Garret.- o homem disse e o médico se aproximou.- Cuide muito bem da minha afilhada.- Sr. Walker disse e o médico assentiu.
- Vou cuidar.- ele disse.- Bem-vinda de volta, .- Dr. Garret disse simpático.
- Obrigada.- ela disse agradecida.
- Padrinho.- ela chamou e Sr. Walker a olhou atento.- Onde está ?
- Está em uma missão, mas não se preocupe, você vai vê-lo em breve.- ele disse e ela sorriu.

Após alguns dias no hospital em observação, foi liberada para alta. Sr. Walker a levou para uma casa de campo, onde ela ficaria alguns dias em repouso. Quando teve condições de viajar, ela foi para Veneza. Sr. Walker achou que seria bom para se recuperar em um lugar tranquilo. Ela já não seria mais hacker, os dois acharam melhor que ela seguisse uma vida normal. Sr. Walker voltou para a sede da Fênix, mas antes garantiu para que ela não corria mais perigo, assim ela soube que David Farris havia morrido no dia em que a resgataram. Ali em Veneza seria o seu recomeço, pensou enquanto estava sentada em um banco da praça de São Marcos, sorriu se levantando.
Enquanto caminhava observando a beleza do lugar, ao olhar para a frente, parou de repente.
- ? - Ela perguntou abrindo um enorme sorriso, ele fez o mesmo abrindo os braços para ela. saiu correndo e quando chegou perto dele, se jogou nos braços do rapaz. - .- ela disse novamente ficando tão feliz por aquele momento não ser um sonho.
- Eu disse que voltaria para você.- ele disse a abraçando mais forte.- Eu te fiz uma promessa.- ele disse.
o olhou e, sem pensar duas vezes, o beijou.
- Eu senti tanto a sua falta.- ela disse emocionada após separar o beijo.
- Eu fiquei com tanto medo de perder você.- ele disse.- Foi um alívio quando Sr. Walker me disse que você estava bem. sorriu.- Eu prometo.- ele sentiu o dedo da garota sobre seus lábios, ela o interrompeu no meio da frase.
- Não me prometa nada.- ela disse.- A única coisa que eu quero é que fique comigo.- ela pediu e ele concordou.- Por favor fique comigo.- ela disse o abraçando novamente.
- Eu nunca mais vou te deixar.- ele garantiu.
Ele a beijou novamente. e estavam juntos novamente, e ao pôr-do-sol, daquela linda tarde na Praça de São Marcos, os dois se reencontraram.


FIM



Nota da autora: Dedico essa fic para a minha amiga linda: Pâm Martins! Obrigada por me incentivar a participar da minha primeira ficstape, um beijo e Deus abençoe sempre você ^^



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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