Capítulo Único
Estávamos nós dois agora, diante do pastor trocando nossos votos de casamento, passamos por muitas dificuldades enquanto namorávamos, principalmente após nosso baile de formatura. sempre foi uma garota silenciosa, que se distraía facilmente por seus livros de romance do século XIX.
Olhar para ela em minha frente, fazia meu coração se aquecer ainda mais, seu sorriso espontâneo, seu olhar gentil. Sabíamos que a partir daquele momento, seríamos um só com nossa própria família, felizes para sempre apesar das nossas diferenças.
“Você me conhece por dentro e por fora, como eu me sinto,
Nada mais, nada menos que você é o real,
Quero aproveitar este momento para agradecer a você, baby.
[...]
Porque eu, eu sempre vou te amar.”
- As You Are / Charlie Puth feat. Shy Carter
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7 anos atrás
Era manhã de sexta, não tínhamos aula e eu estava de ressaca, a noite anterior tinha sido longo após nossa vitória no último jogo do colegial. Me espreguicei na cama, ouvindo a música alta vindo do andar de baixo, parecia que minha mãe estava mesmo animada aquele dia.
Olhei para o relógio ao lado e jogando minha mão, o derrubei no chão, me cobri novamente não me importando com a claridade que já entrava pela janela. Tirei outro cochilo, até que o toque do meu celular me despertou, ela uma ligação da James.
— Yah, eu estava dormindo. — disse com voz sonolenta.
— Deixa de ser preguiçoso e se levanta. — disse ele rindo.
— Estou com ressaca, vou desligar, me deixa dormir. — fechei meus olhos esticando minhas pernas.
— Não. v ele riu ainda mais — Estamos na frente da sua casa, você tem cinco minutos pra sair, ou invadimos.
— O que? — ergui meu corpo — Você é louco?
— Não, nós temos um jogo agora.
— Jogo de que?
— Ah, você é mesmo um desmemoriado, nem se afogou tanto no álcool ontem, desça rápido. — intimou ele desligando.
— Yah. — reclamei olhando para o celular.
Me debati um pouco na cama não querendo levantar, minha cabeça estava mesmo doendo. Levantei dando um pulo da cama, se não fosse assim viraria para o canto novamente e dormiria, não lembrava mesmo de nenhum jogo em plena sexta de manhã, ainda mais sem aula.
Troquei minha roupa em tempo record, peguei o celular e as chaves, colocando no bolso e saí do quarto correndo, assim que cheguei na cozinha, minha mãe estava terminando de preparar o café, juntamente com minha irmãzinha. Pareciam se divertir naquele preparo ao som de Big Bang.
— Wow, fantastic baby. — disse minha mãe junto com a música apontando para mim.
Elas fizeram alguns passos no meio da cozinha, eu ri um pouco e pegando uma maçã que estava na fruteira, me voltei para a porta.
— Yah, , onde vai tão cedo? — perguntou Molly, minha irmãzinha.
— Verdade. — minha mãe me olhou confusa — Pensei que só sairia da cama depois do almoço.
— Bem que eu queria, mas estão me esperando. — sorri de canto e saí.
Estavam mesmo me esperando na rua, por um momento achei que fosse blefe de James, mas seu carro estava estacionado na porta da minha casa. Logo que entrei, Simon que estava no banco de trás empurrou meu ombro de leve, como se estivesse me dando um sermão por não me lembrar do jogo.
— Por favor, me deem desconto, na atual situação psicológica que me encontro, não lembro nem mesmo do meu nome. — disse colocando o cinto de segurança.
— Sua situação é uma simples ressaca. — reforçou Carl — E acho que deveria se livrar dela, antes de chegarmos na quadra.
— Que quadra? Até agora não estou me lembrando de jogo nenhum. — olhei para ele pelo retrovisor.
— Ah… Não se lembra que fomos desafiados pelo Dimitri? — Mike riu de mim — Estava mesmo muito bêbado esta madrugada.
— Não vai me dizer que eu fiz merda. — olhei para trás fitando nele.
— Não, só provocou o vespeiro, esbanjando todos os torneios que ganhamos deles. — explicou Simon não demonstrando satisfação — Além de cantar a namorada do cara.
— O que? — eu não acreditava que realmente tinha feito aquilo.
— Você devia ter visto a cara da não ver essa cena.
— Oh não, estou na vala. — passei a mão no rosto virando para frente — A nunca vai me perdoar.
— Se vai eu não sei, mas você pode descobrir hoje à noite. — Carl riu um pouco — No baile de formatura.
— Yah, esqueci desse baile. — suspirei fraco, estava mesmo tão concentrado no último jogo que nem percebi que estava me esquecendo de algo.
— Vai me dizer que depois de todo esse ano letivo você ainda não fez o pedido para ela. — Carl riu ainda mais, fazendo todos rirem de mim.
— Yah, parem. — gritei — Não preciso pedir para ela saber que eu quero ir ao baile com ela.
— Aish. — James bufou um pouco, mantendo sua atenção no volante — você não entende mesmo as garota, deixa de ser idiota.
— Não me chame de idiota. — virei meu rosto para o outro lado — Ela sabe que eu não me importo com bailes e estava mesmo concentrado em nossa temporada, era minha bolsa de estudos que estava em jogo.
— Seu insensível, não entendo como foi conseguir conquistar alguém como ela. — James estacionou o carro a poucos metros da quadra — A é muito inteligente para um idiota como você, nem sei como sou seu amigo.
— Você é meu amigo porque te salvei na segunda série, me deve sua vida e ela é minha namorada por que sempre gostou de mim, desde o jardim de infância.
— E você não é nada convencido. — comentou Simon saindo do carro entre risos.
— Ele é um idiota. — James fechou a porta do carro — Vamos logo acabar com isso, ainda tenho que pegar meu smoking para o baile.
— Terno, precisa mesmo disso tudo? — eu o olhei fazendo careta.
— Claro que precisa, é um dia especial na vida da Tiffany.
Ah, suspirei um pouco enquanto seguíamos para a quadra. Dimitri já estava nos esperando com seu time, me espreguicei um pouco, não estava preocupado com ele e sim com o que estava pensando de mim.
— Aqui está o idiota que tentou mexer com namorada do soutros. — Dimitri me olhou quase soltando faíscas.
— Oh, de fato foi um engano, não preciso da namorada de ninguém, a minha é infinitamente melhor. — pisquei de leve para a garota que estava próxima a eles, talvez sua namorada.
— Seu… — um dos seus amigos o segurou.
— Ei, viemos aqui resolver isso com o basquete, se fosse para sair na porrada tínhamos feito isso ontem. — James me olhou — E você não provoque, está a um passo de perder a sua namorada.
— Yah, não seja meu pai agora. — fiz careta para ele — A sabe que meu coração é dela.
— Minha irmã é cega, por isso. — retrucou James — Vamos jogar.
Ele parecia um pouco mais irritado agora. Tenho que admitir que namorar a irmã do meu melhor amigo era complicado e ao mesmo tempo perigoso, parecia até um campo minado, sempre que fazia chorar, James descontava em nossa amizade. Mas eu sabia dos riscos, assim que a pedi em namoro no início do ensino médio, já imaginava que se perdesse um, perderia os dois.
Nosso jogo foi rápido e preciso, graças a James, ele parecia estar bem mais afiado que eu, tudo por minha causa, acho que ele estava mais preocupado em terminar para pegar seu smoking. Tiffany era uma garota super exigente e agora estava me lembrando, ele tinha demorado um longo tempo, para conseguir juntar dinheiro para mandar fazerem aquela roupa. Roupa que a própria namorada tinha desenhado o modelo, pelo menos talento e bom gosto para isso ela tinha.
Em quinze minutos de jogo, o placar foi de 37 a 32 para nós, claro que Dimitri ainda estava furioso, mas não tinha como lutar contra a realidade, que até de ressaca eu era melhor que ele. Eu segui a pé até a escola, precisava pegar algo que tinha deixado no meu armário do vestiário, James não me daria uma carona, por causa da sua roupa.
Assim que cheguei no vestiário, abri meu armário e lá estava minha correntinha da sorte, eu a tinha retirado do pescoço, pois na última comemoração quase a perdi por causa de Simon e suas apostas inúteis. Não era somente um item de sorte para mim, mas um presente que tinha me dado após a morte do meu pai, o que significava ainda mais para mim.
Coloquei a correntinha no pescoço e voltei para o prédio principal da escola, tinha que conferir se minha garota estava na biblioteca em pleno dia de folga, o que me fez ver que sempre estava certo quando o assunto era ela. estava no chão entre algumas estantes lendo um livro, algo extremamente normal para ela.
— Por que será que sabia que estaria aqui!? — eu ri um pouco.
— Milagre estar acordado a esta hora. — comentou ela permanecendo com sua atenção no livro.
— O que está lendo agora? — perguntei.
— Nada que te importe. — curta e fria.
— Hum, já percebi que está zangada comigo. — permaneci onde estava — Ainda vamos nos ver hoje a noite?
— Se eu disser que sim, vai me deixar ler em silêncio? — ela fechou o livro e me olhou.
— Por mais que eu te ache linda com essa cara de má, seu sorriso te deixa ainda mais linda.
— Não vou sorrir para pessoas que não conseguem cumprir promessas. — ela se levantou e colocou o livro na prateleira — O que veio fazer na escola? Não tinha um jogo?
— Todos se lembraram do jogo, menos eu. — bufei um pouco.
— Não me respondeu. — insistiu ela.
— Já joguei, vim para buscar isso. — respondi mostrando minha correntinha.
— Quando te vi sem ela ontem, achei que tivesse perdido. — ela desviou o olhar — De novo.
— Hum, eu preferi mantê-la guardada, para não correr nenhum risco de perder, de novo. — eu sorri e dei alguns passos até ela — Você me desculpa? Não me lembro do que fiz, mas acho que fui um idiota ontem à noite.
— Você é um idiota quase todos os dias. — ela me olhou serenamente, sempre sincera comigo — Mas eu gosto desse idiota.
Logo um sorriso singelo apareceu em sua face, me fazendo beijá-la automaticamente.
— Seu bobo, não tem nada mais para me falar? — perguntou ela.
— Hum, o que por exemplo? — a olhei confuso.
— Idiota. — ela suspirou fraco — Saia daqui e me deixe ler.
— Te vejo à noite? — pisquei de leve para ela.
— Sai logo. — ela se virou segurando o riso.
— Te vejo à noite. — confirmei.
Saí rindo da biblioteca. Assim que cheguei na rua, trombei com uma rosto conhecido, que representava encrenca na minha vida.
— Oi . — disse Nalla com algumas sacolas na mão.
— O que é tudo isso? — perguntei meio confuso.
— São algumas peças finais da decoração do baile. — respondeu ela — Como a nossa coroa.
— Coroa? — agora estava ainda mais confuso.
— Sim. — assentiu — Seremos, o rei e a rainha do baile.
— E quem disse que quero ser isso?
— AH, você é o mais popular da escola, capitão do time de basquete, e eu…
— E você?
— Eu sou a capitã das líderes de torcida e eleita a garota mais linda da escola.
— Só?! — eu tombei minha cabeça e olhando, segurei o riso — Acho que para ser a rainha, tinha que ser mais que isso, tipo a representante do grêmio estudantil, melhor nota na feira de ciências, medalha de ouro no torneio acadêmico de matemática, algo do tipo.
Ela fechou a cara, sabia que eu estava falando da . Eu sorri de canto e me afastei dela, Nalla era uma pessoa cansativa que achava que ser a namorada do capitão do time da escola a faria ainda mais popular. Porém, eu só tinha olhos para uma garota que odiava as aulas de educação física e só passava graças as aulas teóricas, e suas brilhantes ideias de marketing na hora de promover o time da escola, para conseguir patrocínio.
Minha namorada era realmente a melhor candidata a rainha do baile. E por falar nisso, eu não sabia o que vestiria para essa ocasião, sabia que não era chata e exigente como Tiffany, mas eu não podia me vestir mal para ela. Cheguei em casa pouco depois do almoço, minha mãe estava no jardim cuidando da pequena horta que tinha montado a pouco tempo.
Ela ficou surpresa com meu pedido de socorro, e riu da minha cara por não ter convidado formalmente para o baile. Aquilo me fez lembrar que ela estava esperando que eu dissesse algo a mais, será que era isso que ela queria? Que eu a pedisse formalmente para ir ao baile comigo?
Yah, eu era realmente um idiota.
Comecei a pensar em alguma forma de me redimir, minha mãe me aconselhou a comprar flores e fazer um pedido bem especial para ela, por mais que fosse aos quarenta e cinco do segundo tempo, certamente estava esperando pelo meu pedido. Mas acho que poderia fazer bem mais do que isso, tinha uma breve ideia do que poderia fazer, algo que a faria se lembrar da primeira vez que nos beijamos.
Mesmo não estando com muita fome, comi o que restou do almoço e passei minha tarde planejando meu pedido, que deveria ter sido feito há tempos. Ao final da tarde, minha mãe apareceu em meu quarto com um smoking que tinha sido do meu pai, do casamento deles, segurei o riso quando ela me disse para experimentar.
— Mãe, eu não queria ser ingrato, mas…
— Mas está sendo. — disse ela enrugando a testa — Não deveria escolher tanto, já que não se deu o trabalho de arrumar algo mais jovial.
— Mãe. — descruzei os braços — Isso já tem a minha idade, nada contra, era do meu pai, mas…
— Então, não use. — disse ela saindo do quarto e levando o smoking consigo.
Eu respirei fundo e olhei para o guarda-roupa, o abri e passei mais alguns minutos pensando no que faria agora. Passei meus olhos por entre minhas jaquetas e acabei percebendo algo novo, era a camisa social que tinha de me dado de presente no meu último aniversário. Será que ela já premeditava que eu não teria roupa para ir ao baile?
Pelo sim, pelo não, após um banho rápido e frio, coloquei aquela camisa e uma calça jeans combinado ao velho all star. Saí de casa com o bouquet de orquídeas brancas na mão, era as flores preferidas de , quando cheguei em sua casa, Tiffany e James já estavam saindo pela porta acompanhado dos pais dele.
— Ah, chegou o atrasado. — comentou Tiffany, parecia de mau humor — Como sempre.
— Yah, nem cheguei direito e já está me recriminando. — reclamei.
— Achamos mesmo que não viria mais. — disse James pegando as chaves do carro em seu bolso — Podemos esperar se quiser.
— Podemos não. — protestou tiffany.
— Tiffany querida, vocês ainda estão no horário certo. — disse a senhora Mary me defendendo.
— Agradeço, senhora Mary. — respirei fundo desviando meu olhar para o pai dele, que estava com as mãos nos bolsos me olhando desconfiado — Posso ir chamar a ?
— Deve. — disse o senhor John — E tente não estragar tudo dessa vez.
— Não vou. — assegurei indo até a porta.
Assim que bati na porta e abri, vi que estava deitada na cama, seu olhar me acompanhou até que eu entrei e fechei a porta.
— Você veio. — disse ela.
— Eu disse que viria. — retruquei.
— E veio para fazer o que? — perguntou ela.
— O que deveria ter feito a muito tempo. — eu me ajoelhei em frente a sua cama e estiquei o bouquet para ela — , minha linda e amada garota, você aceita ir ao baile comigo?
— São orquídeas. — comentou ela desviando o olhar para as flores — E finalmente você me pediu.
— Sim. — assenti.
— Hum. — ela se descobriu, mostrando que já estava vestida com sua roupa do baile — Acho que não posso desperdiçar meu vestido novo em casa.
— Não. — concordei me levantando.
Ela sorriu de leve e pegou o bouquet, então percebeu que tinha algo a mais amarrado ao arranjo daquelas flores, que a fez ficar um pouco emotiva e silenciosa.
— O que foi? — perguntei meio preocupado.
— É o segundo botão do uniforme de treino do time. — sussurrou ela, desviando seu olhar para mim, dava para ver as lágrimas no canto dos seus olhos.
— Não chore. — eu a abracei de leve — Só queria que soubesse, que jamais arriscaria perder todas as memórias que tenho com você, nem o futuro que teremos.
— Sabe o que esse botão significa né? — ela me olhou.
— Significa que meu coração é seu para sempre. — eu pisquei para ela.
Poderia ser até uma bobeira de garota, mas eu sabia que significava muito para ela. Nosso primeiro beijo foi após uma cansativa maratona de Operação Proposal, eu não gostava de assistir doramas, mas estava doente naquela época e eu tinha me alistado para lhe fazer companhia no final de semana.
E foi aquele dorama que a fez me pedir o segundo botão do meu uniforme, afinal na teoria do dorama era o botão que ficava mais próximo do coração. Aquele final de semana foi mais do que especial, mesmo doente eu a fiz ficar ainda mais confiante e animada, após nosso primeiro beijo.
Saímos de mãos dadas do quarto, e ao chegarmos na rua, como prometido James estava dentro do carro nos esperando com Tiffany. Antes que eu pudesse entrar, o senhor John se aproximou de mim com um blazer preto, segundo ele, eu não poderia chegar no baile de formatura ao lado de sua linda filha, da forma que eu estava.
Assim que chegamos na entrada da quadra, fiquei impressionado com a decoração, não tinham mesmo economizado. Eu e tiramos nossa foto juntos, no espaço dos casais e logo eu a arrastei para a pista de dança, por mais que ela não gostasse, a faria aproveitar cada momento do baile, até os que ela considerava mais chatos.
Desta vez eu iria me comportar muito bem, por isso nem mesmo o ponche batizado eu beberia. Bem no meio do baile, a vice-diretora subiu ao palco para anunciar o rei e a rainha da formatura, eu me senti um pouco desconfortável quando ela anunciou o meu nome e o de Nalla. Certamente a líder de torcida, tinha feito sua campanha muito bem para ganhar da Tiffany, eram as únicas concorrendo e eu não conseguia imaginar quem era a pior ou melhor, não sei definir.
— Eu disse que ganharíamos. — disse ela se aproximando de mim.
— É, estava certa, mas minha coroa já tem uma dona. — eu me esquivei dela e desci do palco sem dar nenhum discurso.
Retirei a coroa da minha cabeça e coloquei na da , ela deu um breve sorriso singelo se encolhendo de vergonha, todos estavam olhando para nós. Eu a peguei pela mão e a guiei até o campo do lado de fora da quadra coberta, eu não sabia ao certo por que estava tirando-a da festa, ou talvez sabia, mas precisava de coragem para continuar.
— Por que me trouxe aqui? — disse ela parando no meio do campo.
— Hum. — eu me virei e a olhei — Por que, queria ver as estrelas com você.
— Pare de inventar coisas. — ela cruzou os braços — Eu te conheço, o que você quer?
— Durante todo o nosso ensino médio, eu sempre fiz várias coisas que colocavam nosso namora em risco, por isso, aqui sob as estrelas quero te prometer… — fui interrompido pelo dedo indicador dela que tocou meus lábios.
— Nem tente, toda vez que me faz uma promessa acaba dando errado. — ela abriu um largo sorriso — Além do mais, eu amo você assim, como você é, mesmo sendo um idiota na maioria das vezes.
— Mas, eu sou o seu idiota.
Pisquei de leve para ela sorrindo e logo fiz com que nossos lábios se tocassem, em um beijo suave e doce.
“Para você, eu poderia subir,
Monte Kilimanjaro mil vezes,
Oh minha amiga, eu nunca vou quebrar seu coração novamente.”
- As You Are / Charlie Puth feat. Shy Carter
Fim
Me desculpem qualquer de gramática ou betagem, eu só vejo isso depois que a fic entra no site, não desistam de mim, kkkk...
Críticas e elogios sempre serão bem-vindos!!
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