Capítulo Único
tinha chegado na boate a apenas alguns minutos, tinha se deixado ser convencido por seus amigos, sua agenda de fotógrafo renomado com um estúdio popular não permitia que ele tivesse muito tempo livre para aproveitar com seus amigos de fora do meio, ou, na verdade, para aproveitar com qualquer um. Sua rotina se resumia em ir da empresa para o seu apartamento e do seu apartamento para a empresa, a rotina sendo quebrada algumas vezes quando algum amigo o chamava para comer fora, mas balada? Isso com certeza não, nem se lembrava a última vez que tinha colocado seus pés em uma.
A pista de dança estava completamente lotada e ele só pensava em diversas maneiras de convencer seus amigos a escapar daquela área específica do local, não queria se amontoar naquele tanto de gente. Se aquilo fosse mesmo uma fase, ele com certeza tinha passado dela. A verdade que ele não queria encarar é que preferia estar fazendo qualquer coisa com ela, ela que tinha dominado sua mente meses atrás e que agora ele não sabia mais para onde fugir, uma discussão havia a distanciado e talvez seja por isso que ele estava ali, tentando gostar de fazer algo que não tinha costume de fazer.
A música estava contagiando todo mundo presente, geral estava envolvido na dança e ele quase se perdeu no tanto de gente que estava no local, mas como da primeira vez que a olhou, seus olhos a encontraram, como se ela brilhasse diferente dos outros nos locais, e, para ele, brilhava mesmo.
Ali estava ela, discreta, mas ao mesmo tempo deslumbrante pelo seu olhar. Vestia um vestido preto básico, mas que nela parecia se encaixar perfeitamente. Não era uma roupa tão comum de se ver garotas vestindo ali, na Coreia. Seus traços eram fortes, ele não sabia dizer como ela acabou ali, mas estava muito a fim de descobrir.
Desceu os degraus do andar de cima com muito cuidado, com medo de perdê-la de vista, foi pedindo licença, abrindo espaço entre as pessoas. Ela dançava animada com a batida da música e ele estava completamente absorto, ela parecia uma rainha ali, e se dependesse dele, veneração não ia faltar. Ele estava acostumado a conviver com garotas bonitas pelo meio em que trabalhava, mas ela tinha algo diferente, que prendia sua atenção. Ele se aproximou o suficiente e quando se deu conta, sua mão já estava no ombro da garota, chamando a atenção dela toda para si. Ele não corou em nenhum momento devido ao seu movimento inesperado, queria realmente conhecê-la.
— Oi.
Ela falou alto devido à música alta.
— Oi.
Ela pareceu surpresa por vê-lo ali.
— A gente se conhece? — Ela apontou de si para ele e ao contrário também. Ele, em um primeiro momento, ficou surpreso, mas logo em seguida sorriu, sabendo que ela o estava provocando.
— Faz tempo, .
— Dois meses só.
— Para mim, pareceu uma eternidade.
Ela colocou uma mecha atrás do cabelo.
— Sinto muito que tenha sentido isso, não estava esperando que discutíssemos.
— Eu também não, . Eu sinto tanto a sua falta.
— Sentiu mesmo?
Ela se aproximou e ele sabia que o jogo tinha começado. A pureza que havia enxergado nela na primeira vez tinha sumido e dado lugar a algo muito melhor, mais gostoso para ele.
Era como se ela fosse uma estrela para ele. O repertório que o DJ tocava era muito bom, mas nada se comparava ao que ela podia fazer, o jeito que podia se mover, parecia que ali só existia ela.
— Você é mesmo uma estrela, .
— De qual tipo?
— Da mais bonita possível.
A puxou para perto, colocando completamente seus corpos. Ele sabia que qualquer discussão entre eles nunca acabaria com uma conversa, acabaria daquele jeito, com seus corpos falando por eles.
Ele estava sentindo seu corpo ser conduzido totalmente por sensações, queria que aquilo durasse uma eternidade, mas se contentava, no momento, até o Sol nascer, devia ser três da madrugada. Só queria senti-la ali, perto dele, mexendo seu corpo contra o seu, no ritmo da música.
— Baby, você é mau.
— Como assim?
Virou-se para Tae, colocando seus braços ao redor do seu pescoço.
— Me deixando assim, completamente louco.
— Se essa é sua definição de ser mau, espero ser cada vez mais.
Ele não sabia quais seriam os planos depois dali, quais seriam os planos dela depois dali, mas ele esperava fielmente que fossem com ele. A luz da boate parecia abraçá-los enquanto eles continuavam dançando com o final da música parecendo se aproximar. Ele gritava em sua mente “Música, dança”, porque eram as duas coisas que definiam o momento.
— Se você olhar nos meus olhos. – ele cantarolou a letra da música que passava despercebida, devido à batida alta.
— Nós podemos continuar e continuar. — ela continuou a letra, logo depois dele.
— E nós podemos mesmo, Tae.
Ela se aproximou o suficiente para sentir o roçar de lábios dele nos dela e sorriu, vendo a reação de fechar os olhos. Seguiu seus passos, logo juntando suas bocas de vez, segurou o rosto dele com ambas as mãos, uma em cada bochecha, sentiu a língua dele deslizar de encontro à dela, trazendo aquele toque muito especial e com saudades para ambos.
— Nunca mais fique longe. — ele sussurrou, afastando o beijo levemente.
— Nem que eu quisesse.
Ela respondeu, juntando seus lábios novamente, dessa vez com mais intensidade, deixando claro para como tinha sentido falta do seu toque também, e enquanto a música tocava seus arranjos finais, suas línguas só estavam começando a dança juntas naquela noite.
A pista de dança estava completamente lotada e ele só pensava em diversas maneiras de convencer seus amigos a escapar daquela área específica do local, não queria se amontoar naquele tanto de gente. Se aquilo fosse mesmo uma fase, ele com certeza tinha passado dela. A verdade que ele não queria encarar é que preferia estar fazendo qualquer coisa com ela, ela que tinha dominado sua mente meses atrás e que agora ele não sabia mais para onde fugir, uma discussão havia a distanciado e talvez seja por isso que ele estava ali, tentando gostar de fazer algo que não tinha costume de fazer.
A música estava contagiando todo mundo presente, geral estava envolvido na dança e ele quase se perdeu no tanto de gente que estava no local, mas como da primeira vez que a olhou, seus olhos a encontraram, como se ela brilhasse diferente dos outros nos locais, e, para ele, brilhava mesmo.
Ali estava ela, discreta, mas ao mesmo tempo deslumbrante pelo seu olhar. Vestia um vestido preto básico, mas que nela parecia se encaixar perfeitamente. Não era uma roupa tão comum de se ver garotas vestindo ali, na Coreia. Seus traços eram fortes, ele não sabia dizer como ela acabou ali, mas estava muito a fim de descobrir.
Desceu os degraus do andar de cima com muito cuidado, com medo de perdê-la de vista, foi pedindo licença, abrindo espaço entre as pessoas. Ela dançava animada com a batida da música e ele estava completamente absorto, ela parecia uma rainha ali, e se dependesse dele, veneração não ia faltar. Ele estava acostumado a conviver com garotas bonitas pelo meio em que trabalhava, mas ela tinha algo diferente, que prendia sua atenção. Ele se aproximou o suficiente e quando se deu conta, sua mão já estava no ombro da garota, chamando a atenção dela toda para si. Ele não corou em nenhum momento devido ao seu movimento inesperado, queria realmente conhecê-la.
— Oi.
Ela falou alto devido à música alta.
— Oi.
Ela pareceu surpresa por vê-lo ali.
— A gente se conhece? — Ela apontou de si para ele e ao contrário também. Ele, em um primeiro momento, ficou surpreso, mas logo em seguida sorriu, sabendo que ela o estava provocando.
— Faz tempo, .
— Dois meses só.
— Para mim, pareceu uma eternidade.
Ela colocou uma mecha atrás do cabelo.
— Sinto muito que tenha sentido isso, não estava esperando que discutíssemos.
— Eu também não, . Eu sinto tanto a sua falta.
— Sentiu mesmo?
Ela se aproximou e ele sabia que o jogo tinha começado. A pureza que havia enxergado nela na primeira vez tinha sumido e dado lugar a algo muito melhor, mais gostoso para ele.
Era como se ela fosse uma estrela para ele. O repertório que o DJ tocava era muito bom, mas nada se comparava ao que ela podia fazer, o jeito que podia se mover, parecia que ali só existia ela.
— Você é mesmo uma estrela, .
— De qual tipo?
— Da mais bonita possível.
A puxou para perto, colocando completamente seus corpos. Ele sabia que qualquer discussão entre eles nunca acabaria com uma conversa, acabaria daquele jeito, com seus corpos falando por eles.
Ele estava sentindo seu corpo ser conduzido totalmente por sensações, queria que aquilo durasse uma eternidade, mas se contentava, no momento, até o Sol nascer, devia ser três da madrugada. Só queria senti-la ali, perto dele, mexendo seu corpo contra o seu, no ritmo da música.
— Baby, você é mau.
— Como assim?
Virou-se para Tae, colocando seus braços ao redor do seu pescoço.
— Me deixando assim, completamente louco.
— Se essa é sua definição de ser mau, espero ser cada vez mais.
Ele não sabia quais seriam os planos depois dali, quais seriam os planos dela depois dali, mas ele esperava fielmente que fossem com ele. A luz da boate parecia abraçá-los enquanto eles continuavam dançando com o final da música parecendo se aproximar. Ele gritava em sua mente “Música, dança”, porque eram as duas coisas que definiam o momento.
— Se você olhar nos meus olhos. – ele cantarolou a letra da música que passava despercebida, devido à batida alta.
— Nós podemos continuar e continuar. — ela continuou a letra, logo depois dele.
— E nós podemos mesmo, Tae.
Ela se aproximou o suficiente para sentir o roçar de lábios dele nos dela e sorriu, vendo a reação de fechar os olhos. Seguiu seus passos, logo juntando suas bocas de vez, segurou o rosto dele com ambas as mãos, uma em cada bochecha, sentiu a língua dele deslizar de encontro à dela, trazendo aquele toque muito especial e com saudades para ambos.
— Nunca mais fique longe. — ele sussurrou, afastando o beijo levemente.
— Nem que eu quisesse.
Ela respondeu, juntando seus lábios novamente, dessa vez com mais intensidade, deixando claro para como tinha sentido falta do seu toque também, e enquanto a música tocava seus arranjos finais, suas línguas só estavam começando a dança juntas naquela noite.
FIM.
Nota da autora: Oii lindas, essa experiência de escrever ficstapes está sendo nova pra mim, mas fico agradecida por ter conseguido terminar essa história, muito obrigada para quem se dispôs a ler ;)
Nota da beta: Bem, o Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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