Capítulo Único
Aviso importante: As informações que vierem em itálico serão flashbacks.
O dia havia chegado. Eu realmente não conseguia acreditar que esse dia era real. Eu estava de mudança para a Inglaterra. Meu intercâmbio estava cada vez mais perto. Deixei para arrumar minha mala no dia de viajar. Loucura? Talvez. Eu só queria reviver algumas lembranças enquanto me despedia da minha casa. Ver fotos, encontrar presentes.
Peguei a primeira caixa e a abri em cima da minha cama. Na primeira prateleira que esvaziei encontrei um álbum de fotos. Na capa tinha escrito “Friends’ Memories”, eu sabia que encontraria de tudo olhando aquelas imagens. Decidi ir guardando outros objetos e recordando outras lembranças, não só dos amigos, mas da família e do país que eu tanto amava.
Aos poucos uma, duas, três caixas foram enchendo e eu fui lacrando. Era difícil me despedir, mas era importante eu começar a caminhar com meus próprios pés, mesmo sendo em outro país. Ver as paredes e armários vazios era uma sensação libertadora e ao mesmo tempo assustadora.
Depois de encaixotar tudo, deitei na minha cama e peguei o álbum de fotos e comecei a folhear sorrindo com as fotos que vinha e parando em algumas fotos específicas.
- Você acha mesmo que eu vou participar dessa loucura? Eu não canto em público. – Eu dizia aparentemente nervosa.
- Mas Karaokê é pra gente passar vergonha, . Qual é, sobe lá e canta.
- Eu não vou fazer isso.
- CANTA! CANTA! CANTA! CANTA! CANTA! – Era um belo coro e eu me dei por vencida.
Apertei o botão de músicas aleatórias e esperei que aquela máquina me desse uma música para cantar para dezenas de pessoas desconhecidas e meus amigos na plateia. Parou em uma música de funk, eu mal sabia rebolar, imagina cantar essas letras todas.
Minha melhor amiga bateu a foto bem na hora que arregalei os olhos ao me dar conta que cantaria um funk que eu sequer sabia a letra. Sempre que eu ia passando as fotos, eu ia revivendo cada momento em que a foto foi tirada.
- , cadê você? A gente veio só pra te ver! – Meus amigos queriam assustar meus vizinhos. Era meu aniversário e eu pedi para eles serem discretos.
- Amiga, desce aqui, por favor. A gente tem uma surpresa pra você!
Desci as escadas e abri a porta. Assim que coloquei meus pés para fora de casa fui recebida com uma chuva de ovos, farinha de trigo, chantilly, uma cereja na cabeça e uma vela com o número 18 para acompanhar.
- SORRIA!
E assim eu comemorei meu aniversário de 18 anos. Vi algumas fotos em um clube, fotos na praia, alguns aniversários, fotos do meu baile de debutantes... As lembranças estavam carregadas e as lágrimas começaram a rolar e eu nem cogitei a possibilidade de contê-las.
- O que a mocinha pensa que está escrevendo aí?
- É um poema. Frases. Não sei como denominar. É o que eu quero levar pra vida. Posso ler? – O grupo inteiro assentiu. – Dizem que a vida é um caminho de dois sentidos. Quando você não tem certeza, tem que confiar em seus pés para saber o caminho certo. É para que o filme dentro da sua cabeça, trazendo memórias que não podemos esquecer. É a escolha que eu fiz.
- Que escolha?
- Eu nem sei como dizer. Eu pensei muito, muito mesmo, pensei por meses. – Uma lágrima escorreu pelo meu rosto e eu não escondi. – Decidi fazer um intercâmbio. Caminhar com meus próprios pés. Por que não abrir uma nova porta? É o que eu quero fazer.
Aquela foto encerrava o álbum. Eu estava lendo o que havia escrito para meus amigos. Eu estava feliz com o que tinha escolhido. Viver o aqui e o agora. Lembrar dos amigos que fiz, dos momentos divertidos que vivi, tudo aquilo havia me ajudado a criar coragem para caminhar com meus próprios pés e era o que eu faria dali em diante. É isso que eu vim fazer. É isso que eu quero fazer. Abrir uma nova porta.
O dia havia chegado. Eu realmente não conseguia acreditar que esse dia era real. Eu estava de mudança para a Inglaterra. Meu intercâmbio estava cada vez mais perto. Deixei para arrumar minha mala no dia de viajar. Loucura? Talvez. Eu só queria reviver algumas lembranças enquanto me despedia da minha casa. Ver fotos, encontrar presentes.
Peguei a primeira caixa e a abri em cima da minha cama. Na primeira prateleira que esvaziei encontrei um álbum de fotos. Na capa tinha escrito “Friends’ Memories”, eu sabia que encontraria de tudo olhando aquelas imagens. Decidi ir guardando outros objetos e recordando outras lembranças, não só dos amigos, mas da família e do país que eu tanto amava.
Aos poucos uma, duas, três caixas foram enchendo e eu fui lacrando. Era difícil me despedir, mas era importante eu começar a caminhar com meus próprios pés, mesmo sendo em outro país. Ver as paredes e armários vazios era uma sensação libertadora e ao mesmo tempo assustadora.
Depois de encaixotar tudo, deitei na minha cama e peguei o álbum de fotos e comecei a folhear sorrindo com as fotos que vinha e parando em algumas fotos específicas.
- Você acha mesmo que eu vou participar dessa loucura? Eu não canto em público. – Eu dizia aparentemente nervosa.
- Mas Karaokê é pra gente passar vergonha, . Qual é, sobe lá e canta.
- Eu não vou fazer isso.
- CANTA! CANTA! CANTA! CANTA! CANTA! – Era um belo coro e eu me dei por vencida.
Apertei o botão de músicas aleatórias e esperei que aquela máquina me desse uma música para cantar para dezenas de pessoas desconhecidas e meus amigos na plateia. Parou em uma música de funk, eu mal sabia rebolar, imagina cantar essas letras todas.
Minha melhor amiga bateu a foto bem na hora que arregalei os olhos ao me dar conta que cantaria um funk que eu sequer sabia a letra. Sempre que eu ia passando as fotos, eu ia revivendo cada momento em que a foto foi tirada.
- , cadê você? A gente veio só pra te ver! – Meus amigos queriam assustar meus vizinhos. Era meu aniversário e eu pedi para eles serem discretos.
- Amiga, desce aqui, por favor. A gente tem uma surpresa pra você!
Desci as escadas e abri a porta. Assim que coloquei meus pés para fora de casa fui recebida com uma chuva de ovos, farinha de trigo, chantilly, uma cereja na cabeça e uma vela com o número 18 para acompanhar.
- SORRIA!
E assim eu comemorei meu aniversário de 18 anos. Vi algumas fotos em um clube, fotos na praia, alguns aniversários, fotos do meu baile de debutantes... As lembranças estavam carregadas e as lágrimas começaram a rolar e eu nem cogitei a possibilidade de contê-las.
- O que a mocinha pensa que está escrevendo aí?
- É um poema. Frases. Não sei como denominar. É o que eu quero levar pra vida. Posso ler? – O grupo inteiro assentiu. – Dizem que a vida é um caminho de dois sentidos. Quando você não tem certeza, tem que confiar em seus pés para saber o caminho certo. É para que o filme dentro da sua cabeça, trazendo memórias que não podemos esquecer. É a escolha que eu fiz.
- Que escolha?
- Eu nem sei como dizer. Eu pensei muito, muito mesmo, pensei por meses. – Uma lágrima escorreu pelo meu rosto e eu não escondi. – Decidi fazer um intercâmbio. Caminhar com meus próprios pés. Por que não abrir uma nova porta? É o que eu quero fazer.
Aquela foto encerrava o álbum. Eu estava lendo o que havia escrito para meus amigos. Eu estava feliz com o que tinha escolhido. Viver o aqui e o agora. Lembrar dos amigos que fiz, dos momentos divertidos que vivi, tudo aquilo havia me ajudado a criar coragem para caminhar com meus próprios pés e era o que eu faria dali em diante. É isso que eu vim fazer. É isso que eu quero fazer. Abrir uma nova porta.
Fim!
Nota da autora: Sem nota.
Outras Fanfics:
How I Forgot You
Ao Acaso
Versos Simples
11. You Don't Love Me
10. Beauty and a Beat
12. My Heart Beats For Love
16. Heaven
MV: Confident
MV: Blank Space
Mixtape: This is Me
Mixtape: You Are The Music in Me
Mixtape: Gotta Go My Own Way
13. Amor Assim
08. O Nosso Santo Bateu
07. Modo Sofrimento
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07. Modo Sofrimento