Capítulo Único
Imagine uma cestinha cheia de lacinhos e enfeitada com papel celofane preto de bolinhas brancas.
Agora, imagine uma menininha de olhos verdes brilhantes e cabelo negros, tão branca quanto papel e tão fofa quanto... Daí você decide o que é fofo!
Essa garotinha era .
Quando bebê, foi deixada na frente da casa de um casal, Angela e Jeff .
Eles se apaixonaram pela menina e a criaram como se fosse filha de sangue.
sabia que era adotada, Jeff e Angela eram negros e tinham olhos castanhos.
Como era uma menina muito extrovertida, aos quatro anos ela já tinha um melhor amigo, chamado , que também era seu vizinho.
e eram muito grudados, sempre se gostaram e nunca brigavam feio.
cresceu e virou uma adolescente deslumbrante, mas era inocente e meiga.
Mesmo com dezessete anos, ela ainda decorava todas as suas coisas com papel celofane colorido, se vestia com roupas coloridas e fofas, e tinha a inocência de uma garota de dez.
Não entendia piadas de duplo sentido, nunca teve um namorado e nunca tinha beijado antes.
adorava a inocência da melhor amiga, embora tivesse fama de pegador e festeiro.
Uma coisa curiosa sobre : ela amava papel celofane porque era a única coisa que a ligava a seus pais biológicos.
Por isso, ela enfeitava tudo com celofane colorido.
"Eu sei que você não namora, mas... Posso ser seu primeiro namorado, ?"
Foi assim que Kyle pediu em namoro.
Depois de dois minutos pensando, a garota finalmente aceitou.
não se dava bem com Kyle, mas como sua Cellophane estava feliz, ele ficou também.
Cellophane era o jeito carinhoso como ele chamava a amiga, por causa de sua obsessão por celofane.
- Oi, Cellophane! - sentou-se ao lado de , deixando um beijo estalado em sua bochecha.
Eles estavam na escola, e era sexta-feira. O pátio estava lotado como sempre e as mesinhas estavam cheias, por isso os amigos sentavam-se na muretinha ao lado da cantina.
- Oi, ! Como foi a aula? - ela perguntou, apoiando o queixo em sua mão e encarando-o.
- Foi... entediante, e a sua?
- Idem!
arrumou a blusa da escola, azul escura e branca, e subiu o cós da calça preta com o logo da escola na coxa.
Ela não gostava do uniforme, era apaixonada por vestidos, saias e blusas largas e femininas.
- Você vai à festa do Kyle? - a garota perguntou.
- Quando é que eu vou a uma dessas festas idiotas de pessoas da escola, ? - sorriu.
- Nunca... Vai a qual bar essa noite?
- Ah, tem um perto da minha casa...
assentiu e riu.
observou a amiga rir melodiosamente e sorriu.
No final do dia, foi para a festa com sua saia preta de bolinhas e blusa branca, e foi para um bar na rua de trás de sua casa.
A festa estava chata para , pois ela raramente se divertia sem . Ele sabia fazer piadas engraçadas, sem duplo sentido, e não ligava se ela não entendia.
A garota estava sentada em um banquinho na cozinha comendo uma maçã. Sim, uma maçã.
- ! VEM COMIGO! - Hannah, uma amiga de , gritou.
- O que foi? - perguntou confusa.
- Você não vai gostar, mas tem que subir comigo. - Hannah puxou o braço de e a levou até o andar de cima.
Mesmo tropeçando na escada, a morena chegou viva ao andar de cima.
A porta do quarto de Kyle estava semiaberta, a luz estava apagada e alguns sons esquisitos saiam de lá.
- Eu sinto muito. - Hannah abriu a porta do quarto e acendeu a luz.
ofegou com a visão de Kyle beijando uma garota do primeiro ano do colegial, em cima da cama.
Kyle levantou, assustado com a luz, e olhou para a porta.
- Ai! , não é o que você está pensando... Eu só... - Kyle tentou explicar.
Lágrimas de raiva escorriam pelo rosto de , borrando seu rímel preto.
Ela saiu do quarto correndo, desceu as escadas e saiu pela porta da frente. Ouviu seus amigos gritando seu nome, mas ignorou. tinha um objetivo.
parou o carro na frente de sua casa.
Ele havia conhecido uma menina no bar chamada Tiffany, que era ciumenta e um pouco fresca, mas era legal.
Logo que desceu do carro, avistou uma sombra sentada na porta de sua casa.
abriu a porta para Tiff e deu a mão, para ajudá-la a descer.
- O que é aquilo? - ela apontou para a sombra pequena na porta.
- E-eu não sei. - o garoto gaguejou.
Deram passos hesitantes em direção à porta.
- ? - reconheceu os cabelos da menina.
estava sentada nas escadas, com a cabeça apoiada na porta, dormindo. Seu cabelo castanho caia sobre seu rosto e seus braços estavam em torno de suas pernas, tentando aquecê-las.
encarou Tiffany.
- Me desculpe, mas tenho que cuidar dela. Eu te ligo amanhã, ok? Vou chamar um táxi. - Ele pegou o celular no bolso, discando os números.
Tiffany assentiu, com cara feia, e esperou ligar.
- Me desculpe mesmo, mas deve ter acontecido alguma coisa com ela... - murmurou.
- Tá. - Tiff respondeu, a contragosto.
- O táxi já vai chegar. Pode esperar no sofá. Vou levá-la para o quarto.
destrancou a porta e pediu para que Tiffany abrisse.
Passou os longos braços por baixo das pernas de e tentou puxar os braços da garota, de forma que ficassem em torno de seu pescoço.
sussurrou alguma coisa ininteligível e enterrou seu rosto no peito dele, que percebeu que ela havia chorado, pois sua maquiagem estava borrada e os olhos inchados.
Ele levou a garota até o quarto e a deixou em cima da cama.
Logo o táxi de Tiffany chegou e ela foi embora.
sentou-se ao lado de na cama e tirou seus sapatos.
- ? Meu amor? - ele perguntou.
A garota resmungou e abriu os olhos devagar.
- Eita. Como vim parar aqui? - ela sentou-se na cama.
- Eu te trouxe. Você estava dormindo na minha porta!
Então lembrou-se por que tinha ido atrás do melhor amigo. Kyle a havia traído.
Lágrimas escorreram por suas bochechas novamente e a abraçou.
- O que aconteceu, Cellophane?
- O Kyle... - ela soluçou - Hannah me chamou durante a festa e me levou até o quarto dele. Kyle estava beijando uma garota em cima da cama! Foi absolutamente nojento e eu não acredito que ele fez isso comigo! - continuava chorando.
não sabia o que dizer, então ficou quieto observando e acariciando a amiga.
- Eu disse que ele era um babaca!
- Devia ter te escutado... - ela se soltou do abraço.
- Shh, que coisa clichê! - riu.
deu um sorriso sem abrir os lábios.
- Quer dormir? Acho que devo ter um blusão pra você...
- , eu sou sua vizinha! Posso ir pra minha casa, não se preocupe. Se bem que...
- Você acha melhor seus pais não te verem com os olhos inchados e roupa suja. - ele completou.
- Exatamente.
- Vou pegar uma blusa pra você. Fique à vontade. Eu vou dormir na sala.
- Pode dormir aqui, se quiser. Quer dizer, não é como se já não tivéssemos dividido a cama umas mil vezes! Você é meu buddy*!
Aquilo doeu muito em , mas ele estava acostumado.
Talvez ele fosse apaixonado por ela. Talvez ela não sentisse o mesmo.
Ou quem sabe sentisse, mas ele tinha certeza de que seria rejeitado, então não queria perguntar.
Ele levantou-se da cama, foi até o guarda-roupa sem uma das portas e pegou uma blusa grande com o símbolo do Batman.
- Por que seu armário não tem porta mesmo? - já tinha parado de chorar, estava sentada com as pernas dobradas e sorria com os olhos ainda brilhantes pelas lágrimas.
- Quer historinha pra dormir, é? Já te contei umas quinhentas vezes! - Jogou a blusa em cima da cama.
Ela riu e pegou a blusa, levantando-se da cama e seguindo para o banheiro, que ficava fora do quarto.
tirou sua blusa e trocou seus jeans por um moletom cinza. Quando voltou para o quarto, ele já estava deitado embaixo das cobertas.
- Não vai escovar os dentes? - ela perguntou, se jogando em cima do garoto.
- Huuum, preguiça...
- Porco! Então, conta a história. – pediu, se enfiando embaixo dos cobertores e grudando suas pernas nuas no corpo de .
- Quando eu era mais novo, achava que se entrasse no armário eu iria pra Nárnia, então eu ficava testando todo dia, pra ver se dava certo. Um dia minha irmã descobriu o que eu fazia e resolveu fazer uma brincadeira: ela entrou no meu armário e ficou lá escondida me esperando. Eu, inocente, entrei no armário e fechei a porta, sem saber que ela estava lá, pronta pra me assustar.
estava com a cabeça encostada no ombro do amigo, esperando a parte de ação de sua história.
- De repente, ela encostou a mão no meu ombro e disse: "Pronto? Estamos quase em Nárnia". Eu levei um susto tão grande que chutei a porta do armário, que caiu no chão, e pulei para o chão e me escondi embaixo da cama, pelo resto do dia. Minha mãe me deu a maior bronca por quebrar a porta e minha irmã riu o resto do ano. Sempre que ela vem aqui e vê o guarda-roupa sem porta, ela brinca e me pergunta se eu ainda quero ir pra Nárnia. - ele continuou.
- Sua irmã é malvada, mas eu adoro ela. Lembro que a gente brincava de boneca no quintal... Ela está bem? - murmurou sonolenta.
- Acho que ela vem nos visitar daqui a um mês. Você pode vê-la, se quiser...
- Pode apagar a luz, se quiser...
O garoto estendeu o braço em direção ao abajur e apagou a luz, apertando o interruptor.
- Obrigada por ser meu amigo, . Eu realmente preciso de você.
- Obrigado por me fazer feliz, Cellophane!
ficou quieta, pensando. Ela não tinha certeza de seus sentimentos sobre . Quer dizer, o amava demais e ele podia ser comparado ao oxigênio, ela dependia dele.
- ... E se... Eu dissesse que acho que te amo? - ela perguntou, após alguns minutos de reflexão.
- Eu diria que também acho que te amo.
- Estou falando no sentido mais que amigo.
- Eu também.
Ambos ficaram quietos, olhando pro teto e digerindo a informação.
- Ainda está acordada?
- Sim.
- Olha pra mim. - ele pediu e sentiu a garota levantando a cabeça até seu queixo estar pressionando seu ombro nu.
- Ei... - ela hesitou.
- O que?
- Me beija.
paralisou.
- Vo-você... Me desculpa... - ela murmurou arrependida.
- .
Ela não respondeu, só se inclinou para mais perto, deixando seu rosto acima do dele com os narizes se tocando.
- Certeza que quer isso?
Como resposta, a garota colou seus lábios aos dele e prendeu suas pernas nas laterais do corpo de , ficando por cima.
Choques e espasmos percorriam seus corpos, se misturando aos sentimentos confusos de ansiedade, excitação, amor...
- É, eu acho que te amo. - ela sorriu cortando o beijo.
- Eu também acho que te amo!
Agora, imagine uma menininha de olhos verdes brilhantes e cabelo negros, tão branca quanto papel e tão fofa quanto... Daí você decide o que é fofo!
Essa garotinha era .
Quando bebê, foi deixada na frente da casa de um casal, Angela e Jeff .
Eles se apaixonaram pela menina e a criaram como se fosse filha de sangue.
sabia que era adotada, Jeff e Angela eram negros e tinham olhos castanhos.
Como era uma menina muito extrovertida, aos quatro anos ela já tinha um melhor amigo, chamado , que também era seu vizinho.
e eram muito grudados, sempre se gostaram e nunca brigavam feio.
cresceu e virou uma adolescente deslumbrante, mas era inocente e meiga.
Mesmo com dezessete anos, ela ainda decorava todas as suas coisas com papel celofane colorido, se vestia com roupas coloridas e fofas, e tinha a inocência de uma garota de dez.
Não entendia piadas de duplo sentido, nunca teve um namorado e nunca tinha beijado antes.
adorava a inocência da melhor amiga, embora tivesse fama de pegador e festeiro.
Uma coisa curiosa sobre : ela amava papel celofane porque era a única coisa que a ligava a seus pais biológicos.
Por isso, ela enfeitava tudo com celofane colorido.
"Eu sei que você não namora, mas... Posso ser seu primeiro namorado, ?"
Foi assim que Kyle pediu em namoro.
Depois de dois minutos pensando, a garota finalmente aceitou.
não se dava bem com Kyle, mas como sua Cellophane estava feliz, ele ficou também.
Cellophane era o jeito carinhoso como ele chamava a amiga, por causa de sua obsessão por celofane.
- Oi, Cellophane! - sentou-se ao lado de , deixando um beijo estalado em sua bochecha.
Eles estavam na escola, e era sexta-feira. O pátio estava lotado como sempre e as mesinhas estavam cheias, por isso os amigos sentavam-se na muretinha ao lado da cantina.
- Oi, ! Como foi a aula? - ela perguntou, apoiando o queixo em sua mão e encarando-o.
- Foi... entediante, e a sua?
- Idem!
arrumou a blusa da escola, azul escura e branca, e subiu o cós da calça preta com o logo da escola na coxa.
Ela não gostava do uniforme, era apaixonada por vestidos, saias e blusas largas e femininas.
- Você vai à festa do Kyle? - a garota perguntou.
- Quando é que eu vou a uma dessas festas idiotas de pessoas da escola, ? - sorriu.
- Nunca... Vai a qual bar essa noite?
- Ah, tem um perto da minha casa...
assentiu e riu.
observou a amiga rir melodiosamente e sorriu.
No final do dia, foi para a festa com sua saia preta de bolinhas e blusa branca, e foi para um bar na rua de trás de sua casa.
A festa estava chata para , pois ela raramente se divertia sem . Ele sabia fazer piadas engraçadas, sem duplo sentido, e não ligava se ela não entendia.
A garota estava sentada em um banquinho na cozinha comendo uma maçã. Sim, uma maçã.
- ! VEM COMIGO! - Hannah, uma amiga de , gritou.
- O que foi? - perguntou confusa.
- Você não vai gostar, mas tem que subir comigo. - Hannah puxou o braço de e a levou até o andar de cima.
Mesmo tropeçando na escada, a morena chegou viva ao andar de cima.
A porta do quarto de Kyle estava semiaberta, a luz estava apagada e alguns sons esquisitos saiam de lá.
- Eu sinto muito. - Hannah abriu a porta do quarto e acendeu a luz.
ofegou com a visão de Kyle beijando uma garota do primeiro ano do colegial, em cima da cama.
Kyle levantou, assustado com a luz, e olhou para a porta.
- Ai! , não é o que você está pensando... Eu só... - Kyle tentou explicar.
Lágrimas de raiva escorriam pelo rosto de , borrando seu rímel preto.
Ela saiu do quarto correndo, desceu as escadas e saiu pela porta da frente. Ouviu seus amigos gritando seu nome, mas ignorou. tinha um objetivo.
parou o carro na frente de sua casa.
Ele havia conhecido uma menina no bar chamada Tiffany, que era ciumenta e um pouco fresca, mas era legal.
Logo que desceu do carro, avistou uma sombra sentada na porta de sua casa.
abriu a porta para Tiff e deu a mão, para ajudá-la a descer.
- O que é aquilo? - ela apontou para a sombra pequena na porta.
- E-eu não sei. - o garoto gaguejou.
Deram passos hesitantes em direção à porta.
- ? - reconheceu os cabelos da menina.
estava sentada nas escadas, com a cabeça apoiada na porta, dormindo. Seu cabelo castanho caia sobre seu rosto e seus braços estavam em torno de suas pernas, tentando aquecê-las.
encarou Tiffany.
- Me desculpe, mas tenho que cuidar dela. Eu te ligo amanhã, ok? Vou chamar um táxi. - Ele pegou o celular no bolso, discando os números.
Tiffany assentiu, com cara feia, e esperou ligar.
- Me desculpe mesmo, mas deve ter acontecido alguma coisa com ela... - murmurou.
- Tá. - Tiff respondeu, a contragosto.
- O táxi já vai chegar. Pode esperar no sofá. Vou levá-la para o quarto.
destrancou a porta e pediu para que Tiffany abrisse.
Passou os longos braços por baixo das pernas de e tentou puxar os braços da garota, de forma que ficassem em torno de seu pescoço.
sussurrou alguma coisa ininteligível e enterrou seu rosto no peito dele, que percebeu que ela havia chorado, pois sua maquiagem estava borrada e os olhos inchados.
Ele levou a garota até o quarto e a deixou em cima da cama.
Logo o táxi de Tiffany chegou e ela foi embora.
sentou-se ao lado de na cama e tirou seus sapatos.
- ? Meu amor? - ele perguntou.
A garota resmungou e abriu os olhos devagar.
- Eita. Como vim parar aqui? - ela sentou-se na cama.
- Eu te trouxe. Você estava dormindo na minha porta!
Então lembrou-se por que tinha ido atrás do melhor amigo. Kyle a havia traído.
Lágrimas escorreram por suas bochechas novamente e a abraçou.
- O que aconteceu, Cellophane?
- O Kyle... - ela soluçou - Hannah me chamou durante a festa e me levou até o quarto dele. Kyle estava beijando uma garota em cima da cama! Foi absolutamente nojento e eu não acredito que ele fez isso comigo! - continuava chorando.
não sabia o que dizer, então ficou quieto observando e acariciando a amiga.
- Eu disse que ele era um babaca!
- Devia ter te escutado... - ela se soltou do abraço.
- Shh, que coisa clichê! - riu.
deu um sorriso sem abrir os lábios.
- Quer dormir? Acho que devo ter um blusão pra você...
- , eu sou sua vizinha! Posso ir pra minha casa, não se preocupe. Se bem que...
- Você acha melhor seus pais não te verem com os olhos inchados e roupa suja. - ele completou.
- Exatamente.
- Vou pegar uma blusa pra você. Fique à vontade. Eu vou dormir na sala.
- Pode dormir aqui, se quiser. Quer dizer, não é como se já não tivéssemos dividido a cama umas mil vezes! Você é meu buddy*!
Aquilo doeu muito em , mas ele estava acostumado.
Talvez ele fosse apaixonado por ela. Talvez ela não sentisse o mesmo.
Ou quem sabe sentisse, mas ele tinha certeza de que seria rejeitado, então não queria perguntar.
Ele levantou-se da cama, foi até o guarda-roupa sem uma das portas e pegou uma blusa grande com o símbolo do Batman.
- Por que seu armário não tem porta mesmo? - já tinha parado de chorar, estava sentada com as pernas dobradas e sorria com os olhos ainda brilhantes pelas lágrimas.
- Quer historinha pra dormir, é? Já te contei umas quinhentas vezes! - Jogou a blusa em cima da cama.
Ela riu e pegou a blusa, levantando-se da cama e seguindo para o banheiro, que ficava fora do quarto.
tirou sua blusa e trocou seus jeans por um moletom cinza. Quando voltou para o quarto, ele já estava deitado embaixo das cobertas.
- Não vai escovar os dentes? - ela perguntou, se jogando em cima do garoto.
- Huuum, preguiça...
- Porco! Então, conta a história. – pediu, se enfiando embaixo dos cobertores e grudando suas pernas nuas no corpo de .
- Quando eu era mais novo, achava que se entrasse no armário eu iria pra Nárnia, então eu ficava testando todo dia, pra ver se dava certo. Um dia minha irmã descobriu o que eu fazia e resolveu fazer uma brincadeira: ela entrou no meu armário e ficou lá escondida me esperando. Eu, inocente, entrei no armário e fechei a porta, sem saber que ela estava lá, pronta pra me assustar.
estava com a cabeça encostada no ombro do amigo, esperando a parte de ação de sua história.
- De repente, ela encostou a mão no meu ombro e disse: "Pronto? Estamos quase em Nárnia". Eu levei um susto tão grande que chutei a porta do armário, que caiu no chão, e pulei para o chão e me escondi embaixo da cama, pelo resto do dia. Minha mãe me deu a maior bronca por quebrar a porta e minha irmã riu o resto do ano. Sempre que ela vem aqui e vê o guarda-roupa sem porta, ela brinca e me pergunta se eu ainda quero ir pra Nárnia. - ele continuou.
- Sua irmã é malvada, mas eu adoro ela. Lembro que a gente brincava de boneca no quintal... Ela está bem? - murmurou sonolenta.
- Acho que ela vem nos visitar daqui a um mês. Você pode vê-la, se quiser...
- Pode apagar a luz, se quiser...
O garoto estendeu o braço em direção ao abajur e apagou a luz, apertando o interruptor.
- Obrigada por ser meu amigo, . Eu realmente preciso de você.
- Obrigado por me fazer feliz, Cellophane!
ficou quieta, pensando. Ela não tinha certeza de seus sentimentos sobre . Quer dizer, o amava demais e ele podia ser comparado ao oxigênio, ela dependia dele.
- ... E se... Eu dissesse que acho que te amo? - ela perguntou, após alguns minutos de reflexão.
- Eu diria que também acho que te amo.
- Estou falando no sentido mais que amigo.
- Eu também.
Ambos ficaram quietos, olhando pro teto e digerindo a informação.
- Ainda está acordada?
- Sim.
- Olha pra mim. - ele pediu e sentiu a garota levantando a cabeça até seu queixo estar pressionando seu ombro nu.
- Ei... - ela hesitou.
- O que?
- Me beija.
paralisou.
- Vo-você... Me desculpa... - ela murmurou arrependida.
- .
Ela não respondeu, só se inclinou para mais perto, deixando seu rosto acima do dele com os narizes se tocando.
- Certeza que quer isso?
Como resposta, a garota colou seus lábios aos dele e prendeu suas pernas nas laterais do corpo de , ficando por cima.
Choques e espasmos percorriam seus corpos, se misturando aos sentimentos confusos de ansiedade, excitação, amor...
- É, eu acho que te amo. - ela sorriu cortando o beijo.
- Eu também acho que te amo!
FIM!
Nota da autora: E A CHATA VOLTOU!
Caramba, eu não acredito que levei um mês pra escrever esse protótipo de fanfic ruim!
Sei que ficou curta, sorry.
Quase desisti dessa história, falta de criatividade e eu ainda tenho mais três Ficstapes!
Também escrevi Big Girls Cry pra esse Ficstape da Sia e acho que ficou mais legal que essa, não sei.
Comentem pra eu saber que tem alguém ai, nem que seja pra falar mal, poooor favor!
Até a próxima (Ficstape do McFly) <3
Lah
O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer.
Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Caramba, eu não acredito que levei um mês pra escrever esse protótipo de fanfic ruim!
Sei que ficou curta, sorry.
Quase desisti dessa história, falta de criatividade e eu ainda tenho mais três Ficstapes!
Também escrevi Big Girls Cry pra esse Ficstape da Sia e acho que ficou mais legal que essa, não sei.
Comentem pra eu saber que tem alguém ai, nem que seja pra falar mal, poooor favor!
Até a próxima (Ficstape do McFly) <3
Lah
Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.