Fanfic Finalizada

Capítulo Único

sentia as mãos começando a suar de nervoso. O mesmo se encontrava levemente ansioso para encontrar a mulher que dominava seus pensamentos. Desde que havia conhecido , ela e seu lindo sorriso não saiam mais de sua cabeça. Não havia um dia sequer sem que ele pensasse na mulher. Definitivamente, tinha uma definição para isso: ela era uma flor, linda, cheia de pólen e ele uma abelha, voando sem parar em volta dela. Talvez isso fosse sintomas de paixão. E era sobre isso que ele estava tão ansioso para encontrar o ser dominante de seus pensamentos.
Ele e não tinham exatamente um relacionamento, porém a conexão que tinham um com o outro era enorme. Os dois não conseguiam ficar longe um do outro por muito tempo. E por mais que não tivesse demonstrado e correspondido de primeira, ele sentia que os dois teriam alguma coisa.
A mulher se encaixava perfeitamente na figura desinteressada que despertava todo o interesse de . No começo, era tudo questão de curiosidade, mas com o tempo, a mulher só atraia mais a atenção dele. O que ele não sabia, era que ela também tinha tanto interesse quanto ele, mas o jogo de desinteresse parecia mais gostoso no momento.

- flashback on -
estava chegando na casa de sua melhor amiga, . A mulher havia combinado de reunir todos os amigos para uma “socialzinha”. Chegando, já dava para perceber que lá estava bem movimentado.
- !!! - gritou animada assim que abriu a porta para a amiga. A abraçou no mesmo instante. - Garota, achei que você não fosse vir.
- Só me atrasei alguns minutinhos, coisa boba. - deixou um beijo no rosto da amiga e entrou dentro da casa. Olhando rápido, a primeira pessoa que a mulher viu fez seu coração palpitar levemente, porém ela logo tratou de disfarçar.
- Tem bebida na cozinha, vou lá com você. - puxou a amiga pela mão. Entregou para ela um copo e se serviu de alguma bebida que estava na geladeira também, brindando em seguida. As duas estavam felizes por poderem aproveitar a noite juntas, fazia um tempo desde que haviam se visto pela última vez. logo precisou se afastar, tinha que cumprimentar alguém que havia chegado meio atrasado também.
Como havia ficado sozinha na cozinha, ela decidiu ir para a parte de fora da casa, encontrando , um amigo de anos, e a pessoa que havia feito seu coração dar uma parada de alguns segundos quando entrou na casa, conversando animadamente. Os dois não haviam visto ela e antes de qualquer contato social, ela queria respirar um pouco, ficar sozinha, então ela se dirigiu para um canto, se apoiando em uma parede do lado de fora, um pouco afastada do movimento do lugar. Conseguiu ficar alguns minutos sozinha, apenas apreciando a sua bebida, até que uma figura masculina se juntou a ela.
- Oi! - o rapaz falou assim que se encostou na parede ao lado dela. ainda não tinha reconhecido quem era, mas bastou alguns segundos para o perfume masculino invadir suas narinas e a mulher saber quem era, apenas pelo cheiro - e que cheiro maravilhoso.
- Ah não… - respondeu, ainda sem olhar para a pessoa, mirando seu copo, mas sorrindo de leve. - Você aqui não.
- Que isso, achei que ficaria feliz de ver essa pessoa linda que vos fala. – brincou, arrancando uma risada de .
- Eu queria ter a sua auto estima sabe… - ela se virou para ele e sentiu uma corrente de eletricidade quando encontrou olhar com ele, mas isso ficaria apenas no off. - E ai? Como estão as coisas?
e já se conheciam há algum tempo já. Como tinham o mesmo ciclo de amigos, era meio que impossível que os dois não tivessem contato um com o outro e com o tempo, ambos se tornaram próximos também. Desde a primeira vez que havia visto , o homem já se sentia atraído, mas quanto mais interesse demonstrava ter na mulher, mais ela se afastava dele - Newton iria gostar de tentar explicar essa situação, poderia servir de exemplo em uma aula de física.
Apesar de ele nunca ter falado com todas as palavras que tinha interesse nela, não era muito díficil saber e também não era nenhuma boba. já havia tentado conseguir um ou dois beijos com ela, mas a ignorada era certa. Até agora.
- Tudo certo e com você? Na correria de sempre?
- Exatamente. Me atrasei para vir por conta do trabalho mesmo, foi um dia puxado. - respondeu e levou uma das mãos para o ombro, apertando levemente, demonstrando cansaço.
- Eu imagino. Está muito cansada? - se aproximou levemente dela, quase de forma imperceptível.
- Demais, você não tem noção. - O homem aproveitou a fala dela para esticar o braço e alcançar o ombro onde ela apertava com a própria mão, dando lugar agora aos dedos esguios e fortes dele. - , … - a mulher fechou os olhos levemente, sentindo a massagem que ele estava iniciando e voltando a encará-lo.
- O que foi? Estou te dando uma mão, literalmente. - ele respondeu brincalhão e deu seu melhor sorriso para ela, agora se aproximando mais ainda. fechou os olhos novamente e assim os manteve por alguns minutos, ainda mais quando ele juntou outra mão no ombro dela, apertando bem onde a mulher estava tensa. A mesma agarrou a camiseta dele com a mão que estava livre e ali ficou. Os dois ficaram assim por algum tempo, até voltar a se aproximar e estar frente a frente com ela, com o corpo praticamente colado ao dela. percebeu a movimentação dele e o perfume estar duas vezes mais forte, então ela rapidamente abriu os olhos, dando de cara com os lábios rosados dele bem no seu campo de visão. A mulher engoliu em seco e disse:
- O que pensa que está fazendo? - não era sua intenção, mas a voz saiu muito mais baixa que o normal, dando leves arrepios em .
- Eu? Nada. - o homem respondeu e cruzou olhar com ela, revezando entre os olhos castanhos e seus lábios. também fazia o mesmo. Quando o homem foi se aproximar, para enfim alcançar a tão desejada boca dela, visto que ela também não conseguia parar de encarar a sua, virou o rosto levemente, fazendo com que deixasse um beijo no canto de sua boca. - , … - ele usou o mesmo tom que ela havia usado com ele alguns minutos antes e deu risada, porém não se afastou.
Ele começou a deixar uma trilha de beijos pelo rosto da mulher, mais precisamente na bochecha e ele fazia questão de chegar bem perto da boca dela, e logo em seguida desceu para o pescoço dela. Como não havia demonstrado nenhuma negativa com isso, ele continuou, até ouvir um leve arfar da parte dela, entendendo que ela estava gostando. voltou a fazer o caminho de volta para o rosto dela, chegando novamente perto da boca dela, porém virou o rosto novamente, sorrindo sapeca logo em seguida.
- Pode dar risada mesmo, . - falou, após ter se afastado e observando todo rosto dela. Ela virou o rosto, tentando disfarçar e evitar olhares com ele, mas seu corpo ainda continuava colado ao dele. - Olha aqui, não fuja. Eu sei que logo logo você vai me querer também. - voltou a mirá-lo e seus olhos brilharam com essa fala dele, mesmo sentindo suas bochechas se encherem de sangue e começarem a esquentar com a timidez lhe atingindo.
Dito isso, deixou mais um beijo na bochecha dela e se afastou. Naquela noite, os dois não conseguiam deixar de se olhar. Mesmo de longe, a noite toda foi de troca de olhares, com tentando não ir até ela e beijá-la durante o resto da festa e se segurando para não fazer o mesmo.
- flashback off -

Essa foi a primeira vez que havia demonstrado com atitudes o quanto queria . E a partir disso, foi só ladeira abaixo. Quanto mais tentava fugir, menos ela conseguia; todas as vezes seus pensamentos a levavam de volta para .
A atitude de desinteresse não durou muito. Com o rapaz também invadindo sua mente, a deixando completamente balançada, a relação entre os dois se tornou mais fervorosa e de menos brincadeirinhas. não sabia explicar mas ficar longe de a deixava com sede. Sede dele.

- flashback on -
não fazia ideia do porque havia cerca de três ligações perdidas em seu celular de , isso de diferentes horários do dia. A correria fez com que ele não pudesse nem ver as horas pela tela do telefone. Os dias na empresa estavam puxados demais e infelizmente, essas coisas aconteciam. Havia dias em que o rapaz não conseguia nem almoçar direito, quem dirá ficar no celular.
O quanto antes ele pôde retornar a ligação, ele o fez, mas não obteve uma resposta concreta do porquê de tantas chamadas. Ela apenas havia falado que queria que ele fosse na casa dela e que de preferência hoje, assim que ele estivesse livre. E era exatamente isso que ele estava fazendo. se encontrava a caminho da casa de . O rapaz estava com um de seus carros mais discretos e dirigia de forma tranquila até o endereço da mulher. A mulher havia até cedido sua garagem coberta para que ele pudesse chegar sem ter que sair correndo para dentro do prédio, então, assim ele fez.
O prédio em que morava era daqueles em que o elevador descia diretamente no apartamento da pessoa, sendo separado apenas pela porta do andar dela, então entrando dentro do cubículo de metal, ele já desceria na porta de . E foi tudo muito rápido. Assim que o elevador parou no andar de , a moça já estava na porta esperando ele. O sorriso no rosto dela era gigante, havia alguma coisa a mais no olhar dela, porém não conseguia decifrar e até tinha medo de estar interpretando alguma coisa de forma errada. Entretanto, a mulher nem disse nada, apenas puxou a grande porta para fora, dando passagem para e quando o homem entrou, ela simplesmente o agarrou.
O susto do rapaz foi grande, mas passou rápido ao sentir os lábios macios dela em cima dos teus, pedindo passagem para que a língua também pudesse fazer parte daquele encontro tão desejado. As mãos dele foram diretamente para a cintura dela, mas já se encontravam inquietas, querendo passear por todo e qualquer pedaço de carne, desejando lembrar de todos os detalhes apenas com as pontas dos dedos. tentou empurrar ele com o peso de seu corpo para trás, para eles terminarem de entrar dentro da casa dela, mas nem necessitou de tanto esforço, já que ele mesmo estava buscando alguma coisa para poder apoiar e prensar a mesma. puxava os fios do cabelo dele com força e o beijava com grande intensidade, tentando demonstrar todo o desejo e atração que sentia por ele. Se pudesse, diria que seu corpo estava soltando faíscas antes dele chegar. Quando a falta de ar lhe chegou nos pulmões, ambos se separaram, se olhando ofegantes e desejosos.
- Oi! - disse sorrindo, após conseguir puxar um pouco de ar. sorriu logo em seguida e já voltou a se aproximar, agora de forma mais lenta.
- flashback off -

Apesar de não ter dúvidas de seu sentimento por , da vontade que tinha dela, da vontade de querer estar com ela o tempo todo, também sentia ódio. Ódio por ela dominar cada pontinha de seu ser antes mesmo de eles terem qualquer coisa. Ódio por ela ter marcado sua vida. Ódio por não conseguir se livrar dela. Ódio por ela não ser só sua ainda.
Chegando até a casa dela, estacionou o carro e caminhou calmamente até a entrada, pensando exatamente nas coisas em que iria falar para ela. Subiu pelo elevador, estalando os dedos e conversando com seus pensamentos, tentando organizar as palavras mentalmente. Qualquer um que o visse naquele momento, pensaria que o mesmo estava alucinando, conversando sozinho. O rapaz havia ensaiado em sua própria residência, justamente para não se atrapalhar na hora, entretanto, foi só abrir a porta com seu sorriso lindo e seus olhos brilhantes para ele esquecer completamente tudo o que rondava sua mente. Apenas ela que importava ali.
- Oi. - falou brevemente, indo para o lado e abrindo espaço para o rapaz entrar em sua casa. entrou rapidamente, retirou os sapatos e se aproximou dela, colocando uma mão em seu rosto e deixando um selar longo nos lábios dela. - Senti sua falta.
- Eu também. Nós podemos conversar, ? - ele perguntou, entrelaçando os dedos aos dela. transmitia preocupação e ansiedade pelo olhar, ela conseguia sentir isso.
- Claro. - respondeu ela, fechando a porta e o puxando para o sofá da sala. - Você quer alguma coisa primeiro, água, um chá?
- Talvez depois, se eu não tiver um infarto do coração. - O rapaz soltou uma risada nasalada e segurou a outra mão de , virando o tronco de frente para ela. - Então… Estou nervoso. Tinha preparado tudo mentalmente, estava pronto para falar com você. Mas meu coração me sabota e pelo visto sabota meu corpo todo. Foi só te ver na porta que eu esqueci completamente tudo, . - falava rapidamente, revezando o olhar entre ela, suas mãos e algum outro canto do apartamento da mulher. se aproximou e deixou um beijo na bochecha e outro nos lábios do rapaz.
- Calma. Tente organizar seus pensamentos. - ela disse, assim que se afastou. respirou fundo e sorriu para ela. O pequeno selar havia o tranquilizado de leve.
- Então, já faz alguns dias que eu sinto que preciso colocar tudo para fora, sabe? - começou, sem olhar para os olhos de , tentando primeiro tomar conta da confusão mental para não trocar palavras. - Eu gosto de você , gosto muito. Quando eu não te vejo, eu sinto que os meus dias estão incompletos. Sem você, eu sou praticamente um turista solitário em uma cidade desconhecida. - o rapaz soltou novamente uma risada nasalada e passou a olhá-la. - Não consigo mais jogar esse jogo de gato e rato. Eu quero você. Quero ter você do meu lado e poder te chamar de minha. Quero poder falar que eu tenho a pessoa mais linda ao meu lado, que tem o sorriso mais lindo e os olhos mais lindos. Nós ficamos bem juntos, .
- … - falou após ele ficar alguns segundos em silêncio, apenas a olhando. Começando a ficar nervosa com a situação também, ela desviou o olhar.
- Olha aqui… Não foge de mim. - tocou levemente o queixo de e a mesma voltou a olhá-lo nos olhos, sentindo as bochechas esquentarem aos poucos. - Meus dias sem você são uma tragédia, . Quando eu sei que vou te ver, meu peito se enche de amor e parece que até o clima muda. Para você ver, parece até que eu estou lendo um livro, de tanta coisa clichê que estou falando, mas é para você entender o quanto eu estou comprometido com isso. Me deixe falar coisas românticas com você, te levar para jantar, para passear comigo… - continuou, um pouco apreensivo. O rapaz levou uma das mãos ao rosto dela e fez um leve carinho com o polegar em sua bochecha, vendo a mesma fechar os olhos com o gesto. - Eu entendo perfeitamente se você não se sentir assim, . Se você nunca mais quiser me ver depois de falar todas essas coisas… Você não é obrigada a me corresponder.
abriu os olhos no mesmo momento e segurou a mão dele que estava em seu rosto, a tirando dali. não conseguia entender se estava interpretando essa ação de forma certa, porém seu coração já começava a bater de forma descompassada, jurando que a mulher o mandaria embora nos próximos segundos.
- , para! - disse após alguns segundos. O mesmo tentou falar novamente. - Só para. - Faltava pouco para o rapaz desmoronar ali mesmo, então, ele começou a se mexer de forma desconfortável, se preparando para levantar do sofá. - Aonde você vai?
- Embora. É isso que você vai pedir, não é? - o homem falava de forma cabisbaixa. Até seu olhar havia mudado.
- Claro que não. Eu quero que você fique aqui. - firmou a mão na dele e entrelaçou os dedos na outra. Ele respirou fundo novamente e se ajeitou ao lado dela novamente. - Eu também gosto de você, . Nos dias em que não conseguimos nos ver, meu coração também ficava apertado, eu sentia que alguma coisa estava faltando, que alguma coisa não estava certa. E aí comecei a ter mais clareza a respeito dos meus sentimentos. Eu gosto muito de você, muito mesmo. - sorriu para ele, que aos poucos também começava a deixar um grande sorriso no rosto também. Com o pequeno susto, a ficha do que realmente estava acontecendo demorou a cair. praticamente voou para cima dela, deixando diversos beijos em seus lábios. Os dois caíram deitados no sofá, o rapaz por cima dela e ela por cima das almofadas coloridas.
- Lembra que eu te falei que você iria se apaixonar por mim? - falou rapidamente, após os dois partirem o beijo, sorrindo e agarrando a mulher embaixo de si novamente.



Fim



Nota da autora: Sem Nota.


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